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Emprego industrial tem variação nula (0,0%) em janeiro

Em janeiro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria (0,0%) repetiu o patamar do mês...

18/03/2014 06h00 | Atualizado em 18/03/2014 06h00

Em janeiro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria (0,0%) repetiu o patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após apontar variações negativas de 0,1% em novembro e de 0,4% em dezembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2014 frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 2,0% em janeiro de 2014, vigésimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,2% em janeiro de 2014, apontou perda ligeiramente mais elevada que as observadas nos meses de novembro e dezembro (ambas com -1,1%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.



Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Janeiro de 2014
Variáveis
Variação (%)
Janeiro 2014/ Dezembro 2013*
Janeiro 2014/ Janeiro 2013
Acumulado Janeiro-Janeiro
Acumulado nos Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
0,0
-2,0
-2,0
-1,2
Número de Horas Pagas
0,1
-2,1
-2,1
-1,3
Folha de Pagamento Real
-0,5
3,7
3,7
1,6
*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,0% em janeiro de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,1%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em treze das dezoito atividades, com destaque para as indústrias de máquinas e equipamentos (-9,3%), produtos de metal (-13,3%), produtos têxteis (-10,9%), meios de transporte (-3,1%), minerais não-metálicos (-4,7%), papel e gráfica (-2,8%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,2%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-3,3%), Região Nordeste (-2,2%), Paraná (-2,3%), Minas Gerais (-1,4%) e Bahia (-3,2%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas verificadas nos setores de calçados e couro (-12,7%), máquinas e equipamentos (-6,6%), produtos de metal (-6,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,3%) e metalurgia básica (-13,6%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de alimentos e bebidas (-2,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-17,6%), calçados e couro (-3,3%) e produtos têxteis (-6,3%); o terceiro por conta das perdas registradas em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-26,9%), outros produtos da indústria de transformação (-6,8%), vestuário (-5,8%) e madeira (-5,6%); o quarto devido à retração registrada em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,7%), calçados e couro (-7,0%), vestuário (-4,6%) e borracha e plástico (-5,9%); e o último em função dos recuos verificados em calçados e couro (-10,5%), máquinas e equipamentos (-17,0%), minerais não-metálicos (-6,5%), vestuário (-6,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,5%) e metalurgia básica (-7,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,3%) e Santa Catarina (0,4%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em janeiro de 2014, impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (2,5%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,8%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (2,9%), borracha e plástico (6,4%), madeira (10,5%) e de máquinas e equipamentos (3,4%), no segundo.

Setorialmente, ainda no índice mensal de janeiro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em quatorze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de máquinas e equipamentos (-5,6%), produtos de metal (-6,0%), calçados e couro (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,8%), produtos têxteis (-5,8%), meios de transporte (-1,8%), outros produtos da indústria de transformação (-2,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (1,2%).

Número de horas pagas é 0,1% maior que em dezembro

Em janeiro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação positiva de 0,1% frente ao nível do mês imediatamente anterior, após acumular queda de 0,6% nos meses de novembro e dezembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, ao mostrar recuo de 2,1% no índice mensal de janeiro de 2014, assinalou a oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e repetiu a magnitude de queda observada no último trimestre de 2013 (-2,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em janeiro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em janeiro de 2014, o número de horas pagas recuou 2,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em onze dos quatorze locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-6,3%), máquinas e equipamentos (-5,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,4%), calçados e couro (-6,5%), produtos têxteis (-6,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), meios de transporte (-1,7%) e vestuário (-1,9%). Em sentido contrário, os setores de alimentos e bebidas (0,8%) e de minerais não-metálicos (1,8%) assinalaram os principais impactos positivos neste mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3,0%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em janeiro de 2014, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-12,5%), produtos têxteis (-11,5%), meios de transporte (-3,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,1%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,9%). Vale mencionar também os impactos negativos assinalados pela Região Nordeste (-3,5%), com destaque para as quedas registradas em alimentos e bebidas (-5,0%), calçados e couro (-6,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-17,7%), produtos têxteis (-9,0%) e indústrias extrativas (-7,4%); Rio Grande do Sul (-4,1%), devido, sobretudo, aos recuos verificados em calçados e couro (-11,6%), máquinas e equipamentos (-10,7%), produtos de metal (-7,6%), metalurgia básica (-14,0%), outros produtos da indústria de transformação (-2,5%) e madeira (-10,0%); Minas Gerais (-2,9%), em função, principalmente, dos recuos observados em meios de transporte (-6,2%), alimentos e bebidas (-3,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), calçados e couro (-7,8%), metalurgia básica (-3,5%) e outros produtos da indústria de transformação (-4,8%); e Paraná (-3,6%), explicada em grande medida pela queda nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-34,5%), madeira (-12,0%), outros produtos da indústria de transformação (-6,8%), produtos de metal (-4,9%) e meios de transporte (-3,5%). Por outro lado, a Região Norte e Centro-Oeste (3,1%) exerceu o principal impacto positivo sobre o total do número de horas pagas nesse mês, impulsionada, especialmente, pela expansão verificada nos setores de alimentos e bebidas (5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,3%), meios de transporte (9,4%) e minerais não-metálicos (7,6%).

Valor da folha de pagamento real recua 0,5% em janeiro

Em janeiro de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,5% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar crescimento de 2,7% em novembro e ficar estável em dezembro (0,0%). Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa da indústria de transformação (-0,2%), já que o setor extrativo avançou 2,0%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,7% na passagem dos trimestres encerrados em dezembro de 2013 e janeiro de 2014 e manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro último.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou crescimento de 3,7% em janeiro de 2014 e interrompeu dois meses seguidos de resultados negativos nesse tipo de confronto. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 1,6% em janeiro de 2014, mostrou ligeiro ganho de ritmo frente ao índice de dezembro último (1,3%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou avanço de 3,7% em janeiro de 2014, com resultados positivos em nove dos 14 locais investigados. O principal impacto positivo sobre a média global foi observado em São Paulo (4,4%), impulsionado em grande parte pelas taxas positivas em onze dos dezoito setores investigados, com destaque para a expansão no valor da folha de pagamento real nas indústrias de meios de transporte (8,3%), alimentos e bebidas (10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,0%), borracha e plástico (10,4%) e papel e gráfica (3,8%). Vale citar também os resultados positivos assinalados por Minas Gerais (7,2%), Região Norte e Centro-Oeste (7,9%), Paraná (5,5%) e Santa Catarina (4,9%), com o primeiro influenciado principalmente pelos avanços verificados nos setores de meios de transporte (29,7%), minerais não-metálicos (24,4%), produtos de metal (7,9%), indústrias extrativas (5,0%) e metalurgia básica (3,4%); o segundo explicado especialmente pelos ramos de alimentos e bebidas (10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (17,8%), minerais não-metálicos (12,8%), meios de transporte (8,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (12,2%); o terceiro por conta das expansões registradas em meios de transporte (20,3%), alimentos e bebidas (7,1%) e papel e gráfica (8,6%); e o quarto em função dos avanços verificados em borracha e plástico (27,5%), máquinas e equipamentos (9,3%), vestuário (10,4%) e metalurgia básica (18,5%). Em sentido contrário, as principais influências negativas vieram da Região Nordeste (-1,4%) e do Espírito Santo (-5,6%), pressionadas, respectivamente, pelos setores de alimentos e bebidas (-6,4%), calçados e couro (-3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,3%); e de metalurgia básica (-22,8%), máquinas e equipamentos (-16,1%) e borracha e plástico (-31,3%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de janeiro de 2014, o valor da folha de pagamento real no total do país avançou em quinze dos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (10,1%), alimentos e bebidas (4,4%), borracha e plástico (7,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,3%), indústrias extrativas (4,1%), minerais não-metálicos (4,5%) e papel e gráfica (3,0%). Por outro lado, os impactos negativos foram verificados em máquinas e equipamentos (-1,2%), madeira (-3,6%) e produtos químicos (-0,5%).