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Em setembro, taxa de desocupação recuou para 9,0%

Taxa recuou 0,5 ponto percentual em relação a agosto (9,5%) e 1,0 ponto percentual em relação a setembro de 2006 (10,0%).

25/10/2007 07h31 | Atualizado em 25/10/2007 07h31

Taxa recuou 0,5 ponto percentual em relação a agosto (9,5%) e 1,0 ponto percentual em relação a setembro de 2006 (10,0%). O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.115,00) ficou estável na comparação mensal ( após três meses em queda ) e continuou a subir (2,5%) em relação ao mesmo mês do ano passado . O rendimento domiciliar per capita (R$ 706,22), cresceu no mês (0,7%) e no ano (3,5%). Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados 1(R$ 23,5 bilhões ) cresceu 1,3% no mês e de 5,4% no ano .

Nenhum grupamento de atividade teve variação significativa no mês , mas quatro cresceram frente a setembro de 2006: Construção e Serviços prestados às empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira ( ambos , 5,4%); Educação , saúde , serviços sociais , administração pública , defesa e seguridade social (4,9%) e Comércio , reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,2%).

Em setembro de 2007, a população ocupada (21,3 milhões ) cresceu em relação ao mês anterior (1,0%, ou 201 mil pessoas ) e também em relação a setembro de 2006 (2,7%, ou mais 551 mil pessoas ) . Já a população desocupada (2,1 milhões ), reduziu-se em 120 mil (5,4%) pessoas no mês e em 197 mil (8,6%) no ano . Isso contribuiu para uma redução significativa na taxa de desocupação , estimada em 9,0% para o agregado das seis regiões abrangidas pela pesquisa : em 0,5 ponto percentual ( mês ) e em 1,0 ponto percentual ( ano ).

Regionalmente , na comparação com agosto , duas regiões metropolitanas apontaram queda nesse indicador : Salvador (1,4 ponto percentual ) e São Paulo (0,7 ponto percentual ). Em relação a setembro de 2006, São Paulo foi à única região metropolitana a apresentar variação (- 1,7 ponto percentual ).

A taxa média de desocupação para o período de janeiro a setembro de 2007 foi estimada em 9,7%. Trata-se da menor média para igual período em toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD) 2

A Pesquisa Mensal de Emprego registrou recuo no contingente de desocupados (2,1 milhões ) tanto em relação ao mês anterior (5,4%) quanto a setembro de 2006 (8,6%).

No âmbito regional , em relação a agosto , a população desocupada reduziu-se apenas na Região Metropolitana de Salvador (11,1%), ficando estável nas demais . Já na comparação com setembro de 2006, apenas São Paulo (-14,1%) teve alteração.

RENDIMENTO MÉDIO REAL 3

A pesquisa estimou, em setembro de 2007, para o agregado das seis regiões , o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.115,00, não apresentando movimentação em relação ao mês anterior . Na comparação com setembro de 2006, houve alta de 2,5%.

De janeiro a setembro de 2007, a média do rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.123,66) foi a maior média para igual período desde 2003.

No enfoque regional , em relação a agosto , altas no Rio de Janeiro e em Porto Alegre (ambas com 2,0%) e recuo em Recife (6,1%) e Belo Horizonte (1,9%). No ano , altas em Recife (2,6%), Belo Horizonte (1,4%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (3,5%) e queda em Salvador (3,1%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL , por RM

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado Quedas nas Regiões Metropolitanas de Recife (-0,6%) , Salvador (-0,4%) , Belo Horizonte (-2,5%) e São Paulo (-2,6%) . Altas no Rio de Janeiro (4,5%) e Porto Alegre (2,1%) .

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado Recuos nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro (-7,1%) e São Paulo (-4,0%) , altas em Recife (0,9%) , Belo Horizonte (6,1%) e Porto Alegre (3,3%) e estabilidade em Salvador .

Trabalhadores por conta própria Altas em Salvador (1,5%) , Belo Horizonte (7,6%), Rio de Janeiro (8,1%) e São Paulo (5,5%) . Quedas em Recife (-7,7%) e Porto Alegre (-0,4%) .

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL por RM

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado Quedas em Salvador (-0,9%), Belo Horizonte (-1,6%) e São Paulo (-4,6%). Altas no Rio (6,4%) e Porto Alegre (2,3). Estabilidade em Recife .

Empregados sem carteira de trabalho no setor privado Altas em Recife (4,4%), Belo Horizonte (2,8%) e Porto Alegre (10,0%). Quedas em Salvador (-13,1%) e São Paulo (-0,9%). Estabilidade no Rio .

Trabalhadores por conta própria Altas em Recife (23,2%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (7,1%) e São Paulo (10,0%). Quedas em Salvador (-0,7%) e Porto Alegre (-4,6%). A tabela a seguir mostra as variações do Rendimento Médio Real Habitual da População Ocupada , segundo os Grupamentos de Atividade , para o total das seis regiões .

 

Rendimento Médio Real Domiciliar Per Capita 4

Em setembro de 2007, para o agregado das seis regiões , o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 706,22) cresceu em relação a agosto último (0,7%) e na comparação com setembro de 2006 (3,5%).

No enfoque regional , no mês , houve quedas em Recife (-3,9%) e Belo Horizonte (-1,9%) , e recuperações em Salvador (2,7%), Rio de Janeiro (3,1%) e Porto Alegre (2,2%). Na comparação com setembro do ano passado , altas em todas as regiões metropolitanas: Recife (2,4%) , Salvador (4,4%), Belo Horizonte (3,2%) , Rio de Janeiro (6,2%), São Paulo (1,5%) e Porto Alegre (6,7%) .

Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada 5

A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada (tendo agosto de 2007 como mês de referência , a preços de setembro de 2007) atingiu R$ 23,5 bilhões . Em relação a julho anterior , houve alta de 1,3% e, em relação a agosto do ano passado , um expressivo crescimento (5,4%).

Em relação a julho de 2007, altas em Salvador (0,9%), Rio de Janeiro (2,9%), São Paulo (1,7%) e Porto Alegre (1,3%), e declínios em Recife (4,1%) e Belo Horizonte (0,9%). No confronto com agosto de 2006, altas em todas as regiões metropolitanas: Recife (3,9%), Salvador (0,4%), Belo Horizonte (5,7%), Rio de Janeiro (7,1%), São Paulo (5,1%) e Porto Alegre (6,1%).

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em setembro de 2007, a população ocupada (21,3 milhões ) elevou-se em relação ao mês anterior (1,0%, ou 201 mil pessoas ) e também a setembro de 2006 (2,7%, ou mais 551 mil pessoas ) .

A única região metropolitana com movimentação significativa na ocupação , em relação a agosto de 2007, foi São Paulo (1,6%). Na comparação anual , houve altas em Salvador (5,6%), Belo Horizonte (2,7%), São Paulo (3,8%) e Porto Alegre (2,3%).

A pesquisa mostrou que os homens , em setembro , representavam 55,6% da população ocupada , enquanto as mulheres , 44,4%. A população de 25 a 49 anos representava 63,4% do total de ocupados . Já o percentual de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo era de 53,5%.

Nos empreendimentos com 11 ou mais pessoas t rabalhavam 57,4% dos ocupados . Nos empreendimentos com 6 a 10 pessoas estavam 6,1% dos ocupados , enquanto em empreendimentos com no máximo cinco pessoas ocupadas, a proporção era de 36,5%.

Segundo a PME, 49,6% da população ocupada cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,5% acima de 45 horas semanais . Em média , 68,1% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos ; 11,1% há entre 1 ano a menos de 2 anos ; 18,8% há entre um mês e um ano e apenas 2,0% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês .

Resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade .

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade , gás e água (17,1% da PO) . Estabilidade tanto em relação a agosto de 2007 quanto a setembro de 2006, para o total das seis regiões e, também , no enfoque regional .

Construção (7,3% da PO). No total das seis regiões , na comparação mensal , estabilidade . Em relação a setembro de 2006, crescimento de (5,4%).

No enfoque regional , em relação a agosto de 2007, crescimento de 8,0% no Rio de Janeiro . No confronto anual , declínio em Recife (18,4%) e elevação em Salvador (17,9%) e São Paulo ( 10,7%).

Comércio , reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,2% da PO) No total das seis regiões , no mês , houve estabilidade , e elevação de 3,2% em relação a setembro de 2006.

No âmbito regional , apenas na Região Metropolitana de Salvador apresentou alteração (-5,5%) em relação a agosto último . No confronto com setembro do ano passado , Belo Horizonte teve alta de 9,4%.

Serviços prestados à empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,9% da PO) Sem movimentação na comparação mensal , e alta de 5,4% no ano , para o total das seis regiões .

No enfoque regional , em relação ao mês anterior , quedas em Recife (12,1%) e Belo Horizonte (6,7%). Na comparação com setembro de 2006, alta de 9,3% em São Paulo.

Educação, saúde , serviços sociais , administração pública , defesa e seguridade social (15,9% da PO) No total das seis regiões , em relação a agosto , estabilidade . Em relação a setembro de 2006, elevação de 4,9%.

No enfoque regional , no mês , movimentação somente na Região Metropolitana de Porto Alegre (-4,8%) e, na comparação anual , somente em São Paulo (8,7%).

Serviços domésticos (8,2% da PO) No total das seis regiões , estabilidade em ambas as comparações.

No enfoque regional , no mês , movimentação apenas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (6,5%). Na comparação com setembro de 2006, estabilidade em todas as regiões .

Outros serviços, ( Alojamento e alimentação , transporte , armazenagem e comunicações , limpeza urbana , atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais) (16,9% da PO) Estabilidade em ambos os períodos analisados.

No enfoque regional , sem movimentações na comparação mensal . Já em relação a setembro de 2006, quedas em Recife (11,1%) e Belo Horizonte (6,4%), e altas em Porto Alegre (9,7%) e Salvador (9,0%) .

Forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (42,8% da PO) Em relação a agosto de 2007, estabilidade . Frente a setembro de 2006, alta de 6,9%, ou mais 586 mil pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada em um ano .

Na análise regional , no mês , estabilidade . Em relação a setembro de 2006, elevação em cinco regiões : Recife (15,2%), Salvador (13,5%), Belo Horizonte (7,2%), Rio de Janeiro (6,5%) e São Paulo (6,0%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (13,8% da PO) Estabilidade no mês e, em relação a setembro de 2006, declínio de (6,3%).

No contorno regional , no mês , estabilidade em todas as regiões metropolitanas. Na comparação com setembro do ano passado , quedas três regiões : Recife (13,5%), Rio de Janeiro (8,9%) e São Paulo (7,6%).

Trabalhadores por conta própria ( 19,3% da PO) Em relação a agosto último , elevação de 2,6%. Em relação a setembro de 2006 houve alta de 4,1%.

Na esfera regional , no mês , alteração apenas em Porto Alegre (9,5%). Na comparação anual , elevação na Região Metropolitana de São Paulo (18,3%) e declínios em Recife (9,8%) e Rio de Janeiro (6,5%).

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1 O rendimento efetivo é o rendimento do mês anterior ao que esta sendo realizada a coleta .

2 Pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores

3 Rendimento habitualmente recebido .

4 Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho , pelo número de componentes da unidade domiciliar , exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista , empregado doméstico ou parente do empregado doméstico .

5 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa ( mês anterior ao que está sendo divulgado).