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Emprego industrial varia -0,2% em abril

Taxa apontou decréscimo na comparação mês / mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. No confronto abril 08 / abril 07, o resultado (2,6%) foi o 22o. positivo consecutivo; ...

09/06/2008 06h01 | Atualizado em 09/06/2008 06h01

Taxa apontou decréscimo na comparação mês / mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. No confronto abril 08 / abril 07, o resultado (2,6%) foi o 22 o . positivo consecutivo; no primeiro quadrimestre de 2008, o indicador fechou com 3,0%. O valor real da folha de pagamento recuou 1,3% entre março e abril, na série ajustada sazonalmente, mas subiu 6,0% na comparação com abril/07 e 6,3% no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.

 

 

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

Em abril, o emprego industrial mostra variação de -0,2% frente ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente, após taxa de 0,1% em março. O índice de média móvel trimestral assinala 0,1% em abril, mantendo-se estável desde dezembro de 2007.

No confronto abril 08/ abril 07, o crescimento de 2,6% foi o vigésimo segundo resultado positivo consecutivo nesta comparação. O índice para o primeiro quadrimestre do ano ficou em 3,0% e o acumulado nos últimos doze meses repetiu a taxa do mês anterior (2,7%).

No índice mensal (2,6%), onze locais aumentaram o contingente de trabalhadores, com São Paulo (4,5%) exercendo o principal impacto na formação da média global, seguido pela Região Norte e Centro-Oeste (2,9%), Região Nordeste e Minas Gerais (ambos com 2,0%). Em São Paulo, houve acréscimo em quatorze setores, com destaque para máquinas e equipamentos (10,8%), meios de transporte (11,7%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (16,7%). Nas indústrias do Norte e Centro-Oeste e do Nordeste, alimentos e bebidas (11,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (34,0%) foram, respectivamente, os principais impactos no total destas regiões. Na indústria mineira, os ramos associados à produção de bens de consumo duráveis, principalmente, meios de transporte (16,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (20,1%), foram as contribuições positivas relevantes.

No total do país, a maioria (13) dos dezoito segmentos pesquisados aumentou o pessoal ocupado. As principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (12,2%), meios de transporte (11,3%), alimentos e bebidas (3,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,1%), enquanto, em sentido contrário, setores mais intensivos em mão-de-obra ainda permaneceram exercendo os impactos negativos mais significativos: calçados e artigos de couro (-12,3%), vestuário (-5,8%) e madeira (-9,4%).

O indicador acumulado fechou o primeiro quadrimestre do ano com crescimento de 3,0%, com onze locais contribuindo positivamente para o aumento no pessoal ocupado. São Paulo (4,5%), Região Nordeste (2,9%), Minas Gerais (2,9%) e Região Norte e Centro-Oeste (3,4%) exerceram as principais pressões na formação da média global, enquanto Espírito Santo (-2,4%), Santa Catarina (-0,4%) e Ceará (-0,3%) foram os três locais com taxas negativas. No total do país, doze ramos aumentaram o emprego, entre os quais os principais destaques foram máquinas e equipamentos (13,8%), meios de transporte (11,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (13,3%) e alimentos e bebidas (3,1%), em contraposição às pressões negativas mais significativas de calçados e artigos de couro (-11,4%), vestuário (-4,5%) e madeira (-7,5%).

Em síntese, o emprego industrial se mantém, em abril, num quadro de estabilidade em patamar elevado. Nos confrontos com iguais períodos de 2007, os resultados continuam positivos. Na análise por quadrimestres, assim como a produção industrial, que mantém o ritmo entre o terceiro quadrimestre de 2007 e o primeiro de 2008, o número de pessoas ocupadas acompanha este movimento, com taxas de 3,3% e 3,0%, respectivamente. Nesta mesma comparação, o número de horas pagas prossegue em trajetória ascendente desde o primeiro quadrimestre de 2006, respondendo ao maior dinamismo do setor industrial.

NÚMERO DE HORAS PAGAS

O número de horas pagas na indústria, em abril, registrou acréscimo de 0,4% frente ao mês anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após recuar 1,0% em março. O indicador de média móvel trimestral assinalou a terceira variação positiva (0,4%), acumulando acréscimo de 1,1% entre os trimestres encerrados em abril e janeiro.

A comparação com igual mês do ano anterior apresentou crescimento de 2,6% e o indicador acumulado nos primeiros quatro meses do ano avançou 2,9%. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 2,3% em março para 2,4% em abril, continua em trajetória ascendente desde setembro de 2006.

No indicador mensal, o número de horas pagas assinalou acréscimo de 2,6% com avanços em onze dos quatorze locais e treze dos dezoito ramos pesquisados. No corte setorial, as maiores pressões positivas vieram de máquinas e equipamentos (14,1%), meios de transporte (12,8%) e produtos de metal (10,1%). Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes no cômputo geral foram: calçados e artigos de couro (-12,7%) e vestuário (-6,1%).

Ainda no confronto abril 08/ abril 07, os locais de maior impacto positivo no resultado nacional foram São Paulo (4,8%), Paraná (3,7%) e Minas Gerais (2,5%). Na indústria paulista, quatorze atividades aumentaram o número de horas pagas, com destaque para meios de transporte (13,6%), máquinas e equipamentos (12,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,9%). No Paraná, máquinas e equipamentos (31,9%), alimentos e bebidas (4,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (30,5%) exerceram as maiores pressões positivas; e, na indústria mineira, o aumento mais expressivo veio de meios de transporte (18,6%). Por outro lado, a principal influência negativa veio de Santa Catarina (-1,3%), onde os segmentos de madeira (-18,2%) e vestuário (-8,6%) exerceram os impactos negativos mais importantes.

No primeiro quadrimestre do ano, o total de horas pagas cresceu 2,9%, com contribuições positivas em treze locais e em doze setores. Os maiores responsáveis pelo avanço no total do país foram: São Paulo (4,5%), Região Nordeste (3,1%) e Minas Gerais (3,0%). Por outro lado, Espírito Santo (-2,4%) exerceu a única pressão negativa. Setorialmente, os principais impactos positivos vieram de máquinas e equipamentos (14,8%), meios de transporte (12,4%) e produtos de metal (10,5%). Em sentido contrário, calçados e artigos de couro (-12,6%) e vestuário (-4,3%) foram as principais influências negativas.

Na análise quadrimestral, o número de horas pagas passou de 2,6% no último quadrimestre de 2007 para 2,9% no primeiro deste ano, mantendo a trajetória ascendente iniciada em 2006.

FOLHA DE PAGAMENTO REAL

Em abril, o valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,3% em relação ao mês imediatamente anterior, após assinalar crescimento de 2,7% em março. Apesar do resultado de abril, o indicador de média móvel trimestral avançou 0,4% entre os trimestres encerrados em março e abril, registrando a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, no período, ganho de 2,3%.

Nas comparações com iguais períodos do ano anterior, os resultados prosseguem positivos: 6,0% no indicador mensal e 6,3% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses ficou estável entre março e abril (5,9%) e prossegue apresentando taxas superiores a 5,0% desde dezembro de 2007.

O valor da folha de pagamento real cresceu 6,0% em relação a abril de 2007, com taxas positivas nos quatorze locais pesquisados. A liderança, em termos de impacto sobre o resultado nacional, coube a São Paulo (6,2%), sobretudo, em função do crescimento salarial em meios de transporte (13,2%), produtos químicos (17,8%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,7%). Em seguida, vale mencionar Minas Gerais (8,0%), onde se destacaram máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (40,2%) e minerais não-metálicos (20,7%); Região Norte e Centro Oeste (9,0%), onde sobressaíram alimentos e bebidas (10,9%) e produtos químicos (35,3%); e Região Nordeste (7,2%), devido à expansão da folha de pagamento em alimentos e bebidas (6,5%) e máquinas e equipamentos (41,7%).

Setorialmente, ainda no indicador mensal, a folha de pagamento real cresceu em doze dos dezoito ramos investigados. As principais influências positivas vieram de meios de transporte (12,0%), máquinas e equipamentos (9,9%) e produtos químicos (8,6%). Por outro lado, os recuos foram observados em papel e gráfica (-4,7%), calçados e artigos de couro (-7,4%) e têxtil (-3,5%).

O indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano avançou 6,3%, com acréscimo em treze locais. Os maiores impactos positivos foram assinalados em São Paulo (7,6%), Minas Gerais (6,7%) e Rio Grande do Sul (6,4%), onde se destacaram, respectivamente: meios de transporte (14,7%) e produtos químicos (13,1%); meios de transporte (16,0%) e metalurgia básica (7,5%); e produtos de metal (40,8%) e máquinas e equipamentos (21,4%). No Espírito Santo, o índice ficou estável (0,0%), tendo como destaque positivo e negativo, respectivamente, metalurgia básica (3,6%) e minerais não-metálicos (-5,8%).

Em termos setoriais, treze atividades ampliaram o valor da massa salarial, com destaque para meios de transporte (13,7%), máquinas e equipamentos (9,4%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,1%). Do lado negativo, as maiores reduções salariais foram observadas em calçados e artigos de couro (-7,4%) e papel e gráfica (-2,0%).

Ainda nessa comparação, na análise por quadrimestres, a folha de pagamento real mantém, nos primeiros quatro meses do ano (6,3%), ritmo de crescimento praticamente igual ao do terceiro quadrimestre de 2007 (6,4%).