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Produção industrial recua em 7 dos 14 locais pesquisados

13/01/2015 09h46 | Atualizado em 11/08/2017 08h45

 

Em novembro, na série com ajuste sazonal, a redução de ritmo observada na produção industrial nacional foi acompanhada por sete dos quatorze locais pesquisados. Os recuos mais acentuados ocorreram no Amazonas (-4,0%), Minas Gerais (-2,6%), São Paulo (-2,3%) e Santa Catarina (-1,9%). O Amazonas reverteu a expansão de 1,3% verificada no mês anterior; Minas Gerais assinalou a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando no período perda de 6,0%; São Paulo volta a recuar após apontar crescimento de 0,6% no mês anterior; e Santa Catarina eliminou parte do ganho de 6,4% acumulado entre os meses de julho e outubro. Ceará (-1,2%) e Rio Grande do Sul (-0,9%) também registraram quedas mais intensas do que a média nacional (-0,7%), enquanto Goiás (-0,1%) completou o conjunto de locais com índices negativos em novembro de 2014. Por outro lado, Pernambuco (5,3%), Rio de Janeiro (2,5%) e Espírito Santo (1,7%) mostraram os maiores avanços, enquanto Nordeste (1,0%), Paraná (0,9%), Pará (0,8%) e Bahia (0,6%) tiveram expansões mais moderadas. A publicação completa pode ser acessada em
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/2014/pimpfregional/.

Indicadores Conjunturais da Indústria - Resultados Regionais - Novembro de 2014
Locais Variação (%)
Novembro 2014/
Outubro 2014*
Novembro 2014/
Novembro 2013
Acumulado
Janeiro-Novembro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-4,0
-16,9
-3,8
-3,1
Pará
0,8
7,0
8,8
8,6
Região Nordeste
1,0
-0,9
0,0
-0,1
Ceará
-1,2
-6,8
-3,2
-2,6
Pernambuco
5,3
-2,2
1,1
1,5
Bahia
0,6
-0,5
-2,9
-2,9
Minas Gerais
-2,6
-8,5
-2,8
-3,2
Espírito Santo
1,7
11,7
5,0
4,3
Rio de Janeiro
2,5
-3,6
-3,2
-3,2
São Paulo
-2,3
-9,9
-6,0
-5,9
Paraná
0,9
-8,0
-6,2
-5,9
Santa Catarina
-1,9
-3,4
-2,0
-2,2
Rio Grande do Sul
-0,9
-6,5
-4,8
-4,4
Mato Grosso
-
6,3
2,9
3,6
Goiás
-0,1
7,4
2,3
3,6
Brasil
-0,7
-5,8
-3,2
-3,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria recuou 0,3% no trimestre encerrado em novembro, frente ao nível do mês anterior, após registrar resultados positivos em setembro (0,4%) e outubro (0,1%). Sete locais apontaram médias móveis trimestrais negativas e os recuos mais acentuados foram no Ceará (-2,1%), Amazonas (-1,3%), Minas Gerais (-1,1%) e São Paulo (-0,9%). Por outro lado, Bahia (2,1%), Pará (0,8%) e Espírito Santo (0,8%) apontaram os principais ganhos em novembro de 2014.

Em relação a novembro de 2013, o setor industrial recuou 5,8%, com onze dos quinze locais pesquisados acompanhando esse movimento de queda. Os recuos mais intensos foram no Amazonas (-16,9%), São Paulo (-9,9%), Minas Gerais (-8,5%) e Paraná (-8,0%), pressionados, em grande parte, pela redução na produção dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais) e outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), no primeiro local; de produtos alimentícios (açúcar cristal, VHP e refinado), veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis, caminhões e autopeças), máquinas e equipamentos (motoniveladores, retroescavadeiras, partes e peças para máquinas de colheita, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras e válvulas, torneiras e registros) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), no segundo; de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal), máquinas e equipamentos (tratores, carregadoras-transportadoras e escavadeiras) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), no terceiro; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões), produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e máquinas e equipamentos (tratores agrícolas e máquinas para colheita), no último.

Ceará (-6,8%) e Rio Grande do Sul (-6,5%) também apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (-5,8%), enquanto Rio de Janeiro (-3,6%), Santa Catarina (-3,4%), Pernambuco (-2,2%), Região Nordeste (-0,9%) e Bahia (-0,5%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em novembro de 2014.

Por outro lado, Espírito Santo (11,7%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados positivos foram observados em Goiás (7,4%), Pará (7,0%) e Mato Grosso (6,3%).

No acumulado no ano, houve reduções em dez dos quinze locais pesquisados, e quatro recuaram com intensidade maior do que a da média da indústria (-3,2%): Paraná (-6,2%), São Paulo (-6,0%), Rio Grande do Sul (-4,8%) e Amazonas (-3,8%). Completaram o conjunto de locais com resultados negativos: Rio de Janeiro (-3,2%), Ceará (-3,2%), Bahia (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%) e Santa Catarina (-2,0%). Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca”, motocicletas e móveis).

Por outro lado, Pará (8,8%) e Espírito Santo (5,0%) assinalaram as expansões mais elevadas, impulsionados em grande parte pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro). Adicionalmente, Mato Grosso (2,9%), Goiás (2,3%) e Pernambuco (1,1%) também apontaram taxas positivas no índice acumulado do ano, enquanto a Região Nordeste (0,0%) repetiu o patamar do mesmo período do ano anterior.

Em novembro de 2014, o acumulado nos últimos doze meses recuou 3,2% e manteve a trajetória descendente iniciada em março (2,0%), assinalando o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%). Dez dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em novembro e onze apontaram menor dinamismo frente a outubro. As principais perdas entre outubro e novembro foram no Amazonas (de -0,9% para -3,1%), Paraná (de -4,7% para -5,9%), Ceará (de -1,4% para -2,6%), Rio Grande do Sul (de -3,4% para -4,4%) e São Paulo (de -5,0% para -5,9%), enquanto Goiás (de 3,0% para 3,6%) e Espírito Santo (de 3,8% para 4,3%) mostraram os maiores avanços.

 

Comunicação Social
13 de janeiro de 2015