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Em março, indústria avança em 11 dos 15 locais pesquisados

19/05/2023 09h00 | Atualizado em 19/05/2023 10h42

Em março de 2023, a produção industrial nacional cresceu 1,1% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e onze dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas.

Os maiores avanços foram em Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%) e Pernambuco (8,1%). Os quatro resultados negativos foram no Espírito Santo (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Goiás (-1,4%) e Paraná (-1,3%).

A média móvel trimestral foi de 0,2%. Em dez dos quinze locais pesquisados, essa média foi positiva, com destaque para Pernambuco (9,9%), Amazonas (5,7%), Região Nordeste (5,1%), Espírito Santo (5,1%), Bahia (3,5%), Pará (2,8%) e Minas Gerais (2,1%). Os principais recuos vieram do Rio Grande do Sul (-2,3%) e São Paulo (-1,2%).

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 0,9% em março, com resultados positivos em nove dos 18 locais pesquisados. Amazonas (23,5%), Mato Grosso do Sul (8,6%) e Minas Gerais (7,3%) tiveram os maiores avanços.

No acumulado do ano, frente ao mesmo período de 2022, a redução da produção nacional (-0,4%) alcançou treze dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%) e Bahia (-5,2%).

Onze dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em março de 2023, na série com ajuste sazonal. Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%) e Pernambuco (8,1%) assinalaram os avanços mais acentuados, com o primeiro eliminando a perda de 7,7% registrada nos dois primeiros meses do ano; o segundo marcando o quarto mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 20,7%; e o último acumulando expansão de 33,7% nos três primeiros meses de 2023.

Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Março de 2023
Locais Variação (%)
Março 2023/ Fevereiro 2023* Março 2023/
Março 2022
Acumulado
Janeiro-Março
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 8,7 23,5 14,8 7,5
Pará 4,3 3,1 -2,2 -7,0
Região Nordeste 6,8 -1,0 -4,2 -1,2
Maranhão - 6,6 8,3 -
Ceará 4,0 -1,8 -4,3 -3,4
Rio Grande do Norte - 1,3 -2,7 -
Pernambuco 8,1 -2,3 -3,3 -3,3
Bahia 5,6 0,7 -5,2 0,6
Minas Gerais 1,5 7,3 8,0 1,1
Espírito Santo -1,8 -1,1 -2,9 -9,9
Rio de Janeiro 0,7 5,8 6,1 5,1
São Paulo 0,2 -2,4 -3,0 0,5
Paraná -1,3 -1,0 -0,3 -3,8
Santa Catarina -1,4 -3,1 -4,1 -3,7
Rio Grande do Sul 5,6 -6,5 -9,2 -1,2
Mato Grosso do Sul - 8,6 3,1 -
Mato Grosso 9,3 6,7 -7,4 10,2
Goiás -1,4 -5,3 -1,7 -2,1
Brasil 1,1 0,9 -0,4 0,0
* Série com Ajuste Sazonal

Região Nordeste (6,8%), Bahia (5,6%), Rio Grande do Sul (5,6%), Pará (4,3%), Ceará (4,0%) e Minas Gerais (1,5%) também mostraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (1,1%), enquanto Rio de Janeiro (0,7%) e São Paulo (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março de 2023.

Por outro lado, Espírito Santo (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Goiás (-1,4%) e Paraná (-1,3%) assinalaram os resultados negativos neste mês.

O índice de média móvel trimestral para a indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em março de 2023 frente ao nível do mês anterior, após registrar -0,2% em fevereiro e 0,0% em janeiro. Houve taxas positivas em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pernambuco (9,9%), Amazonas (5,7%), Região Nordeste (5,1%), Espírito Santo (5,1%), Bahia (3,5%), Pará (2,8%) e Minas Gerais (2,1%). Já os principais recuos vieram de Rio Grande do Sul (-2,3%) e São Paulo (-1,2%).

Em relação a março de 2022, a indústria cresceu 0,9%, com resultados positivos em nove dos 18 locais pesquisados. Março de 2023 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22).Nesse mês, Amazonas (23,5%), Mato Grosso do Sul (8,6%), Minas Gerais (7,3%), Mato Grosso (6,7%), Maranhão (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%), Pará (3,1%) e Rio Grande do Norte (1,3%) registraram taxas positivas acima da média nacional. Bahia (0,7%)completou o conjunto de locais em alta.

Por outro lado, Rio Grande do Sul (-6,5%) e Goiás(-5,3%) assinalaram os recuos mais acentuados, pressionados pelo comportamento negativo nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo e naftas)e produtos alimentícios (sucos integrais de uva, carnes e miudezas de aves congeladas, carnes de suínos congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves, leite esterilizados/UHT/Longa Vida e rações), no primeiro local; e de produtos químicos (desodorantes, fertilizantes químicos das fórmulas NPK, cloretos de potássio, preparações capilares e sabões ou detergentes),confecção de artigos do vestuário e acessórios (camisetas, calças compridas, camisas, blusas e semelhantes de uso masculino e bermudas, jardineiras, shorts, calças e semelhantes de uso feminino) e produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e arroz),no segundo. Santa Catarina (-3,1%),São Paulo (-2,4%), Pernambuco (-2,3%), Ceará (-1,8%), Espírito Santo (-1,1%), Região Nordeste (-1,0%)e Paraná (-1,0%) mostraram os demais resultados negativos neste mês.

O resultado mais intenso do Amazonas se deve, em grande parte, às atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares, televisores e terminais de autoatendimento bancário), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, querosenes de aviação e naftas), outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), máquinas e equipamentos (máquinas de contabilidade, de emitir bilhetes e semelhantes e aparelhos de ar condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis, inclusive os do tipo split system) e bebidas (preparações em xarope para fins industriais para elaboração de bebidas).

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, a redução verificada na produção nacional (-0,4%) alcançou 13 dos 18 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%) e Bahia (-5,2%), pressionados, em grande medida, pelos recuos assinalados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo e óleos combustíveis),produtos alimentícios (sucos integrais de uva, carnes de suínos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e rações) e produtos químicos (polipropileno, polietileno de baixa e de alta densidade, polietileno linear, fertilizantes químicos das fórmulas NPK e etileno não saturado),no primeiro local; de produtos químicos (fertilizantes químicos das fórmulas NPK),no segundo; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleo diesel) e produtos químicos (ácido acrílico e metacrílico, etileno e propeno não saturados e oxigênio), no terceiro.

Por outro lado, Amazonas (14,8%), Maranhão (8,3%) e Minas Gerais (8,0%) assinalaram os avanços mais acentuados, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, televisores, telefones celulares, terminais de autoatendimento bancário, receptor-decodificador de sinais de vídeo e rádios para veículos automotores), outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, naftas e querosenes de aviação) e bebidas (preparações em xarope para fins industriais para elaboração de bebidas), no primeiro local; de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e produtos alimentícios (pães, bolos, arroz, carnes de bovinos congeladas e sobremesas prontas para consumo), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva, betume de petróleo e querosenes de aviação), no terceiro.

No confronto do último trimestre de 2022 com o primeiro trimestre de 2023, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, cinco dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 0,6% para -0,4%. São Paulo (de 5,8% para -3,0%), Mato Grosso (de 1,0% para -7,4%) e Rio Grande do Sul (de -1,8% para -9,2%) apontaram as perdas mais acentuadas, enquanto Pernambuco (de -18,5% para -3,3%), Amazonas (de 0,6% para 14,8%), Espírito Santo (de -16,7% para -2,9%), Paraná (de -10,8% para -0,3%), Região Nordeste (de -12,2% para -4,2%), Ceará (de -11,0% para -4,3%) e Pará (de -8,7% para -2,2%) assinalaram os principais avanços.

O acumulado nos últimos 12 meses teve variação nula (0,0%) em março de 2023. Nove dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em março de 2023, mas seis apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro de 2023. Amazonas (de 4,8% para 7,5%), Pará (de -7,7% para -7,0%), Santa Catarina (de -4,1% para -3,7%) e Minas Gerais (de 0,6% para 1,1%) assinalaram os maiores ganhos entre fevereiro e março de 2023, enquanto Pernambuco (de -2,1% para -3,3%),Goiás (de -0,9% para -2,1%),Rio Grande do Sul (de -0,3% para -1,2%), Bahia (de 1,2% para 0,6%), Mato Grosso (de 10,7% para 10,2%), Região Nordeste (de -0,7% para -1,2%) e Ceará (de -3,0% para -3,4%) mostraram as principais perdas.