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Emprego industrial fica estável em novembro (0,0%)

Em novembro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação nula (0,0%)...

14/01/2014 07h00 | Atualizado em 14/01/2014 07h00

Em novembro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação nula (0,0%) frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar ligeira variação positiva de 0,1% em outubro, quando interrompeu cinco meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto, período em que acumulou perda de 1,8%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em novembro frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último. Na comparação com novembro de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 1,7%, 26º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2012 (-1,9%). No índice acumulado para os 11 meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou redução de 1,1%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,1% em novembro de 2013, apontou perda ligeiramente mais elevada que a observada nos meses de agosto, setembro e outubro.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página:
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.


Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil - Novembro de 2013
Variação (%)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
 (*) Série com ajuste sazonal

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 1,7% em novembro de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 12 dos 14 locais pesquisados. Os principais impactos negativos sobre a média global foram observados em São Paulo (-2,3%) e na Região Nordeste (-4,1%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-2,4%), Bahia (-5,5%), Minas Gerais (-1,3%) e Pernambuco (-4,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,4%) e Santa Catarina (0,4%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em novembro de 2013.

Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-6,8%), calçados e couro (-6,2%), máquinas e equipamentos (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,0%) e produtos têxteis (-2,9%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (0,9%) e de borracha e plástico (2,2%).

No índice acumulado do período janeiro-novembro de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 1,1%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados. Entre os locais, Região Nordeste (-4,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir São Paulo (-0,7%), Rio Grande do Sul (-2,2%), Pernambuco (-6,7%) e Bahia (-5,7%). Por outro lado, Santa Catarina (0,9%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos 11 meses do ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de calçados e couro (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,0%), vestuário (-2,7%), máquinas e equipamentos (-2,2%), produtos têxteis (-3,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,6%), produtos de metal (-2,1%) e madeira (-5,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,3%) e de borracha e plástico (3,0%) responderam pelas principais influências positivas.

Número de horas pagas recua 0,4% em novembro

Em novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, devolvendo, assim, o ganho de 0,3% registrado em outubro, quando havia interrompido cinco meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 2,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, ao mostrar decréscimo de 0,2% no trimestre encerrado em novembro frente ao nível do mês anterior, manteve a trajetória descendente iniciada em maio último.

No confronto novembro de 2013 / novembro de 2012, o número de horas pagas mostrou queda de 2,2%, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais intensa desde fevereiro último (-2,3%). No índice acumulado de janeiro a novembro de 2013, o total do número de horas pagas apontou redução de 1,2% na comparação com igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,2% em novembro de 2013, assinalou recuos mais intensos do que os observados em agosto (-1,1%), setembro (-1,0%) e outubro (-1,1%).

Em novembro de 2013, o número de horas pagas apontou recuo de 2,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), produtos de metal (-6,5%), máquinas e equipamentos (-5,1%), calçados e couro (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), produtos têxteis (-3,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%). Em sentido contrário, o setor de borracha e plástico (2,9%) assinalou o principal impacto positivo neste mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3,0%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados na Região Nordeste (-4,2%), em Minas Gerais (-3,2%), no Rio Grande do Sul (-3,0%), na Bahia (-6,3%) e no Paraná (-2,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,9%), Rio de Janeiro (0,7%) e Santa Catarina (0,6%) exerceram os impactos positivos sobre o total do número de horas pagas nesse mês.

No índice acumulado de janeiro a novembro de 2013, frente a igual período do ano anterior, houve recuo de 1,2% no total do número de horas pagas, com 11 dos 18 setores pesquisados apontando queda. Os impactos negativos mais relevantes sobre a média global da indústria foram verificados nos ramos de calçados e couro (-7,1%), máquinas e equipamentos (-2,9%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), produtos têxteis (-4,6%), vestuário (-2,8%) e produtos de metal (-2,8%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (1,4%) e borracha e plástico (2,8%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas. Em nível regional, 11 dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,8% registrado pela Região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas em São Paulo (-0,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Bahia (-6,2%) e Pernambuco (-6,7%). Em contrapartida, Santa Catarina (0,9%), Rio de Janeiro (0,6%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,3%) assinalaram as influências positivas no índice acumulado dos 11 meses do ano.

Valor da folha de pagamento real avança 2,6% em novembro

Em novembro de 2013, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 2,6% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando, assim, o recuo de 0,8% observado em outubro último. Vale destacar que nesse mês verifica-se a clara influência da expansão de 2,1% registrada pela indústria de transformação, já que o setor extrativo apontou recuo de 1,4%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou crescimento de 1,1% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro e interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho último.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 3,7% em novembro de 2013, primeiro resultado negativo desde dezembro de 2009 (-4,3%). Vale citar a influência da elevada base de comparação, já que em novembro de 2012 o valor da folha de pagamento real cresceu 10,5%. No índice acumulado dos 11 meses do ano, observou-se expansão de 1,7% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 2,4% em novembro de 2013, assinalou resultado abaixo do registrado nos meses de setembro (3,8%) e outubro (3,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou queda de 3,7% em novembro de 2013, com resultados negativos em 13 dos 14 locais investigados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-4,4%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Região Nordeste (-4,9%), Paraná (-4,7%), Santa Catarina (-4,2%) Rio Grande do Sul (-2,9%), Rio de Janeiro (-2,9%) e Minas Gerais (-2,2%). Em sentido contrário, a única contribuição positiva foi assinalada pelo Espírito Santo (0,5%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de novembro de 2013, o valor da folha de pagamento real no total do país recuou em 13 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (-5,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,4%), produtos de metal (-9,3%), máquinas e equipamentos (-3,5%), outros produtos da indústria da transformação (-10,5%), produtos têxteis (-9,1%), meios de transporte (-2,0%) e papel e gráfica (-4,2%). Por outro lado, os impactos positivos mais relevantes foram observados em produtos químicos (2,2%), metalurgia básica (1,5%) e indústrias extrativas (1,1%).

No índice acumulado dos 11 meses de 2013, o valor da folha de pagamento real avançou 1,7%, com taxas positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria foi registrada por São Paulo (1,5%), vindo a seguir Região Norte e Centro-Oeste (3,8%), Rio de Janeiro (3,1%), Rio Grande do Sul (2,9%), Santa Catarina (2,9%), Minas Gerais (1,5%) e Paraná (1,7%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram assinalados por Região Nordeste (-1,2%), Pernambuco (-3,6%), Bahia (-1,4%) e Espírito Santo (-0,4%). Setorialmente, o valor da folha de pagamento real avançou em 11 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (3,5%), produtos químicos (4,5%), indústrias extrativas (5,4%), borracha e plástico (4,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,8%), máquinas e equipamentos (1,1%) e meios de transporte (0,6%). Por outro lado, os setores de produtos têxteis (-1,4%), de produtos de metal (-0,7%) e de madeira (-2,7%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total nacional.