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Em dezembro, emprego na indústria variou -0,3% e encerrou 2013 acumulando recuo de -1,1%

Em dezembro de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria variou -0,3% frente a novembro, na série...

11/02/2014 07h00 | Atualizado em 11/02/2014 07h00

Em dezembro de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria variou -0,3% frente a novembro, na série livre de influências sazonais, após também apontar taxa negativa (-0,1%) em novembro. Para esse mesmo indicador, o índice acumulado do ano recuou -1,1%. Já o número de horas pagas acumulado no ano recuou -1,3%. Quanto ao valor da folha de pagamento real, o acumulado em 2013 avançou 1,2%.

A publicação completa da pesquisa encontra-se em https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

A média móvel trimestral do pessoal ocupado também assinalou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em dezembro e permaneceu na trajetória descendente iniciada em abril último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego na indústria recuou 0,5% no período outubro-dezembro de 2013. Foi a quarta taxa negativa consecutiva nesta comparação, mas com ritmo de queda menos intenso que o observado no terceiro trimestre do ano (-1,0%).

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 1,7% tanto no índice mensal de dezembro de 2013, vigésimo sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2012 (-1,9%), como no quarto trimestre de 2013. No acumulado em doze meses de 2013, o pessoal ocupado na indústria recuou -1,1%, queda ligeiramente menor do que a verificada no fechamento de 2012 (-1,4%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em dezembro de 2013, repetiu o resultado de novembro e apontou perda ligeiramente mais elevada que as observadas nos meses de agosto, setembro e outubro (todas com -1,0%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 1,7% em dezembro de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em doze dos quatorze locais pesquisados. Os principais impactos negativos sobre a média global foram observados em São Paulo (-2,4%) e na Região Nordeste (-3,1%), pressionados em grande parte pelas reduções no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-14,7%), máquinas e equipamentos (-6,2%), outros produtos da indústria de transformação (-9,7%), meios de transporte (-2,9%) e produtos têxteis (-3,9%), no primeiro local, e de alimentos e bebidas (-4,2%), calçados e couro (-4,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-11,4%), produtos têxteis (-5,5%) e vestuário (-2,6%), no segundo. Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-1,9%), Paraná (-2,0%), Minas Gerais (-1,5%), Bahia (-4,0%) e Pernambuco (-4,1%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas nos setores de calçados e couro (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,0%), produtos de metal (-4,1%) e metalurgia básica (-10,5%); o segundo pressionado especialmente pelo ramo de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-29,9%), outros produtos da indústria de transformação (-5,5%), vestuário (-4,5%) e madeira (-4,9%); o terceiro por conta das perdas em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,6%), calçados e couro (-8,2%), produtos de metal (-2,8%), vestuário (-4,0%) e produtos têxteis (-5,3%); o quarto, devido à retração registrada em calçados e couro (-14,3%), máquinas e equipamentos (-19,4%), minerais não-metálicos (-6,8%) e vestuário (-6,8%); e o último em função do recuo verificado em alimentos e bebidas (-6,4%), borracha e plástico (-14,7%), outros produtos da indústria de transformação (-15,0%) e minerais não-metálicos (-5,7%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,6%) e Santa Catarina (0,4%) deram contribuições positivas sobre o emprego industrial em dezembro, impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (3,2%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,9%), no primeiro local; e de borracha e plástico (8,8%), alimentos e bebidas (2,8%) e madeira (6,5%), no segundo.

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em quatorze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-6,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,2%), máquinas e equipamentos (-3,4%), outros produtos da indústria de transformação (-5,0%), calçados e couro (-4,8%) e vestuário (-2,3%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (0,7%) e de borracha e plástico (2,2%).

Na análise por trimestres, observa-se que o emprego industrial, ao recuar 1,7% no quarto trimestre de 2013, teve o nono trimestre consecutivo de resultados negativos, aumentando a intensidade no ritmo de queda frente ao terceiro trimestre do ano (-1,2%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre esses dois períodos, onze dos dezoito setores e nove dos quatorze locais pesquisados recuaram, com destaque para produtos de metal, que passou de -4,4% no período julho-setembro para -6,3% no trimestre seguinte, seguido por meios de transporte (de 1,3% para 0,2%), máquinas e equipamentos (de -2,5% para -3,5%) e borracha e plástico (de 3,8% para 2,4%), entre as atividades, e São Paulo (de -0,7% para -2,2%), Santa Catarina (de 1,1% para 0,3%), Paraná (de -0,6% para -1,2%), Rio de Janeiro (de -0,7% para -1,1%) e Rio Grande de Sul (de -1,8% para -2,1%), entre os locais.

No acumulado em 2013, o emprego industrial recuou -1,1%, com quedas em onze dos quatorze locais e em onze dos dezoito setores investigados. O Nordeste (-4,5%) teve o principal impacto negativo, seguido por São Paulo (-0,9%), Rio Grande do Sul (-2,2%), Pernambuco (-6,4%) e Bahia (-5,6%). Já Santa Catarina (0,9%) exerceu a pressão positiva mais importante.

Setorialmente, ainda no acumulado de 2013, as contribuições negativas mais relevantes vieram de calçados e couro (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,1%), máquinas e equipamentos (-2,3%), vestuário (-2,7%), produtos têxteis (-3,6%), produtos de metal (-2,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,8%). As principais contribuições positivas vieram de alimentos e bebidas (1,2%) e borracha e plástico (3,0%).

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Em dezembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, não variou (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 0,3% outubro e recuar 0,4% em novembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral também ficou estável (0,0%) no trimestre encerrado em dezembro frente ao patamar do mês anterior, interrompendo a sequência de cinco resultados negativos nesse tipo de indicador, período em que acumulou perda de 2,2%. Ainda na série com ajuste, na comparação trimestre contra o trimestre anterior, o número de horas pagas na indústria recuou 0,6% no quarto trimestre de 2013 e reduziu o ritmo de queda frente ao período julho-setembro (-1,6%).

Em relação a iguais períodos do ano anterior, o número de horas pagas recuou 2,1% tanto no índice mensal de dezembro de 2013 (sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação) como no quarto trimestre do ano.

No acumulado de 2013, o número de horas pagas apontou redução de 1,3%, queda menos intensa do que a observada no fechamento de 2012 (-1,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em dezembro de 2013, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro último (-1,0%) e assinalou o recuo mais intenso desde junho de 2013 (-1,4%).

Em dezembro de 2013, o número de horas pagas recuou 2,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em dez dos quatorze locais e em quinze dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de produtos de metal (-6,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,0%), máquinas e equipamentos (-4,1%), calçados e couro (-5,1%), alimentos e bebidas (-1,0%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%) e vestuário (-2,5%). Em sentido contrário, o setor de borracha e plástico (2,1%) assinalou o principal impacto positivo neste mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3,6%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em dezembro de 2013, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de máquinas e equipamentos (-8,2%), produtos de metal (-12,0%), alimentos e bebidas (-4,9%), meios de transporte (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-10,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,4%) e produtos têxteis (-4,3%). Vale mencionar também os impactos negativos assinalados na Região Nordeste (-2,9%), com destaque para as quedas registradas em alimentos e bebidas (-3,9%), refino de petróleo e produção de álcool (-11,6%), calçados e couro (-2,6%), produtos têxteis (-5,5%) e borracha e plástico (-6,0%); no Paraná (-3,2%), explicada em grande medida pela queda nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-36,5%), madeira (-10,6%), outros produtos da indústria de transformação (-5,0%), meios de transporte (-3,6%) e alimentos e bebidas (-1,0%); em Minas Gerais (-2,3%), em função, principalmente, dos recuos observados em alimentos e bebidas (-4,0%), vestuário (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,8%), produtos de metal (-4,0%), produtos têxteis (-8,8%) e metalurgia básica (-3,1%); no Rio Grande do Sul (-2,6%), devido, sobretudo, aos recuos verificados em calçados e couro (-12,5%), metalurgia básica (-15,4%), produtos de metal (-4,4%), vestuário (-15,0%), máquinas e equipamentos (-2,1%) e alimentos e bebidas (-1,2%); e em Pernambuco (-5,2%), pressionado, em grande parte, pela redução observada nos setores de alimentos e bebidas (-8,6%), borracha e plástico (-15,0%) e outros produtos da indústria de transformação (-17,7%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (2,7%) e Santa Catarina (1,4%) exerceram os principais impactos positivos sobre o total do número de horas pagas nesse mês, impulsionados, especialmente, pela expansão verificada nos setores de alimentos e bebidas (4,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (15,3%), minerais não-metálicos (7,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (8,4%), no primeiro local; e de borracha e plástico (11,2%), alimentos e bebidas (3,3%), máquinas e equipamentos (6,0%) e outros produtos da indústria de transformação (7,4%), no último.

Em bases trimestrais, o número de horas pagas recuou 2,1% no período outubro-dezembro de 2013, décima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, e intensificou o ritmo de queda frente ao terceiro trimestre do ano (-1,2%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A perda de dinamismo no total do número de horas pagas entre o terceiro e quarto trimestres de 2013 foi acompanhada por treze setores e oito locais. Entre as atividades, as maiores perdas de ritmo entre os dois períodos foram registradas por alimentos e bebidas, que passou de 0,7% no período julho-setembro de 2013 para -0,4% no último trimestre do ano, meios de transporte (de 1,7% para -0,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de -3,9% para -6,3%), máquinas e equipamentos (de -2,6% para -4,1%) e produtos de metal (de -4,6% para -6,3%), enquanto, entre os locais, São Paulo (de -0,7% para -2,9%), Paraná (de -1,1% para -2,6%), Minas Gerais (de -1,6% para -2,8%) e Rio Grande do Sul (de -1,5% para -2,3%) foram os que mais recuaram entre os dois períodos.

No acumulado de janeiro a dezembro de 2013, frente a igual período do ano anterior, houve recuo de 1,3% no número de horas pagas, com onze dos dezoito setores pesquisados apontando queda. Os impactos negativos mais relevantes sobre a média global da indústria foram em calçados e couro (-7,0%), máquinas e equipamentos (-3,0%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), produtos têxteis (-4,5%), produtos de metal (-3,1%) e vestuário (-2,8%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (1,1%) e borracha e plástico (2,8%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas.

Em nível regional, ainda no índice acumulado no ano, onze dos quatorze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,6% registrado pela Região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas em São Paulo (-0,9%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Pernambuco (-6,5), Bahia (-6,0%) e Minas Gerais (-1,1%). Em contrapartida, Santa Catarina (0,9%), Região Norte e Centro-Oeste (0,5%) e Rio de Janeiro (0,6%) assinalaram as influências positivas no índice acumulado dos doze meses do ano.

FOLHA DE PAGAMENTO REAL

Em dezembro de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar crescimento de 2,7% em novembro último. Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-3,1%), como da indústria de transformação (-0,8%). O índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,4% na passagem dos trimestres encerrados em novembro e dezembro, mas reduziu o ritmo de crescimento frente ao resultado do mês anterior (1,2%). Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real da indústria apontou expansão de 1,0% no período outubro-dezembro de 2013 e reverteu a queda de 1,0% registrada no terceiro trimestre do ano.

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda tanto no índice mensal de dezembro de 2013 (-2,9%), segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas menos intenso que o verificado no mês anterior (-3,6%), como no quarto trimestre de 2013 (-1,9%). No índice acumulado de 2013, observou-se expansão de 1,2% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 1,2% em dezembro de 2013, assinalou resultado abaixo do registrado nos meses de setembro (3,8%), outubro (3,7%) e novembro (2,4%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 2,9% em dezembro, com recuos em doze dos quatorze locais investigados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,3%), pressionado em grande parte pelas taxas negativas em doze dos dezoito setores investigados, com destaque para a redução no valor da folha de pagamento real em meios de transporte (-5,4%), minerais não-metálicos (-14,4%), produtos de metal (-8,8%), produtos têxteis (-13,9%), outros produtos da indústria de transformação (-12,3%), produtos químicos (-2,8%), metalurgia básica (-7,7%), máquinas e equipamentos (-1,6%) e alimentos e bebidas (-1,5%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Paraná (-7,6%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Região Nordeste (-3,4%) e Pernambuco (-9,1%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas nos setores de alimentos e bebidas (-8,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-21,3%), produtos químicos (-17,6%), outros produtos da indústria de transformação (-14,8%), máquinas e equipamentos (-8,6%), produtos de metal (-15,8%), papel e gráfica (-9,5%), vestuário (-16,0%) e minerais não-metálicos (-18,5%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de máquinas e equipamentos (-8,0%), produtos de metal (-8,5%), papel e gráfica (-19,7%), borracha e plástico (-11,0%), metalurgia básica (-14,7%), vestuário (-30,9%), madeira (-23,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,5%); o terceiro por conta das perdas registradas em alimentos e bebidas (-10,4%), calçados e couro (-10,7%), indústrias extrativas (-10,4%), máquinas e equipamentos (-15,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-16,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,8%); e o quarto em função dos recuos verificados em alimentos e bebidas (-17,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-27,3%) e borracha e plástico (-23,2%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva veio das regiões Norte e Centro-Oeste (2,4%), com os avanços nos setores de alimentos e bebidas (14,0%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (21,0%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2013, o valor da folha de pagamento real no país recuou em dezesseis dos dezoito ramos investigados, com destaque para produtos de metal (-8,2%), metalurgia básica (-7,1%), máquinas e equipamentos (-2,7%), outros produtos da indústria da transformação (-8,0%), meios de transporte (-1,7%), produtos têxteis (-8,4%), produtos químicos (-3,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,0%) e alimentos e bebidas (-1,3%). Por outro lado, os impactos positivos foram observados em borracha e plástico (2,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,0%).

Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real recuou 1,9% no quarto trimestre de 2013 e interrompeu quinze trimestres consecutivos de expansão nesse tipo de confronto. A perda de ritmo verificada na passagem do terceiro (2,0%) para o quarto trimestre do ano (-1,9%) foi observada em dezesseis das dezoito atividades pesquisadas, com destaque para alimentos e bebidas, que passou de 5,0% para -0,8%, máquinas e equipamentos (de 2,8% para -2,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 3,5% para -4,5%) e produtos de metal (de 0,0% para -7,2%). Já entre os locais investigados, doze dos quatorze locais perderam dinamismo, com destaque para Paraná, que passou de 2,5% para -4,0%, Rio Grande do Sul (de 4,8% para -1,4%) e Santa Catarina (de 5,1% para -0,4%).

No índice acumulado de 2013, o valor da folha de pagamento real avançou 1,2%, com taxas positivas em dez dos quatorze locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria foi registrada por São Paulo (1,0%), vindo a seguir Região Norte e Centro-Oeste (3,6%), Rio de Janeiro (2,6%), Rio Grande do Sul (2,1%), Santa Catarina (2,5%), Minas Gerais (1,2%) e Paraná (0,7%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram assinalados por Região Nordeste (-1,4%), Pernambuco (-4,2%), Bahia (-1,4%) e Espírito Santo (-1,1%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em onze das dezoito atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos em alimentos e bebidas (3,1%), indústrias extrativas (4,9%), produtos químicos (3,7%), borracha e plástico (4,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,1%), máquinas e equipamentos (0,7%), minerais não-metálicos (1,5%) e meios de transporte (0,4%). Por outro lado, os setores de produtos de metal (-1,5%), de produtos têxteis (-2,2%) e de metalurgia básica (-1,2%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total nacional.