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Em 2006, 25% das riquezas do País vieram de apenas cinco municípios

As participações de São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (3,8%), Belo Horizonte (1,4%) e Curitiba (1,4%), somadas, ...

16/12/2008 08h01 | Atualizado em 16/12/2008 08h01

As participações de São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (3,8%), Belo Horizonte (1,4%) e Curitiba (1,4%), somadas, representavam cerca de um quarto do PIB brasileiro.

Os dados do PIB dos Municípios, projeto desenvolvido pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, mostram que, entre os municípios com participações de pelo menos 0,5% no PIB nacional, os maiores avanços ocorreram em Campos dos Goytacazes (RJ) (0,2%); Betim (MG) (0,1%); Barueri (SP) (0,1%); Manaus (AM) (0,1%); e Guarulhos (SP) (0,1%). Entre as capitais, Florianópolis (SC) era a única que não tinha o maior PIB de seu estado.

Araporã (MG), município com cerca de 6 mil habitantes e onde se localiza uma grande hidrelétrica, tem o maior PIB per capita do País (R$ 261 mil) e Guaribas (PI), o menor (R$ 1.368,35). Em mais de 30% dos municípios brasileiros, pelo menos um terço das riquezas eram provenientes da Administração Pública. Os cinco anos da série do PIB dos Municípios também foram analisados segundo as 12 Regiões de Influência das Cidades

Em 2006, a renda gerada por apenas cinco municípios - São Paulo (SP), 11,9%, Rio de Janeiro (RJ), 5,4%, Brasília (DF), 3,8%, Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), 1,4%, ambos - correspondeu a aproximadamente um quarto de toda a geração de renda do País. Já a renda agregada dos 50 municípios com os maiores PIB (onde residiam 30,1% da população) alcançou a metade do PIB do País, enquanto os 1.359 municípios com os menores PIB responderam por 1% do PIB do País e concentraram 3,4% da população.

Os cinco municípios de menor PIB em 2006 foram: São Félix do Tocantins (TO), Quixabá (PB), Olho D Água do Piauí (PI), São Miguel da Baixa Grande (PI) e Santo Antônio dos Milagres (PI), em ordem decrescente. Agregados, estes municípios representavam aproximadamente 0,001% do Produto Interno Bruto do País.

Em 2006, os 10% dos municípios com maior PIB geraram 24,4 vezes mais riqueza1 que os 50% dos municípios com menor PIB (tabela 5). O Sudeste apresentou os maiores indicadores ao longo da série. Nesta região, excluindo-se os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, a concentração continuou a mais alta (25,0) dentre todas as regiões. Em outro extremo, as Regiões Nordeste, Norte, e Sul apresentaram os menores coeficientes de dispersão, 12,4, 13,0 e 13,1, respectivamente. Na Região Centro-Oeste, ficou evidente a concentração devido a Brasília (Distrito Federal).

Concentração do PIB também é alta nas regiões Norte e Nordeste

Na maioria dos estados das Regiões Norte e Nordeste, os cinco maiores municípios concentravam mais do que 50% do PIB estadual. As exceções – que pouco diferem - foram Tocantins e Bahia, com 47,3% e 48,0%, respectivamente. O Sudeste não apresentou padrão específico, mas os cinco maiores municípios do Espírito Santo e do Rio de Janeiro concentravam mais de 65% do PIB dos seus estados. Nas Regiões Sul e Centro-Oeste do País, essa concentração era bem menor, exceto em Mato Grosso do Sul (55,3%).

O Amapá tinha a maior concentração do País: em 2006, seus cinco maiores municípios participavam no PIB do estado com 88,3%. O Amazonas (87,7%) veio a seguir. Em outro extremo, encontravam-se Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (36,6%, 35,3% e 36,2%, respectivamente).

Florianópolis (SC) é a única capital que não tem o maior PIB de seu estado

Com relação à participação das capitais na economia brasileira, em 2006, São Paulo (SP) ocupou a primeira posição e Palmas (TO), a última. Florianópolis (SC) era a única capital que não ocupava a primeira posição dentro do seu estado, onde o município de maior PIB em toda série foi Joinville.

As capitais representavam 34,4% da renda nacional, sendo que as capitais da Região Norte foram responsáveis por 2,5%, as do Nordeste, 4,5%, as do Sudeste, 19,4%, as do Sul, 2,9% e as do Centro-Oeste por 5,1%.

Santa Catarina era o estado menos dependente de sua capital, que contribuiu, em toda a série, com praticamente 7% do PIB do estado. O Amazonas era o estado mais dependente: Manaus contribuiu em mais de 80% para o PIB do estado, em toda a série.

Com o desenvolvimento econômico do Norte Fluminense, a economia do estado do Rio de Janeiro vem diminuindo sua dependência da capital que, de 53,1% em 2002, passou a contribuir com 46,5% da economia estadual, em 2006.

Entre os municípios com participação acima de 0,5% no PIB do país, Campos (RJ) teve o maior crescimento

A análise dos ganhos e perdas na participação percentual do PIB de 2006 em relação a 2005 considerou os 23 municípios com pelo menos 0,5% do PIB nacional. Os maiores ganhos ocorreram em: Campos dos Goytacazes (RJ) (0,2%); Betim (MG) (0,1%); Barueri (SP) (0,1%); Manaus (AM) (0,1%); e Guarulhos (SP) (0,1%). O ganho de participação de Campos dos Goytacazes deveu-se ao aumento de produção de petróleo e gás natural e à alta no preço do barril. Em Betim, ocorreu expansão na indústria automobilística, de autopeças, metal-mecânica e, especialmente, no refino de petróleo, além de expressivo aumento do comércio atacadista.

Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, tem intensa atividade industrial e vem ganhando relevância por concentrar empresas voltadas aos serviços de informação e, também, como grande centro comercial. Em Manaus, estava concentrado o Pólo Industrial do Amazonas. Guarulhos possuía indústria diversificada com destaque para os segmentos de máquinas e de equipamentos, metal-mecânico e material elétrico.

Considerando-se todos os municípios, entre 2005 e 2006 os maiores ganhos de posição ocorreram em Doutor Ulysses (PR), Igarapé do Meio (MA), Boa Vista do Cadeado, Coxilha e Capão do Cipó (todos no RS), principalmente devido à atividade agropecuária. As maiores perdas de posição foram detectadas em Albertina (MG) e Sambaíba (MA).

Araporã (MG) tem o maior PIB per capita do País e Guaribas (PI), o menor

Araporã (MG), município com cerca 6 mil habitantes, localizado no Triângulo Mineiro, possuía a maior hidrelétrica do seu estado e, em relação ao ano anterior, ocorreu aumento na geração de energia. São Francisco do Conde (BA) abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do País. O município de Triunfo (RS) era sede de um pólo petroquímico importante e pertencente à Região Metropolitana de Porto Alegre. Quissamã e Rio das Ostras (ambos no RJ) tinham como atividade principal a extração de petróleo e gás natural. Louveira (SP) concentrava centros de distribuição de grandes empresas e vinha aumentando a sua participação no estado. Gavião Peixoto (SP), devido à instalação de uma indústria aeroespacial, vinha ganhando posição no PIB per capita ao longo da série. Em Porto Real (RJ) há uma indústria automobilística. O aeroporto internacional de Confins (MG) recebeu a maior parte dos vôos do aeroporto em Belo Horizonte, vinha ganhando posição desde 2005. Em Fronteira (MG), está a segunda maior hidrelétrica do estado.

Em 2006, Guaribas (PI) possuía o menor PIB per capita entre os 5.564 municípios brasileiros (R$ 1.368,35), e a administração pública representava 52% da sua economia. Na faixa de 1% dos municípios com os menores PIB per capita do País encontravam-se 56 municípios com valorinferior a R$ 1.813,17. Dez deles estavam no Pará e o restante, na Região Nordeste: Maranhão (15), Piauí (15), Ceará (1), Alagoas (3) e Bahia (12).

Entre as capitais, destaca-se Vitória (ES), com o maior PIB per capita, com Brasília (DF), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ) a seguir. Apesar de Vitória ter o PIB per capita mais alto dentre as capitais, foi o segundo maior PIB per capita dentro do seu estado, atrás do município de Anchieta (ES).

Todas as capitais do Sudeste e Sul (e nenhuma do Nordeste) tinham PIB per capita superior ao brasileiro. No Norte, a única capital com PIB per capita superior ao brasileiro foi Manaus (AM) enquanto no Centro-Oeste, Campo Grande (MS) era a única capital com PIB per capita inferior ao brasileiro.

São Mateus (ES) teve o maior valor adicionado da agropecuária

Em 2006, 186 municípios agregavam aproximadamente 25% do valor adicionado da agropecuária do Brasil, enquanto 651 municípios brasileiros agregavam apenas 1%. Os 18 municípios com os maiores valores adicionados da agropecuária, juntos, representavam aproximadamente 5% do total, em 2006.

São Mateus (ES), com produção anual de 2,7 milhões de m³ de madeira, segundo a Pesquisa de Extrativa Vegetal e Silvicultura (PEVS 2006), foi destaque em florestas plantadas para fabricação de papel e celulose.

Campo Verde e Sapezal, ambos no Mato Grosso, continuaram em destaque, apesar do menor volume e dos preços mais baixos da soja, do milho e do algodão herbáceo, segundo a PAM 2006. São Desidério (Bahia), é grande produtor de algodão herbáceo e soja. Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) destacavam-se na produção de frutas de alta qualidade, direcionadas principalmente à exportação. Em 2006, Petrolina assumiu a liderança nacional na produção de uvas. Uberaba (MG), maior produtor estadual de cereais, principalmente milho, foi o 10º maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, segundo a PAM 2006.

São Paulo, Campos dos Goytacazes e Rio de Janeiro têm o maior valor adicionado da Indústria

Apenas dez municípios - São Paulo (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Betim (MG), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Guarulhos (SP), São José dos Campos (SP) e Curitiba (PR) - concentravam 25% do valor adicionado da Indústria. Metade do valor adicionado da Indústria vinha de 57 municípios, e 1% do valor adicionado da Indústria vinha de 2.526 municípios.

São Paulo e Rio continuam responsáveis por 25% do valor adicionado dos Serviços

Ao longo da série não houve modificação na composição dos municípios que agregavam até 25% do valor adicionado dos Serviços: São Paulo e Rio de Janeiro, onde residiam 9,2% da população brasileira em 2006.

Em 2006, 36 municípios (16 capitais) detinham metade do valor adicionado dos Serviços, e 1.362 municípios respondiam por 1%. A concentração dos Serviços nas capitais era bastante alta: 40,3% em 2006.

Mais de 30% dos municípios brasileiros dependiam economicamente da Administração Pública

Em 32,7% dos municípios brasileiros, mais de um terço da economia dependia da Administração Pública. Em Uiramutã (RR) e Poço Dantas (PB) os pesos da Administração Pública na economia chegavam, respectivamente, a 78,5% e a 71,0%.

Em todos os municípios de Roraima, a Administração Pública teve peso superior a 37% e, no Amapá, ela foi superior a 35% em todos eles, com exceção de Serra do Navio. Em 2006, o peso da Administração Pública no PIB do Brasil foi de 13,1%.

Seis municípios concentravam 50% da renda gerada pela Região Norte

Em 2006, a renda gerada por apenas seis municípios - Manaus (AM), Belém (PA), Porto Velho (RO), Barcarena (PA), Macapá (AP) e Paraupebas (PA) - equivalia a 50% de toda a renda da Região Norte.

Os três maiores PIB per capita da Região Norte eram Canaã dos Carajás, Barcarena e Paraupebas, todos no Pará. Manaus estava em oitavo lugar nesse ranking.

Quatro municípios eram responsáveis por 24,5% da economia do Nordeste

Em 2006, a renda gerada por apenas quatro municípios – Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e São Luiz (MA) – correspondeu a 24,5% de toda a renda da Região Nordeste.

Os quatro maiores PIB per capita do Nordeste foram São Francisco do Conde (BA), Ipojuca (PE) e Guamaré (RN) e Camaçari (BA).

14 municípios geraram metade da renda do Sudeste

Em 2006, apenas 14 municípios geraram aproximadamente 50% de toda a renda do Sudeste, sendo que apenas o município de São Paulo foi responsável por 21% dessa renda.

Araporã (MG), Quissamã (RJ) e Louveira (SP) eram os três maiores PIB per capita da Região.

Cinco municípios concentravam 25% do PIB da Região Sul

Em 2006, apenas cinco municípios geraram aproximadamente 25% de toda a renda do Sul: Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Joinville (SC), Canoas (RS) e Caxias do Sul (RS). Aproximadamente 50% de toda a renda da Região Sul vinha de 27 municípios

Triunfo (RS), Garruchos (RS) e São Francisco do Sul (SC) eram os maiores PIB per capita da região.

Goiânia (GO) e Campo Grande (MS) concentravam 20% da renda do Centro-Oeste (exclusive Brasília).

Excluindo-se Brasília, que representava 43% do PIB do Centro-Oeste, a renda gerada por Goiânia (GO) e Campo Grande (MS) correspondeu a aproximadamente 20% de toda a renda da Região em 2006.

Campos de Júlio (MT), Alto Taquari (MT) e Sapezal (MT) eram os três maiores PIB per capita do Centro-Oeste e, entre os dez maiores, oito municípios pertenciam ao Mato Grosso.

Rede urbana de Brasília tem o maior PIB per capita

Os cinco anos da série do PIB dos Municípios brasileiros também foram analisados segundo as Regiões de Influência das Cidades2. Em sua mais recente edição, foram identificadas pelo IBGE 12 redes urbanas comandadas pelas metrópoles3: São Paulo (1.120 municípios), Rio de Janeiro (294 municípios), Brasília (318 municípios), Manaus (72 municípios), Belém (166 municípios), Fortaleza (806 municípios), Recife (696 municípios), Salvador (505 municípios), Belo Horizonte (731 municípios), Curitiba (698 municípios), Goiânia (369 municípios) e Porto Alegre (763 municípios).

A rede de São Paulo respondeu, em 2006, por 39,3% do PIB nacional, e apresentou, dentre as redes urbanas, a maior redução na participação em relação a 2002, quando contribuiu com 40,0%. O PIB per capita da rede era R$ 12.005 em 2002 e passou a R$ 17.772 em 2006, valores bem superiores aos nacionais, R$ 8.378 e R$ 12.688 em 2002 e 2006, respectivamente.

Em 2006, a rede do Rio de Janeiro correspondeu a 14,6% do PIB nacional, crescendo em relação a 2002, 14,2%. O PIB per capita da rede (R$ 10.373, em 2002) passou a R$ 16.272 em 2006, valores superiores aos nacionais. A participação do município do Rio de Janeiro no PIB total da rede caiu de 43,5% em 2002, para 37,0% em 2006. O PIB per capita do município, entretanto, manteve-se superior ao da rede, embora com menor crescimento no período, R$ 15.263, em 2002 e R$ 20.851, em 2006.

No período 2002-2006, a rede de Brasília manteve estável sua participação no PIB nacional: 6,5% em 2002 e 6,6% em 2006. O PIB per capita da rede era R$ 10.530 em 2002 e passou a R$ 15.683 em 2006, valores superiores ao nacional. O PIB per capita da capital nacional, que comanda a rede, era muito superior ao da rede, R$ 25.747, em 2002 e R$ 37.600, em 2006, e a concentração da capital no PIB do total da rede era grande: 58,2% em 2002, e 57,3% em 2006.

Houve estabilidade na participação do PIB nacional da rede de Curitiba: 9,8% em 2002 e 9,7% em 2006. O PIB per capita da rede era R$ 9.304 em 2002 e passou a R$ 14.048 em 2006, valores superiores aos do nacional. O PIB per capita do município de Curitiba, que comanda a rede, era maior que o da rede, R$ 12.152, em 2002 e R$ 17.977, em 2006, e a participação do município no PIB total da rede era de 14,0% tanto em 2002 quanto em 2006.

Em 2006, a rede de Porto Alegre reduziu sua participação do PIB nacional em relação a 2002 e passou de 10,0% para 9,6%. O PIB per capita da rede era R$ 9.874 em 2002 e R$ 14.420 em 2006, valores superiores ao nacional. A participação do município de Porto Alegre, que comanda a rede, no PIB total da rede, foi levemente reduzida de 13,8% em 2002 para 13,3% em 2006. O PIB per capita deste município era superior ao da rede, R$ 14.650 em 2002 e R$ 20.900 em 2006.

A rede de Belo Horizonte respondia por 7,2% do PIB nacional em 2002 e passou a 7,6% em 2006. O PIB per capita da rede era R$ 6.624 em 2002 e passou a R$ 10.638 em 2006, valores inferiores ao nacional. O PIB per capita do município de Belo Horizonte, que comanda a rede, manteve-se superior ao da rede, mas com menor crescimento no período: R$ 9.077 em 2002 e R$ 13.636 em 2006. Na rede de Belo Horizonte, a participação desse município no PIB total caiu de 19,6% em 2002 para 18,2% em 2006.

A rede de Recife respondeu por 4,8% do PIB nacional em 2002 e 2006. O PIB per capita da rede era R$ 3.948 em 2002 e passou a R$ 6.078 em 2006, valores inferiores ao nacional. A participação do município de Recife, que comanda a rede, no PIB total da rede apresentou queda de 17,7% em 2002 para 16,0% em 2006. O PIB per capita do município, manteve-se superior ao da rede, R$ 8.639 em 2002 e R$ 12.091 em 2006.

Entre 2002 e 2006, a rede de Salvador permaneceu estável na participação do PIB nacional, 4,8% em 2002 e 4,7% em 2006. O PIB per capita da rede era R$ 4.531, em 2002 e R$ 6.925, em 2006, valores inferiores ao nacional. O PIB per capita do município de Salvador, que comanda a rede, entretanto, manteve-se superior ao da rede mas com menor crescimento no período, R$ 6.420 em 2002 e R$ 8.870 em 2006. A concentração deste município no PIB total da rede decresceu, passando de 23,2%, em 2002 para 21,4%, em 2006.

Houve pequeno aumento na participação no PIB nacional da rede de Fortaleza entre 2002, 4,4% e 2006, 4,6%. O PIB per capita da rede que era de apenas R$ 3.286, em 2002 passou a R$ 5.264, em 2006, mas permaneceu com o menor valor dentre as redes. O PIB per capita do município de Fortaleza, que comanda a rede, manteve-se superior ao da rede, mas com menor crescimento, R$ 6.410 em 2002 e R$ 9.325 em 2006. A concentração do município de Fortaleza no PIB total da rede caiu de 22,3% em 2002 para 20,7% em 2006.

A rede de Goiânia pouco alterou sua participação do PIB nacional, 2,9% em 2002 e 2,8% em 2006. O PIB per capita da rede era R$ 7.058 em 2002 e R$ 10.365 em 2006, valores inferiores ao nacional. A concentração do PIB total da rede no município de Goiânia, que comanda a rede, manteve-se em 23,8% em 2002 e 2006. O PIB per capita deste município era superior ao da rede: R$ 8.864 em 2002 e R$ 13.006 em 2006.

Em 2006, a rede de Belém apresentou participação no PIB nacional muito próxima a de 2002, 2,1% e 2,0%, respectivamente. O PIB per capita da rede era R$ 4.072 em 2002 e passou a R$ 6.404 em 2006, valores bem inferiores ao nacional. O PIB per capita do município de Belém, que comanda a rede, é superior ao da rede, R$ 5.815 em 2002 e R$ 8.765 em 2006. Contudo, a concentração no município de Belém do PIB total da rede decresceu de 26,9%, em 2002 para 25,3%, em 2006.

A rede de Manaus em 2006 representou 1,8% do PIB nacional, tendo crescido em relação a 2002, 1,6%. Com valor inferior ao nacional, o PIB per capita da rede cresceu de R$ 7.344 em 2002 para R$ 11.742 em 2006. Em relação ao PIB total dessa rede, o município de Manaus, que comanda a rede, apresentou extrema concentração, 74,8% e de 75,5%, em 2002 e 2006, respectivamente. O PIB per capita do município, além disso, superou em muito o da rede, R$ 11.765 em 2002 e R$ 18.902 em 2006.

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1 Os municípios foram ordenados decrescentemente em relação ao PIB. Em seguida, agregou-se o PIB dos 10% dos municípios que mais contribuíram para o total. Este é o numerador do índice. O denominador é composto pela agregação do PIB dos 50% dos municípios com menor contribuição na produção.

2 Disponível na página do IBGE na intenet em https://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm

3Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que se caracterizam por seu grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta.