IPCA fica em 0,22% em agosto
10/09/2015 10h58 | Atualizado em 03/08/2017 16h06
Período | TAXA |
---|---|
AGOSTO de 2015
|
0,22%
|
Julho de 2015
|
0,62%
|
Agosto de 2014
|
0,25%
|
No ano 2015
|
7,06%
|
Acumulado nos 12 meses
|
9,53%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto variou 0,22% e ficou 0,40 ponto percentual (p.p.) abaixo do 0,62% registrado em julho e 0,03 p.p., aquém do 0,25% de agosto de 2014. É o menor IPCA para os meses de agosto desde 2010, quando registrou 0,04%. Com isto o resultado do ano foi para 7,06%, bem mais do que os 4,02% de igual período de 2014. Em relação ao acumulado de janeiro a agosto, foi a taxa mais elevada desde 2003 (7,22%). Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 9,53%, próximo aos 9,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Clique aqui para acessar a publicação completa.
De julho para agosto, vários itens ficaram mais baratos, com destaque para as passagens aéreas, cuja queda de 24,90% gerou contribuição de -0,11 p.p. no resultado do mês. Na região metropolitana de Belém a queda chegou a 40,20%, ficando com Goiânia (-15,12%) e Vitória (-15,79%) os resultados mais moderados. Observando os últimos 12 meses, o item acumula queda de 14,64%. Puxado pelas passagens aéreas, o grupotransportes ficou em -0,27%, o mais baixo resultado de grupo.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
---|---|---|---|---|
Julho | Agosto | Julho | Agosto | |
Índice Geral
|
0,62
|
0,22
|
0,62
|
0,22
|
Alimentação e Bebidas
|
0,65
|
-0,01
|
0,16
|
0,00
|
Habitação
|
1,52
|
0,29
|
0,24
|
0,04
|
Artigos de Residência
|
0,86
|
0,37
|
0,04
|
0,02
|
Vestuário
|
-0,31
|
0,20
|
-0,02
|
0,01
|
Transportes
|
0,15
|
-0,27
|
0,03
|
-0,05
|
Saúde e Cuidados Pessoais
|
0,84
|
0,62
|
0,09
|
0,07
|
Despesas Pessoais
|
0,61
|
0,75
|
0,07
|
0,08
|
Educação
|
0,00
|
0,82
|
0,00
|
0,04
|
Comunicação
|
0,30
|
0,14
|
0,01
|
0,01
|
Em queda no grupo transportes, destacaram-se, ainda, automóveis usados (-1,03%), pneus (-1,00%), acessórios e peças (-0,96%). Em contraposição, subiram os preços da gasolina (0,67), do etanol (0,60%), do ônibus urbano (0,60%) e do automóvel novo (0,30%). No caso da gasolina (0,67%), a pressão foi exercida, principalmente, por aumentos ocorridos nas regiões de Campo Grande (6,44%), Goiânia (3,59%), Curitiba (2,98%), Salvador (1,99%) e Vitória (1,00%). À exceção de Vitória, que apresentou queda de 1,71%, o etanol (0,60%) foi influenciado pelas mesmas regiões: Goiânia (9,47%), Campo Grande (9,12%), Curitiba (3,67%) e Salvador (2,67%). Já o item ônibus urbano (0,60%) foi influenciado somente pelas tarifas da região metropolitana de Belo Horizonte, cuja alta de 7,10% se deu em consequência do reajuste de 9,68% que entrou em vigor a partir do dia 08 de agosto.
No grupo alimentação e bebidas (-0,01%), parte expressiva dos produtos pesquisados passou a custar menos de julho para agosto, destacando-se a batata-inglesa (-14,75%), o tomate (-12,88%) e a cebola (-8,28%), que, juntos, tiveram contribuição de -0,10 p.p. no índice do mês.
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Julho
|
Agosto
|
Ano
|
12 meses
|
|
Batata-inglesa
|
0,36
|
-14,75
|
6,22
|
43,20
|
Tomate
|
-10,77
|
-12,88
|
23,05
|
18,65
|
Cebola
|
2,85
|
-8,28
|
134,05
|
139,86
|
Açaí
|
-7,51
|
-7,35
|
0,78
|
6,50
|
Cenoura
|
-3,37
|
-6,26
|
19,86
|
34,01
|
Feijão-carioca
|
2,03
|
-3,37
|
18,52
|
26,54
|
Feijão-fradinho
|
-4,13
|
-3,29
|
13,85
|
19,84
|
Feijão-mulatinho
|
8,88
|
-3,28
|
31,12
|
25,54
|
Feijão-preto
|
-4,04
|
-1,80
|
-4,40
|
-4,82
|
Cerveja
|
-0,34
|
-1,21
|
-0,16
|
6,91
|
Ovos
|
1,36
|
-0,85
|
14,54
|
6,01
|
Frutas
|
1,34
|
-0,68
|
5,39
|
11,82
|
Açúcar refinado
|
0,47
|
-0,59
|
3,29
|
5,07
|
Óleo de soja
|
-1,22
|
-0,59
|
6,59
|
2,24
|
Pescado
|
-0,66
|
-0,54
|
4,29
|
8,27
|
Frango inteiro
|
0,35
|
-0,43
|
0,52
|
4,45
|
Arroz
|
-0,29
|
-0,26
|
0,43
|
4,07
|
No grupo dos alimentos, considerando aqueles que subiram em agosto, os destaques foram a farinha de mandioca (4,40%) e o alho (2,74%).
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) |
||
---|---|---|---|---|
Julho
|
Agosto
|
Ano
|
12 meses
|
|
Farinha de mandioca
|
0,35
|
4,40
|
3,41
|
-1,12
|
Alho
|
0,79
|
2,74
|
31,21
|
31,41
|
Suco de frutas
|
1,25
|
1,93
|
5,73
|
7,77
|
Leite longa vida
|
3,09
|
1,69
|
11,81
|
3,41
|
Carne seca e de sol
|
2,33
|
1,58
|
10,27
|
13,73
|
Hortaliças
|
-3,05
|
1,37
|
12,12
|
14,54
|
Macarrão
|
1,13
|
1,31
|
5,30
|
6,79
|
Chocolate em barra |
0,95
|
1,19
|
9,06
|
10,58
|
Cerveja fora
|
0,03
|
1,13
|
7,07
|
11,94
|
Frango em pedaços
|
1,08
|
1,13
|
1,09
|
4,24
|
Queijo
|
1,30
|
1,03
|
7,80
|
7,91
|
Chocolate e
achocolatado em pó |
0,73
|
0,94
|
6,32
|
7,87
|
Açúcar cristal
|
-0,18
|
0,93
|
0,93
|
-1,81
|
Biscoito
|
0,77
|
0,73
|
5,37
|
6,37
|
Refrigerante fora
|
0,76
|
0,66
|
6,85
|
9,76
|
Café moído
|
0,71
|
0,65
|
5,55
|
6,54
|
Carnes
|
0,88
|
0,62
|
6,69
|
19,85
|
Leite em pó
|
-0,53
|
0,57
|
-0,46
|
-0,91
|
Refeição fora
|
0,79
|
0,55
|
6,12
|
9,51
|
Lanche fora
|
0,97
|
0,36
|
9,16
|
11,14
|
No grupo habitação (0,29%), a energia elétrica (-0,42%) se mostrou em queda, o que não ocorria desde março de 2014, quando ficou em -0,87%. O item refletiu a redução no PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas, apesar do aumento nas contas de Belém, cuja variação de 3,69% decorreu do reajuste de 7,47% em 07 de agosto, e de Vitória, onde a variação de 1,62% se deu em consequência do reajuste de 2,52%, também em 07 de agosto. Além da energia elétrica, o botijão de gás ficou mais barato em agosto (-0,44%) em função de quedas expressivas verificadas nas regiões de Recife (-4,27%), Campo Grande (-2,69%), Rio de Janeiro (-1,12%) e Fortaleza (-0,99%).
Por outro lado, outros itens do grupo habitação se apresentaram em alta, com destaque para a taxa de água e esgoto (1,07%), mão de obra pequenos reparos (0,84%), condomínio (0,71%), artigos de limpeza (0,49%) e aluguel residencial (0,40%). A respeito da taxa de água e esgoto, a alta de 1,07% foi influenciada pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, cujas contas aumentaram 9,29% em função do reajuste de 9,98% ocorrido em primeiro de agosto, e de Vitória, onde as contas aumentaram 7,37%, refletindo parte do reajuste de 10,69% em vigor a partir do dia 08 de agosto.
Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foi educação, com 0,82%, que registrou a mais elevada taxa no índice do mês, reflexo do resultado apurado na coleta realizada em agosto, a fim de captar a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,78%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,62%.
O grupo despesas pessoais, cuja alta de 0,75% é explicada, principalmente, pelos itens serviço bancário (2,65%), cabeleireiro (0,86%) e empregado doméstico (0,53%). Quanto aos demais grupos, os resultados foram: artigos de residência, com 0,37%, vestuário, com 0,20%, e comunicação, com 0,14%.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,47%) em virtude da alta de 3,02% nos preços dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 2,98% mais caro e o do etanol, 3,67%. O menor índice foi registrado emBrasília (-0,16%), onde os as passagens aéreas, com queda de 23,40% e peso de 1,94%, geraram impacto de -0,45 p.p. no resultado do mês.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Julho | Agosto | Ano | 12 meses | ||
Curitiba
|
7,79
|
0,89
|
0,47
|
8,83
|
11,06
|
Salvador
|
7,35
|
0,30
|
0,41
|
6,63
|
8,91
|
Belém
|
4,65
|
-0,07
|
0,32
|
5,81
|
8,49
|
Fortaleza
|
3,49
|
0,27
|
0,32
|
7,06
|
9,51
|
Porto Alegre
|
8,40
|
0,81
|
0,28
|
7,79
|
10,34
|
Vitória
|
1,78
|
0,11
|
0,25
|
5,50
|
7,91
|
Campo Grande
|
1,51
|
0,52
|
0,25
|
6,61
|
10,17
|
São Paulo
|
30,67
|
0,79
|
0,24
|
7,38
|
9,75
|
Goiânia
|
3,59
|
0,85
|
0,23
|
6,67
|
10,18
|
Recife
|
5,05
|
0,68
|
0,18
|
7,10
|
9,03
|
Belo Horizonte
|
10,86
|
0,64
|
0,05
|
6,59
|
8,38
|
Rio de Janeiro
|
12,06
|
0,46
|
-0,02
|
6,68
|
9,70
|
Brasília
|
2,80
|
0,38
|
-0,16
|
5,02
|
8,09
|
Brasil
|
100,00
|
0,62
|
0,22
|
7,06
|
9,53
|
O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 27 de agosto de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (base).
INPC varia 0,25% em agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,25% em agosto, e ficou 0,33 p.p. abaixo do resultado de 0,58% de julho. Com isto, o acumulado no ano fechou em 7,69%, bem acima da taxa de 4,11% relativa à igual período de 2014. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 9,88%, pouco acima dos 9,81% relativos aos 12 meses anteriores. Em agosto de 2014 o INPC foi de 0,18%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,04% em agosto, enquanto em julho a taxa foi 0,56%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,38% em agosto, bem abaixo da taxa de 0,59% de julho.
Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Curitiba (0,56%), em virtude da alta de 3,08% nos preços dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 2,98% mais caro e o do etanol, 3,67%. O menor índice foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,06%), onde os alimentos apresentaram queda de 0,53%.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Julho | Agosto | Ano | 12 meses | ||
Curitiba
|
7,29
|
1,08
|
0,56
|
10,11
|
12,03
|
Belém
|
7,03
|
-0,22
|
0,49
|
5,81
|
8,36
|
Fortaleza
|
6,61
|
0,03
|
0,39
|
6,93
|
9,07
|
Vitória
|
1,83
|
-0,09
|
0,36
|
5,74
|
7,57
|
Salvador
|
10,67
|
0,34
|
0,28
|
6,74
|
8,71
|
Porto Alegre
|
7,38
|
0,88
|
0,25
|
8,27
|
10,57
|
São Paulo
|
24,24
|
0,86
|
0,23
|
8,51
|
10,60
|
Goiânia
|
4,15
|
0,82
|
0,19
|
7,44
|
11,21
|
Campo Grande
|
1,64
|
0,56
|
0,18
|
6,64
|
10,01
|
Recife
|
7,17
|
0,69
|
0,16
|
7,25
|
9,00
|
Brasília
|
1,88
|
0,37
|
0,13
|
6,25
|
8,75
|
Belo Horizonte
|
10,60
|
0,67
|
0,10
|
7,19
|
8,87
|
Rio de Janeiro
|
9,51
|
0,42
|
0,06
|
8,13
|
10,75
|
Brasil
|
100,00
|
0,58
|
0,25
|
7,69
|
9,88
|
O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 27 de agosto de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (base).
Comunicação Social
10 de setembro de 2015