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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,52% em março

10/04/2019 09h00 | Atualizado em 10/04/2019 09h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, subiu 0,52% em março, ficando 0,31 ponto percentual acima da taxa de fevereiro (0,21%). O acumulado em 12 meses ficou em 4,86%, acima dos 4,47% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2018, o índice foi 0,14%. A publicação e o material de apoio estão à direita desta página.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 1.120,99, subiu para R$ 1.126,82 em março, sendo R$ 588,23 relativos aos materiais e R$ 538,59 à mão de obra.

A parcela dos materiais subiu 0,79%, com alta de 0,24 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,55%) e de 0,30 ponto percentual frente a março de 2018 (0,54%).

O valor da mão de obra subiu 0,23%, ficando 0,38 ponto percentual acima do mês anterior (-0,15%) e 0,45 ponto percentual acima de março de 2018 (-0,22%).

O primeiro trimestre do ano fechou em 1,54% (materiais) e 0,76% (mão de obra), sendo que os acumulados em doze meses ficaram em 6,30% (materiais) e 3,36% (mão de obra).

Região Sul tem maior variação mensal

A Região Sul, com 0,82%, e taxas positivas em todos os seus estados, ficou com a maior variação regional em março. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,42% (Norte), 0,49% (Nordeste), 0,57% (Sudeste) e 0,10% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.129,10 (Norte); R$ 1.045,73 (Nordeste); R$ 1.177,76 (Sudeste); R$ 1.172,08 (Sul) e R$ 1.129,42 (Centro-Oeste).

Bahia registra a maior alta

A Bahia, com 1,73%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, em decorrência de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Março/2019 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2 JUN/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES
BRASIL              1126,82 563,92 0,52 1,15 4,86
REGIÃO NORTE        1129,10 562,63 0,42 0,63 5,68
Rondônia            1164,28 649,16 0,08 0,83 4,52
Acre                1240,64 658,60 0,34 0,57 5,55
Amazonas            1090,43 533,92 0,41 0,57 5,67
Roraima             1185,47 492,26 0,77 0,94 6,39
Pará               1122,07 537,81 0,54 0,79 6,55
Amapá             1086,86 527,95 0,06 -0,16 3,29
Tocantins           1164,57 612,32 0,32 0,28 3,83
REGIÃO NORDESTE     1045,73 564,88 0,49 0,80 4,34
Maranhão            1067,04 562,12 -0,07 -0,06 4,10
Piauí              1078,05 716,37 0,14 2,16 3,79
Ceará   1038,32 599,70 -0,36 0,28 3,31
Rio Grande do Norte 1038,73 523,56 0,39 1,36 4,68
Paraíba   1086,51 600,86 -0,04 0,13 4,40
Pernambuco          1014,34 542,36 0,18 0,08 2,74
Alagoas             1030,68 515,01 0,49 0,83 3,63
Sergipe             982,79 522,26 0,03 1,38 4,65
Bahia               1053,17 557,44 1,73 1,77 6,19
REGIÃO SUDESTE      1177,76 563,87 0,57 1,69 5,13
Minas Gerais        1077,67 593,05 0,66 3,45 7,49
Espírito Santo      1020,92 566,23 0,43 0,75 4,25
Rio de Janeiro      1244,18 567,01 0,49 1,57 4,18
São Paulo           1223,92 552,80 0,56 0,88 4,31
REGIÃO SUL          1172,08 560,50 0,82 1,26 5,53
Paraná          1144,64 547,37 0,92 1,13 5,97
Santa Catarina      1268,14 686,92 0,95 1,62 4,62
Rio Grande do Sul   1125,57 510,86 0,52 1,12 5,79
REGIÃO CENTRO-OESTE 1129,42 576,61 0,10 0,46 3,92
Mato Grosso do Sul 1091,50 513,32 -0,32 -0,10 2,65
Mato Grosso         1135,98 648,15 0,17 0,87 5,67
Goiás               1103,82 583,11 0,26 0,65 2,71
Distrito Federal    1182,39 522,14 0,05 0,02 4,12
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços. Nota: Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Março/2019 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
da construção civil 

ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2 JUN/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES
BRASIL              617,54 974,70 0,21 2,79 2,79
REGIÃO NORTE        575,75 928,31 0,03 2,70 2,70
Rondônia            595,22 1360,14 0,00 3,98 3,98
Acre                630,23 1297,70 0,00 3,49 3,49
Amazonas            565,27 852,54 0,11 5,38 5,38
Roraima             670,23 819,04 -0,34 4,95 4,95
Pará                560,42 779,81 0,00 0,97 0,97
Amapá               544,50 942,94 0,30 0,79 0,79
Tocantins           603,94 1085,59 0,00 2,83 2,83
REGIÃO NORDESTE     543,66 1051,83 0,87 2,84 2,84
Maranhão            542,98 1343,62 0,00 2,76 2,76
Piauí             542,77 1429,61 0,00 4,13 4,13
Ceará            510,82 1156,36 0,00 1,16 1,16
Rio Grande do Norte 530,32 987,18 0,00 1,74 1,74
Paraíba             538,95 1052,43 0,00 0,04 0,04
Pernambuco          531,75 1062,44 -0,28 1,24 1,24
Alagoas             522,17 833,44 0,00 2,50 2,50
Sergipe             509,09 1024,29 -0,02 3,09 3,09
Bahia               582,26 951,54 3,18 5,47 5,47
REGIÃO SUDESTE      679,03 947,92 -0,09 2,79 2,79
Minas Gerais        592,25 1019,24 0,00 7,08 7,08
Espírito Santo      556,33 1072,69 -0,14 1,47 1,47
Rio de Janeiro      731,70 1000,52 0,00 1,60 1,60
São Paulo           719,93 911,35 -0,17 1,34 1,34
REGIÃO SUL          675,60 988,54 0,00 3,27 3,27
Paraná            687,80 916,57 0,00 3,15 3,15
Santa Catarina      760,02 1264,34 0,00 2,75 2,75
Rio Grande do Sul   573,75 928,90 0,00 4,18 4,18
REGIÃO CENTRO-OESTE 578,05 954,20 0,08 2,16 2,16
Mato Grosso do Sul 560,88 863,09 0,00 2,48 2,48
Mato Grosso         600,68 1029,50 0,00 3,11 3,11
Goiás               555,90 1009,88 0,00 1,08 1,08
Distrito Federal    590,51 829,11 0,35 2,07 2,07
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços. Nota: Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal