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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,88% em dezembro e acumula alta de 0,52% em 2013

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, variou 0,88% em dezembro,...

10/01/2014 07h00 | Atualizado em 10/01/2014 07h00

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, variou 0,88% em dezembro, uma aceleração de 0,46 ponto percentual em relação à taxa de 0,42% de novembro. Com isto, o ano de 2013 fechou em 0,52%. Os resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página:
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm.

A parcela de materiais, com variação de 0,55%, desacelerou 0,14 ponto percentual na comparação com o mês anterior (0,69%). Já a mão de obra ficou em 1,28%, um crescimento de 1,20 ponto percentual em comparação a novembro (0,08%). O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 852,62 (novembro) para R$ 860,10 (dezembro), sendo R$ 474,10 relativos às despesas com materiais e R$ 386,00 com a mão de obra.

Os resultados de 2013 apontaram uma variação de 4,48% para os materiais, já o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com mão de obra, levando em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844 de 19 de julho de 2013, registrou uma queda de -3,94%. Assim, as despesas com materiais chegaram a R$ 474,10 por metro quadrado em dezembro de 2013. A parcela da mão de obra, devido a desoneração da folha de pagamento, registrou R$ 386,00 em dezembro de 2013.


Evolução das variações do índice de custo da construção,
Total, Material e Mão de Obra, Brasil – 2013
  Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índice de Preços

Isso mostra que os custos da construção, a partir do segundo semestre, foram influenciados pela mão de obra, se levada em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil.

Região Sudeste fecha 2013 com o maior resultado acumulado

No mês de dezembro, a região Sudeste apresentou a maior aceleração no custo (1,20%) e o maior resultado acumulado (0,97%). As demais variações foram: -0,23% (Norte); 0,08% (Nordeste); 0,71% (Sul) e 0,49% (Centro-oeste). Quanto aos custos da construção, as regiões apresentaram os seguintes valores por metro quadrado: R$ 871,08 (Norte); R$ 806,33 (Nordeste); R$ 895,16 (Sudeste); R$ 873,81 (Sul) e R$ 869,57 (Centro Oeste).

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Piauí foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 4,83%. Pernambuco e Minas Gerais, também captando acordo coletivo, apresentaram a segunda e terceira maiores taxas no mês, 4,07% e 3,49 respectivamente.


Variação do custo da construção, Brasil e Regiões no ano de 2013
Variações acumuladas (%)
  Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índice de Preços

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.


SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Dezembro/2013 considerando a desoneração da folha de pagamento
de empresas do setor da construção civil
Áreas Geográficas
Custos Médios
Números Índices
Variações Percentuais
(R$/m2)
(Jun/94 =100)
Mensal
No Ano
12 Meses
Brasil
860,10
430,47
0,88
0,52
0,52
Região Norte
871,08
433,91
0,47
-0,23
-0,23
Rondônia
920,48
513,16
0,48
1,08
1,08
Acre
950,89
504,78
0,57
0,23
0,23
Amazonas
871,99
426,90
0,50
-1,47
-1,47
Roraima
930,11
386,31
0,26
-1,12
-1,12
Pará
846,40
405,59
0,45
-0,33
-0,33
Amapá
830,83
403,47
0,59
1,09
1,09
Tocantins
895,32
470,68
0,37
2,04
2,04
Região Nordeste
806,33
435,60
1,08
0,08
0,08
Maranhão
860,32
453,30
0,52
-1,34
-1,34
Piauí
831,32
552,49
4,83
6,95
6,95
Ceará
801,94
463,13
-0,03
1,55
1,55
Rio Grande do Norte
773,67
389,83
0,25
1,06
1,06
Paraíba
835,54
462,02
0,05
0,24
0,24
Pernambuco
791,20
422,99
4,07
0,38
0,38
Alagoas
794,33
396,94
-0,09
-1,83
-1,83
Sergipe
764,04
405,98
0,56
-0,11
-0,11
Bahia
792,28
419,09
0,29
-1,24
-1,24
Região Sudeste
895,16
428,44
1,20
0,97
0,97
Minas Gerais
817,02
449,71
3,49
3,37
3,37
Espírito Santo
771,93
428,24
0,16
0,53
0,53
Rio de Janeiro
965,97
440,31
0,15
0,04
0,04
São Paulo
923,74
417,21
0,53
0,15
0,15
Região Sul
873,81
417,86
0,22
0,71
0,71
Paraná
892,81
426,88
0,10
-0,48
-0,48
Santa Catarina
900,84
487,96
0,23
2,08
2,08
Rio Grande do Sul
815,88
370,34
0,43
1,50
1,50
Região Centro-Oeste
869,57
443,95
0,21
0,49
0,49
Mato Grosso do Sul
857,45
403,10
0,13
1,38
1,38
Mato Grosso
883,72
504,26
0,51
0,13
0,13
Goiás
843,23
445,42
0,02
1,68
1,68
Distrito Federal
895,78
395,72
0,11
-1,12
-1,12
  Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índice de Preços
  NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.