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Em novembro, IPCA-15 varia 0,57%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,57% em novembro e...

19/11/2013 07h00 | Atualizado em 19/11/2013 07h00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,57% em novembro e ficou acima do IPCA-15 de outubro, cuja taxa foi 0,48%. Com isto o acumulado no ano situou-se em 5,06 %, bem próxima a de 5,05% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 5,78%, acima dos 5,75% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,54%.

A publicação completa do IPCA-15 pode ser acessada na página:
https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm

Dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA-15, sete deles apresentaram, em novembro, variações acima das registradas no mês de outubro, ficando com os artigos de Vestuário a maior alta, conforme mostra a tabela abaixo.

Como observado, apesar da maior alta registrada no Vestuário, foi o grupo Alimentação e Bebidas, que, com 0,84%, absorveu cerca da terça parte do índice do mês, dono de 0,21 ponto percentual. O item carnes subiu 2,34% e, isoladamente, deteve 0,06 ponto percentual do índice, o maior impacto. Na sequencia, vieram a refeição consumida em restaurante, cuja variação foi de 0,83%, impactando em 0,04 ponto, e o tomate, que ficou 23,36% mais caro, produzindo impacto de 0,04 ponto percentual também. Além destes, outros alimentos importantes passaram a custar mais de outubro para novembro, a exemplo do macarrão (2,15%), frango em pedaços (1,69%) e pão francês (1,09%).

No grupo das Despesas Pessoais, que cresceu 0,68%, o item empregado doméstico sobressaiu, com alta de 0,97%, que também produziu 0,04 ponto percentual, empatando com a refeição e com o tomate na relação dos principais impactos. Outros itens chamam atenção no grupo das Despesas: excursão (2,40%) e cigarro (1,15%). No caso do cigarro, ocorreu reajuste médio de 13% a partir do dia 02 de novembro em parte das regiões pesquisadas.

As passagens aéreas apresentaram alta de 6,56%, exercendo pressão no grupo dos Transportes, que subiu 0,39%. Isso junto com os combustíveis, com registro de alta de 0,31% nos preços do litro da gasolina e de 1,02% no etanol. As passagens dos ônibus interestaduais também foram destaques no grupo já que ficaram 3,00% mais caras.

Além dos já citados, os grupos Educação (0,09%) e Comunicação (0,28%) apresentaram aceleração na taxa de variação de outubro para novembro, com os serviços de telefonia celular (0,88%) exercendo pressão sobre Comunicação.

Habitação (0,50%) e Artigos de Residência (0,55%) mostraram taxas inferiores às registradas no mês anterior (0,67% e 0,97%, respectivamente). Aluguel (de 1,02% em outubro para 0,50% em novembro), condomínio (de 0,90% para 0,25%) e gás de botijão (de 2,36% para 0,81%) fizeram Habitação recuar. Enquanto isto os eletrodomésticos (de 1,54% para 0,79%) e mobiliário (de 1,11% para 0,51%) descomprimiram a taxa dos Artigos de Residência.

Dentre os índices regionais, os maiores foram os do Rio de Janeiro (0,76%) e Fortaleza (0,75%). No Rio de Janeiro houve aumento na taxa de água e esgoto (2,23%) que refletiu o reajuste de 6,27% em 1º de novembro, além de aumento nas contas de energia elétrica (1,26%), em virtude do reajuste de 6,20% concedido por uma das concessionárias que abastece a região, a partir de sete de novembro. Em Fortaleza o destaque ficou com o item alimentação fora do domicílio (1,82%). O menor índice foi o de Recife (0,33%), onde os alimentos (0,02%) apresentaram a menor variação entre as áreas pesquisadas.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 11 de novembro e comparados com aqueles vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.