Em abril, o volume do setor de serviços do país recuou (-4,5%) em relação a abril de 2015. Em março (-5,9%) e em fevereiro (-3,9%) também houve quedas, nessa comparação. Houve variações negativas em todos os segmentos do setor: Serviços prestados às famílias (-3,0%); Serviços de informação e comunicação (-3,0%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) e Outros serviços (-3,3%). A taxa acumulada no ano ficou em -4,9% e em 12 meses, -4,6%. O agregado especial das Atividades turísticas registrou retração (-3,6%), com retração também (-2,3%) em março e crescimento de 1,3% em fevereiro. Clique aqui para acessar a publicação completa.

Nesta mesma comparação, a receita nominal cresceu 0,4% em abril, em relação à abril de 2015, após retração (-0,4%) em março e crescimento de 2,0% em fevereiro. A taxa acumulada no ano da receita nominal foi 0,5% e, em 12 meses, 0,6% (Tabelas 1A).

As contribuições sobre a taxa global de volume foram: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-2,0 pp), Serviços de informação e comunicação (-1,1 pp), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0 pp), Serviços prestados às famílias e Outros serviços (-0,2 pp, ambos) (Tabela 2).

RESULTADOS SETORIAIS:

Serviços prestados às famílias (-3,0%) no volume de serviços em abril, sobre igual mês do ano anterior, com -3,8% em março e -1,4% em fevereiro, mantendo a série constante de variações negativas de volume, a partir de maio de 2014. A variação acumulada no ano ficou em -3,1% e em 12 meses, -5,0%. Os Serviços de alojamento e alimentação registraram queda de 3,1% e Outros serviços prestados às famílias recuaram 2,5%.

Serviços de informação e comunicação (-3,0%) no volume de serviços em abril, em relação a igual mês de 2015, com variações negativas também em março (-5,9%) e em fevereiro (-5,1%). A variação acumulada no ano ficou em -4,0% e, em 12 meses, em -2,1%. O volume dos Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC recuou (-2,4%), com destaque para Telecomunicações (-3,5%). Os Serviços de tecnologia da informação cresceram (1,6%) e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (-6,8%).

Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%) em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com quedas também em março (-6,8%) e em fevereiro (-4,3%). A variação de volume acumulada no ano ficou em -6,4% e em 12 meses, -5,8%. O volume dos Serviços técnico-profissionais, correspondentes aos serviços intensivos em conhecimento, recuou (-6,3%) assim como o dos Serviços administrativos e complementares (-5,1%), que abrangem as atividades intensivas em mão-de-obra.

Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em março (-7,2%) e fevereiro (-2,1%), o segmento também registrou recuos. A variação de volume acumulada no ano ficou em -5,5% e, em 12 meses, -6,1%. Por modalidade, os resultados foram:Transporte terrestre (-8,8%), Transporte aquaviário (-2,9%), Transporte aéreo (-0,1%) e Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (-4,7%).

Outros serviços (-3,3%) no volume, após crescer 2,5% em março e cair (-6,1%) em fevereiro. A variação acumulada no ano ficou em -3,6% e, em 12 meses, -7,9%.

Atividades turísticas (-3,6%) em abril, na comparação com abril de 2015, tendo registrado retração (-2,3%) em março e crescimento (1,3%) em fevereiro. A variação acumulada no ano ficou em -1,0% e, em 12 meses, -1,6%.

RESULTADOS REGIONAIS:

Em abril, na comparação com igual mês do ano anterior, as maiores variações foram: Rondônia (7,2%), Tocantins e Roraima, ambas com 6,5%. As variações mais negativas de volume foram: Amazonas (-15,3%), Amapá (-12,3%) e Paraíba (-11,2%).

Atividades turísticas

Analisando-se as Atividades turísticas segundo as Unidades da Federação selecionadas, as maiores variações de volume foram em Pernambuco (4,5%) e Rio de Janeiro (0,5%). As menores variações de volume foram em Santa Catarina (-12,8%), Paraná (-12,6%), Bahia (-11,0%), Rio Grande do Sul (-9,7%), Goiás (-5,8%), Espírito Santo (-5,6%), Ceará (-4,8%), Minas Gerais (-3,9%), São Paulo (-2,2%) e Distrito Federal (-1,6%).