Em agosto, desocupação foi de 6,7%
A taxa de desocupação ficou estável em relação a julho (6,9%) e caiu 1,4 ponto percentual em relação a agosto de 2009...
23/09/2010 06h01 | Atualizado em 23/09/2010 06h01
A taxa de desocupação ficou estável em relação a julho (6,9%) e caiu 1,4 ponto percentual em relação a agosto de 2009. Foi a menor taxa desde o início da série histórica, em março de 2002. A população desocupada (1,6 milhão) também ficou estável na comparação mensal, mas reduziu-se em 15,3% (ou menos 289 mil pessoas) em relação a agosto de 2009. A população ocupada (22,1 milhões) manteve-se estável na comparação mensal e cresceu 3,2% (ou mais 691 mil postos de trabalho) no ano. O número de trabalhadores com carteira assinada (10,2 milhões) ficou estável no mês e cresceu 7,2% (ou 685 mil postos de trabalho) no ano. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.472,10) subiu 1,4% na comparação mensal e 5,5% frente a agosto do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,9 bilhões) cresceu 1,8% em relação a julho e 8,8% em relação a agosto do ano passado.
A massa de redimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 32, 5 bilhões em julho de 2010) cresceu 1,6% no mês (junho) e 9,2% em relação a julho de 2009.
A taxa de desocupação de agosto, 6,7%, foi a menor desde o início da série da pesquisa iniciada em março de 2002 para o conjunto das seis regiões metropolitanas. Esta taxa manteve estabilidade frente a julho. No confronto com agosto do ano passado (8,1%), recuou 1,4 ponto percentual.
A média de janeiro a agosto da taxa de desocupação, foi estimada em 7,2%, registrando decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com idêntico período do ano passado (8,5%).
Regionalmente, a taxa de desocupação se manteve estável frente a julho em todas as regiões. Na análise anual, foram registrados declínios de 1,9 ponto percentual em Recife, de 2,3 pontos percentuais em Belo Horizonte e em São Paulo e de 0,8 ponto percentual em Porto Alegre. Em Salvador e no Rio de Janeiro ficaram estáveis.
O contingente de desocupados (1,6 milhão no agregado das seis regiões investigadas) não se alterou no mês e caiu 15,3% no ano, ou seja, 289 mil pessoas a menos nessa condição.
A população ocupada, estimada em 22,1 milhões em agosto de 2010 no total das seis regiões, manteve-se sem alteração na avaliação mensal. No confronto com agosto do ano passado apresentou alta de 3,2%, refletindo acréscimo de 691 mil postos de trabalho no período de um ano.
No total das seis regiões metropolitanas, observou-se que o contingente de ocupados permaneceu estável em relação a julho anterior. Na comparação anual, foi verificado acréscimo no contingente da Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 4,9% e dos Outros serviços, 9,4%. Apenas o grupamento dos Serviços domésticos apresentou retração, 7,1%.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,2 milhões) em agosto de 2010, no conjunto das seis regiões, ficou estável na análise mensal e, em relação a agosto do ano passado, cresceu 7,2%, representando um adicional de 685 mil postos de trabalho com carteira assinada nesse período.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, apurado em agosto de 2010 em R$ 1.472,10, no conjunto das seis regiões, apresentou acréscimo de 1,4% na comparação mensal. Frente a agosto do ano passado, o poder de compra do rendimento médio de trabalho dos ocupados aumentou 5,5%.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores na análise regional, em relação a julho, cresceu em Recife (4,4%), Salvador (3,3%), Rio de Janeiro (2,5%) e em São Paulo e Porto Alegre (0,7%). Ocorreu estabilidade em Belo Horizonte. Frente a agosto do ano passado todas as regiões tiveram alta: Recife (17,5%), Salvador (7,7%), Belo Horizonte (6,6%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (3,8%) e Porto Alegre (6,4%).
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados, (R$ 32,9 bilhões) em agosto de 2010, ficou 1,8% maior do que a registrada em julho. Em relação a agosto do ano passado, a massa cresceu 8,8%.
A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 32, 5 bilhões em julho de 2010) cresceu 1,6% no mês (junho) e 9,2% em relação a julho de 2009. Na tabela abaixo, o rendimento nas categorias de ocupação:
Na tabela abaixo, o rendimento segundo os grupamentos de atividade:
Na tabela a seguir, o rendimento domiciliar per capita: