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Produção industrial recua em nove dos 14 locais pesquisados em julho

Na passagem de junho para julho de 2013, os índices regionais da produção industrial mostraram taxas...

06/09/2013 06h00 | Atualizado em 06/09/2013 06h00

Na passagem de junho para julho de 2013, os índices regionais da produção industrial mostraram taxas negativas em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, acompanhando a redução no ritmo da produção nacional, na série ajustada sazonalmente. São Paulo (-4,1%), parque industrial mais diversificado do país, e Pernambuco (-2,3%) assinalaram as quedas mais acentuadas nesse mês. Santa Catarina (-1,1%), Amazonas (-0,9%), Espírito Santo (-0,9%), Minas Gerais (-0,7%), Rio Grande do Sul (-0,4%), Região Nordeste (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (-2,0%). Por outro lado, Pará, com crescimento de 3,0%, mostrou o avanço mais intenso nesse mês. Os demais resultados positivos foram observados no Paraná (1,9%), Ceará (1,5%), Goiás (1,3%) e Bahia (0,5%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfregional/.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 0,7% no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em dezembro último. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, quatro dos 14 locais registraram taxas negativas, com destaque para as perdas assinaladas por São Paulo (-1,6%) e Amazonas (-0,7%). Por outro lado, Pará (3,0%), Rio Grande do Sul (1,4%) e Bahia (1,4%) mostraram as expansões mais acentuadas nesse mês.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional avançou 2,0% em julho de 2013, com perfil disseminado de resultados positivos em termos regionais, já que 12 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção. Vale citar que julho de 2013 (23 dias) teve um dia útil a mais que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, as taxas positivas mais intensas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (13,8%), Bahia (13,4%), Goiás (10,6%) e Amazonas (10,2%). Com resultados acima da média nacional figuraram também Paraná (9,8%), Região Nordeste (5,6%), Ceará (5,5%), Santa Catarina (3,9%), Pernambuco (3,8%) e Rio de Janeiro (2,1%), enquanto Pará (0,4%) e São Paulo (0,2%) mostraram crescimento mais moderado nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-4,6%) e Minas Gerais (-1,3%) apontaram os resultados negativos no índice mensal de julho de 2013.

No indicador acumulado para o período janeiro-julho de 2013, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção, com oito avançando acima da média nacional (2,0%): Bahia (7,0%), Rio Grande do Sul (6,0%), Amazonas (3,3%), Goiás (3,2%), Paraná (2,6%), São Paulo (2,5%), Região Nordeste (2,4%) e Ceará (2,2%). Rio de Janeiro (1,6%), Pernambuco (1,0%) e Santa Catarina (0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos sete primeiros meses de 2013. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos. Por outro lado, Espírito Santo (-8,7%) e Pará (-8,6%) assinalaram as perdas mais acentuadas, refletindo especialmente a menor produção de metalurgia básica e alimentos e bebidas, no primeiro local, e de indústrias extrativas e metalurgia básica, no segundo. Minas Gerais, com ligeira variação negativa de 0,2%, também mostrou redução na produção no índice acumulado no ano.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar expansão de 0,6% em julho de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o resultado positivo mais elevado desde novembro de 2011 (0,7%). Em termos regionais, somente sete dos 14 locais pesquisados apontaram taxas positivas em julho desse ano, mas 13 assinalaram maior dinamismo frente ao índice de junho último, com destaque para Goiás, que passou de 0,5% para 2,5%, Amazonas (de -3,1% para -1,2%), Rio Grande do Sul (de -1,1% para 0,7%), Paraná (de -5,8% para -4,4%) e Bahia (de 5,9% para 7,0%).