Índice Nacional da Construção Civil varia 0,49% em dezembro e fecha 2016 em 6,64%
11/01/2017 13h43 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Índice Nacional da Construção Civil varia 0,49% em dezembro e fecha 2016 em 6,64%
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,49% em dezembro, subindo 0,39 ponto percentual em relação à taxa de novembro (0,10%). Com isto, o ano de 2016 fechou em 6,64%. Em dezembro de 2015, o índice foi 0,06%.
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O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.022,26, passou para R$ 1.027,30 em dezembro, sendo R$ 531,21 relativos aos materiais e R$ 496,09 à mão de obra.
A parcela dos materiais, com variação de 0,01%, subiu 0,07 ponto percentual em relação à taxa do mês anterior (-0,06%). Já a parcela da mão de obra apresentou variação de 1,02%, subindo 0,75 ponto percentual em relação a novembro (0,27%).
O resultado de 2016 registrou variação de 2,92% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 10,89%. Em 2015, a parcela dos materiais fechou em 3,78% e a mão de obra, em 7,55%.
Região Sul registra a maior variação mensal e região Sudeste o maior resultado acumulado para o ano de 2016
No mês de dezembro, a região Sul se destacou por apresentar a variação de custo mensal mais elevada, com 2,09%. As demais taxas do mês de dezembro foram: 0,21% (Norte), 0,31% (Nordeste); 0,18% (Sudeste) e 0,46% (Centro-Oeste).
Já a região Sudeste apresentou a maior alta no ano, com 7,20%, ficando 2,25 pontos percentuais acima do registrado em 2015, 4,95%. Veja na tabela os demais resultados por grandes regiões:
Áreas Geográficas |
Variações acumuladas(%)
|
Diferença (p.p.)
|
|
---|---|---|---|
2015 | 2016 | ||
Região Norte |
7,92
|
4,38
|
-3,54
|
Região Nordeste |
4,51
|
6,60
|
2,09
|
Região Sudeste |
4,95
|
7,20
|
2,25
|
Região Sul |
7,81
|
6,78
|
-1,03
|
Região Centro-Oeste |
5,25
|
6,37
|
1,12
|
Brasil |
5,50
|
6,64
|
1,14
|
Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.038,92 (Norte); R$ 948,71 (Nordeste); R$ 1.073,62 (Sudeste); R$ 1.067,70 (Sul) e R$ 1.037,84 (Centro-Oeste).
Paraná registra a maior alta em dezembro e Piauí o maior resultado acumulado para 2016
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 4,48%, passando o custo médio por metro quadrado para R$ 1.056,92. Também sob pressão de reajuste salarial, o Piauí apresentou taxa de 3,10%, seguido pelo Rio Grande do Norte, 3,06% e Distrito Federal, 2,22%.
Em relação ao resultado acumulado em 2016, o estado do Piauí registrou a maior taxa, com 9,20%.
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Dezembro/2016 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do
setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS |
CUSTOS MÉDIOS
|
NÚMEROS ÍNDICES
|
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
|
||
---|---|---|---|---|---|
R$/m2
|
Jun/94=100
|
MENSAL
|
NO ANO
|
12 MESES
|
|
BRASIL
|
1027,30
|
514,29
|
0,49
|
6,64
|
6,64
|
REGIÃO NORTE
|
1038,92
|
517,63
|
0,21
|
4,38
|
4,38
|
Rondônia
|
1065,77
|
594,17
|
-0,61
|
3,25
|
3,25
|
Acre
|
1127,23
|
598,35
|
0,10
|
5,47
|
5,47
|
Amazonas
|
984,77
|
482,04
|
-0,18
|
-1,08
|
-1,08
|
Roraima
|
1086,28
|
451,18
|
0,01
|
5,89
|
5,89
|
Para
|
1042,01
|
499,40
|
0,23
|
7,11
|
7,11
|
Amapá
|
1016,11
|
493,56
|
-0,23
|
2,82
|
2,82
|
Tocantins
|
1081,06
|
568,37
|
2,63
|
7,15
|
7,15
|
REGIÃO NORDESTE
|
948,71
|
512,46
|
0,31
|
6,60
|
6,60
|
Maranhão
|
970,27
|
511,14
|
-0,04
|
6,34
|
6,34
|
Piauí
|
988,26
|
656,70
|
3,10
|
9,20
|
9,20
|
Ceara
|
954,32
|
551,10
|
0,41
|
6,54
|
6,54
|
Rio Grande do Norte
|
909,04
|
458,21
|
3,06
|
4,63
|
4,63
|
Paraíba
|
994,62
|
549,98
|
0,07
|
6,48
|
6,48
|
Pernambuco
|
935,26
|
500,08
|
0,41
|
8,96
|
8,96
|
Alagoas
|
943,86
|
471,65
|
0,19
|
5,90
|
5,90
|
Sergipe
|
904,19
|
480,52
|
0,01
|
4,66
|
4,66
|
Bahia
|
937,28
|
496,00
|
-0,51
|
5,63
|
5,63
|
REGIÃO SUDESTE
|
1073,62
|
513,87
|
0,18
|
7,20
|
7,20
|
Minas Gerais
|
958,81
|
527,72
|
0,18
|
7,55
|
7,55
|
Espirito Santo
|
945,59
|
524,44
|
1,20
|
7,20
|
7,20
|
Rio de Janeiro
|
1148,06
|
523,21
|
0,34
|
6,15
|
6,15
|
São Paulo
|
1123,09
|
507,30
|
0,04
|
7,46
|
7,46
|
REGIÃO SUL
|
1067,70
|
510,62
|
2,09
|
6,78
|
6,78
|
Paraná
|
1056,92
|
505,47
|
4,48
|
6,08
|
6,08
|
Santa Catarina
|
1133,17
|
613,92
|
0,26
|
7,38
|
7,38
|
Rio Grande do Sul
|
1022,73
|
464,26
|
0,07
|
7,43
|
7,43
|
REGIÃO CENTRO-OESTE
|
1037,84
|
529,81
|
0,46
|
6,37
|
6,37
|
Mato Grosso do Sul
|
1016,91
|
478,21
|
0,41
|
6,19
|
6,19
|
Mato Grosso
|
1045,45
|
596,50
|
-0,43
|
6,63
|
6,63
|
Goiás
|
1017,11
|
537,24
|
0,06
|
6,13
|
6,13
|
Distrito Federal
|
1070,97
|
473,01
|
2,22
|
6,46
|
6,46
|
Nota: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
Comunicação Social
11 de janeiro de 2017