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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,59% em Junho

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,59% em junho,...

08/07/2014 06h00 | Atualizado em 08/07/2014 06h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,59% em junho, ficando 0,47 ponto percentual abaixo da taxa de Maio (1,06%). O acumulado de janeiro a junho foi de 3,68%, contra 4,10 em igual período de 2013. Estes resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. A publicação completa do Sinapi pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/.

Em junho de 2013 o índice fora de 7,80%. Nesse mês não houve a aplicação da desoneração da folha de pagamento de empresas da construção civil, que teve efeitos vigentes de primeiro de abril a 03 de junho de 2013, retornando em 19 de julho de 2013, de acordo com a lei 12.844.

O acumulado dos últimos doze meses situou-se em 0,11%. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o acumulado no ano situa-se em 3,71% e o dos últimos doze meses, em 7,05%. A tabela 2, no final deste release, traz os dados sem considerar a desoneração da folha de pagamento.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechara em R$ 886,51, em junho passou para R$ 891,73, sendo R$ 489,58 relativos aos materiais e R$ 402,15 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado fechou junho em R$ 953,56, sendo R$ 489,79 relativos aos materiais e R$ 463,77 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,36%, subindo 0,29 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,07%), e a mão de obra registrou variação de 0,87%, caindo 1,43 pontos percentuais em relação a maio (2,30%). Nos seis primeiros meses do ano os acumulados são 3,27% (materiais) e 4,18% (mão de obra), enquanto em doze meses ficaram em 6,22% (materiais) e -6,45% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,27% (materiais) e 7,89% (mão de obra).

Região Sul apresenta maior variação em junho

Com variação de 2,99% (Santa Catarina), a Região Sul, com taxa de 0,92%, foi a região com maior variação mensal em junho. Os demais resultados foram: 0,36% (Norte), 0,23% (Nordeste), 0,75% (Sudeste) e 0,83% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 894,95 (Norte); R$ 831,63 (Nordeste), R$ 940,03 (Sudeste); R$ 896,00 (Sul) e R$ 888,88 (Centro-Oeste).

Espírito Santo registra a maior alta

Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Espírito Santo, com: 3,82%. Os demais estados foram: Mato Grosso do Sul (3,59%), Tocantins (3,23%), e Santa Catarina (2,99%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

TABELA 1
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Junho/2014 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
891,73
446,28
0,59
3,68
0,11
REGIÃO NORTE
894,95
445,84
0,36
2,74
0,92
Rondônia
965,54
538,29
0,60
4,90
0,18
Acre
960,72
509,99
-0,40
1,03
-2,97
Amazonas
886,00
433,77
0,13
1,61
0,42
Roraima
952,56
395,66
0,39
2,41
0,19
Para
864,27
414,16
0,09
2,11
1,59
Amapá
889,67
432,09
0,15
7,08
4,28
Tocantins
946,19
497,42
3,23
5,68
0,87
REGIÃO NORDESTE
831,63
449,27
0,23
3,14
0,35
Maranhão
863,82
455,1
-0,01
0,41
-0,99
Piauí
840,62
558,59
0,24
1,12
2,40
Ceara
818,78
472,89
0,37
2,1
-0,35
Rio Grande do Norte
791,72
399,00
0,49
2,33
2,63
Paraíba
876,19
484,46
0,23
4,87
-0,11
Pernambuco
816,58
436,61
0,35
3,21
2,98
Alagoas
805,32
402,40
0,44
1,38
-4,42
Sergipe
803,94
427,21
0,18
5,22
-0,10
Bahia
835,08
441,70
0,10
5,40
0,18
REGIÃO SUDESTE
940,03
449,89
0,75
5,01
0,09
Minas Gerais
831,62
457,72
0,04
1,79
-0,83
Espirito Santo
825,36
457,86
3,82
6,92
2,33
Rio de Janeiro
1.034,97
471,73
0,03
7,14
0,82
São Paulo
976,48
440,99
1,21
5,71
0,10
REGIÃO SUL
896,00
428,57
0,92
2,54
-1,19
Paraná
901,5
431,12
0,00
0,97
-0,82
Santa Catarina
944,28
511,49
2,99
4,82
-0,41
Rio Grande do Sul
840,25
381,43
0,39
2,99
-2,67
REGIÃO CENTRO-OESTE
888,88
453,8
0,83
2,22
0,48
Mato Grosso do Sul
902,61
424,33
3,59
5,27
4,81
Mato Grosso
891,17
508,50
0,13
0,84
0,00
Goiás
868,13
458,58
0,44
2,95
2,53
Distrito Federal
905,41
399,93
0,45
1,08
-4,17
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

TABELA 2
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Junho/2014 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS
CUSTOS MÉDIOS
NÚMEROS ÍNDICES
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
R$/m2
Jun/94=100
MENSAL
NO ANO
12 MESES
BRASIL
953,56
477,25
0,61
3,71
7,05
REGIÃO NORTE
952,15
474,24
0,37
2,69
7,37
Rondônia
1.028,17
573,25
0,58
4,94
6,68
Acre
1.020,91
541,92
-0,33
0,98
3,11
Amazonas
942,37
461,44
0,12
1,47
6,81
Roraima
1.015,42
421,76
0,36
2,30
6,80
Para
919,50
440,59
0,08
1,98
8,08
Amapá
946,27
459,47
0,12
7,43
10,92
Tocantins
1.006,86
529,34
3,47
5,87
7,34
REGIÃO NORDESTE
885,32
478,24
0,23
3,18
6,82
Maranhão
918,00
483,7
-0,01
0,47
5,22
Piauí
892,72
593,28
0,22
1,06
8,75
Ceara
868,25
501,30
0,37
2,05
5,67
Rio Grande do Norte
841,05
423,78
0,44
2,15
9,02
Paraíba
933,21
516,03
0,23
5,08
6,39
Pernambuco
868,71
464,37
0,33
3,01
9,55
Alagoas
856,04
427,80
0,42
1,34
1,60
Sergipe
856,57
455,28
0,17
5,39
6,44
Bahia
892,94
472,41
0,15
5,64
7,12
REGIÃO SUDESTE
1.009,66
483,27
0,78
5,10
7,50
Minas Gerais
889,14
489,28
0,03
1,68
6,03
Espirito Santo
882,95
489,88
4,08
6,97
9,47
Rio de Janeiro
1.113,41
507,56
0,03
7,32
8,46
São Paulo
1.050,82
474,65
1,26
5,85
7,72
REGIÃO SUL
961,77
459,91
0,92
2,49
6,07
Paraná
969,62
463,64
-0,02
0,91
6,68
Santa Catarina
1.018,65
551,77
3,04
4,83
7,43
Rio Grande do Sul
893,79
405,67
0,36
2,91
3,54
REGIÃO CENTRO-OESTE
945,57
482,59
0,85
2,18
6,89
Mato Grosso do Sul
960,08
451,26
3,86
5,41
11,49
Mato Grosso
949,33
541,69
0,12
0,79
6,52
Goiás
921,97
486,74
0,41
2,85
8,89
Distrito Federal
963,61
425,68
0,43
1,02
2,00
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.