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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,45% em setembro

05/10/2018 09h00 | Atualizado em 05/10/2018 09h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE,
apresentou variação de 0,45% em setembro, ficando 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa do agosto (0,36%). O acumulado no ano ficou em 3,48% e nos últimos doze meses em 4,33%, resultado acima dos 4,15% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2017 o índice foi 0,27%.
A publicação e o material de apoio da pesquisa estão à direita desta página.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em agosto estava em
R$ 1.099,01, passou para R$ 1.103,98 em setembro, sendo R$ 570,79 relativos aos materiais e R$ 533,19 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,68%, apresentando aumento tanto em relação ao mês anterior (0,57%), como em relação a setembro de 2017 (0,45%).

Já o valor da mão de obra apresentou variação de 0,20%, aumentos de 0,07 ponto percentual em relação a agosto, e de 0,12 frente a setembro de 2017.

Os acumulados no ano ficaram em 4,72% (materiais) e 2,20% (mão de obra). Já nos últimos doze meses, os acumulados ficaram em 5,78% (materiais) e 2,83% (mão de obra).

Região Norte registra maior variação mensal

Com índices positivos em todos os estados, a região Norte ficou com a maior variação em setembro, 0,79%. Nas demais regiões as taxas ficaram em: 0,54% (Nordeste), 0,38% (Sudeste), 0,30% (Sul) e 0,39% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.091,98 (Norte); R$ 1.027,00 (Nordeste); R$ 1.156,05 (Sudeste); R$ 1.144,07 (Sul) e R$ 1.108,21 (Centro-Oeste).

Amazonas registra maior alta

Sob impacto de reajuste previsto em convenção coletiva, o Amazonas, com 2,62%, apresentou a maior variação mensal entre os estados. Em seguida, com variações positivas tanto na parcela dos materiais como em mão de obra, vieram Maranhão (1,11%) e Ceará (1,04%).

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Setembro/2018 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS  CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2  JUN/94=100  MENSAL  NO ANO  12 MESES 
BRASIL               1103,98  552,55  0,45  3,48  4,33 
REGIÃO NORTE        1091,98 544,14 0,79 2,48 3,06
Rondonia            1135,13 632,89 0,32 2,19 3,44
Acre                1203,04 638,58 0,57 2,36 3,31
Amazonas            1072,00 524,89 2,62 3,97 4,44
Roraima             1140,22 473,53 0,30 2,58 4,11
Para                1069,56 512,67 0,16 2,10 2,53
Amapa               1071,13 520,34 0,17 1,66 2,17
Tocantins            1134,67 596,61 0,31 1,15 1,50
REGIÃO NORDESTE     1027,00 554,76 0,54 3,53 4,49
Maranhão            1050,00 553,11 1,11 3,32 3,39
Piaui               1045,86 695,00 0,35 3,16 3,64
Ceara               1028,38 593,93 1,04 3,51 4,04
Rio Grande do Norte 1019,01 513,63 -0,03 5,71 8,48
Paraiba             1070,10 591,71 0,85 3,12 4,10
Pernambuco          1011,95 541,07 0,20 3,61 5,71
Alagoas             1007,25 503,29 0,14 1,98 3,17
Sergipe             961,06 510,73 0,36 2,81 3,55
Bahia                1021,48 540,73 0,33 3,72 4,46
REGIÃO SUDESTE      1156,05 553,39 0,38 3,99 4,65
Minas Gerais        1033,89 568,97 0,25 3,39 3,39
Espirito Santo      1011,82 561,22 0,55 4,13 4,63
Rio de Janeiro      1222,42 557,08 0,78 2,43 2,71
São Paulo            1214,44 548,52 0,27 4,87 6,06
REGIÃO SUL          1144,47 547,30 0,30 3,53 3,98
Parana              1125,53 538,23 0,42 4,36 4,68
Santa Catarina      1228,88 665,68 0,02 2,28 3,02
Rio Grande do Sul    1094,90 496,94 0,42 3,45 3,76
REGIÃO CENTRO-OESTE 1108,21 565,74 0,39 2,31 4,38
Mato Grosso do Sul 1088,01 511,63 0,45 2,65 3,14
Mato Grosso         1094,40 624,43 0,50 1,41 3,77
Goias               1090,38 576,05 0,24 1,97 5,19
Distrito Federal    1165,45 514,62 0,40 3,78 5,00
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.

Setembro/2018 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor
da construção civil

ÁREAS GEOGRÁFICAS  CUSTOS
MÉDIOS
NÚMEROS
ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2  JUN/94=100  MENSAL  NO ANO  12 MESES 
BRASIL               1185,88  593,24  0,43  3,39  4,21 
REGIÃO NORTE        1167,72 581,89 0,80 2,40 2,96
Rondonia            1211,79 675,63 0,30 2,07 3,24
Acre                1287,04 683,10 0,56 2,42 3,31
Amazonas            1147,15 561,90 2,77 4,02 4,46
Roraima             1225,65 508,94 0,27 2,38 4,01
Para                1143,32 547,84 0,13 1,95 2,34
Amapa               1143,73 555,34 0,16 1,59 2,05
Tocantins            1212,53 637,57 0,27 1,06 1,39
REGIÃO NORDESTE     1098,45 593,29 0,51 3,41 4,35
Maranhão            1122,47 591,51 1,05 3,29 3,35
Piaui               1115,49 741,11 0,33 3,13 3,56
Ceara               1095,79 632,47 0,98 3,28 3,78
Rio Grande do Norte 1088,94 548,74 -0,01 5,52 8,55
Paraiba             1142,07 631,70 0,80 2,93 3,85
Pernambuco          1083,05 578,85 0,19 3,47 5,56
Alagoas             1075,22 537,31 0,13 1,87 2,96
Sergipe             1028,49 546,65 0,34 2,80 3,50
Bahia                1096,57 580,09 0,31 3,60 4,28
REGIÃO SUDESTE      1246,93 596,66 0,35 3,88 4,54
Minas Gerais        1109,77 610,63 0,23 3,36 3,36
Espirito Santo      1085,97 602,46 0,49 3,93 4,34
Rio de Janeiro      1321,84 602,76 0,74 2,38 2,65
São Paulo            1312,23 592,71 0,25 4,76 5,95
REGIÃO SUL          1234,21 590,12 0,28 3,50 3,88
Parana              1217,24 582,00 0,38 4,30 4,60
Santa Catarina      1329,80 720,21 0,01 2,33 3,01
Rio Grande do Sul    1170,57 531,46 0,39 3,36 3,61
REGIÃO CENTRO-OESTE 1184,09 604,44 0,35 2,17 4,27
Mato Grosso do Sul 1162,88 546,37 0,42 2,65 3,10
Mato Grosso         1172,07 668,63 0,46 1,31 3,78
Goias               1163,87 614,27 0,16 1,73 4,98
Distrito Federal    1242,97 549,01 0,39 3,51 4,65
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.
NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.