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IPCA

Inflation decelerates from May and hits 0.21% in June

Section: Economic Statistics | Caio Belandi

July 10, 2024 09h00 AM | Last Updated: July 11, 2024 02h06 AM

Food products contributed to deceleration from May - Photo: Helena Pontes

Inflation in the country hit 0.21% in June, with a drop from May, when it had reached 0.46%. in the year, the cumulative rise of prices is 2.48% and, in the last twelve months, 4.23%. These data come from the Extended National Consumer Price Index (IPCA), released today (10) by the IBGE.

The group of products and services accounting for the main impact was Food and beverages, which recorded an increase of 0.44%, less than in May (0.62%), and represented 0.10 percentage points (p.p.) in the index of June.

The remainder is temporarily in Portuguese.

 

Na Alimentação no domicílio, os preços tiveram alta de 0,47%, desacelerando em relação à alta de maio (de 0,66%). Entre as quedas que contribuíram para esse resultado, destacam-se a cenoura (-9,47%), a cebola (-7,49%) e as frutas (-2,62%). “Entre as frutas, chama a atenção o mamão, que por conta de uma oferta maior e a concorrência com outras frutas da época, teve uma queda no preço. Também a banana prata é destaque, com maior oferta, e ainda, uma perda de qualidade por conta da intensa variação de temperatura em algumas regiões produtoras”, explica André Almeida, gerente da pesquisa. A queda na cebola, complementa o pesquisador, “também se deve à maior oferta, principalmente por conta de melhores produções no Nordeste, onde houve redução de volume de chuvas e temperaturas amenas”.

Entre as altas, destaque para a batata inglesa (14,49%), o leite longa vida (7,43%) e arroz (2,25%). “No caso do leite, o clima adverso na Região Sul e a entressafra contribui para uma menor oferta, por conta da queda na produção. Já a batata também teve oferta mais restrita, mas relacionada ao final da safra das águas e início da safra das secas, que ainda não chegou a um patamar elevado”, avalia Almeida. O café moído, com alta de 3,03%, também se destacou em junho. Em valorização no mercado internacional e com redução na oferta mundial do grão, o subitem tem alta acumulada de 12,15% em 2024.

No caso da Alimentação fora do domicílio, a variação foi de 0,37%, menos intensa do que em maio (0,50%). Os subitens lanche e refeição também desaceleraram na comparação mensal, com o primeiro passando de 0,78% para 0,39%, e o segundo de 0,36% para 0,34%.

Grupo com maior variação, Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54%, influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%, e também pela alta dos planos de saúde, de 0,37%. “Neste caso, decorre do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 4 de junho, com vigência a partir de maio de 2024 e cujo ciclo se encerra em abril de 2025. Assim, no IPCA de junho, foram apropriadas as frações mensais relativas aos meses de maio e junho”, explica o gerente da pesquisa.

Outra alta relevante no IPCA de junho foi no grupo Habitação, cujos preços subiram 0,25%. A alta da taxa de água e esgoto (1,13%) acontece após reajustes tarifários de 9,85% em Brasília (9,19%), a partir de 1º de junho; de 6,94% em São Paulo (2,05%), a partir de 10 de maio; e de 2,95% em Curitiba (1,61%), a partir de 17 de maio. Já no subitem gás encanado, que caiu 0,49%, o resultado do Rio de Janeiro (-1,61%) vem por conta da redução média de 1,75%, a partir de 1º de junho. A energia elétrica residencial, com alta de 0,30%, foi impactada pelo reajuste tarifário de 6,76% aplicado em Belo Horizonte (5,98%), a partir de 28 de maio.

Os únicos grupos que apresentaram queda foram Comunicação, de 0,08%, e Transportes, com recuo de 0,19% nos preços após subir 0,44% em maio. No caso deste último, impactado pela redução na passagem aérea, de 9,88% e -0,06 p.p. de contribuição no índice geral. Os combustíveis tiveram alta de 0,54%, com o óleo diesel (-0,64%) e o gás veicular (-0,61%) apresentando recuo e a gasolina (0,64%) e o etanol (0,34%) com alta.

Em junho, inflação sobe mais em Goiânia e cai mais em Porto Alegre

Em termos regionais, 13 locais tiveram variação positiva em junho, sendo a maior alta em Goiânia, com crescimento de 0,50%, influenciada pelos resultados do etanol (5,19%) e da gasolina (2,86%). Por outro lado, entre as três áreas com taxa negativa, a menor variação foi em Porto Alegre, cujos preços recuaram 0,14%, por conta das quedas na passagem aérea (-9,62%) e no gás de botijão (-5,02%).

INPC também desacelera e tem alta de 0,25% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,25% em junho, também desacelerando em relação a maio, quando a alta foi de 0,46%. Os preços dos produtos alimentícios tiveram crescimento de 0,44%, menor do que no mês anterior (0,64%). Os não alimentícios também desaceleraram, ficando em 0,19% em junho, abaixo dos 0,40% no mês anterior.

O INPC acumula no ano alta de 2,68%. Já nos últimos 12 meses, o acumulado é de 3,70%, acima dos 3,34% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2023, a taxa foi de -0,10%.

Em termos regionais, Belo Horizonte e Brasília apresentaram a maior variação (0,58%). A primeira por conta da alta da energia elétrica residencial (5,98%). Já a segunda, influenciada pelo crescimento em taxa de água e esgoto (9,20%). A menor variação do INPC foi em Porto Alegre (-0,16%), por conta do gás de botijão (-5,02%).

Mais sobre as pesquisas

O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra. O próximo resultado do IPCA, referente a julho, será divulgado em 09 de agosto.



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