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Emprego industrial recua -0,7% em maio

Em maio de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior,...

11/07/2014 06h00 | Atualizado em 11/07/2014 06h00

Em maio de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após variar -0,4% em abril. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação de -0,3% no trimestre encerrado em maio de 2014 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril do ano passado. Na comparação com maio de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 2,6% em maio de 2014, 32° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). No índice acumulado para os cinco primeiros meses de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 2,2. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,7% em maio de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1,0%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Maio de 2014


Variáveis Variação (%)
Maio 2014/Abril 2014* Maio 2014/Maio 2013 Acumulado Janeiro-Maio Acumulado nos Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,7
-2,6
-2,2
-1,7
Número de Horas Pagas
-0,8
-3,3
-2,7
-2,0
Folha de Pagamento Real
1,9
1,4
1,7
0,9

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,6% em maio de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,7%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-3,8%), Paraná (-4,0%) e Minas Gerais (-2,1%). Por outro lado, Pernambuco (0,3%) apontou a única contribuição positiva sobre o emprego industrial do país em maio de 2014.

Setorialmente, ainda no índice mensal de maio de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 15 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-7,4%), calçados e couro (-7,9%), meios de transporte (-4,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,1%), máquinas e equipamentos (-4,3%), produtos têxteis (-5,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%). Por outro lado, os impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de minerais não-metálicos (1,9%) e de produtos químicos (1,6%).

No índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 2,2%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,3%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4,0%), Paraná (-3,2%), Minas Gerais (-1,7%), Região Nordeste (-0,8%) e Rio de Janeiro (-1,5%). Por outro lado, Pernambuco (2,1%) e a Região Norte e Centro-Oeste (0,1%) exerceram as pressões positivas. Setorialmente, no índice acumulado no ano, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de produtos de metal (-6,7%), máquinas e equipamentos (-4,9%), calçados e couro (-7,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,3%), meios de transporte (-2,8%), produtos têxteis (-4,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,2%). Em sentido contrário, os principais impactos positivos foram registrados por alimentos e bebidas (1,1%) e produtos químicos (2,0%).

Número de horas pagas recua 0,8% em maio

Em maio de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou redução de 0,8% frente ao nível do mês imediatamente anterior, após registrar ligeira variação positiva de 0,1% em abril, quando interrompeu dois meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou perda de 0,5%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação de -0,4% no trimestre encerrado em maio de 2014 frente ao patamar do mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

No confronto com maio de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, ao mostrar recuo de 3,3%, assinalou a 12ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). No índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, o número de horas pagas na indústria recuou 2,7%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -1,7% em abril para -2,0% em maio de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em maio de 2014, o número de horas pagas recuou 3,3% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que todos os 14 locais e 16 dos 18 ramos pesquisados apontaram taxas negativas. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,4%), meios de transporte (-6,4%), produtos de metal (-7,7%), máquinas e equipamentos (-4,8%), calçados e couro (-7,6%) e produtos têxteis (-6,8%). Em sentido contrário, os setores de minerais não-metálicos (1,7%) e de produtos químicos (0,7%) assinalaram os impactos positivos nesse mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-4,7%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em maio de 2014. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-5,7%); Paraná (-4,5%); Minas Gerais (-2,7%); e Região Nordeste (-1,9%).

No índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, houve recuo de 2,7% no número de horas pagas, com 14 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,3%), produtos de metal (-7,5%), máquinas e equipamentos (-6,0%), calçados e couro (-7,8%), meios de transporte (-3,8%) e produtos têxteis (-6,0%). Em sentido oposto, o setor de alimentos e bebidas (0,9%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, 12 dos 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,0% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,2%), Paraná (-4,4%), Minas Gerais (-2,4%) e Região Nordeste (-1,8%). Em contrapartida, a Região Norte e Centro-Oeste (1,0%) e o Rio de Janeiro (0,5%) assinalaram as influências positivas nos cinco primeiros meses de 2014.

Valor da folha de pagamento real avança 1,9% em maio

Em maio de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,9% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar acréscimo de 0,5% em abril. Vale destacar que, no resultado desse mês, tanto o setor extrativo (34,3%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, como a indústria de transformação (0,6%) apontaram taxas positivas. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria repetiu no trimestre encerrado em maio de 2014 (0,0%) o patamar assinalado no mês anterior, após dois meses consecutivos de taxas negativas que acumularam perda de 0,6%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou expansão de 1,4% em maio de 2014, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. No índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 1,7%, mas reduziu a intensidade do crescimento verificado no primeiro trimestre do ano (2,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 0,9% em maio de 2014, mostrou perda de ritmo frente aos resultados de janeiro (1,6%), fevereiro (1,5%), março (1,4%) e abril (1,2%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou avanço de 1,4% em maio de 2014, com resultados positivos em 11 dos 14 locais investigados. Os principais impactos positivos sobre a média global foram observados em São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (4,2%), Minas Gerais (2,9%), Região Nordeste (2,4%) e Espírito Santo (12,1%). Em sentido contrário, a principal influência negativa foi assinalada pelo Rio Grande do Sul (-3,2%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de maio de 2014, o valor da folha de pagamento real no total do país avançou em dez dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (7,6%), indústrias extrativas (8,8%), refino de petróleo e produção de álcool (10,7%), meios de transporte (1,4%), produtos químicos (1,9%) e minerais não-metálicos (2,9%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados nos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,6%), máquinas e equipamentos (-3,5%) e produtos de metal (-4,0%).

No índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2014, o valor da folha de pagamento real avançou 1,7%, com taxas positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A principal contribuição positiva sobre o total da indústria foi assinalada por São Paulo (1,3%), vindo a seguir as influências registradas por Região Norte e Centro-Oeste (5,3%), Minas Gerais (2,5%), Santa Catarina (3,5%) e Paraná (2,6%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram observados na Bahia (-1,0%), no Rio de Janeiro (-0,3%) e no Ceará (-0,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 11 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (6,0%), meios de transporte (2,7%), indústrias extrativas (3,9%), minerais não-metálicos (6,3%), borracha e plástico (4,4%) e vestuário (3,2%). Por outro lado, os setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,9%), máquinas e equipamentos (-1,5%), produtos de metal (-2,4%) e papel e gráfica (-1,9%) assinalaram as principais contribuições negativas no índice acumulado nos cinco primeiros meses do ano.