IPCA-15 de janeiro fica em 0,89%
23/01/2015 11h30 | Atualizado em 09/08/2017 10h21
Período
|
TAXA
|
---|---|
JANEIRO 2015
|
0,89%
|
Dezembro 2014
|
0,79%
|
Janeiro 2014
|
0,67%
|
Acumulado em 2015
|
0,89%
|
Acumulado 12 meses
|
6,69%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,89% em janeiro e ficou 0,10 ponto percentual acima da taxa de 0,79% de dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 6,69%, acima do resultado de 6,46% registrado em 2014. Em janeiro de 2014 a taxa havia sido 0,67%.
Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maioria mostrou resultados superiores aos de dezembro:
Grupo |
Variação (%)
|
Impacto (p.p.)
|
||
---|---|---|---|---|
Dezembro
|
Janeiro
|
Dezembro
|
Janeiro
|
|
Índice Geral
|
0,79
|
0,89
|
0,79
|
0,89
|
Alimentação e Bebidas
|
0,94
|
1,45
|
0,23
|
0,36
|
Habitação
|
0,71
|
1,23
|
0,10
|
0,18
|
Artigos de Residência
|
0,05
|
-0,55
|
0,00
|
-0,02
|
Vestuário
|
0,44
|
0,51
|
0,03
|
0,03
|
Transportes
|
1,59
|
0,75
|
0,29
|
0,14
|
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,46
|
0,38
|
0,05
|
0,04
|
Despesas Pessoais
|
0,71
|
1,39
|
0,08
|
0,15
|
Educação
|
0,10
|
0,30
|
0,01
|
0,01
|
Comunicação
|
-0,08
|
-0,04
|
0,00
|
0,00
|
O item carnes liderou os principais impactos individuais do mês, com 0,09 ponto percentual (p.p.) e alta de 3,24%. Junto com vários outros itens que exerceram pressão, como batata-inglesa (32,86%) e feijão carioca(24,25%), levou o grupo Alimentação e Bebidas a ser, com variação de 1,45%, responsável por 40% do IPCA-15 de janeiro, detendo 0,36 ponto percentual (p.p.).
No ranking dos principais impactos, a energia elétrica veio na segunda colocação, com 0,08 ponto percentual e alta de 2,60%. À exceção da região metropolitana de Fortaleza (-4,82%) e de Salvador (-1,91%), cujas contas tiveram queda na parcela referente ao PIS/COFINS, as demais apresentaram alta, com destaque paraPorto Alegre, que chegou a 11,80% tendo em vista o reajuste de 22,41% em uma das concessionárias desde 8 de dezembro. Neste mês de janeiro, em todas as regiões, foi apropriada parte do efeito do Sistema de Bandeiras Tarifárias, modelo de cobrança do gasto com usinas térmicas, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro. Além da energia, os gastos com Habitação, que subiram 1,23%, foram influenciados pelos seguintes itens: aluguel residencial (1,26%); mão de obra para pequenos reparos (0,95%); condomínio(0,81%); e taxa de água e esgoto (0,77%).
Seguindo os principais impactos no mês, os ônibus urbanos vieram em terceiro lugar, com 0,07 p.p. e alta de 2,85%, tendo em vista reajustes ocorridos nas seguintes regiões: Rio de Janeiro (4,67%), com reajuste de 13,34% em 02 de janeiro; Belo Horizonte (4,21%), com 8,77% em 29 de dezembro; São Paulo (4,00%), com 16,66% em 06 de janeiro; Salvador (2,31%), com 7,00% em 02 de janeiro; e Recife (1,00%), com 13,50% em 11 de janeiro.
Houve, também, aumento nas tarifas dos intermunicipais, que ficou em 3,89%, sob pressão do Rio de Janeiro (2,89%), com reajuste de 12,46% em 10 de janeiro; Belo Horizonte (9,00%), com 9,31% em 17 de dezembro; São Paulo (8,46%), com 16,60% em 06 de janeiro; e Fortaleza (6,72%%), com 11,00% em 29 de dezembro.
Mesmo assim, com alta nos ônibus urbanos (2,85%), intermunicipais (3,89%) e ainda, no táxi (1,08%),conserto de automóvel (2,47%) e etanol (1,27%), o grupo dos Transportes foi para 0,75%, enquanto havia apresentado alta de 1,59% no mês anterior. Isto porque as tarifas aéreas, que haviam pressionado o índice de dezembro com 42,42%, foram para -4,21 %.
No grupo das Despesas Pessoais, cujo resultado foi 1,39%, o destaque ficou com o item empregado doméstico, que subiu 1,49%, além de outros serviços como cabeleireiro (1,54%) e manicure (1,82%). Além disso, foi registrada variação de 3,02% nos cigarros, reflexo do reajuste praticado pelas indústrias.
Dentre os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (1,35%), sob pressão dos alimentos (1,96%) e das tarifas de ônibus urbano (4,67%), item que refletiu parte do reajuste de 13,34% que entrou em vigor a partir de 02 de janeiro. O menor índice foi o de Salvador (0,49%), onde os combustíveis tiveram queda 1,56%, além da energia elétrica que também apresentou queda (-1,91%) em função de redução das alíquotas do PIS/COFINS:
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação Mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
|
|
---|---|---|---|---|
Dezembro
|
Janeiro
|
12 Meses
|
||
Rio de Janeiro |
12,46
|
1,32
|
1,35
|
8,15
|
Goiânia |
4,44
|
1,33
|
1,15
|
7,75
|
Porto Alegre |
8,40
|
0,57
|
1,12
|
7,41
|
São Paulo |
31,68
|
0,67
|
0,92
|
6,47
|
Belém |
4,65
|
0,94
|
0,85
|
6,84
|
Fortaleza |
3,49
|
1,14
|
0,72
|
6,34
|
Belo Horizonte |
11,23
|
0,41
|
0,72
|
5,98
|
Curitiba |
7,79
|
0,77
|
0,70
|
6,58
|
Brasília |
3,46
|
1,14
|
0,67
|
6,88
|
Recife |
5,05
|
0,37
|
0,55
|
6,04
|
Salvador |
7,35
|
0,81
|
0,49
|
5,67
|
Brasil |
100,00
|
0,79
|
0,89
|
6,69
|
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de dezembro de 2014 a 13 de janeiro de 2015 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de novembro a 12 de dezembro de 2014 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Comunicação Social
23 de janeiro de 2015