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Emprego na Indústria cai 0,7% em setembro

19/11/2015 11h10 | Atualizado em 25/05/2017 12h48

 

Em setembro de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, nono resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 6,1%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,7%, no trimestre encerrado em setembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparaçãotrimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o pessoal ocupado na indústria assinalou redução de 2,4% no período julho-setembro de 2015, 11ª taxa negativa seguida neste tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 11,2%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 7,0%, em setembro de 2015, quadragésimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso da série histórica (dezembro 2000). O pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-6,8%) como no índice acumuladono ano de 2015 (-5,7%). O índiceacumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,4%, em setembro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Setembro de 2015
Variáveis Variação (%)
Setembro 2015/
Agosto 2015*
Setembro 2015/
Setembro 2014
Acumulado
Janeiro-Setembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,7
-7,0
-5,7
-5,4
Número de Horas Pagas
-0,8
-7,8
-6,4
-6,1
Folha de Pagamento Real
-1,6
-9,1
-6,8
-6,0

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

O emprego industrial mostrou queda de 7,0% no índice mensal de setembro de 2015, quadragésimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde o inicio da série histórica. Nas demais comparações contra iguais períodos do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-6,8%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-5,7%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,4% em setembro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 7,0% em setembro de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), alimentos e bebidas (-2,9%), produtos de metal (-10,6%), borracha e plástico (-8,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,3%), vestuário (-6,9%), produtos têxteis (-9,6%), minerais não-metálicos (-6,9%), metalurgia básica (-8,1%), calçados e couro (-5,9%), papel e gráfica (-3,2%), madeira (-6,5%) e indústrias extrativas (-4,3%).

Em bases trimestrais, o pessoal ocupado assalariado na indústria apontou queda de 6,8% no período julho-setembro de 2015, décima sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, e intensificou o ritmo de queda frente aos resultados do primeiro (-4,6%) e segundo trimestres do ano (-5,9%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A perda de dinamismo no total do emprego industrial, entre o segundo e terceiro trimestres do ano, foi acompanhada por treze dos dezoito setores investigados, com destaque para borracha e plástico (de -2,3% para -7,2%), produtos têxteis (de -3,1% para -7,5%), minerais não-metálicos (de -2,7% para -5,9%), máquinas e equipamentos (de -7,7% para -10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de -13,2% para -14,7%) e meios de transporte (de -11,0% para -12,2%). Em sentido oposto, as atividades de produtos de metal (de -11,5% para -10,5%), de refino de petróleo e produção de álcool (de -5,9% para -2,8%) e de calçados e couro (de -7,8% para -6,5%) registraram os principais ganhos de ritmo.

No índice acumulado nos nove meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,7%, com taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,3%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-7,6%), alimentos e bebidas (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), vestuário (-5,6%), calçados e couro (-7,2%), metalurgia básica (-6,9%), borracha e plástico (-3,3%), produtos têxteis (-4,4%), papel e gráfica (-3,5%), minerais não-metálicos (-3,3%), indústrias extrativas (-4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%).

Número de horas pagas acumulou queda de 6,4% no ano

Em setembro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,3%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 1,0%, no trimestre encerrado em setembro de 2015, frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria mostrou recuo de 2,9% no período julho-setembro de 2015, nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desta sequência, acumulando nesse período perda de 12,7%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,8%, em setembro de 2015, vigésima oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde o início da série histórica. Nas demais comparações contra iguais períodos do ano anterior, o número de horas pagas recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-7,5%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-6,4%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,8% em agosto para -6,1% em setembro, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em setembro de 2015, o número de horas pagas recuou 7,8% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-15,1%), máquinas e equipamentos (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,0%), produtos de metal (-11,3%), alimentos e bebidas (-2,9%), borracha e plástico (-10,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11,6%), produtos têxteis (-10,8%), minerais não-metálicos (-7,6%), vestuário (-6,5%), metalurgia básica (-11,1%), calçados e couro (-7,7%), papel e gráfica (-4,1%) e madeira (-8,1%).

Em bases trimestrais, o número de horas pagas apontou queda de 7,5%, no período julho-setembro de 2015, décima sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, e intensificou o ritmo de queda frente aos resultados do primeiro (-5,2%) e segundo trimestres do ano (-6,4%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A perda de dinamismo no total do número de horas pagas entre o segundo e terceiro trimestres de 2015 foi acompanhada por treze dos dezoito setores investigados, com destaque para borracha e plástico (de -3,9% para -9,8%), produtos têxteis (de -1,9% para -7,9%), meios de transporte (de -11,8% para -14,1%), minerais não-metálicos (de -3,7% para -6,8%), outros produtos da indústria de transformação (de -9,3% para -11,4%) e máquinas e equipamentos (de -8,7% para -9,9%). Em sentido oposto, as atividades de calçados e couro (de -10,4% para -8,0%) e de produtos de metal (de -11,8% para -10,8%) registraram as principais reduções no ritmo de queda entre os dois períodos.

No índice acumulado nos nove meses de 2015, houve recuo de 6,4% no número de horas pagas, com os dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-11,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,5%), produtos de metal (-10,9%), máquinas e equipamentos (-8,3%), alimentos e bebidas (-2,7%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), calçados e couro (-9,1%), vestuário (-5,2%), metalurgia básica (-9,1%), borracha e plástico (-5,2%), minerais não-metálicos (-4,6%), papel e gráfica (-4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,2%) e produtos têxteis (-3,9%).

Folha de pagamento real recua 9,1% em setembro 2015 frente a setembro 2014

Em setembro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,6% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 4,5%. No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-1,6%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo nono mês seguido, como do setor extrativo (-2,9%), após avançar 2,1% no mês anterior. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou recuo de 1,5%, no trimestre encerrado em setembro de 2015 frente ao patamar do mês anterior, e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 3,5% no período julho-setembro de 2015, sexta taxa negativa seguida neste tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 11,5%.

O valor da folha de pagamento real recuou 9,1% no índice mensal de setembro de 2015, décima sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde maio último (-9,8%). Nas demais comparações contra iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou tanto no fechamento do terceiro trimestre de 2015 (-8,1%), como no índice acumulado dos nove meses do ano (-6,8%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 6,0% em setembro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 9,1% em setembro de 2015, com resultados negativos nos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,6%), produtos de metal (-14,2%), metalurgia básica (-13,9%), alimentos e bebidas (-3,2%), indústrias extrativas (-9,1%), borracha e plástico (-9,8%), papel e gráfica (-8,0%), outros produtos da indústria de transformação (-13,3%), minerais não-metálicos (-8,2%), produtos têxteis (-11,9%), calçados e couro (-8,8%), produtos químicos (-2,7%), vestuário (-5,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,9%).

Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real, ao recuar 8,1% no terceiro trimestre de 2015, assinalou o quinto trimestre consecutivo de resultados negativos e mostrou perda de ritmo frente às taxas observadas no primeiro (2,1%), segundo (0,5%), terceiro (-2,9%) e quarto (-3,9%) trimestres de 2014 e primeiro (-4,9%) e segundo trimestres de 2015 (-7,5%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Este movimento de perda de dinamismo, entre o segundo e terceiro trimestres de 2015, também foi observado em quatorze dos dezoito setores, com destaque para papel e gráfica (de -1,4% para -6,6%), borracha e plástico (de -5,1% para -9,6%), produtos têxteis (de -3,7% para -10,7%), outros produtos da indústria de transformação (de -7,4% para -13,2%), minerais não-metálicos (de -2,4% para -6,4%), máquinas e equipamentos (de -7,1% para -8,7%), produtos químicos (de -1,5% para -3,0%) e vestuário (de -0,8% para -4,2%). Por outro lado, meios de transporte (de -15,0% para -11,4%), alimentos e bebidas (de -5,2% para -4,2%) e indústrias extrativas (de -8,5% para -7,2%) apontaram as principais reduções no ritmo de queda entre esses dois períodos.

No índice acumulado nos nove meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,8%, com taxas negativas nas dezoito atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-11,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,9%), máquinas e equipamentos (-6,3%), alimentos e bebidas (-3,6%), produtos de metal (-10,9%), metalurgia básica (-10,0%), indústrias extrativas (-6,8%), borracha e plástico (-6,2%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), calçados e couro (-9,6%), papel e gráfica (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,2%), minerais não-metálicos (-3,7%), produtos têxteis (-5,4%) e produtos químicos (-1,7%).