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PNAD Contínua: desocupação vai a 8,6% no tri encerrado em julho

29/09/2015 09h25 | Atualizado em 03/08/2017 16h26

 

Indicador / Período mai-jun-jul de 2015 fev-mar-abr de 2015 mai-jun-jul de 2014
Taxa de desocupação
8,6%
8,0%
6,9%
Rendimento real habitual
R$ 1.881
R$$ 1.897
R$ 1.844
Valor do rendimento em relação a:
-0,9%
2,0%

A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em julho de 2015 foi estimada em 8,6% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (6,9%) e superando, também, a do trimestre encerrado em abril de 2015 (8,0%). O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.881) ficou estável frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (R$ 1.897) e, em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.844), a alta foi de 2,0%. A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em julho (R$ 167,8 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2014, houve alta de 2,3% (R$ 164,1 bilhões). A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em julho de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2015, junho/2015 e julho/2015. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em julho e junho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.

Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos
Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
 
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
 
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
 
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
 
10°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
 
11°
nov-dez-jan
7,2
6,4
6,8
 
12°
dez-jan-fev
7,7
6,8
7,4
 
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

No trimestre encerrado em julho havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa no trimestre de fevereiro a abril de 2015 correspondia a 8,0 milhões, representando um acréscimo de 7,4%, ou mais 593 mil pessoas nesse contingente. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 26,6%, significando um aumento de 1,8 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,2 milhões. Esta população não apresentou variação estatisticamente significativa quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2015. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa também ficou estável.

Por posição na ocupação, frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada tiveram redução de 0,9% em seus contingentes (menos 337 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano passado (maio a julho de 2014) a redução foi mais acentuada, 2,5%, em torno de 927 mil pessoas. Os empregadores e trabalhadores por conta própria, registraram 8,1% e 4,2%, respectivamente, de acréscimo em seus contingentes, frente ao trimestre de maio a julho de 2014.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.881, uma estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 (R$ 1.897). Quando comparado com o mesmo trimestre do ano passado, houve aumento de 2,0% (R $ 1.844).

Rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas
Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015
jan-fev-mar
1797
1836
1906
1907
fev-mar-abr
1809
1842
1904
1897
mar-abr-mai
1798
1850
1899
1892
abr-mai-jun
1799
1866
1870
1897
mai-jun-jul
1814
1878
1844
1881
jun-jul-ago
1817
1885
1853
 
jul-ago-set
1816
1884
1874
 
ago-set-out
1812
1890
1887
 
set-out-nov
1810
1883
1881
 
10°
out-nov-dez
1808
1871
1891
 
11°
nov-dez-jan
1815
1866
1906
 
12°
dez-jan-fev
1825
1886
1906
 
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

Os empregados no setor privado com e sem carteira de trabalho assinada, frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, não tiveram variação em seus rendimentos reais, assim como as pessoas que trabalharam por conta própria e os empregadores. O rendimento dos trabalhadores domésticos e dos empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015 apresentaram quedas de 1,6% e 1,8%, respectivamente. Frente ao trimestre de maio a julho de 2014, apenas os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentaram variação em seus rendimentos com alta de 2,9%.

A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 167,8 bilhões de reais, não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, e frente ao mesmo trimestre de 2014, houve alta de 2,3%.

 

Comunicação Social
29 de setembro de 2015