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Em agosto, desocupação foi de 7,6%

24/09/2015 09h39 | Atualizado em 03/08/2017 16h27

 

Indicador / período Agosto
de 2015
Julho
de 2015
Agosto
de 2014
Taxa de desocupação
7,6%
7,5%
5,0%
Rendimento real habitual
R$ 2.185,50
R$ 2.174,49
R$ 2.264,62
Valor do rendimento em relação a
0,5%
-3,5%

A taxa de desocupação em agosto de 2015 foi estimada em 7,6% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a julho (7,5 %). No confronto com agosto de 2014, a taxa subiu 2,6 pontos percentuais (passou de 5,0 % para 7,6 %). A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a julho. Em relação a agosto de 2014, o quadro foi de elevação (52,1%, mais 636 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade,na análise mensal, e retração de 1,8% (menos 415 mil pessoas) na comparação com agosto de 2014. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) ficou estável na comparação mensal. Em relação a agosto de 2014, apresentou retração de 3,8 % (menos 445 mil pessoas). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.185,50. Este resultado foi 0,5% maior que o registrado em julho (R$ 2.174,49) e 3,5 % inferior ao obtido em agosto de 2014 (R$ 2.264,62). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 50,2 bilhões em agosto de 2015, registrando estabilidade, em relação a julho, e recuo de 5,4%, na comparação anual. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em julho de 2015, ficou estável frente a junho e caiu 5,4% na comparação com julho de 2014. A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.


Taxa de desocupação (%)

O gráfico a seguir mostra a evolução da taxa de desocupação nos meses de AGOSTO, de 2002 a 2015, para o conjunto das seis regiões metropolitanas atingidas pela pesquisa.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação no Rio de Janeiro, frente a julho, apresentou redução significativa (de 5,7% para 5,1%) e, nas demais regiões, ficou estável. Contudo, na comparação com agosto de 2014, houve variações significativas em todas as regiões: Salvador, de 9,3% para 12,4% (+3,1 pp); São Paulo de 5,1% para 8,1% (+3,0 pp); Recife, de 7,1% para 9,8 (+2,7 pp); Belo Horizonte, de 4,2% para 6,7%; (+2,5 pp); Rio de Janeiro, de 3,0% para 5,1% (+2,1 pp); e em Porto Alegre, de 4,8% para 6,0% (+1,2 pp).


Taxa de desocupação (%)

Mês/ano Total Rec Sal BH RJ SP PoA
ago/02
11,7
11,9
14,4
11,3
10,1
13,1
7,8
ago/03
13,1
15
17,6
12,1
9,5
14,9
9,8
ago/04
11,4
13,5
16,6
10,2
8,6
12,6
8,5
ago/05
9,4
13,4
15,5
8,3
7,4
9,4
7,6
ago/06
10,6
14,9
14,3
8,7
8,2
11,6
8,3
ago/07
9,6
12,9
14,9
7,4
7,4
10,1
7,7
ago/08
7,6
8,3
11,6
6,1
6,9
8,0
5,3
ago/09
8,1
10,9
11,4
7,5
5,6
9,1
5,4
ago/10
6,7
9,0
11,7
5,2
5,7
6,8
4,6
ago/11
6,0
6,7
8,9
4,8
5,1
6,3
5,2
ago/12
5,3
6,7
6,4
4,3
4,7
5,8
3,5
ago/13
5,3
6,2
9,4
4,3
4,5
5,4
3,4
ago/14
5,0
7,1
9,3
4,2
3,0
5,1
4,8
jul/15
7,5
9,2
12,3
6,0
5,7
7,9
5,9
ago/15
7,6
9,8
12,4
6,7
5,1
8,1
6,0

O contingente de desocupados, em agosto de 2015, foi estimado em 1,9 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, não registando variação frente a julho. Em relação a agosto do ano anterior, ocorreu acréscimo de 52,1% (mais 636 mil pessoas em busca de trabalho). Na análise regional, o contingente de desocupados, em relação a julho último, caiu 11,3%, no Rio de Janeiro, e ficou estável nas demais regiões pesquisadas. No confronto com agosto do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento no Rio de Janeiro (71,6%) e o menor em Porto Alegre (24,0%).

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em agosto de 2015, em 51,8% para o total das seis regiões. No confronto com agosto de 2014, foi observada redução de 1,5 ponto percentual. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade em todas as regiões. Frente a agosto do ano anterior, houve retração em cinco regiões: Salvador (-4,1 pp); São Paulo e Porto Alegre (-1,7 pp); Recife (-1,5 pp); e Belo Horizonte (-1,4 pp). No RJ, o nível da ocupação não variou.

Na comparação mensal, rendimento real cresce 0,5% em agosto

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em agosto de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.185,50. Este resultado ficou 0,5% acima do verificado em julho (2.174,49) e 3,5% abaixo do apurado em agosto de 2014 (R$ 2.264,62). Regionalmente, em relação a julho último, o rendimento subiu no Rio de Janeiro (+4,0%); caiu em Recife (-2,1%); Porto Alegre (-1,2%); São Paulo (-0,9%); Belo Horizonte (-0,4%) e ficou estável em Salvador. Frente a agosto de 2014 o rendimento diminuiu em quatro regiões: Belo Horizonte (-7,2%); São Paulo (-5,7%); Recife (-5,5%); Porto Alegre (-2,1%). Nas regiões metropolitanas de Salvador e do Rio de Janeiro o rendimento ficou estável.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,2 bilhões, em agosto, e ficou estável frente a julho. Na comparação anual esta estimativa recuou 5,4%.


Rendimento médio real habitualmente recebido

Grupamentosde atividade
Ago/14
Jul/15
Ago/15
% mensal
% anual
População ocupada
2.264,62
2.174,49
2.185,50
0,5
-3,5
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água
2.309,35
2.221,87
2.228,40
0,3
-3,5
Construção
2.054,30
1.838,00
1.922,90
4,6
-6,4
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis
1.809,05
1.721,70
1.702,40
-1,1
-5,9
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira
2.764,81
2.656,43
2.651,30
-0,2
-4,1
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social
3.162,54
3.085,18
3.009,60
-2,4
-4,8
Serviços domésticos
984,07
951,06
963,90
1,4
-2,0
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais)
1.902,48
1.848,02
1.965,00
6,3
3,3

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com julho de 2015, entre os empregados sem carteira no setor privado (-6,2%) e os militares e funcionários públicos (-1,6%). Em relação a agosto de 2014, a maior redução foi entre os empregados sem carteira no setor privado (-12,6%).


Rendimento médio real habitualmente recebido

Categorias de posição na ocupação
Ago/14
Jul/15
Ago/15
% mensal
% anual
Empregados com carteira no setor privado
2.067,52
1.972,54
1.997,50
1,3
-3,4
Empregados sem carteira no setor privado
1.651,84
1.538,28
1.443,60
-6,2
-12,6
Militares e funcionários públicos
3.984,66
3.888,78
3.827,10
-1,6
-4,0
Pessoas que trabalharam por conta própria
1.952,17
1.902,62
1.918,60
0,8
-1,7

 

Comunicação Social
24 de setembro de 2015