A variação foi acima da taxa de setembro (0,18%) . No acumulado no ano de 2007, o IPCA ficou em 3,30%, mais do que em igual período de 2006 (2,33%). Os produtos sazonais exerceram pressão sobre o índice do mês, e as frutas (7,05%) tiveram a maior contribuição individual: 0,06 ponto percentual. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o acumulado foi de 4,12%, próximo aos 4,15% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2006, o índice havia sido de 0,33%.

Mesmo com a queda de 12,84% no preço do litro de leite , o grupo alimentação e bebidas voltou a subir entre setembro e outubro (de 0,44% para 0,52%). As carnes ( 1,83%), os feijões ( 15,85%, o tipo carioca, e 9,98%, o tipo preto) e a batata-inglesa (14,97%) também pressionaram o IPCA.

O leite pasteurizado ( - 12,84%) apresentou a menor contribuição individual: -0,17 ponto percentual. Outros produtos ficaram mais baratos. Os destaques foram os seguintes:

Os produtos não-alimentícios sofreram aceleração de 0,11%, em setembro, para 0,24%, em outubro. O grupo vestuário (de 0,45% para 0,72%) subiu devido à nova coleção de roupas e calçados no mercado.

A gasolina pressionou o IPCA, depois de uma queda de -0,79% em setembro, com alta de 0,36%, em outubro. Isso ocorreu basicamente em função do município de Goiânia (12,79%) e da região metropolitana de Salvador (3,45%), que apresentaram aumentos. O álcool teve, em média, queda de -0,90%, mesmo com o aumento nos preços em Goiânia , de 20,42%. No gás veicular , a alta de 1,04% foi conseqüência dos aumentos de 2,97% na região metropolitana do Rio de Janeiro e de 3,85% em Fortaleza .

Os remédios também subiram (de 0,22%, em setembro, para 0,36%, em outubro), com a maior variação registrada na região metropolitana de Belém (1,12%). Destaca-se o aumento de 6,46% registrado no cimento, como também o de 1,30% nos serviços de cabeleireiro e de 1,16%, nos perfumes .

O telefone fixo ficou com 0,11% de variação em outubro, combinando o reajuste médio de 1,80% no valor do minuto em vigor em todas as regiões, a partir do dia 1º, com o efeito da transição de pulso para minuto, nas regiões de Porto Alegre , Brasília , Curitiba e Goiânia .

Dentre os índices regionais de outubro, o maior foi registrado em Goiânia (0,95%), onde gasolina (12,79%) e álcool (20,42%) tiveram destaque. O menor foi o IPCA de Curitiba (0,16%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980. Refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 27 de setembro (referência) com os vigentes de 28 de julho a 27 de agosto (base).

INPC variou 0,30% em outubro

O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também foi superior ao de setembro (0,25%). Com o índice de outubro, o acumulado do ano de 2007 situou-se em 3,70%, bem acima da taxa de 2006 (1,75%). O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,78%, abaixo do resultado relativo aos 12 meses imediatamente anteriores (4,92%). Em outubro de 2006, o INPC havia sido de 0,43%.

Em outubro, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,55%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,20%. O maior índice regional foi registrado em Belém (0,82%). O menor resultado ficou com Curitiba (0,06%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 27 de setembro (referência) com os preços vigentes de 28 de julho a 27 de agosto (base).