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Emprego industrial varia -0,1% em novembro

Em novembro de 2011, o emprego industrial variou -0,1% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais,...

13/01/2012 07h01 | Atualizado em 13/01/2012 07h01

Em novembro de 2011, o emprego industrial variou -0,1% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após ter registrado variações negativas também em setembro (-0,4%) e outubro (-0,5%). Com isso, o índice de média móvel trimestral mostrou variação negativa (-0,3%) em novembro frente ao patamar do trimestre encerrado em outubro, após ficar praticamente estável desde o final de 2010. Na comparação com novembro de 2010, o emprego industrial apresentou variação negativa (-0,5%), segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a queda mais intensa desde janeiro de 2010 (-0,9%). O índice acumulado nos onze meses de 2011 avançou 1,1%, mas com ritmo abaixo do verificado nos meses anteriores. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao apontar expansão de 1,3% em novembro de 2011, prosseguiu com a redução na intensidade do crescimento iniciada em novembro último (3,9%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página:
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/

Em novembro de 2011, o emprego industrial mostrou queda de -0,5% frente a igual mês do ano anterior, com o contingente de trabalhadores recuando em sete dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,7%), pressionado pelas taxas negativas verificadas em 15 dos 18 setores investigados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de borracha e plástico (-11,9%), de alimentos e bebidas (-3,9%), de produtos de metal (-6,5%), de calçados de couro (-15,9%), de vestuário (-5,8%) e de metalurgia básica (-9,0%). Vale citar também os resultados negativos observados em Santa Catarina (-1,1%) e Ceará (-2,4%), com o primeiro influenciado pelas quedas nos setores de madeira (-15,6%), têxtil (-5,0%), vestuário (-2,8%) e calçados e couro (-19,1%), e o segundo por conta das perdas registradas em calçados e couro (-5,1%), alimentos e bebidas (-4,5%) e têxtil (-6,5%). Por outro lado, Paraná (5,3%), região Norte e Centro-Oeste (2,4%), Rio Grande do Sul (2,2%) e Minas Gerais (1,6%) apontaram as principais contribuições positivas sobre o total do pessoal ocupado. Na indústria paranaense, as maiores influências positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (15,2%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (45,3%), enquanto na indústria da região Norte e Centro-Oeste sobressaíram os ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (37,4%) e de meios de transporte (14,9%). Nos parques industriais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, os segmentos que mais influenciaram o total do pessoal ocupado nesses estados foram alimentos e bebidas (11,4%), máquinas e equipamentos (7,3%) e meios de transporte (8,9%), no primeiro local, e alimentos e bebidas (3,9%) e metalurgia básica (7,4%) no segundo.

Setorialmente, ainda no índice mensal, o emprego industrial recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados de couro (-8,2%), borracha e plástico (-6,4%), vestuário (-4,4%), madeira (-11,8%) e produtos de metal (-3,5%). Por outro lado, alimentos e bebidas (2,6%), meios de transporte (5,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos de comunicações (5,6%) exerceram os principais impactos positivos sobre o total da indústria.

No índice acumulado de janeiro–novembro de 2011, o nível do pessoal ocupado na indústria foi 1,1% maior do que em igual período do ano anterior, apoiado em grande parte no crescimento de 10 dos 14 locais e em nove dos 18 setores investigados. Entre os locais, Paraná (5,5%), Minas Gerais (3,0%), região Norte e Centro–Oeste (3,2%), Rio Grande do Sul (2,5%) e região Nordeste (1,5%) apontaram as maiores influências positivas sobre o total da indústria, enquanto São Paulo (-1,1%) exerceu a pressão negativa mais relevante no índice acumulado no ano. Setorialmente, no total nacional, as contribuições positivas mais significativas vieram de alimentos e bebidas (2,8%), meios de transporte (7,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%), máquinas e equipamentos (3,8%) e outros produtos da indústria de transformação (4,3%). Em contrapartida, os ramos de papel e gráfica (-7,9%), de calçados de couro (-4,7%), de madeira (-9,2%) e de vestuário (-3,0%) responderam pelos principais impactos negativos.

Número de horas pagas varia -0,2% em relação a outubro

Em novembro de 2011, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, ao apontar variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, assinalou a terceira taxa negativa seguida, acumulando nesse período perda de 2,0%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral intensificou o ritmo de queda, ao recuar 0,7% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro, e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último.

No confronto novembro de 2011 / novembro de 2010, houve recuo de 1,6% no número de horas pagas, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação e a queda mais intensa desde novembro de 2009 (-3,1%). O índice acumulado nos onze meses de 2011 cresceu 0,6% frente a igual período do ano anterior e manteve a desaceleração no ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses anteriores. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, assinalou acréscimo de 0,9% em novembro de 2011, mas permaneceu apontando avanços menos intensos desde fevereiro último (4,5%).

Em novembro de 2011, o número de horas pagas recuou 1,6% frente a igual mês do ano anterior, com taxas negativas em nove dos 14 locais pesquisados. A principal influência negativa sobre o total do país foi observada em São Paulo (-4,5%), pressionada em grande parte pela redução do número de horas pagas em quinze dos dezoitos setores pesquisados, com destaque para as perdas vindas de produtos de metal (-10,8%), alimentos e bebidas (-4,4%), borracha e plástico (-6,9%) e metalurgia básica (-12,9%). Vale mencionar também os impactos negativos vindos de Santa Catarina (-3,2%), em função, principalmente, dos recuos registrados em madeira (-20,0%), têxtil (-7,6%), vestuário (-4,2%) e calçados e couro (-20,2%); região Norte e Centro-Oeste (-1,0%), explicado, sobretudo pela redução observada em minerais não metálicos (-18,3%) e madeira (-16,2%); e do Ceará (-1,8%), devido à retração verificada em calçados e couro (-4,6%) e têxtil (-6,9%). Por outro lado, Paraná (2,1%), Minas Gerais (1,4%) e Pernambuco (4,6%) exerceram as principais contribuições positivas no total do número de horas pagas, impulsionados em grande parte pelo crescimento assinalado em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (53,5%) e de alimentos e bebidas (4,0%), no primeiro local; meios de transporte (11,1%), metalurgia básica (7,7%) e de alimentos e bebidas (2,7%), no segundo; e de alimentos e bebidas (5,6%), meios de transporte (27,1%) e de produtos químicos (25,8%), no último.

Setorialmente, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas diminuiu em 12 dos 18 setores pesquisados, com destaque para as influências negativas vindas de calçados e couro (-9,4%), produtos de metal (-6,2%), vestuário (-5,2%), madeira (-12,2%), têxtil (-5,4%) e borracha e plástico (-4,6%). Por outro lado, meios de transporte (4,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (3,0%) e alimentos e bebidas (0,7%) exerceram as contribuições positivas mais significativas no total nacional.

O índice acumulado nos onze meses de 2011 mostrou expansão de 0,6% frente a igual período do ano anterior, com taxas positivas em dez dos 14 locais e em dez dos 18 ramos investigados. No corte setorial, as principais contribuições positivas no total do número de horas pagas vieram de meios de transporte (6,6%), alimentos e bebidas (2,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,3%) e máquinas e equipamentos (4,1%), enquanto papel e gráfica (-8,5%), calçados e couro (-5,9%), vestuário (-3,3%) e madeira (-9,3%) assinalaram os maiores impactos negativos sobre a média da indústria. Entre os locais, as influências positivas mais relevantes vieram de Minas Gerais (2,9%), região Norte e Centro-Oeste (3,1%), Paraná (3,0%) e região Nordeste (1,4%), impulsionados, em grande parte, pelo aumento no número de horas pagas nos ramos de meios de transporte (6,7%), borracha e plástico (15,2%) e metalurgia básica (5,8%), na indústria mineira; máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (37,6%) e produtos de metal (19,2%), no setor industrial da região Norte e Centro-Oeste; máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (38,6%) e alimentos e bebidas (5,3%), na indústria paranaense; e alimentos e bebidas (3,4%), minerais não metálicos (7,1%) e meios de transporte (19,7%), na região Nordeste. Por outro lado, São Paulo (-1,5%) e Ceará (-2,8%) apontaram os principais resultados negativos no índice acumulado no ano, pressionados, sobretudo, pelas quedas observadas em papel e gráfica (-17,0%), vestuário (-9,1%) e produtos de metal (-5,2%), no primeiro local; e calçados e couro (-10,0%) no segundo.

Valor da folha de pagamento real é 0,3% maior do que em outubro

Em novembro de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente apontou variação positiva de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar por dois meses consecutivos, período em que acumulou perda de 4,3%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral recuou 1,4% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro, acentuando o ritmo de queda frente ao resultado do mês anterior (-0,4%), após manter trajetória ascendente entre dezembro de 2010 e setembro de 2011, período em que acumulou expansão de 5,5%.

No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,1% em novembro de 2011 e 4,3% no acumulado dos onze meses do ano. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 5,0% em outubro para 4,5% em novembro, manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (7,6%).

No índice mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,1% em novembro de 2011, com resultados positivos em 12 dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total nacional foi verificada em Minas Gerais (9,6%), em função do aumento no valor da folha de pagamento real nos setores de metalurgia básica (24,3%), alimentos e bebidas (14,3%) e indústrias extrativas (7,6%). Vale destacar também os impactos positivos vindos do Paraná (8,2%), impulsionado em grande parte pelos avanços nos ramos de alimentos e bebidas (16,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (58,6%) e meios de transporte (6,9%); região Nordeste (4,8%), por conta principalmente do crescimento verificado em alimentos e bebidas (10,0%); e Pernambuco (16,9%), influenciado, sobretudo, pelas atividades de meios de transporte (111,9%), explicado pelo pagamento de indenizações trabalhistas devido à redução no número de pessoas ocupadas em importante empresa do setor, e de alimentos e bebidas (11,6%). Por outro lado, as duas contribuições negativas sobre o total da indústria vieram de São Paulo (-0,8%) e do Espírito Santo (-3,8%), pressionados pela queda no valor da folha de pagamento real nos setores de produtos de metal (-9,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-12,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,5%), no primeiro local, e de metalurgia básica (-31,0%) no segundo.

Setorialmente, o valor da folha de pagamento real avançou em 12 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (6,7%), máquinas e equipamentos (4,1%), meios de transporte (2,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,2%), indústrias extrativas (4,3%), metalurgia básica (3,7%) e minerais não metálicos (4,4%). Em sentido oposto, os maiores impactos negativos no total nacional foram assinalados por calçados e couro (-7,6%), produtos de metal (-2,6%), madeira (-10,0%) e papel e gráfica (-2,1%).

No índice acumulado nos 11 meses do ano, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 4,3%, com perfil generalizado de crescimento, já que os 14 locais investigados registraram taxas positivas. As principais influências sobre a média global ficaram com Minas Gerais (10,4%) e São Paulo (2,0%), impulsionados principalmente pelos resultados positivos observados em meios de transporte (16,7%), indústrias extrativas (20,1%) e metalurgia básica (13,2%), no primeiro local, e meios de transporte (8,4%), máquinas e equipamentos (7,0%) e alimentos e bebidas (3,8%) no segundo. Vale citar também os avanços verificados no Paraná (9,2%), região Nordeste (5,2%), região Norte e Centro-Oeste (6,2%) e Rio de Janeiro (5,1%). Nestes locais, as atividades que mais contribuíram positivamente para o desempenho desses locais foram: meios de transporte (18,6%), alimentos e bebidas (12,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (41,2%), no Paraná; alimentos e bebidas (8,0%), meios de transporte (24,7%), máquinas e equipamentos (20,3%) e minerais não metálicos (10,3%), na indústria nordestina; máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (26,0%), indústrias extrativas (14,0%) e produtos de metal (24,4%), na região Norte e Centro-Oeste; e indústrias extrativas (6,9%), meios de transporte (6,5%) e produtos químicos (8,3%), no setor industrial fluminense.

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real cresceu em 13 das 18 atividades pesquisadas, com destaque para as contribuições positivas vindas de meios de transporte (10,1%), alimentos e bebidas (5,4%), máquinas e equipamentos (6,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,0%), indústrias extrativas (7,5%) e metalurgia básica (6,7%). Em sentido contrário, os setores de papel e gráfica (-9,8%), de calçados e couro (-4,2%) e de madeira (-5,0%) exerceram as maiores pressões negativas no total nacional.