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Indústria sobe em seis dos 14 locais pesquisados em outubro

08/12/2017 09h00 | Atualizado em 08/12/2017 09h00

Com o aumento de 0,2% na produção industrial nacional, seis dos 14 locais pesquisados mostraram taxas positivas na passagem de setembro para outubro de 2017, na série com ajuste sazonal. O avanço mais acentuado foi no Amazonas (3,9%), que eliminou a queda de 0,5% observada em setembro último. Santa Catarina (1,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,6%), Espírito Santo (0,5%) e Goiás (0,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em outubro de 2017. Por outro lado, a Bahia (-7,0%) apontou o resultado mais negativo em outubro, intensificando o recuo de 1,7% verificado no mês anterior. Pernambuco (-2,1%), Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-1,2%), Pará (-1,0%), Região Nordeste (-0,6%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Paraná (-0,1%) assinalaram as demais quedas. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou ligeira variação negativa (-0,1%) no trimestre encerrado em outubro de 2017 frente ao nível do mês anterior, interrompendo o comportamento predominantemente positivo presente desde maio de 2017. Em termos regionais, também na série ajustada, houve recuos em sete locais, com destaque para Bahia (-2,0%), Minas Gerais (-1,0%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Pernambuco (-0,8%). Por outro lado, as maiores altas foram no Rio de Janeiro (4,7%), Amazonas (2,1%) e Espírito Santo (1,2%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria cresceu de 5,3% em outubro de 2017, com dez dos 15 locais pesquisados em alta. Nesse mês, Mato Grosso (29,1%) e Pará (17,1%) assinalaram as expansões mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados em produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas e rações) e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados). 

Amazonas (12,2%), Rio de Janeiro (10,9%), Goiás (10,7%), Santa Catarina (9,1%), Ceará (7,2%) e São Paulo (6,8%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (5,3%), enquanto Paraná (4,2%) e Minas Gerais (3,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.

Por outro lado, em Pernambuco (-6,1%) houve o recuo mais intenso, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo da atividade de produtos alimentícios (açúcar cristal, VHP e refinado de cana-de-açúcar). As demais quedas foram na Bahia (-3,7%), Espírito Santo (-3,0%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e Região Nordeste (-1,1%).

No acumulado do período janeiro-outubro de 2017, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional (1,9%) alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Pará (10,5%). Paraná (5,0%), Mato Grosso (4,6%), Santa Catarina (4,1%), Rio de Janeiro (3,7%), Amazonas (3,5%), Goiás (3,5%), São Paulo (2,5%), Espírito Santo (2,5%) e Ceará (2,3%) também registraram crescimento acima da média da indústria, enquanto Minas Gerais (1,7%) e Rio Grande do Sul (0,6%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos dez meses do ano. 

Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário). 

Por outro lado, a Bahia (-3,0%) teve o menor resultado no acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo em metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis). A Região Nordeste (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%) também mostraram taxas negativas nesse indicador.

O acumulado dos últimos 12 meses (1,5%) em outubro de 2017, assinalou o segundo resultado positivo consecutivo e o mais elevado desde março de 2014 (2,1%), prosseguindo com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em outubro de 2017, mas 13 apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro último, acompanhando o movimento observado na indústria nacional (de 0,4% para 1,5%). 

Os principais ganhos de ritmo entre setembro e outubro de 2017 foram registrados por Mato Grosso (de -0,2% para 3,6%), Amazonas (de 1,6% para 3,5%), Goiás (de -0,3% para 1,4%), Ceará (de 0,5% para 1,9%), Espírito Santo (de 0,4% para 1,8%), Minas Gerais (de 0,3% para 1,6%) e Pará (de 9,2% para 10,5%), enquanto Pernambuco (de -0,1% para -0,7%) assinalou a única redução entre os dois períodos.