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Produção industrial mostra equilíbrio entre locais com taxas positivas (7) e negativas (7) em outubro

A produção industrial nacional (0,0%) repetiu, em outubro de 2014, o patamar registrado no mês imediatamente...

05/12/2014 07h00 | Atualizado em 05/12/2014 07h00

A produção industrial nacional (0,0%) repetiu, em outubro de 2014, o patamar registrado no mês imediatamente anterior, com equilíbrio entre locais com taxas positivas (sete) e negativas (sete). Entre os locais que mostraram avanço na produção, destacaram-se os índices positivos assinalados por Bahia (3,6%), Rio de Janeiro (1,9%), Amazonas (1,7%) e São Paulo (1,1%). Com os resultados desse mês, o primeiro assinalou o segundo mês seguido de avanço na produção, acumulando nesse período ganho de 3,9%; o segundo reverteu dois meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou perda de 7,8%; o terceiro eliminou parte da queda de 7,7% acumulada nos meses de agosto e setembro; e o último volta a crescer após apontar queda de 0,6% no mês anterior. Santa Catarina (0,8%), Pará (0,6%) e Espírito Santo (0,6%) completaram o conjunto de locais com índices positivos. Ceará (-4,9%), Pernambuco (-4,6%), Minas Gerais (-3,3%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e região Nordeste (-2,0%) mostraram as quedas mais elevadas nesse mês, enquanto Goiás (-0,6%) e Paraná (-0,4%) apontaram recuos mais moderados. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/2014/pimpfregional/.

Locais Variação (%)
Outubro 2014/
Setembro 2014*
Outubro 2014/
Outubro 2013
Acumulado
Janeiro-Outubro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
1,7
-9,9
-2,3
-0,8
Pará
0,6
4,9
9,0
8,2
Região Nordeste
-2,0
-1,1
-0,6
-0,7
Ceará
-4,9
-8,7
-2,0
-0,8
Pernambuco
-4,6
-7,1
1,4
1,7
Bahia
3,6
0,6
-4,8
-4,2
Minas Gerais
-3,3
-5,3
-2,2
-2,6
Espírito Santo
0,6
11,7
4,3
3,8
Rio de Janeiro
1,9
-7,3
-3,9
-3,6
São Paulo
1,1
-5,2
-5,7
-5,1
Paraná
-0,4
-8,3
-6,1
-4,8
Santa Catarina
0,8
-1,7
-1,9
-1,9
Rio Grande do Sul
-2,2
-4,8
-4,5
-3,2
Mato Grosso
-
4,1
1,9
3,4
Goiás
-0,6
6,3
1,8
3,0
Brasil
0,0
-3,6
-3,0
-2,6

Na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em outubro frente ao nível do mês anterior, mas com ritmo abaixo do verificado em setembro (0,3%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em março último. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, sete locais apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados do Rio Grande do Sul (1,9%), Santa Catarina (1,3%), Espírito Santo (1,3%), Pará (1,1%). Amazonas (-2,1%), Rio de Janeiro (-2,1%), Pernambuco (-1,3%) e região Nordeste (-1,1%) apontaram as principais perdas em outubro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 3,6%, com dez dos 15 locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-9,9%), Ceará (-8,7%), Paraná (-8,3%), Rio de Janeiro (-7,3%) e Pernambuco (-7,1%), pressionados, pela redução na produção dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores) e de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios), no primeiro local; de bebidas (cervejas, chope e aguardente de cana-de-açúcar), de produtos têxteis (tecidos e fios de algodão) e de couro, artigos de viagem e calçados (calçados de couro e de plástico), no segundo; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), no terceiro; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo), no quarto, e de bebidas (aguardente de cana-de-açúcar, cervejas e chope) e de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal), no último. Minas Gerais (-5,3%), São Paulo (-5,2%) e Rio Grande do Sul (-4,8%) também apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (-3,6%), enquanto Santa Catarina (-1,7%) e região Nordeste (-1,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em outubro. Espírito Santo (11,7%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados positivos foram observados em Goiás (6,3%), Pará (4,9%), Mato Grosso (4,1%) e Bahia (0,6%).

No indicador acumulado para o período janeiro-outubro de 2014, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou dez dos 15 locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à da média da indústria (-3,0%): Paraná (-6,1%), São Paulo (-5,7%), Bahia (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,5%) e Rio de Janeiro (-3,9%). Completaram o conjunto de locais com resultados negativos: Amazonas (-2,3%), Minas Gerais (-2,2%), Ceará (-2,0%), Santa Catarina (-1,9%) e região Nordeste (-0,6%). Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da linha branca, motocicletas e móveis). Pará (9,0%) e Espírito Santo (4,3%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas, impulsionados em grande parte pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro). Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,8%) e Pernambuco (1,4%) também apontaram taxas positivas no índice acumulado do ano.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 2,6% em outubro, manteve a trajetória descendente iniciada em março último (2,0%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde setembro de 2012 (-2,9%). Em termos regionais, dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas em outubro desse ano e 11 assinalaram menor dinamismo frente ao índice de setembro último. As principais perdas entre setembro e outubro foram registradas por Ceará (de 1,3% para -0,8%), Amazonas (de 1,0% para -0,8%), Rio Grande do Sul (de -1,8% para -3,2%) e Paraná (de -3,5% para -4,8%), enquanto Espírito Santo (de 2,0% para 3,8%) mostrou o maior avanço entre os dois períodos.