Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em novembro, taxa de desocupação foi de 8,2%

Trata-se da menor taxa de toda a nova série da PME, iniciada em março de 2002. A população ocupada nas seis regiões metropolitanas investigadas não teve variação estatisticamente significativa frete a outubro, mas cresceu 3,5% em relação a novembro de 200

20/12/2007 07h01 | Atualizado em 20/12/2007 07h01

 

Trata-se da menor taxa de toda a nova série da PME, iniciada em março de 2002. A população ocupada nas seis regiões metropolitanas investigadas não teve variação estatisticamente significativa frete a outubro, mas cresceu 3,5% em relação a novembro de 2006. A população desocupada reduziu-se em 5% frente a outubro e em 12,0% em relação a novembro de 2006. Pela primeira vez em toda série da pesquisa , em um mês de novembro , o contingente de desocupados ficou abaixo de 2 milhões . O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.143,60) cresceu tanto na comparação mensal (1,3%) quanto na anual (2,4%). Esse indicador também subiu em todas as categorias de ocupação , exceto a dos sem carteira de trabalho assinada , que permaneceu praticamente estável em relação a outubro . Já o rendimento real domiciliar per capita , (R$ 733,90) cresceu 2,8% no mês e 4,5% no ano . A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados
(R$ 24,6 bilhões ) cresceu 1,9% no mês e 5,4% no ano.


 

DESOCUPAÇÃO

Em novembro de 2007 a taxa de desocupação foi estimada em 8,2% para o agregado das seis regiões abrangidas pela pesquisa , assinalando declínio de 0,5 ponto percentual na comparação com o mês de outubro , atingindo o menor valor da série histórica da pesquisa , iniciada em março de 2002. No confronto com novembro de 2006, a taxa registrou queda de 1,3 ponto percentual.

Regionalmente , na comparação mensal , ocorreu estabilidade nesse indicador em todas as regiões metropolitanas. Em relação a novembro de 2006, houve queda nas Regiões Metropolitanas de Recife (1,4 ponto percentual ) , Belo Horizonte (1,8 ponto percentual ) , Rio de Janeiro (0,8 ponto percentual ) , São Paulo (1,5 ponto percentual ) e Porto Alegre (1,9 ponto percentual ). Na Região Metropolitana de Salvador o quadro foi de estabilidade.

Em relação a outubro , houve queda de 5,0% no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Em relação a novembro de 2006, o recuo foi de 12,0%. Foi a primeira vez , em um mês de novembro , que a população desocupada ficou abaixo dos 2 milhões na série histórica da pesquisa . Considerando-se todos os 68 meses da série da PME, a população desocupada só ficou abaixo dessa cifra por duas vezes : em dezembro de 2005 e em dezembro de 2006.

Regionalmente , não houve variação em relação a outubro mas , na comparação anual , houve quedas em Porto Alegre (-21,3%), Belo Horizonte , (-18,7%), Recife (-15,2%) e São Paulo (-12,2%).

Entre os desocupados , 57,8% eram mulheres . Por faixas etárias, 8,1% tinham até 17 anos , 36,8% tinham de 18 a 24 anos , 49,1% de 25 a 49 anos e 6,1%, 50 anos ou mais . Além disso, 20,0% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,7% eram os principais responsáveis na família .

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em novembro , o contingente de pessoas ocupadas (21,4 milhões) no total das seis regiões metropolitanas, não mostrou variação em relação ao mês anterior , mas cresceu 3,5% em relação a novembro de 2006, ou seja, foram criados cerca de 717 mil postos de trabalho .

Regionalmente , em relação a outubro de 2007, apenas Salvador assinalou movimentação significativa nesse contingente (2,4%). Na comparação anual , houve altas nas Regiões Metropolitanas de Salvador (4,5%), Belo Horizonte (5,2%), Rio de Janeiro (2,5%), São Paulo (4,0%) e Porto Alegre (5,2%).

Os homens representavam 55,5% da população ocupada , enquanto as mulheres , 44,5%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados . A pesquisa revelou também , que o percentual de pessoas ocupadas em novembro de 2007 com 11 anos ou mais de estudo era de 54,3%.

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego , 49,5% da população ocupada cumpria, em novembro de 2007, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,6% acima de 45 horas semanais . Em média, segundo os dados da pesquisa , 67,7% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos ; 11,5% há entre 1 ano a menos de 2 anos ; 19,1% há entre um mês e um ano e apenas 1,8% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês .

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho .

EmpregadosCOM carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (43,4% da PO). Em relação a outubro de 2007, houve alta de 1,5% e, frente a novembro de 2006, alta de 8,2%, ou mais 709 mil pessoas com carteira assinada.

Regionalmente , na comparação mensal , houve altas Porto Alegre (3,9%) e Belo Horizonte , (3,1%). Em relação a novembro de 2006, constatou-se elevações em todas as regiões : Recife (8,8%), Salvador (5,8%), Belo Horizonte (8,2%), Rio de Janeiro (8,9%), São Paulo (8,3%) e Porto Alegre (7,9%).

Empregados SEM carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (13,7% da PO) . Estabilidade na comparação com o mês anterior e, em relação a novembro de 2006, queda (- 4,3%) para o conjunto das seis regiões .

Regionalmente , estabilidade em todas as regiões metropolitanas, em relação ao mês anterior . Na comparação com novembro de 2006, quedas em Recife (17,7%) e Rio de Janeiro (10,2%).

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,2% da PO). Estabilidade em ambos os períodos de comparação, para o total das seis regiões .

Na esfera regional , não houve variação em relação ao mês anterior em nenhuma das regiões . Na comparação anual , elevação apenas em Belo Horizonte (13,0%).

Trabalhadores por conta própria ( 19,3% da PO). Em ambos os períodos de comparação, não houve variação, para o total das seis regiões .

Na esfera regional , houve altas em relação ao mês anterior em Recife (11,4%) e Belo Horizonte (5,5%). Na comparação anual elevação apenas em São Paulo (6,9%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL1

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores das seis regiões metropolitanas (R$ 1.143,60) cresceu 1,3% em relação a outubro e 2,4% em relação a novembro de 2006.

Regionalmente , em relação ao mês anterior , houve recuperação no rendimento em Salvador (4,0%), Belo Horizonte (2,5%), Rio de Janeiro (1,6%), São Paulo (1,0%) e Porto Alegre (1,2%), e estabilidade em Recife. Na comparação anual , altas em Belo Horizonte (7,2%), Rio de Janeiro (6,2%) e Porto Alegre (2,9%), e quedas (de aproximadamente 0,6%) em Recife e Salvador . Em São Paulo, estabilidade.

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

Empregados com carteira assinada no setor privado

Alta (1,4%) no rendimento médio (R$ 1.103,20). Nas Regiões Metropolitanas de Recife (0,4%), Salvador (1,6%), Belo Horizonte (2,7%), Rio de Janeiro (2,8%) e São Paulo (0,6%), o rendimento subiu, enquanto em Porto Alegre houve estabilidade.

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado

Sem variação no rendimento médio (R$ 747,60) no conjunto das seis regiões metropolitanas. Altas em Recife (3,1%), Rio de Janeiro (0,5%), São Paulo (0,7%) e Porto Alegre (5,0%) e recuos em Belo Horizonte (-4,2%) e Salvador (-0,5%).

Militares ou funcionários públicos estatutários

Alta (3,4%) no rendimento médio (R$ 2.013,90) nas seis regiões metropolitanas. Nas Regiões Metropolitanas de Salvador (7,9%), Belo Horizonte (5,6%), Rio de Janeiro (6,7%) e Porto Alegre (5,7%) o quadro foi de elevação. Houve recuo no rendimento em Recife (-5,9%) e estabilidade em São Paulo.

Trabalhadores por conta própria

Alta (0,4%) no rendimento médio (R$ 953,00) nas seis regiões investigadas. Houve altas em Salvador (6,8%), Belo Horizonte (5,6%), São Paulo (1,0%) e Porto Alegre (1,8%), e recuos em Recife (-2,6%) e no Rio de Janeiro (-2,0%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado

Para o total das seis regiões , o rendimento (R$ 1.103,20) subiu (0,8%) relação a novembro de 2006. Nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (1,8%), Rio de Janeiro (6,8%) e Porto Alegre (3,8%) o rendimento registrou elevação . Nas Regiões Metropolitanas de Recife (-2,4%), Salvador (-0,4%) e São Paulo (-1,9%) foram assinaladas perdas no rendimento .

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado

Para o total das seis áreas , a categoria apresentou alta (1,9%) no rendimento (R$ 747,60). Nas Regiões Metropolitanas de Recife (3,6%), Belo Horizonte (5,9%), Rio de Janeiro (5,2%) São Paulo (1,1%) e Porto Alegre (3,6%) obtiveram ganhos no rendimento . Na Região Metropolitana de Salvador foi registrado declínio no rendimento (-6,3%).

Militares ou funcionários públicos estatutários

Para o total das seis áreas , o rendimento (R$ 2.013,90) subiu 4,9%. Houve recuperação no rendimento nas seguintes regiões metropolitanas: Salvador (4,7%), Belo Horizonte (4,3%), Rio de Janeiro (20,8%) e Porto Alegre (10,8%). O rendimento assinalou queda em Recife (-5,0%) e São Paulo (-7,8%).

Trabalhadores por conta própria

Para o total das seis áreas , o rendimento (R$ 953,00) subiu 2,4%. Houve recuperação no rendimento nas seguintes regiões metropolitanas: Em Recife (3,0%), Belo Horizonte (14,8%), Rio de Janeiro (1,0%) e São Paulo (2,8%). O rendimento recuou apenas em Salvador (-1,2%) e Porto Alegre (8,2%).

A tabela abaixo mostra o comportamento do Rendimento Médio dos Trabalhadores por Grupamento de Atividade .

Rendimento Médio Real Domiciliar Per Capita

Em novembro , para o agregado das seis regiões , o rendimento médio real domiciliar per capita
(R$ 733,90) subiu (2,8%) em relação a outubro e também em relação a novembro de 2006 (4,5%).

Regionalmente , em relação a outubro , todas as regiões registraram altas : Recife (0,4%), Salvador (9,0%), Belo Horizonte (3,4%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (2,7%) e Porto Alegre (2,1%). Na comparação com novembro de 2006, houve altas em cinco regiões metropolitanas: Salvador e Rio de Janeiro (8,2%), Belo Horizonte (12,7%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (5,6%). Em Recife , houve queda (-5,6%).

Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada

A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada referente a outubro ( com base na Pesquisa Mensal de Emprego de novembro de 2007) foi estimada em R$ 24,3 bilhões . Houve alta em relação a setembro anterior (2,1%) e um crescimento expressivo (5,2%) em relação a outubro do ano passado .

Regionalmente , em relação a setembro , houve recuperação em todas as regiões metropolitanas: Recife (2,1%), Salvador (6,8%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (1,1%), São Paulo (1,2%) e Porto Alegre (3,7%). No confronto com outubro de 2006, houve altas em Salvador (3,3%), Belo Horizonte (12,9%), Rio de Janeiro (7,9%), São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (9,0%), e queda em Recife (-3,6%).

 

_____________________________________________________________

1Rendimento habitualmente recebido. O deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa , o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões . A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.