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Em julho, volume de serviços varia 0,3%

12/09/2025 09h00 | Atualizado em 12/09/2025 09h00

Em julho de 2025, o volume de serviços no Brasil variou 0,3% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 18,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ponto mais alto da série histórica.

Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua 16ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,6%, e o acumulado em 12 meses em julho de 2025 (2,9%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025 (3,0%).

Período Variação (%)  
Volume Receita Nominal
Julho 25 / Junho 25* 0,3 0,6
Julho 25 / Julho 24 2,8 7,0
Acumulado Janeiro-Julho 2,6 7,6
Acumulado nos Últimos 12 Meses 2,9 7,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas    *série com ajuste sazonal  

A variação de 0,3% do volume de serviços em julho de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para informação e comunicação (1,0%), que volta a crescer após ter registrado uma ligeira variação negativa em junho (-0,1%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%); e dos serviços prestados às famílias (0,3%), com o primeiro ramo tendo crescido após ter ficado estável no mês anterior e o segundo setor recuperando uma pequena parte da perda acumulada entre abril e junho (-1,9%).

Em contrapartida, os transportes (-0,6%) exerceram a principal retração, seguidos pelos outros serviços (-0,2%), com o primeiro ramo eliminando parte do ganho de junho (1,6%) e o último emplacando o segundo revés seguido, com perda acumulada de 1,7%.

Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
MAI JUN JUL MAI JUN JUL JAN-MAI JAN-JUN JAN-JUL Até MAI Até JUN Até JUL
Volume de Serviços - Brasil 0,2 0,4 0,3 3,8 2,8 2,8 2,5 2,6 2,6 3,0 3,0 2,9
1. Serviços prestados às famílias -0,1 -1,5 0,3 3,2 -1,1 -1,8 2,5 1,9 1,3 3,6 3,1 2,8
1.1 Serviços de alojamento e alimentação -0,6 -1,5 0,0 3,4 -1,2 -2,0 3,2 2,5 1,8 4,1 3,6 3,2
   1.1.1 Alojamento  -  -  - 7,3 3,1 1,4 3,8 3,7 3,3 2,1 2,1 2,4
   1.1.2 Alimentação  -  -  - 2,6 -2,1 -2,9 3,1 2,2 1,4 4,6 4,0 3,4
1.2 Outros serviços prestados às famílias 2,1 -1,2 0,9 1,5 -0,8 -0,8 -1,9 -1,7 -1,6 0,6 0,5 0,1
2. Serviços de informação e comunicação 0,8 -0,1 1,0 6,8 5,8 4,6 6,3 6,2 6,0 6,6 6,7 6,3
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) 0,9 -0,1 1,4 7,2 6,2 6,2 6,8 6,7 6,6 6,9 7,0 6,8
2.1.1 Telecomunicações 0,3 0,0 0,7 1,1 0,3 0,5 1,3 1,2 1,0 3,3 2,9 2,4
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 1,4 -0,5 1,2 13,7 12,4 12,2 12,9 12,8 12,7 10,6 11,4 11,5
2.2 Serviços audiovisuais 0,3 0,0 -1,7 3,5 2,2 -7,5 2,0 2,0 0,5 4,5 4,4 2,2
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 0,8 0,0 0,4 4,0 2,4 2,5 2,3 2,3 2,3 4,0 3,7 3,1
3.1 Serviços técnico-profissionais 1,7 0,8 0,8 4,8 6,1 5,9 1,3 2,1 2,6 7,0 6,2 5,0
3.2 Serviços administrativos e complementares -0,9 -0,7 -0,4 3,3 -0,3 0,0 3,0 2,4 2,1 1,9 1,8 1,7
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários -1,6 -2,2 -0,2 1,0 -3,2 -4,6 1,5 0,7 -0,1 1,4 1,0 0,3
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais -0,9 0,6 -0,7 4,1 0,6 1,6 3,5 3,0 2,8 2,0 2,0 2,1
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -0,2 1,6 -0,6 3,3 3,2 4,1 1,4 1,7 2,1 0,9 1,4 1,9
4.1 Transporte terrestre 0,5 1,0 0,5 0,8 1,2 3,5 -2,3 -1,7 -0,9 -2,5 -2,0 -1,3
   4.1.1 Rodoviário de cargas  -  -  - -0,1 1,2 4,9 -2,6 -1,9 -0,9 -5,2 -4,2 -3,0
   4.1.2 Rodoviário de passageiros  -  -  - 1,4 2,1 1,0 -3,3 -2,4 -1,9 1,5 1,5 1,0
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre  -  -  - 3,5 -0,1 1,4 0,2 0,1 0,3 3,0 2,3 2,2
4.2 Transporte aquaviário -1,6 0,0 -1,7 3,0 0,3 -2,2 4,2 3,6 2,7 5,1 4,5 3,8
4.3 Transporte aéreo 4,2 2,4 -4,0 37,2 21,7 18,2 21,1 21,2 20,7 17,0 18,2 20,0
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio -2,3 0,5 1,2 -1,5 1,6 1,9 3,2 2,9 2,7 2,8 3,1 3,0
5. Outros serviços 1,5 -1,5 -0,2 -1,4 -1,5 -2,0 -2,4 -2,2 -2,2 -1,4 -1,5 -1,8
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação  -  -  - 0,8 -2,8 -6,0 2,6 1,6 0,5 5,0 4,2 2,6
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros  -  -  - -1,7 -0,9 -1,2 -3,6 -3,1 -2,9 -3,2 -3,0 -3,1
    5.3 Atividades imobiliárias  -  -  - -2,1 -3,8 -2,3 1,1 0,3 -0,1 2,0 1,6 1,2
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente  -  -  - -1,7 -1,0 0,3 -5,7 -4,9 -4,1 -2,4 -2,4 -2,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas          
(1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal         
(2) Base: igual mês do ano anterior
(3) Base: igual período do ano anterior
(4) Base: 12 meses anteriores       
  

A média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em julho de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, o comportamento positivo do setor de serviços, neste tipo de indicador, foi acompanhado por três das cinco atividades: informação e comunicação (0,6%); profissionais, administrativos e complementares (0,4%); e transportes (0,3%). Em sentido oposto, os serviços prestados às famílias (-0,5%) e os outros serviços (-0,1%) mostraram decréscimo no mês de julho.

Ante julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua décima sexta taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por três das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 50,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,1%) e de informação e comunicação (4,6%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, principalmente, pelo aumento da receita em rodoviário de cargas; aéreo de passageiros; concessionárias de rodovias; e logística de transporte de cargas, no primeiro ramo; e de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; consultoria em tecnologia da informação; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, no segundo.

O outro avanço veio dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,5%), explicado, em grande parte, pela maior receita vinda de agenciamento de espaços de publicidade; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; gestão de ativos não financeiros; locação de mão de obra temporária; e atividades de limpeza.

Em contrapartida, os outros serviços   (-2,0%) e os serviços prestados às famílias (-1,8%) exerceram as influências negativas do mês, pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de cartões de crédito, no primeiro setor; e de restaurantes, no último.

O acumulado de janeiro a julho de 2025, frente a igual período do ano anterior, teve expansão de 2,4%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 52,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (6,0%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,1%); dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,3%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; operação de aeroportos; navegação interior de carga; transporte dutoviário; e armazenamento de mercadorias, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; limpeza geral; gestão de ativos intangíveis não financeiros; e serviços de reservas relacionados a hospedagem, no segundo; e hotéis; serviços de bufê; e restaurantes, no último.

Em sentido oposto, os outros serviços (-2,2%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos; manutenção e reparação de veículos automotores; e administração de fundos por contrato ou comissão.

Serviços crescem em 12 das 27 unidades da federação em julho

Regionalmente, a menor parte (12) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em julho de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,3%).

Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (1,7%), seguido por Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-1,8%), Minas Gerais (-0,7%) e Amazonas (-3,5%) exerceram as principais influências negativas do mês.

Frente a julho de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,8%) foi acompanhado por 14 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (6,0%), seguido por Paraná (4,9%), Mato Grosso do Sul (15,9%) e Mato Grosso (6,2%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-2,9%) liderou as perdas do mês, seguido por Minas Gerais (-2,0%), Distrito Federal (-2,8%) e Bahia (-2,6%).

No acumulado de janeiro a julho de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,6%) se deu em 19 das 27 UFs. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,3%), seguido por Distrito Federal (6,3%), Santa Catarina (4,3%) e Rio de Janeiro (1,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-7,1%) registrou a influência negativa mais importante sobre índice nacional.

Atividades turísticas recuam 0,7% em julho

Em julho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 2,3%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 10,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Dez dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%) - Gráfico 8. A influência negativa mais relevante ficou com Rio de Janeiro (-2,5%), seguido por Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) liderou os ganhos do turismo neste mês, seguido por Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%).

Na comparação julho de 2025 / julho de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 3,3%, décimo quarto resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Em termos regionais, onze das dezessete unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (4,7%) e Rio Grande do Sul (18,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-8,1%) exerceu o principal impacto negativo do mês

No acumulado de janeiro a julho de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 6,1% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo,  pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de reservas relacionados a hospedagens; hotéis; serviços de bufê; e restaurantes. Regionalmente, catorze dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,0%) e do Rio de Janeiro (12,7%), seguidos por Bahia (8,4%), Rio Grande do Sul (10,8%), Paraná (5,8%) e Santa Catarina (5,6%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-2,7%), Mato Grosso (-4,0%) e Alagoas (-0,7%) assinalaram as únicas perdas do turismo

Transporte de passageiros retrai e de cargas avança em julho

Em julho de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, parte do ganho acumulado nos últimos cinco meses (13,9%). Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 9,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 15,7% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Por sua vez, o volume do transporte de cargas avançou 1,0% em julho de 2025, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 1,8%. Dessa forma, o segmento se situa 4,8% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 37,5% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com julho de 2024, o transporte de passageiros mostrou expansão de 8,7% em julho de 2025, décimo primeiro resultado positivo seguido; ao passo que o transporte de cargas avançou 3,2%, no mesmo tipo de confronto, registrando, assim, o terceiro avanço consecutivo e a taxa mais intensa desde abril de 2024.

No acumulado entre janeiro e julho de 2025, o transporte de passageiros mostrou expansão de 7,0% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 0,4% no mesmo intervalo investigado.