Em novembro, indústria avança em nove dos 15 locais pesquisados
12/01/2024 09h00 | Atualizado em 12/01/2024 09h37
Com o avanço de 0,5% na indústria nacional em novembro, na série com ajusta sazonal, nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apontaram taxas positivas. Os maiores avanços foram de Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%), enquanto Goiás (3,3%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Ceará (2,0%), São Paulo (1,9%) e Pará (1,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos no mês.
As quedas mais intensas foram de Pernambuco (-9,7%) e Amazonas (-4,2%), enquanto Rio Grande do Sul (-2,9%), Mato Grosso (-1,5%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,7%) assinalaram os demais resultados negativos em novembro.
A média móvel trimestral da indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em novembro, com taxas positivas em oito dos 15 locais pesquisados, destacando-se os avanços mais acentuados no Pará (4,7%), Paraná (2,9%), Goiás (2,7%), Bahia (2,4%), Ceará (2,3%) e Rio de Janeiro (1,9%).
Frente a novembro de 2022, houve altas em doze dos 18 locais pesquisado, com avanços de dois dígitos e mais acentuados no Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%), Goiás (16,6%), Pará (12,8%), Rio de Janeiro (10,5%) e Mato Grosso (10,0%). Vale citar que novembro de 2023 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (20).
Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Novembro de 2023 | ||||
---|---|---|---|---|
Locais | Variação (%) | |||
Novembro 2023/ Outubro 2023* | Novembro 2023/ Novembro 2022 | Acumulado Janeiro-Novembro | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | -4,2 | -10,3 | 2,4 | 1,5 |
Pará | 1,7 | 12,8 | 4,5 | 3,1 |
Região Nordeste | -1,2 | -0,1 | -4,0 | -4,8 |
Maranhão | - | 5,0 | -3,4 | - |
Ceará | 2,0 | 0,9 | -5,8 | -6,0 |
Rio Grande do Norte | - | -2,8 | 12,2 | - |
Pernambuco | -9,7 | -1,8 | 0,9 | -1,2 |
Bahia | 2,7 | 8,4 | -2,4 | -3,0 |
Minas Gerais | 2,5 | 0,2 | 3,2 | 2,7 |
Espírito Santo | 4,3 | 18,5 | 9,4 | 6,8 |
Rio de Janeiro | 3,7 | 10,5 | 4,4 | 4,4 |
São Paulo | 1,9 | -0,3 | -1,4 | -1,0 |
Paraná | 5,4 | 21,2 | 4,2 | 3,5 |
Santa Catarina | -0,7 | 2,2 | -1,7 | -1,6 |
Rio Grande do Sul | -2,9 | -4,4 | -4,4 | -4,1 |
Mato Grosso do Sul | - | 2,2 | -0,2 | - |
Mato Grosso | -1,5 | 10,0 | 5,4 | 4,9 |
Goiás | 3,3 | 16,6 | 4,9 | 4,6 |
Brasil | 0,5 | 1,3 | 0,1 | 0,0 |
* Série com Ajuste Sazonal |
Nove dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em novembro, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços foram Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%), com o primeiro local apontando o quarto mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 14,5%; o segundo eliminando parte da perda de 7,1% acumulada no período setembro-outubro de 2023; e o terceiro voltando a crescer após recuar 1,3% no mês anterior. Goiás (3,3%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Ceará (2,0%), São Paulo (1,9%) e Pará (1,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos no mês.
Por outro lado, Pernambuco (-9,7%) e Amazonas (-4,2%) mostraram os recuos mais intensos na produção, com o primeiro local eliminando o avanço de 9,8% registrado em outubro e o segundo marcando o terceiro mês seguido de queda na produção, período em que acumulou redução de 15,1%. Rio Grande do Sul (-2,9%), Mato Grosso (-1,5%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,7%) assinalaram os demais resultados negativos em novembro.
O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em novembro de 2023 frente ao nível do mês anterior, marcando, dessa forma, a segunda taxa positiva consecutiva, após registrar variação nula (0,0%) nos meses de setembro, agosto e julho. Houve taxas positivas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (4,7%), Paraná (2,9%), Goiás (2,7%), Bahia (2,4%), Ceará (2,3%) e Rio de Janeiro (1,9%). Os principais recuos foram no Amazonas (-5,3%), Pernambuco (-4,9%), Mato Grosso (-2,9%) e Rio Grande do Sul (-2,4%).
Na comparação com novembro de 2022, o setor industrial cresceu 1,3% em novembro de 2023, com resultados positivos em doze dos 18 locais pesquisados. Vale citar que novembro de 2023 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (20).
Nesse mês, Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%), Goiás (16,6%), Pará (12,8%), Rio de Janeiro (10,5%) e Mato Grosso (10,0%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados, impulsionados pelo comportamento positivo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, gasolina automotiva, asfalto de petróleo, óleos combustíveis e querosenes de aviação), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo.
Bahia (8,4%), Maranhão (5,0%), Santa Catarina (2,2%) e Mato Grosso do Sul (2,2%) também apontaram avanços mais intensos do que a média nacional (1,3%), enquanto Ceará (0,9%) e Minas Gerais (0,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de novembro de 2023.
Por outro lado, Amazonas (-10,3%) assinalou recuo de dois dígitos e o mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, telefones celulares, aparelhos para recepção, conversão e transmissão de imagens ou dados, placas de circuito impresso montadas, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e rádios para veículos automotores). Rio Grande do Sul (-4,4%), Rio Grande do Norte (-2,8%), Pernambuco (-1,8%), São Paulo (-0,3%) e Região Nordeste (-0,1%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.
No confronto do segundo quadrimestre do ano com o do período setembro-novembro de 2023, contra iguais períodos do ano anterior, onze dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 0,3% para 1,0%. Em termos regionais, Paraná (de -0,5% para 18,9%), Ceará (de -10,2% para -2,8%), Goiás (de 4,7% para 12,0%), Mato Grosso do Sul (de -3,3% para 4,0%), Pará (de 4,2% para 10,4%), Bahia (de -4,2% para 1,9%), Maranhão (de -8,0% para -3,5%) e Santa Catarina (de -1,9% para 2,3%) apontaram os ganhos mais acentuados, enquanto Rio Grande do Norte (de 29,8% para 6,7%), Amazonas (de 1,3% para -6,6%), Pernambuco (de 5,5% para 1,6%), Minas Gerais (de 2,8% para -0,1%) e Mato Grosso (de 10,3% para 8,1%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.
No índice acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou variação positiva de 0,1%, com resultados positivos em dez dos 18 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Norte (12,2%) e Espírito Santo (9,4%). Mato Grosso (5,4%), Goiás (4,9%), Pará (4,5%), Rio de Janeiro (4,4%), Paraná (4,2%), Minas Gerais (3,2%), Amazonas (2,4%) e Pernambuco (0,9%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Ceará (-5,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Região Nordeste (-4,0%) mostraram as quedas mais acentuadas, seguidos por Maranhão (-3,4%), Bahia (-2,4%), Santa Catarina (-1,7%), São Paulo (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-0,2%).
O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em novembro, repetindo a estabilidade observada nos últimos meses: outubro (0,0%), setembro (0,0%), agosto (-0,1%), julho (0,0%), junho (0,1%) e maio (0,0%) de 2023. Oito dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em novembro de 2023 e onze apontaram maior dinamismo frente a outubro. Paraná (de 1,0% para 3,5%), Pará (de 0,6% para 3,1%), Espírito Santo (de 4,4% para 6,8%), Pernambuco (de -2,8% para -1,2%), Bahia (de -4,4% para -3,0%), Mato Grosso (de 3,5% para 4,9%), Região Nordeste (de -5,9% para -4,8%), Ceará (de -7,0% para -6,0%) e Santa Catarina (de -2,6% para -1,6%) assinalaram os principais ganhos, enquanto Amazonas (de 2,4% para 1,5%) mostrou a maior perda.