Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em novembro de 2010, emprego industrial permaneceu estável

Na série com ajuste sazonal, a população ocupada na indústria permanece estável desde agosto de 2010...

13/01/2011 07h01 | Atualizado em 13/01/2011 07h01

Na série com ajuste sazonal, a população ocupada na indústria permanece estável desde agosto de 2010. Em relação a novembro de 2009, o pessoal ocupado na indústria cresceu 3,0% e chegou ao décimo mês de crescimento, nesta comparação. O acumulado do ano cresceu 3,4% em relação ao mesmo período de 2009 e o acumulado dos últimos doze meses cresceu 2,9%. O número de horas pagas cresceu 0,3% na relação novembro / outubro de 2010, e 3,6% em relação a novembro de 2009. O acumulado do ano nas horas pagas cresceu 4,1% e o dos 12 meses, 3,6%. Já a folha de pagamento real recuou (-1,3) em relação ao mês anterior, mas cresceu 7,4% em relação a novembro de 2009. O acumulado no ano para a folha cresceu 6,9% e o dos últimos doze meses, 5,7%.

Em novembro de 2010, o emprego industrial repetiu o patamar do mês anterior (0,0%), na série livre de influências sazonais, e prosseguiu com o quadro de estabilidade observado desde agosto último. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral também mostrou estabilidade na passagem do trimestre encerrado em outubro e novembro (0,0%), praticamente repetindo o patamar dos dois últimos meses: setembro (0,1%) e outubro (0,0%).

Na comparação com igual período de 2009, o pessoal ocupado na indústria avançou 3,0% em novembro, décima taxa positiva consecutiva nesta comparação. No acumulado de janeiro a novembro de 2010 houve alta de 3,4%, enquanto o acumulado nos últimos doze meses cresceu 2,9% e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009 (-5,1%).

No confronto novembro 10 / novembro 09, o emprego industrial cresceu 3,0%, com avanços em todas as quatorze áreas investigadas. Os locais em destaque na formação da taxa global foram São Paulo (2,1%), região Nordeste (3,8%), Rio de Janeiro (7,0%) e Minas Gerais (3,6%). Na indústria paulista, as influências positivas mais significativas vieram de meios de transporte (9,0%), máquinas e equipamentos (9,0%) e borracha e plástico (10,3%); no setor industrial nordestino, os impactos em calçados e artigos de couro (6,2%), vestuário (6,4%) e minerais não metálicos (9,9%) foram os mais relevantes; na indústria fluminense, os maiores ganhos foram assinalados por alimentos e bebidas (16,4%), produtos de metal (18,0%) e meios de transporte (9,2%); na indústria mineira, produtos de metal (17,3%), meios de transporte (12,9%) e o setor extrativo (12,3%) exerceram as principais contribuições positivas.

Em termos setoriais, em relação ao mesmo mês do ano anterior, no total do país, as maiores pressões positivas vieram de máquinas e equipamentos (9,8%), meios de transporte (9,1%), produtos de metal (9,3%), borracha e plástico (9,0%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%). Já entre os seis ramos com recuos no pessoal ocupado assalariado, papel e gráfica (-7,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-11,5%) e vestuário (-3,2%) foram os principais impactos negativos.

No acumulado até novembro de 2010, o nível do pessoal ocupado na indústria foi 3,4% maior do que em igual período do ano anterior e teve perfil generalizado de crescimento, atingindo todos os locais investigados e quatorze dos dezoito ramos da indústria. Em destaque, São Paulo (2,8%), seguido por região Nordeste (5,1%), região Norte e Centro-Oeste (4,2%), Rio Grande do Sul (4,0%), Rio de Janeiro (5,6%) e Santa Catarina (3,4%). Ainda nesse tipo de comparação, no total do país, o emprego industrial avançou em quatorze setores, com máquinas e equipamentos (7,3%), produtos de metal (6,8%), meios de transporte (5,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,0%), calçados e couro (6,1%) e borracha e plástico (6,2%) exercendo as pressões positivas mais significativas sobre a média global, enquanto vestuário (-2,2%) e madeira (-6,0%) assinalaram os principais resultados negativos.

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Em novembro de 2010, o setor industrial ampliou em 0,3% o número de horas pagas na comparação com o mês anterior, já descontadas as influências sazonais, após dois meses seguidos de queda, período em que acumulou perda de 0,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral recuou 0,2% em novembro, após ficar estável em setembro e registrar ligeira queda em outubro (-0,1%).

Na comparação com novembro de 2009, o número de horas pagas cresceu 3,6%, décima taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto. No indicador acumulado nos onze meses do ano, o total de horas pagas avançou 4,1%. O índice acumulado nos últimos doze meses foi de 3,0% em outubro para 3,6% em novembro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2009 e chegando à taxa mais elevada da série histórica.

No comparativo novembro 10 / novembro 09, cresceu o número de horas pagas nos quatorze locais pesquisados, com as principais contribuições positivas para a taxa global de 3,6% vindo de São Paulo, com avanço de 2,5%, da região Nordeste (3,6%), de Minas Gerais (4,6%) e da região Norte e Centro-Oeste (5,0%). Em São Paulo, as principais pressões positivas vieram de máquinas e equipamentos (12,8%), meios de transporte (9,9%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%); na região Nordeste, calçados e couro (7,7%) e vestuário (6,1%) exibiram as expansões mais importantes; em Minas Gerais, destacaram-se os ganhos de produtos de metal (18,1%) e de meios de transporte (12,0%); e na região Norte e Centro-Oeste sobressaíram os setores de produtos de metal (43,5%), minerais não metálicos (20,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (17,2%).

Ainda em relação a novembro de 2009, houve aumento no número de horas pagas, no total do país, na maior parte (doze) dos dezoito setores pesquisados, com destaque para os impactos positivos vindos de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%), produtos de metal (10,2%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,8%) e metalurgia básica (13,9%). Por outro lado, as atividades de papel e gráfica (-6,8%) e de vestuário (-3,2%) assinalaram as contribuições negativas mais relevantes neste tipo de confronto.

O acumulado de janeiro-novembro de 2010, contra igual período do ano anterior, permaneceu com avanço generalizado, atingindo todos os locais e quatorze das dezoito atividades pesquisadas. Setorialmente, os impactos positivos mais importantes na formação da taxa global de 4,1% foram: máquinas e equipamentos (9,5%), meios de transporte (8,8%), produtos de metal (7,7%), alimentos e bebidas (2,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,4%) e metalurgia básica (11,6%). Em sentido contrário, as indústrias de vestuário (-2,2%), de madeira (-5,5%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-5,0%) exerceram as principais influências negativas no total do número de horas pagas na produção. Regionalmente, ainda nesse tipo de comparação, as maiores contribuições positivas sobre a média global vieram de São Paulo (3,8%), região Nordeste (4,8%), região Norte e Centro-Oeste (5,0%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Rio de Janeiro (6,9%).

FOLHA DE PAGAMENTO REAL

Em novembro de 2010, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,3% em relação ao mês imediatamente anterior, após ter crescido por dois meses seguidos, acumulando expansão de 1,6% nesse período. Com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral mostrou ligeira variação positiva (0,1%) em novembro, após ter assinalado queda de 0,5% em outubro.

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, a folha de pagamento real apresentou expansão de 7,4% em relação a novembro de 2009, décima primeira taxa positiva seguida, e de 6,9% no índice acumulado nos onze meses do ano. O acumulado nos últimos doze meses, em trajetória ascendente desde dezembro de 2009, avançou 0,9 p.p. entre outubro (4,8%) e novembro (5,7%) e registrou o resultado mais elevado desde dezembro de 2008 (6,0%).

Em novembro de 2010, o valor da folha de pagamento real aumentou 7,4% no indicador mensal, com taxas positivas em treze dos quatorze locais pesquisados. A principal contribuição positiva veio de São Paulo (5,1%), impulsionado em grande parte pelos setores de meios de transporte (10,4%), de máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,9%) e de alimentos e bebidas (6,9%). Vale citar também as influências positivas da região Nordeste (11,2%), por conta sobretudo de calçados e couro (24,2%), alimentos e bebidas (8,0%) e meios de transporte (44,7%); Minas Gerais (10,2%), sustentado principalmente pelos ganhos da indústria extrativa (53,3%), impulsionada pelo pagamento de participação nos lucros e resultados, produtos de metal (26,0%) e meios de transporte (11,7%); e Rio de Janeiro (10,1%), em razão dos ramos extrativo (16,8%), de meios de transporte (7,5%) e de alimentos e bebidas (10,8%). Por outro lado, Espírito Santo (-5,5%) apontou o único resultado negativo, pressionado em grande parte pelo recuo no setor de metalurgia básica (-42,9%), explicado pela elevada base de comparação, por conta do pagamento de participação nos lucros e resultados em novembro de 2009.

Setorialmente, ainda no indicador mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu em dezesseis dos dezoito setores industriais, com as maiores influências positivas vindo de meios de transportes (12,8%), indústria extrativa (22,3%), máquinas e equipamentos (9,0%), produtos de metal (13,3%) e alimentos e bebidas (4,7%). Por outro lado, a duas únicas pressões negativas vieram de papel e gráfica (-8,5%) e de fumo (-4,3%).

O acumulado no ano avançou 6,9%, com expansão do valor da folha de pagamento real nos quatorze locais pesquisados. Os maiores impactos vieram de São Paulo (5,2%), Rio de Janeiro (9,7%), Rio Grande do Sul (8,8%) e região Norte e Centro-Oeste (9,2%). Nesses locais, os maiores ganhos na folha de pagamento real vieram, respectivamente, de meios de transporte (4,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (13,1%); meios de transporte (17,9%) e indústria extrativa (7,0%); máquinas e equipamentos (17,1%) e meios de transporte (16,1%); e alimentos e bebidas (5,8%) e indústria extrativa (18,8%).

Em termos setoriais, dezesseis das dezoito atividades elevaram o valor real da folha de pagamento no acumulado de janeiro-novembro de 2010, com destaque para os ganhos vindos de meios de transporte (8,4%), alimentos e bebidas (5,6%), máquinas e equipamentos (8,0%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,4%) e produtos de metal (7,8%), que apresentaram as principais influências positivas. Em sentido contrário, madeira (-2,2%) e fumo (-0,6%) permaneceram com as duas taxas negativas nesse tipo de comparação.