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IPCA de novembro varia 0,38%

A variação foi acima da taxa de outubro (0,30%). No acumulado no ano de 2007, o IPCA ficou em 3,69%, superior a igual período de 2006 (2,65%).

06/12/2007 07h01 | Atualizado em 06/12/2007 07h01

A variação foi acima da taxa de outubro (0,30%). No acumulado no ano de 2007, o IPCA ficou em 3,69%, superior a igual período de 2006 (2,65%). O acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,19%, pouco acima dos 4,12% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2006, o índice havia ficado em 0,31%. O principal responsável pela alta do IPCA, na passagem de outubro para novembro, foi o grupo Alimentação e Bebidas, que variou 0,73%. A maior contribuição individual para o índice (0,10 ponto percentual) foi dada pelo item carnes, que aumentou 5,71%.

Os maiores aumentos no item carnes, em novembro, foram registrados em Brasília (10,03%) e Goiânia (9,19%). Feijões (23,13%, o carioca, e 10,87%, o preto) também pressionaram o IPCA. O leite pasteurizado (- 6,84%) apresentou a menor contribuição individual, no entanto acumula alta de 18,93% no ano. Outros produtos ficaram mais caros. Os destaques foram os seguintes:

Os produtos não-alimentícios sofreram aceleração de 0,24%, em outubro, para 0,28%, em novembro.

A gasolina também pressionou o índice, com variação de 0,64%, acima dos 0,36% de outubro, influenciada pelos aumentos registrados em Porto Alegre (4,10%) e Belo Horizonte (2,36%). A alta do álcool em novembro foi de 5,29%, com aumentos relativamente fortes em algumas regiões: Goiânia (9,26%), São Paulo (8,65%) e Brasília (8,36%).

Os remédios também subiram (de 0,36%, em outubro, para 0,53%, em novembro), com maiores variações registradas nas regiões metropolitanas de Belém (1,79%) e Curitiba (1,21%).

O item cigarro variou 1,08%, em novembro, em decorrência do reajuste ocorrido em 26 de novembro.

O IPCA do grupo vestuário reduziu-se de 0,72%, em outubro, para 0,55%, em novembro, em razão principalmente das roupas femininas, que passaram de 0,66% para 0,30%.

Dentre os índices regionais de novembro, o maior foi registrado em Goiânia (0,65%), onde os alimentos tiveram alta de 1,46%, além do álcool combustível, que subiu 9,26%. O menor resultado foi o de Fortaleza (0,06%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 27 de outubro a 26 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 26 de outubro (base).

 

INPC varia 0,43% em novembro

O resultado de novembro (0,43%) também foi superior ao de outubro (0,30%). Com o índice de novembro, o acumulado de 2007 ficou em 4,15%, bem acima da taxa do mesmo período em 2006
(2,18%). O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,79%, equivalente ao resultado relativo aos 12 meses imediatamente anteriores (4,78%). Em novembro de 2006, o INPC havia sido de 0,43%.

Em novembro, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,90%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,24%. O maior índice regional foi registrado em Goiânia (0,74%) e o menor em Curitiba (0,18%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 27 de outubro a 26 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 26 de outubro (base).