Volume dos Serviços recua 0,9% em novembro
15/01/2025 09h00 | Atualizado em 15/01/2025 13h17
Em novembro de 2024, o volume de serviços no Brasil recuou 0,9% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, o setor de serviços se encontra 16,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,9% abaixo de outubro de 2024 (pico da série histórica).
Período | Variação (%) | |
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Volume | Receita Nominal | |
Novembro 24 / Outubro 24* | -0,9 | 0,1 |
Novembro 24 / Novembro 23 | 2,9 | 6,6 |
Acumulado Janeiro-Novembro | 3,2 | 7,7 |
Acumulado nos Últimos 12 Meses | 2,9 | 7,4 |
*série com ajuste sazonal |
Em relação a novembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 2,9%, oitavo resultado positivo consecutivo. O acumulado do ano chegou a 3,2% frente a igual período do ano anterior, enquanto o acumulado nos últimos doze meses alcançou 2,9%, sua taxa mais alta desde novembro de 2023 (3,5%).
Pesquisa Mensal de Serviços - Indicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação Novembro 2024 - Variação (%) |
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Atividades de Divulgação | Mês/Mês anterior (1) |
Mensal (2) | Acumulado no ano (3) |
Últimos 12 meses (4) | ||||||||
SET | OUT | NOV | SET | OUT | NOV | JAN-SET | JAN-OUT | JAN-NOV | Até SET | Até OUT | Até NOV | |
Volume de Serviços - Brasil | 0,9 | 1,4 | -0,9 | 3,9 | 6,4 | 2,9 | 2,9 | 3,2 | 3,2 | 2,3 | 2,8 | 2,9 |
1. Serviços prestados às famílias | 0,1 | 0,0 | 1,7 | 4,4 | 5,0 | 5,0 | 4,6 | 4,6 | 4,7 | 4,7 | 5,1 | 5,0 |
1.1 Serviços de alojamento e alimentação | -1,4 | 1,4 | 2,5 | 3,5 | 5,0 | 6,9 | 4,6 | 4,6 | 4,8 | 5,0 | 5,3 | 5,3 |
1.1.1 Alojamento | - | - | - | -0,8 | -0,9 | 5,1 | 1,5 | 1,3 | 1,6 | 2,8 | 2,2 | 2,2 |
1.1.2 Alimentação | - | - | - | 4,7 | 6,7 | 7,3 | 5,4 | 5,6 | 5,7 | 5,3 | 5,9 | 6,0 |
1.2 Outros serviços prestados às famílias | 15,7 | -15,5 | -6,0 | 8,7 | 5,2 | -6,1 | 4,8 | 4,9 | 3,8 | 3,1 | 4,0 | 3,3 |
2. Serviços de informação e comunicação | 0,9 | -0,9 | 1,0 | 9,3 | 6,9 | 6,6 | 6,3 | 6,4 | 6,4 | 5,1 | 5,7 | 6,1 |
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) | 0,6 | 0,2 | 0,7 | 9,5 | 7,4 | 6,9 | 6,3 | 6,4 | 6,5 | 5,5 | 6,1 | 6,4 |
2.1.1 Telecomunicações | 0,8 | 0,2 | 2,5 | 5,7 | 3,9 | 6,9 | 5,1 | 5,0 | 5,2 | 5,6 | 5,4 | 5,5 |
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação | 1,1 | -1,1 | -0,5 | 13,7 | 11,1 | 7,0 | 7,7 | 8,0 | 7,9 | 5,4 | 6,9 | 7,5 |
2.2 Serviços audiovisuais | 3,3 | -4,3 | -0,9 | 7,3 | 3,6 | 4,2 | 6,1 | 5,8 | 5,7 | 2,1 | 2,3 | 3,7 |
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares | 1,4 | 2,1 | -2,6 | 5,8 | 7,6 | 0,4 | 7,4 | 7,4 | 6,7 | 7,5 | 7,3 | 6,4 |
3.1 Serviços técnico-profissionais | -0,1 | 4,3 | -5,1 | 10,7 | 14,1 | 2,5 | 18,7 | 18,2 | 16,5 | 17,6 | 17,1 | 15,5 |
3.2 Serviços administrativos e complementares | 1,4 | -0,2 | -0,5 | 2,3 | 2,8 | -1,1 | 0,1 | 0,4 | 0,3 | 0,6 | 0,6 | 0,1 |
3.2.1 Aluguéis não imobiliários | 0,5 | -0,2 | -4,1 | 2,7 | 0,1 | -4,1 | 2,8 | 2,5 | 1,9 | 5,6 | 4,0 | 2,5 |
3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais | 1,7 | -0,2 | 0,3 | 2,2 | 3,8 | -0,1 | -0,7 | -0,3 | -0,3 | -1,0 | -0,5 | -0,6 |
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio | 0,9 | 4,4 | -2,7 | -0,9 | 6,9 | 2,7 | -2,2 | -1,3 | -1,0 | -2,6 | -1,9 | -1,4 |
4.1 Transporte terrestre | 1,0 | 1,6 | -0,7 | -2,4 | 3,2 | -1,8 | -2,4 | -1,8 | -1,8 | -1,6 | -1,6 | -1,9 |
4.1.1 Rodoviário de cargas | - | - | - | -6,0 | -0,5 | -5,5 | -4,5 | -4,1 | -4,2 | -2,1 | -2,7 | -3,6 |
4.1.2 Rodoviário de passageiros | - | - | - | 8,1 | 11,6 | 4,3 | 1,0 | 2,0 | 2,2 | -2,0 | -0,5 | 0,4 |
4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre | - | - | - | -1,1 | 7,1 | 5,6 | 1,8 | 2,4 | 2,7 | 1,1 | 1,5 | 1,6 |
4.2 Transporte aquaviário | 1,2 | 0,7 | 0,2 | 2,9 | 7,4 | 6,8 | 3,0 | 3,5 | 3,8 | 2,3 | 3,0 | 3,8 |
4.3 Transporte aéreo | 2,1 | 28,6 | -13,7 | -0,7 | 34,4 | 32,8 | -3,7 | -0,3 | 2,0 | -5,0 | -3,2 | -0,1 |
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio | 0,9 | 2,5 | -0,2 | 1,8 | 6,9 | 4,2 | -2,4 | -1,5 | -1,0 | -4,8 | -3,2 | -1,7 |
5. Outros serviços | -0,6 | -1,3 | 1,8 | 3,8 | 2,1 | -1,0 | 2,2 | 2,2 | 1,9 | 0,4 | 0,9 | 0,6 |
5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação | - | - | - | 5,4 | 8,1 | -0,8 | 5,0 | 5,3 | 4,7 | 4,4 | 4,8 | 4,2 |
5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros | - | - | - | 3,3 | 0,0 | -2,1 | 1,8 | 1,6 | 1,2 | -0,7 | -0,4 | -0,5 |
5.3 Atividades imobiliárias | - | - | - | 4,0 | 4,5 | 5,7 | 2,6 | 2,8 | 3,0 | 5,8 | 5,0 | 4,4 |
5.4 Outros serviços não especificados anteriormente | - | - | - | 4,9 | 6,5 | -0,3 | 0,5 | 1,0 | 0,9 | -0,6 | 0,1 | 0,4 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas. (1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal; (2) Base: igual mês do ano anterior; (3) Base: igual período do ano anterior; (4) Base: 12 meses anteriores. |
O recuo do volume de serviços (-0,9%), de outubro para novembro de 2024, foi acompanhado por apenas duas das cinco atividades de divulgação: transportes (-2,7%) e profissionais, administrativos e complementares (-2,6%), com ambas devolvendo parte dos ganhos acumulados nos dois meses anteriores: de 5,3% e 3,5%, respectivamente. Em contrapartida, houve altas em informação e comunicação (1,0%); outros serviços (1,8%) e em serviços prestados às famílias (1,7%), com o primeiro setor recuperando o revés de outubro (-0,9%); o segundo praticamente recobrando a perda registrada nos dois meses anteriores (-1,9%); e o último emplacando um crescimento acumulado de 6,7% entre maio e novembro de 2024.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral do volume de serviços foi de 0,5% no trimestre encerrado em novembro de 2024 frente ao nível do mês anterior. Quatro dos cinco setores investigados mostraram expansão: transportes (0,8%); serviços prestados às famílias (0,6%); informação e comunicação (0,3%); e profissionais, administrativos e complementares (0,3%); ao passo que os outros serviços (0,0%) registraram estabilidade.
Frente a novembro de 2023 o volume do setor de serviços cresceu 2,9% em novembro de 2024, oitavo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e por 56,0% dos 166 tipos de serviços investigados.
O principal impacto positivo veio do setor de informação e comunicação (6,6%), impulsionado pelo aumento da receita em telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; e portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet.
Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7%); dos serviços prestados às famílias (5,0%); e dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%), explicados pela maior receita de transporte aéreo; metroferroviário; logística de cargas; rodoviário coletivo de passageiros sob o regime de fretamento; e armazenamento, no primeiro ramo; de restaurantes; hotéis; e espetáculos teatrais e musicais, no segundo; e agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; atividades de limpeza; vigilância e segurança privada; e atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia, no último.
A única influência negativa veio de outros serviços (-1,0%), com a menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; atividades de apoio à agricultura; e coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana e industrial.
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços cresceu 3,2%, com taxas positivas em quatro das cinco atividades de divulgação e em 61,4% dos 166 tipos de serviços investigados. As contribuições positivas mais importantes vieram de informação e comunicação (6,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (6,7%), impulsionados pelos segmentos de telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; e desenvolvimento e licenciamento de softwares, no primeiro setor e agenciamento de espaços de publicidade; atividades jurídicas; e intermediação de negócios por aplicativos ou plataformas de e-commerce, no último.
Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (4,7%); e dos outros serviços (1,9%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita de restaurantes; serviços de bufê; espetáculos teatrais e musicais; e hotéis, na primeira atividade; e de corretoras de títulos e de valores mobiliários; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; administração de cartões de crédito; atividades imobiliárias; e seguros, previdência complementar e planos de saúde, na segunda. Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%) exerceram a única influência negativa, pressionados, especialmente, pela menor receita vinda de rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; e atividades de correio.
Volume de Serviços recua em 18 das 27 unidades da federação
A maior parte (18) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em novembro de 2024, frente a outubro, na série com ajuste sazonal, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,9%). Os impactos negativos mais importantes vieram de São Paulo (-0,9%) e do Paraná (-2,9%), seguidos por Pernambuco (-3,7%), Rio Grande do Sul (-1,5%), Mato Grosso (-2,5%) e Bahia (-1,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (0,9%) e Alagoas (4,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
Frente a novembro de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (2,9%) foi acompanhada por 22 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (4,0%), seguido por Rio de Janeiro (2,8%), Santa Catarina (7,6%) e Distrito Federal (7,3%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-6,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-11,9%) e Mato Grosso do Sul (-7,3%).
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,2%) foi acompanhado por 21 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (4,8%), seguido por Rio de Janeiro (3,8%), Santa Catarina (6,6%), Paraná (3,9%) e Minas Gerais (1,9%). Já as principais influências negativas vieram de Rio Grande do Sul (-7,2%) e Mato Grosso (-9,2%).
Atividades Turísticas recuam 1,8% em novembro
Em novembro de 2024, o índice de atividades turísticas recuou 1,8% frente a outubro, eliminando, assim, parte do ganho de 5,5% acumulado no período setembro-outubro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 11,1% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,8% abaixo de outubro de 2024, ponto mais alto da série histórica.
Onze dos 17 locais pesquisados acompanharam a retração verificada na atividade turística nacional (-1,8%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,6%), seguido por Paraná (-2,3%), Pará (-6,9%) e Ceará (-3,7%). Em sentido oposto, o Rio Grande do Sul (6,6%) liderou os ganhos do turismo, seguido por Rio de Janeiro (0,8%) e Goiás (3,5%).
Frente a novembro de 2023, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 9,2%, sexto resultado positivo seguido, impulsionado pelos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; agências de viagens; serviços de reservas relacionados a hospedagens; e espetáculos teatrais e musicais.
Nessa comparação, quinze das dezessete UFs onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (7,9%), seguido por Rio de Janeiro (10,5%), Bahia (14,2%), Paraná (13,6%) e Santa Catarina (15,9%). Os únicos impactos negativos do mês vieram de Rio Grande do Sul (-0,7%) e Mato Grosso (-1,2%).
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 2,9% frente a igual período do ano anterior, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; serviços de reservas relacionados a hospedagens; espetáculos teatrais e musicais; e agências de viagens.
Onze dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, destacando-se São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (5,9%), seguidos por Bahia (7,9%), Minas Gerais (4,4%), Paraná (6,9%) e Santa Catarina (9,5%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-15,2%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano, seguido por Mato Grosso (-13,8%), Amazonas (-4,5%), Distrito Federal (-1,8%) e Espírito Santo (-3,5%).
Transporte de passageiros recua 3,4% e transporte de cargas cai 1,4%
Em novembro de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 3,4% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter avançado 12,2% no período setembro-outubro. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 7,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 16,6% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou recuo de 1,4% em novembro de 2024, após ter assinalado crescimento acumulado de 2,7% entre agosto e outubro últimos. Dessa forma, o segmento se situa 6,6% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,2% acima de fevereiro 2020.
Frente a novembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros cresceu 16,0% em novembro de 2024, terceiro resultado positivo seguido; ao passo que o transporte de cargas recuou 3,4% na mesma comparação, após ter avançado 1,6% em outubro.
No acumulado do ano, o transporte de passageiros cresceu 2,1% frente a igual período de 2023, enquanto o de cargas recuou 2,3% no mesmo intervalo investigado.