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Em janeiro, produção industrial cresce em 7 dos 14 locais pesquisados

10/03/2015 09h31 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

O aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2014 para janeiro de 2015, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por sete dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Pernambuco (13,5%), São Paulo (7,1%) e Minas Gerais (6,5%). Goiás (4,4%), Espírito Santo (4,3%) e Santa Catarina (2,4%) também registraram expansões mais intensas do que a média nacional (2,0%), enquanto Rio de Janeiro, com ligeira variação de 0,2%, completou o conjunto de locais com índices positivos em janeiro de 2015. Por outro lado, Bahia (-10,1%) e Paraná (-5,6%) assinalaram as perdas mais intensas nesse mês. Os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-2,9%), Amazonas (-2,3%), Ceará (-2,0%), Região Nordeste (-1,9%) e Pará (-0,9%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/2014/pimpfregional/.



Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Janeiro de 2015
Locais Variação (%)
Janeiro 2015/Dezembro 2014* Janeiro 2015/Janeiro 2014 Acumulado Janeiro-Janeiro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas
-2,3
-12,4
-12,4
-5,6
Pará
-0,9
6,4
6,4
8,7
Região Nordeste
-1,9
-5,9
-5,9
-0,4
Ceará
-2,0
-5,1
-5,1
-2,9
Pernambuco
13,5
3,3
3,3
-0,1
Bahia
-10,1
-12,1
-12,1
-3,2
Minas Gerais
6,5
-3,7
-3,7
-3,1
Espírito Santo
4,3
18,2
18,2
7,3
Rio de Janeiro
0,2
-3,1
-3,1
-3,0
São Paulo
7,1
-5,4
-5,4
-6,2
Paraná
-5,6
-12,0
-12,0
-6,6
Santa Catarina
2,4
-8,0
-8,0
-2,7
Rio Grande do Sul
-2,9
-11,3
-11,3
-5,4
Mato Grosso
-
5,2
5,2
3,3
Goiás
4,4
-2,1
-2,1
1,8
Brasil
2,0
-5,2
-5,2
-3,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 0,8% no trimestre encerrado em janeiro de 2015 frente ao nível do mês anterior, após também assinalar queda em novembro (-0,5%) e dezembro (-1,4%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Bahia (-5,5%), Rio Grande do Sul (-2,9%), Santa Catarina (-2,5%), Goiás (-1,7%) e Região Nordeste (-1,5%). Por outro lado, Pernambuco (3,7%) apontou o principal avanço em janeiro de 2015.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 5,2% em janeiro de 2015, com 11 dos 15 locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-12,4%), Bahia (-12,1%), Paraná (-12,0%) e Rio Grande do Sul (-11,3%), pressionados, em grande parte, pela redução na produção dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo), influenciado, em grande parte, pela paralisação na produção de importante unidade produtiva do setor, no segundo; de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis e caminhões), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, gasolina automotiva, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas), no terceiro; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e autopeças) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, aparelhos de ar condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), silos metálicos e partes e peças para máquinas para colheita), no último. Santa Catarina (-8,0%), Região Nordeste (-5,9%) e São Paulo (-5,4%) também apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (-5,2%), enquanto Ceará (-5,1%), Minas Gerais (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Goiás (-2,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em janeiro de 2015. Por outro lado, Espírito Santo (18,2%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados positivos foram observados no Pará (6,4%), Mato Grosso (5,2%) e Pernambuco (3,3%).

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 3,5% em janeiro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março último (2,0%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em janeiro de 2015 e oito apontaram menor dinamismo frente ao índice de dezembro último. As principais perdas entre dezembro e janeiro foram registradas por Amazonas (de -3,9% para -5,6%), Paraná (de -5,5% para -6,6%) e Rio Grande do Sul (de -4,3% para -5,4%), enquanto Espírito Santo (de 5,6% para 7,3%) mostrou o maior avanço entre os dois períodos.



Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - Resultados Regionais
Índice Acumulado nos Últimos Doze Meses
(Base: Últimos doze meses anteriores
Locais Variação percentual (%)
Dezembro/2014
Janeiro/2015
Amazonas
-3,9
-5,6
Pará
8,1
8,7
Região Nordeste
-0,1
-0,4
Ceará
-2,9
-2,9
Pernambuco
0,0
-0,1
Bahia
-2,8
-3,2
Minas Gerais
-2,9
-3,1
Espírito Santo
5,6
7,3
Rio de Janeiro
-3,0
-3,0
São Paulo
-6,2
-6,2
Paraná
-5,5
-6,6
Santa Catarina
-2,2
-2,7
Rio Grande do Sul
-4,3
-5,4
Mato Grosso
2,9
3,3
Goiás
1,5
1,8
Brasil
-3,3
-3,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria