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Em janeiro, produção industrial cresce em 11 das 14 regiões pesquisadas

De dezembro de 2007 para janeiro de 2008, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram expansão em 11 dos 14 locais pesquisados.

10/03/2008 06h01 | Atualizado em 10/03/2008 06h01

De dezembro de 2007 para janeiro de 2008, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram expansão em 11 dos 14 locais pesquisados. Paraná (6,5%) e Amazonas (5,7%) se destacaram entre as áreas com crescimento na produção acima da nacional (1,8%). Os demais locais com avanços maiores que a média variaram suas taxas entre os 3,4% em São Paulo e os 2,0% registrados pelo Rio Grande do Sul. Os estados do Pará (1,7%), Minas Gerais (1,3%) e Bahia (0,4%) cresceram abaixo da média nacional. Por outro lado, Ceará (-3,2%), Espírito Santo (-2,7%) e região Nordeste (-0,8%) mostraram recuo entre os dois meses.

Na comparação janeiro 08/ janeiro 07, que para o total do país ficou em 8,5%, os índices apresentaram expansão em todos os locais pesquisados, à exceção do Ceará que registrou queda de 2,3%, influenciada particularmente pelo desempenho da indústria têxtil (-37,6%), refletindo a concessão de férias coletivas em janeiro último em importantes empresas do setor. Entre as áreas com taxas positivas, seis destacaram-se com avanços de dois dígitos: Paraná (19,7%), Amazonas (17,9%), Pernambuco (12,6%), São Paulo (12,5%), Espírito Santo (12,1%) e Minas Gerais (10,2%). Rio Grande do Sul registrou 9,0% e ficou também acima da média nacional. Com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do país, encontram-se: Pará (6,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Goiás (3,8%), região Nordeste (3,7%), Santa catarina (3,0%) e Bahia (0,5%).

O aumento de 8,5% na atividade fabril observado em janeiro mostrou, sobretudo, ganho de ritmo frente aos 7,9% do quarto trimestre do ano passado. Esse movimento esteve presente em oito regiões pesquisadas, com destaque para Paraná, onde o índice passou de 6,6% no período outubro-dezembro de 2007 para 19,7% em janeiro; Pernambuco (de 4,1% para 12,6%); e Amazonas (de 12,4% para 17,9%). São Paulo, parque industrial de maior peso na indústria geral, também mostrou aceleração no ritmo produtivo entre os dois períodos de comparação (de 9,2% para 12,5%). Por outro lado, as perdas de dinamismo mais acentuadas foram registradas no Ceará e na Bahia, respectivamente, de 2,3% e 5,0% no quarto trimestre para -2,3% e 0,5% em janeiro.

No indicador acumulado nos últimos doze meses os resultados positivos atingiram todos os locais pesquisados. As indústrias de Minas Gerais (9,0%), Espírito Santo (8,1%), Paraná (7,9%), Rio Grande do Sul (7,7%) e São Paulo (6,9%) continuaram registrando as taxas mais elevadas, apoiadas, principalmente, em setores produtores de bens de capital, bens de consumo duráveis e de “commodities”. Este padrão de desempenho está relacionado à evolução favorável dos investimentos, consumo interno, impulsionado pela expansão do crédito e do aumento da massa salarial, e à sustentação do bom desempenho das vendas do país para o mercado externo. Com expansão na atividade industrial, mas em um ritmo de crescimento inferior ao do total do país (6,3%) figuraram ainda: Pernambuco (5,5%), Santa Catarina (5,5%), Amazonas (5,2%), região Nordeste (3,1%), Pará (2,4%), Rio de Janeiro (2,4%), Bahia (1,5%), Goiás (1,4%) e Ceará (0,5%).

Amazonas

Em janeiro de 2008, a produção industrial do Amazonas cresceu 5,7% frente a dezembro de 2007, na série livre de influências sazonais, após também assinalar expansão no mês anterior (4,1%). Na comparação com janeiro de 2007, a expansão foi de 17,9%, resultado superior aos 12,4% observados no último trimestre de 2007, e a maior marca desde junho de 2005 (29,8%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 5,2% acelerando frente ao fechamento de 2007 (4,5%) e, ainda, mostrando trajetória ascendente desde abril do ano passado.

O confronto com igual mês do ano anterior mostrou crescimento de 17,9%, oitava taxa positiva consecutiva, com aumento da atividade em 6 das 11 indústrias pesquisadas. Os maiores impactos positivos vieram de outros equipamentos de transporte (29,3%), edição e impressão (88,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (17,3%) e alimentos e bebidas (15,0%). Por outro lado, as contribuições negativas mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-9,8%), produtos de metal (-4,1%) e produtos químicos (-12,8%).

Pará

Em janeiro de 2008, a indústria do Pará apresentou crescimento de 1,7% frente a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após acréscimo de 2,8% no mês anterior. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou expansão de 6,6%, ritmo superior aos 2,9% observados no último trimestre de 2007. O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 2,4%, resultado ligeiramente abaixo do fechamento de 2007 (2,7%). A taxa anualizada confirma a clara trajetória de desaceleração iniciada em janeiro de 2007 (14,2%).

No indicador mensal, a expansão de 6,6%, maior resultado desde fevereiro de 2007 (8,2%), mostrou expansão tanto na indústria extrativa (8,9%) como na de transformação (4,3%). Na primeira, sobressaem os avanços nos itens minérios de ferro e de manganês. Na indústria de transformação, quatro das seis atividades pesquisadas registram crescimento na produção, com destaque para madeira (17,8%) e celulose e papel (12,5%), impulsionadas pelo aumento na produção, principalmente, de madeira serrada e de celulose, respectivamente. Por outro lado, a única pressão negativa veio de alimentos e bebidas (-2,1%), sobretudo em função do recuo na fabricação de refrigerantes.

Nordeste

Em janeiro, a indústria do Nordeste recuou 0,8% frente a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após quatro taxas positivas consecutivas, período em que acumulou um ganho de 3,2%. A comparação com igual mês do ano anterior assinalou acréscimo de 3,7%, resultado abaixo dos 5,4% do último trimestre de 2007. O indicador acumulado nos últimos doze meses apontou expansão de 3,1%, repetindo o índice de fechamento de 2007.

No indicador mensal, a indústria nordestina avançou 3,7%, com taxas positivas em 8 dos 11 segmentos pesquisados. O principal impacto sobre a média global veio de alimentos e bebidas (8,2%), seguido por celulose e papel (22,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,9%), que apresentaram acréscimo na produção, principalmente, dos itens: castanha de caju e semelhantes torrados; celulose; e álcool, respectivamente. Por outro lado, a contribuição negativa mais relevante sobre o índice geral veio do setor têxtil (-19,0%), pressionado sobretudo pela diminuição na produção de tecidos de algodão.

Ceará

Em janeiro, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente recuou 3,2% em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação com janeiro de 2007, observou-se taxa de -2,3%, revertendo o comportamento positivo do último trimestre do ano anterior (2,3%). O indicador acumulado nos últimos doze meses (0,5%) assinalou resultado próximo do registrado no fechamento de 2007 (0,3%).

No indicador mensal, a indústria cearense recuou 2,3%, após três resultados positivos consecutivos neste tipo de comparação. Embora apenas 3 dos 10 setores pesquisados apontem redução na produção, o resultado da indústria têxtil, com queda de 37,6%, foi determinante para a queda do índice global no estado. A indústria têxtil, que registrou queda em 60% dos produtos pesquisados, foi especialmente pressionada por tecidos de algodão e de malha de fibras sintéticas. Com efeitos negativos muito mais suaves sobre a taxa global figuram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-35,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-13,9%). Por outro lado, as maiores contribuições positivas sobre a média global vieram de alimentos e bebidas (10,7%) e de calçados e artigos de couro (14,9%), impulsionados em grande parte pelo avanço na produção dos itens castanhas de caju torrados e calçados de plásticos.

Pernambuco

Em janeiro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente cresceu 2,5% frente a dezembro, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando neste período um ganho de 7,7%. No comparativo janeiro 08/ janeiro 07, a indústria pernambucana apontou crescimento de 12,6%, taxa superior à verificada no último trimestre do ano anterior (4,1%). O indicador acumulado nos últimos doze meses assinalou acréscimo de 5,5%, acelerando frente ao fechamento de 2007 (4,8%).

A comparação com igual mês do ano anterior mostrou expansão de 12,6%, taxa mais elevada desde os 13,1% de julho de 2006, com 8 das 11 atividades assinalando avanço na produção. As influências positivas mais relevantes sobre a média global vieram de produtos químicos (40,6%) e de alimentos e bebidas (9,2%), influenciados pelo aumento na produção dos itens borracha de estireno-butadieno e tintas e vernizes para construção, no primeiro ramo, e açúcar refinado e óleos vegetais, no segundo. Vale citar também o resultado positivo vindo de refino de petróleo e produção de álcool (67,7%). Em sentido oposto, os recuos foram assinalados por têxtil (-26,8%), celulose e papel (-16,1%) e calçados e couro (-24,1%).

Bahia

Em janeiro, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente avançou 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, devolvendo a queda de 0,4% observada em dezembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana avançou 0,5%, resultado bem abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado (5,0%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, mostrou acréscimo de 1,5%, com ligeira desaceleração no ritmo de crescimento frente ao fechamento de 2007 (2,0%).

No indicador mensal (0,5%), cinco dos nove setores industriais pesquisados apontaram expansão na produção, com destaque para celulose e papel (27,0%), influenciado em grande parte pelo aumento na fabricação de celulose. Vale mencionar também, embora em menor escala, os impactos positivos vindos de borracha e plástico (16,5%) e de metalurgia básica (4,3%), impulsionados pelos itens embalagens de plásticos para produtos alimentícios, e tubos, canos e mangueiras de plásticos, no primeiro ramo, e de vergalhões de aço ao carbono e ouro em barras, no segundo. Em sentido contrário, a principal contribuição negativa veio de produtos químicos (-6,6%), setor de maior peso na estrutura industrial do estado, pressionado sobretudo pela redução na produção de adubos e fertilizantes.

Minas Gerais

Em janeiro de 2008, a produção industrial de Minas Gerais ajustada sazonalmente avançou 1,3% em relação a dezembro, após recuar 0,6% no mês anterior. Na comparação com janeiro do ano passado, o setor aponta expansão de 10,2%, resultado superior ao do quarto trimestre de 2007 (9,1%). O indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou crescimento de 9,0%, acelerando frente ao fechamento de 2007 (8,6%). Vale destacar que ambos os resultados são superiores aos observados na média do país: 8,5% e 6,3%, respectivamente.

A expansão de 10,2% no indicador mensal, décima nona taxa positiva consecutiva, resulta do crescimento tanto da indústria extrativa (15,4%), apoiada na maior extração de minérios de ferro, como da indústria de transformação (9,3%). Nesta última, foram registrados resultados positivos em 10 das 12 atividades pesquisadas. O desempenho favorável de veículos automotores (26,4%), que mostrou forte aumento na fabricação de automóveis e camionetas, manteve esse setor como o de principal impacto na formação do índice global. Vale citar também refino de petróleo e produção de álcool (24,3%) e outros produtos químicos (13,5%). Nestes setores, sobressaem os avanços na fabricação dos itens óleo diesel; e adubos ou fertilizantes, respectivamente. Por outro lado, os únicos impactos negativos vieram das indústrias têxtil (-5,9%) e de alimentos (-0,1%).

Espírito Santo

Em janeiro, a produção industrial do Espírito Santo recuou 2,7% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após ter acumulado 13,0% de expansão no período de outubro a dezembro. Na comparação com janeiro de 2007, a indústria capixaba assinalou crescimento de 12,1%, ritmo praticamente igual ao observado no último trimestre de 2007 (12,2%). O indicador acumulado nos últimos doze meses também aponta expansão (8,1%), acelerando frente ao fechamento de 2007 (7,5%).

O confronto janeiro 08/ janeiro 07 mostrou acréscimo de 12,1%, quarto r esultado positivo consecutivo, sustentado sobretudo pelo crescimento na metalurgia básica (29,9%) e indústria extrativa (21,3%). Nestes ramos, sobressaem os avanços nos itens lingotes, blocos e tarugos de aço ao carbono e petróleo. Por outro lado, celulose e papel (-12,6%) e alimentos e bebidas (-2,5%) assinalaram as duas taxas negativas neste tipo de comparação, pressionados pelo recuo na fabricação dos itens celulose e bombons sem cacau.

Rio de Janeiro

O setor industrial do Rio de Janeiro mostra índices positivos nos diferentes tipos de comparação. Na série com ajustamento sazonal, o setor assinalou aumento de 2,2% na passagem de dezembro de 2007 para janeiro de 2008, acumulando em dois meses de taxas positivas um ganho de 2,6%. Na comparação contra igual mês do ano anterior, o setor cresceu 5,1% e mostrou ganho de ritmo frente aos 4,1% do quarto trimestre de 2007. No indicador acumulado nos últimos doze meses, a indústria fluminense também apontou taxa positiva (2,4%) e acelerou frente ao fechamento de 2007 (2,1%). No indicador acumulado nos últimos doze meses, a indústria do Rio de Janeiro permanece em trajetória de aceleração no ritmo de expansão desde outubro do ano passado (1,5%). Para este movimento, vale destacar os resultados vindos da indústria de transformação, que desde agosto de 2007 (1,2%) também mostra ganho de ritmo, chegando em janeiro de 2008 com taxa de 3,5%.

No confronto com janeiro de 2007, o setor industrial do Rio de Janeiro avançou 5,1%, com destaque para a expansão de 6,4% da indústria de transformação, uma vez que o setor extrativo ficou praticamente estável (0,1%). Na indústria de transformação, que registrou o quarto resultado positivo consecutivo, 9 dos 12 segmentos assinalaram expansão. As principais influências vêm de veículos automotores (33,2%) e de outros produtos químicos (22,2%), impulsionados principalmente pela maior fabricação de caminhões e ônibus, e chassis, no primeiro ramo, e herbicidas no segundo. Em seguida, vale citar as contribuições positivas vindas de alimentos (18,9%); minerais não-metálicos (21,9%); refino de petróleo e produção de álcool (7,3%) e bebidas (11,1%). Não fosse a forte redução da indústria farmacêutica (-50,3%), resultado atípico e decorrente da combinação de uma base de comparação elevada, uma vez que janeiro de 2007 havia crescido (68,5%), e de férias coletivas em importantes empresas do setor em janeiro de 2008, o índice global para o Rio de Janeiro teria se aproximado mais do crescimento observado em nível nacional (8,5%).

São Paulo

A produção industrial de São Paulo, em janeiro, avançou 3,4% frente a dezembro, na série livre de influências sazonais, após recuar por dois meses consecutivos, período em que acumulou perda de 3,3%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria paulista cresceu pelo décimo terceiro mês seguido (12,5%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 6,9% e mostrou ganho de ritmo frente ao fechamento de 2007 (6,2%). Vale destacar que em ambas comparações os resultados da indústria paulista estão acima da média nacional (8,5% e 6,3%, respectivamente).

A indústria paulista iniciou o ano de 2008 (12,5%) em ritmo superior ao do último trimestre de 2007 (9,2%). Dezesseis dos vinte segmentos pesquisados contribuíram positivamente para este movimento, com veículos automotores (30,0%), outros produtos químicos (22,6%), farmacêutica (33,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (25,4%) e máquinas e equipamentos (10,7%) exercendo os principais impactos. Nestes setores, destacaram-se, sobretudo, os acréscimos na fabricação dos itens: automóveis e caminhões; tintas e vernizes, e inseticidas; medicamentos; aparelhos de comutação para telefonia e telefones celulares; máquinas para colheita. Por outro lado, as reduções observadas em edição e impressão (-3,6%) e celulose e papel (-2,6%), pressionadas pelos decréscimos de revistas e papéis utilizados na escrita e impressão, foram as mais expressivas para o total da indústria.

Paraná

Em janeiro, a produção industrial do Paraná cresceu 6,5% frente a dezembro de 2007, segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou expansão de 10,1%, já descontadas as influências sazonais. No confronto janeiro 08/ janeiro 07, observou-se expansão de 19,7%, marca bem superior à do quarto trimestre do ano passado (6,6%). O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 7,9% e mostrou aceleração de ritmo em relação a dezembro (6,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção paranaense avançou 19,7%, assinalando o décimo sexto resultado positivo consecutivo e a maior taxa desde janeiro de 2001 (22,7%). Apenas o setor de bebidas (-1,6%) apontou queda entre as quatorze atividades pesquisadas. A liderança da expansão esteve com veículos automotores (54,3%), apoiado, sobretudo, na fabricação de caminhões e automóveis. Também vale destacar o desempenho de máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (7,7%), edição e impressão (16,0%), outros produtos químicos (35,1%) e celulose e papel (14,7%). Nestes segmentos sobressaíram os itens máquinas para colheita e tratores agrícolas; livros e impressos didáticos; adubos e fertilizantes; cartolina. Por outro lado, a única contribuição negativa veio de bebidas (-1,6%), pressionada pela redução de cervejas e chope.

Santa Catarina

Em janeiro de 2008, a produção industrial de Santa Catarina cresceu 3,3% frente a dezembro, na série com ajuste sazonal, após dois meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou uma perda de 4,3%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor avançou 3,0%, décimo terceiro resultado positivo consecutivo, mas desacelerou frente ao resultado do último trimestre de 2007 (6,5%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, cresceu 5,5%, praticamente repetindo o fechamento de 2007 (5,4%).

A expansão de 3,0%, observada no confronto janeiro 08/janeiro 07, ficou apoiada sobretudo no desempenho favorável de 7 das 11 atividades pesquisadas, com vestuário (27,6%) e alimentos (4,1%) exercendo as maiores contribuições positivas sobre a média global. Nestes ramos sobressaem principalmente os avanços na fabricação dos itens: toalha de banho, rosto, mãos e semelhantes, e carnes e miudezas de aves. Vale destacar também os resultados positivos vindos de borracha e plástico (8,8%) e de veículos automotores (7,3%). Entre as atividades que mostraram queda, a principal pressão foi assinalada por madeira (-21,7%), influenciada sobretudo pelo item madeira serrada.

 

Rio Grande do Sul

Em dezembro, a indústria do Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 2,0% em relação a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, após variação negativa de 0,3%. O indicador mensal registrou expansão de 9,0%, décimo terceiro resultado positivo nessa comparação. O acumulado nos últimos doze meses cresceu 7,7% e apontou aceleração frente a dezembro (7,4%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria gaúcha cresceu 9,0%, com dez dos quatorze ramos pesquisados alcançando taxas positivas. Dentre esses, os mais expressivos foram máquinas e equipamentos (30,3%), alimentos (10,4%) e veículos automotores (19,7%). Nestas indústrias destacaram-se os itens máquinas para colheita; carnes bovinas e de frango; carrocerias para ônibus, e automóveis, respectivamente. Em sentido contrário, as maiores influências negativas no cômputo geral vieram de calçados e artigos de couro (-8,1%), em decorrência, sobretudo, da menor produção de calçado de couro; e borracha e plástico (-5,0%), que apresentou redução na produção, principalmente, de protetor para pneu e pneus de borracha.

Goiás

Em janeiro, a atividade industrial de Goiás cresceu 3,4% frente a dezembro, já descontadas as influências sazonais devolvendo a perda registrada em dezembro (-2,5%). Na comparação com janeiro de 2007, a indústria goiana avançou 3,8%, ritmo inferior ao do último trimestre do ano passado (4,4%). O indicador acumulado nos últimos doze meses foi positivo (1,4%), desacelerando ante o mês de dezembro (2,3%).

O confronto janeiro 08/ janeiro 07 apontou expansão de 3,8%, o quinto resultado positivo consecutivo. Ao crescer 35,7%, o setor extrativo contribuiu com o maior impacto no total da taxa e este resultado foi puxado pelo aumento da produção de amianto e pedras britadas. A indústria de transformação avançou 1,5% com alimentos e bebidas (2,5%) exercendo o maior impacto positivo no setor industrial, devido a maior produção de maionese e óleo de soja. Entre os segmentos com taxas negativas, o destaque ficou por conta da metalurgia básica (-7,7%), influenciada pelo recuo da produção de ouro em barras e ferro níquel.

  

Mais informações podem ser encontradas no site do IBGE: www.ibge.gov.br , em Notícias