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Continuous PNAD

Unemployment rate drops and persons with a formal contract hit record figure in the quarter ended May

Section: Social Statistics | Igor Ferreira

June 27, 2025 09h00 AM | Last Updated: June 27, 2025 11h08 AM

Total employed persons with a formal contract hit a record and reaches 39.8 million - Photo: Dênio Simões/Agência Brasília

The unemployment rate in Brazil for the quarter March - May 2025 was 6.2%, a drop of 0.6 p.p. against the quarter December 2024 - February 2025 (6.8%) and of 1.0 percentage points (p.p.) against the same quarter in the previous year (7.1%). The number of workers with a formal employment contract in the private sector reached a record level (39.8 million), remaining stable (0.5%) from the previous quarter and increasing 3.7% from the same quarter last year. Another highlight was the number of discouraged workers, with sharp drops of 10.6% from the quarter ended April, and of 13.1% against the same period in 2024. The data are from Monthly Continuous PNAD, released today (27) by IBGE.

The composite labor force underutilization rate (percentage of unemployed persons, underemployed due to insufficient hours worked and in the potential workforce in relation to the expanded workforce) was 14.9%, having dropped 0.8 p.p. from the previous quarter (15.7%). Against the same quarter in 2024, there was also a drop of 1.9 p.p.

From March to May 2025, approximately 6.8 million persons were unemployed in the country. Against the previous three-month period (December 2024 to February 2025), in which 7.5 million persons were unemployed, this indicator fell by 8.6%, equivalent to a drop of 644 thousand persons. On the other hand, against the same quarter in the previous year, when there were 7.8 million unemployed persons, there was a decline of 12.3%, a reduction of 955 thousand unemployed persons in the workforce.

 “Os principais responsáveis para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados, que cresceu 1,2 milhão de pessoas, naturalmente reduzindo a desocupação, além de taxas de subutilização mais baixas. Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa.

The number of employed persons in the quarter ended May this year was approximately 103.9 million, an increase of 1.2% compared to the previous quarter. In the annual comparison, when there were 101.3 million employed persons in Brazil, there was an increase of 2.5% (2.5 million). The employment -occupation ratio (percentage of employed people in the working-age population), in turn, reached 58.5%, an increase of 0.6 p.p. compared to the quarter December 2024 -February 2025 (58.0%). From to the same quarter in the previous year (57.6%), this indicator had a positive change of 1.0 p.p.  

 

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Taxa de informalidade cai para 37,8%, carteira assinada no setor privado bate recorde e número de desalentados é o menor desde 2016    

A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,8%, o que corresponde a 39,3 milhões de trabalhadores informais. Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,1%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,6%). A queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), acompanhada da alta de 3,7% do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 249 mil) na comparação trimestral e aumento de 8,4% no confronto anual. Vale ressaltar que o contingente de ocupados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões, resultado estável frente ao trimestre móvel anterior e crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O contingente de desalentados no trimestre encerrado em maio também merece destaque, sendo de 2,89 milhões, o menor desde 2016. “Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, observa William.    

Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o único grupo onde ocupação aumentou

Dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua, apenas Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registrou crescimento na ocupação frente ao trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025). Os demais não apresentaram variação significativa.

O analista da pesquisa lembra que “esse grupamento possui uma característica peculiar neste trimestre, pois é quando ocorre o início do ano letivo. Consequentemente, é preciso uma estrutura de suporte, com a contratação de professores, ajudantes, cuidadores, cozinheiros e recepcionistas”.

Em relação ao trimestre de março a maio de 2024, cinco grupamentos aumentaram seu contingente de trabalhadores: Indústria Geral (3,9%, ou mais 501 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,4%, ou mais 655 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (7,0%, ou mais 395 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,7%, ou mais 475 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais 625 mil pessoas). Em sentido oposto, houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,9%, ou menos 307 mil pessoas).   

Massa de rendimento dos trabalhadores também foi recorde

O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.457 no trimestre de março a maio de 2025, resultado estável, e registrou crescimento de 3,1% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 354,6 bilhões, novo recorde, subindo 1,8% no trimestre, um acréscimo de R$ 6,2 bilhões, e aumentando 5,8% (mais R$ 19,4 bilhões) no ano. 

De acordo com William, o maior número de pessoas ocupadas amplia a base de rendimentos: “Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”.

Mais sobre a pesquisa 

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nessa pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país. 

Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante. 

Consulte os dados da PNAD no Sidra. A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em junho, será em 31 de julho.  



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