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Em agosto, desocupação foi de 7,6%

No confronto com julho (8,1%), a taxa de desocupação teve uma redução de 0,5 ponto percentual enquanto em relação a agosto de 2007 (9,5%), a queda foi de 1,9 ponto percentual. ...

25/09/2008 06h01 | Atualizado em 25/09/2008 06h01

No confronto com julho (8,1%), a taxa de desocupação teve uma redução de 0,5 ponto percentual enquanto em relação a agosto de 2007 (9,5%), a queda foi de 1,9 ponto percentual. A população ocupada (21,8 milhões) apresentou elevação de 0,7% em relação julho e de 3,7% na comparação com agosto de 2007.O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (9,6 milhões) cresceu 5,8% na comparação anual. A população desocupada (1,8 milhão) caiu 6,1% em relação a julho e 19,2% no confronto com agosto de 2007. O rendimento médio real dos trabalhadores (R$ 1.253,70) apresentou alta de 2,1% frente a julho; já na comparação anual, o crescimento foi de 5,7%. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 817,14) teve alta de 1,7% no mês e de 8,9% no ano. Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados1 (R$ 27,5 bilhões) mostrou crescimento de 3,3% em relação a junho e de 10,7% na comparação com julho de 2007.

Em agosto de 2008, a taxa de desocupação2 estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE foi de 7,6% para o agregado das seis regiões metropolitanas investigadas3, uma redução de 0,5 ponto percentual em relação a julho (8,1%) e de 1,9 ponto percentual em relação a agosto de 2007 (9,5%). Foi a menor taxa de desocupação para um mês de agosto desde o início da nova série da PME, em 2002.
Na comparação com julho, esse indicador apresentou queda na região metropolitana de Recife (de 10,1% para 8,3%). Já em relação a agosto de 2007, verificaram-se quedas expressivas em Recife (-4,6 pontos percentuais), Salvador (-3,3 pontos percentuais), Belo Horizonte (-1,3 ponto percentual), São Paulo (-2,1 pontos percentuais) e Porto Alegre (-2,4 pontos percentuais).

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)4

O contingente de pessoas desocupadas no total das regiões pesquisadas em agosto (1,8 milhões) sofreu um declínio de 6,1% em relação a julho e de 19,2 na comparação com agosto de 2007.

No mês, caiu o número de desocupados em Recife (-20,9%). Em relação ao ano passado, foram observadas variações negativas nas seguintes regiões metropolitanas: Recife (-38,3%), Salvador(-25,1%), Belo Horizonte (-15,6%), São Paulo (-18,4%) e Porto Alegre (-29,4%).

Entre os desocupados, 57,9% eram mulheres. Em relação à faixa etária, 7,9% tinham até 17 anos, 34,9% tinham de 18 a 24 anos, 49,9% de 25 a 49 anos e 7,3%, 50 anos ou mais.

Dentre os desocupados, 19,4% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,9% eram os principais responsáveis na família. Com relação ao tempo de procura, 22,8% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 50,9%, por um período de 31 dias a 6 meses; 9,1%, por um período de 7 a 11 meses; e 17,2%, por um período de pelo menos 1 ano. Em agosto de 2006, 46,4% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, percentual que, em agosto de 2007, era de 50,3% e chegou a 53% neste ano.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em agosto de 2008, o contingente de pessoas ocupadas (21,8 milhões) no agregado das seis regiões metropolitanas cresceu 0,7% em relação ao mês anterior e 3,7% na comparação com agosto de 2007 - ou seja foram criados cerca de 771 mil postos de trabalho.

Em relação a julho, houve estabilidade em todas as áreas. Na comparação anual, ocorreram variações positivas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (4,4%), Rio de Janeiro (2,1%), São Paulo (5,2%) e Porto Alegre (4,4%).

O nível da ocupação5 (52,6%) no total das seis regiões ficou estatisticamente estável na comparação mensal e subiu 0,7 ponto percentual em relação a agosto de 2007. Regionalmente, na comparação com o mês anterior, não houve variação nesse indicador. Na comparação com agosto de 2007, houve aumentos em São Paulo (1,2 ponto percentual) e Porto Alegre (1,4 ponto percentual).

Os homens representavam 55,2% da população ocupada e as mulheres, 44,8%. A população de 25 a 49 anos representava 62,1% do total de ocupados. A pesquisa revelou também que o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 55,5%.

Em agosto, 49,7% da população ocupada cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,4% acima de 45 horas semanais. Em média, 66,4% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,2% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 20,3% há entre um mês e um ano e apenas 2,0% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade:

Em relação a agosto de 2007, a ocupação teve crescimento mais intenso nos grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,2%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,9%); e outros Serviços (5,7%). Na comparação mensal, não houve variação significativa nesse contingente.

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira assinada no setor privado6 (43,8% da PO). Em relação a julho, estabilidade. Frente a agosto de 2007, elevação (5,8%).

Na análise regional, na comparação mensal, o quadro foi de estabilidade. Em relação a agosto de 2007, elevação nas seguintes regiões metropolitanas: Belo Horizonte e São Paulo (8,1% em cada uma) e Porto Alegre (6,5%).

Empregados SEM carteira assinada no setor privado6 (13,9% da PO). Estabilidade na comparação mensal e crescimento de 6,0% em relação a agosto de 2007.

No contorno regional, o quadro foi de estabilidade na comparação com julho. Na comparação anual, houve alta em São Paulo (8,7%).

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,6% da PO). Alta para o total das seis Regiões Metropolitanas frente a julho (4,6%) e frente a agosto de 2007 (10,3%).

Em termos regionais, o quadro foi de alta em São Paulo (12,3%), em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2007, Belo Horizonte (15,3%) e São Paulo (13,9%) tiveram elevações.

Trabalhadores por conta própria (18,8% da PO) Estabilidade em ambos os períodos de comparação.

Na esfera regional, estabilidade em relação a julho. Na comparação com agosto de 2007, alta de 10,8% em Recife.


RENDIMENTO MÉDIO REAL7

A pesquisa estimou no mês de agosto de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.253,70, apresentando alta (2,1%) em relação a julho último e de 5,7% na comparação com agosto de 2007.

No enfoque regional, em relação ao mês anterior, alta no rendimento nas regiões metropolitanas de Recife (2,3%), Belo Horizonte (0,5%), Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (1,9%) e Porto Alegre (2,1%). O rendimento recuou em Salvador (-0,6%). Na comparação anual, elevação em cinco regiões metropolitanas, Salvador (6,4%), Belo Horizonte (3,5%), Rio de Janeiro (11,8%), São Paulo (4,6%) e Porto Alegre (2,1%), e declínio em Recife (-6,5%).

Análise do rendimento real dos trabalhadores por grupamentos de atividade

Na comparação com julho de 2008:

Alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,9%); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,7%); serviços domésticos (0,8%) e outros serviços (2,9%).

Queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos grupamentos de atividade da construção (2,1%) e comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,1%).

Estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no seguinte grupamento de atividade da educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social.

No confronto com agosto de 2007:

Alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores de todos os grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água construção (5,9%); construção (5,3%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,1%); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,7%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (8,4%); serviços domésticos (5,9%) e outros serviços (3,7%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA8

A PME estimou, em agosto de 2008, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita em R$ 817,14, valor que se elevou 1,7% na comparação com julho e 8,9% em relação a agosto/07.

Em relação a julho, o rendimento cresceu em Recife (2,7%), Belo Horizonte (1,4%), Rio de Janeiro (1,0%), São Paulo (2,3%) e Porto Alegre (1,4%). Movimento contrário foi constatado em Salvador (-2,3%). Na comparação com agosto do ano passado, tiveram recuperação no rendimento Salvador (1,7%), Belo Horizonte (4,8%), Rio de Janeiro (15,3%), São Paulo (9,7%) e Porto Alegre (2,2%). Apenas na região metropolitana de Recife houve queda (-4,8%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA9

A massa de rendimento real efetivo da população ocupada foi estimada em R$ 26,4 bilhões (mês de referência julho de 2008), para o total das seis regiões metropolitanas. Em relação a junho, houve estabilidade e, na comparação com julho de 2007, houve crescimento de 6,6%.

Na comparação com junho último, houve queda na massa de rendimento da região metropolitana de São Paulo (-1,6%), aumentos em Recife (2,6%) e Belo Horizonte (3,2%) e estabilidade em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na comparação com julho de 2007, ocorreu elevação em Salvador (4,2%), Belo Horizonte (5,0%), Rio de Janeiro (10,3%), São Paulo (7,3%) e Porto Alegre (4,5%). A única região metropolitana a apresentar queda na comparação anual foi Recife (7,7%).

 

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1 O rendimento efetivo é o rendimento do mês anterior ao que está sendo realizada a coleta.

2 Proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa.

3 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

4 Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos 30 dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

5 Proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade ativa.

6 Exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros.

7 Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

8 Divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.

9 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).