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Em junho, IPCA fica em 0,36%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,36% e ficou abaixo da taxa de 0,47% registrada no mês de maio...

08/07/2009 06h01 | Atualizado em 08/07/2009 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,36% e ficou abaixo da taxa de 0,47% registrada no mês de maio. Com o resultado de junho, o primeiro semestre do ano fechou em 2,57%, inferior a taxa de 3,64% relativa a igual período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o resultado situou-se em 4,80%, também abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (5,20%). Em junho de 2008, a taxa havia ficado em 0,74%.

Apesar da alta dos alimentos, que passou de 0,44%, em maio, para 0,70% em junho, o IPCA do mês registrou desaceleração em função da redução nos preços dos grupos de produtos e serviços importantes na despesa das famílias, como mostra a tabela abaixo.

O leite pasteurizado, em período de entressafra, continuou a pressionar o resultado, passando de 9,77%, em maio, para 12,10% em junho, e constituiu-se na mais elevada contribuição individual no IPCA do mês: 0,14 ponto percentual. A alta do leite teve reflexo nos preços dos derivados, que apresentaram as seguintes altas: queijos (1,72%), creme de leite (3,57%) e leite em pó (1,48%).

Os principais alimentos em alta no mês de junho encontram-se na tabela seguinte.

Já o agrupamento dos produtos não alimentícios, responsável pela desaceleração da taxa do IPCA, apresentou redução na variação de junho (0,26%) em relação a maio (0,48%). De um mês para o outro, o grupo Habitação teve seu resultado reduzido de 0,72% (maio) para 0,27% (junho), em função da menor incidência de reajustes na taxa de água e esgoto (de 1,34% para 0,09%), aluguel residencial (de 0,78% para 0,52%) e energia elétrica (de 0,82% para -0,48%). No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o resultado de 0,49% foi inferior ao do mês anterior (0,68%) em razão, principalmente, dos remédios, que passaram de 1,33% para 0,37%.

O grupo Despesas Pessoais caiu de 1,57%, em maio, para 0,49% em junho. Este resultado foi influenciado pela queda nos preços dos cigarros (de 9,21%, em maio, para - 0,28% em junho) provocada pela redução nos preços de algumas marcas.O grupo foi influenciado, ainda, pelo item empregado doméstico, que passou de 1,35%, em maio, para 0,80% em junho. Na mesma comparação, os artigos de Vestuário, em período de liquidação, passaram de 1,16% para 0,53%.

Dentre os índices regionais, Curitiba, onde as taxas dos alimentos (1,01%), gasolina (4,35%) e álcool (7,47%) foram elevadas, apresentou o mais elevado resultado do mês: 0,83%. O menor ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte (0,06%).

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de maio a 29 de junho (referência) com os preços vigentes no período de 29 de abril a 29 de maio (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Em junho, INPC fica em 0,42%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,42% em junho, abaixo do resultado de 0,60% de maio. No primeiro semestre, o INPC ficou em 2,75%, abaixo de igual período do ano anterior (4,26%). Considerando os últimos doze meses, com 4,94%, o resultado situou-se abaixo da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (5,45%). Em junho de 2008, o INPC foi 0,91%.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de maio a 29 de junho (referência) com os preços vigentes no período de 29 de abril a 29 de maio (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Dentre os índices regionais, Fortaleza foi a região que apresentou o mais elevado resultado do mês (0,99%). Os menores resultados ficaram com Brasília e Belém (ambos com 0,12%).