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No primeiro semestre de 2007, indústria cresceu em todas as 14 regiões pesquisadas

No primeiro semestre de 2007, em relação ao mesmo período de 2006, o Rio Grande do Sul (8,5%), Minas Gerais (7,9%), Paraná (7,0%) e Pernambuco (6,4%) cresceram acima da média nacional (4,8%).

07/08/2007 06h31 | Atualizado em 07/08/2007 06h31

No primeiro semestre de 2007, em relação ao mesmo período de 2006, o Rio Grande do Sul (8,5%), Minas Gerais (7,9%), Paraná (7,0%) e Pernambuco (6,4%) cresceram acima da média nacional (4,8%). Na comparação entre os segundos trimestres de 2007 e 2006, houve alta em 12 dos quatorze locais pesquisados. Na relação entre maio e junho , com ajuste sazonal , houve altas em sete regiões e, comparando-se os dois últimos trimestres , em seis.

No primeiro semestre de 2007, a atividade industrial cresceu em todos os quatorze locais pesquisados, com quatro deles acima da média nacional (4,8%) : Rio Grande do Sul (8,5%), Minas Gerais (7,9%), Paraná (7,0%) e Pernambuco (6,4%). Eles confirmaram o padrão de crescimento observado na indústria brasileira , uma vez que suas estruturas industriais têm forte presença de setores produtores de bens de capital ( especialmente os segmentos associados à recuperação do setor agrícola ) e de bens de consumo duráveis ( fabricação de automóveis ), além da elevada produção de commodities exportadoras ( minérios de ferro ). Os demais resultados foram: Santa Catarina (4,8%), Espírito Santo (4,3%), São Paulo (4,1%), Pará (3,5%), Rio de Janeiro (2,3%), região Nordeste (2,2%), Goiás (1,6%), Ceará (0,5%), Bahia (0,3%) e Amazonas (0,2%).

Comparando-se o segundo trimestre de 2007 com o mesmo período de 2006, houve altas em 12 locais . As exceções foram Goiás (-2,6%) e Bahia (-1,4%). Já na comparação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2007, houve altas em oito áreas , e as maiores foram no Amazonas (de –2,5% para 2,8%), em Santa Catarina (de 2,5% para 7,0%), Rio Grande do Sul (de 6,4% para 10,5%) e Ceará (de –1,7% para 2,8%).

Na comparação entre junho de 2007 e igual mês de 2006, houve altas em doze locais . As taxas positivas oscilaram entre os 11,3% em Minas Gerais e os 2,2% no Espírito Santo . Acima da média nacional (6,6%) estavam Minas Gerais (11,3%), Amazonas (7,1%), Rio Grande do Sul (7,0%) e São Paulo (6,8%). As quedas foram em Goiás (-4,5%) e Pará (-0,6%), refletindo recuos no setor de alimentos dos dois locais.

Na passagem de maio para junho , os índices regionais ajustados sazonalmente subiram na metade dos quatorze locais pesquisados. Amazonas (3,0%) aponta o avanço mais acentuado, após duas quedas consecutivas, período em que acumulou recuo de 3,7%. Espírito Santo (2,3%), São Paulo (2,0%) e Paraná (1,4%) apresentaram crescimento acima da média nacional (1,2%). Vale destacar que São Paulo completou cinco meses com taxas positivas, acumulando 6,7% de expansão no período . Entre as sete áreas em queda , a maior perda fica com Goiás, com recuo de 5,1% após crescimento de 6,0% em maio.

Ainda na série com ajuste sazonal , a aceleração da atividade fabril também fica evidente no confronto com o trimestre imediatamente anterior . Assim como observado na indústria nacional (de 1,4% no primeiro trimestre para 2,5% no segundo ), seis locais pesquisados assinalam altas em relação ao primeiro trimestre . Entre esses as maiores influências vieram de São Paulo (de 1,2% para 3,1%), Minas Gerais (de 1,7% para 3,3%) e Rio de Janeiro (de 0,8% para 1,6%), que representam cerca de 60% da estrutura industrial.

 

Amazonas

Em junho , a indústria do Amazonas aumentou sua produção em 3,0% em relação ao mês imediatamente anterior , na série livre de influências sazonais , após recuar 2,4% em maio . Nas comparações contra iguais períodos de 2006, os resultados foram positivos : expansão de 7,1% no índice mensal e variação positiva de 0,2% no indicador acumulado no ano . O acumulado nos últimos doze meses mostra forte redução no ritmo de queda entre maio (-3,3%) e junho (-0,8%). Nos índices trimestrais , o segundo trimestre aponta avanço de 2,8% frente ao mesmo período de 2006, mas é 3,7% menor que o trimestre imediatamente anterior .

No confronto junho 07/ junho 06, a indústria cresceu 7,1%, com oito das onze atividades em alta . As principais contribuições positivas sobre a média global vieram de produtos de metal (77,6%), alimentos e bebidas (21,7%), edição e impressão (68,9%) e outros equipamentos de transporte (12,5%). Nestes segmentos sobressaíram, respectivamente , os itens : aparelhos de barbear ; preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas ; fitas de vídeo ; e motocicletas . Em contraposição , a pressão negativa mais importante ainda é observada em material eletrônico e equipamentos de comunicações (-23,2%), influenciada sobretudo pelo recuo na fabricação de telefones celulares e televisores .

A evolução trimestral em 2007 mostra reversão na produção amazonense , que passa de uma queda de 2,5% no primeiro trimestre para uma alta de 2,8% no segundo , sempre contra iguais períodos de 2006. Em grande parte , isso se deve ao avanço em seis setores , com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações , que reduz o ritmo de queda , ao passar de -36,3% para -24,4%, seguido por produtos de metal (de 34,0% para 54,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (de 0,2% para 19,2%).

No fechamento do primeiro semestre do ano (0,2%), observam-se resultados positivos em seis dos onze segmentos pesquisados, com os impactos mais significativos vindos de alimentos e bebidas (24,4%), máquinas e equipamentos (73,2%), produtos de metal (43,8%), edição e impressão (71,8%) e outros equipamentos de transporte (15,7%). Nesses ramos , os itens de maior destaque foram, respectivamente : preparações em xarope para elaboração de bebidas ; fornos de microondas ; aparelhos de barbear ; fitas de vídeo ; e motocicletas . Por outro lado , material eletrônico e equipamentos de comunicações (-30,2%) permanece como a influência mais negativa , em função das quedas de telefones celulares e televisores .

Pará

Em junho , a indústria do Pará recuou 1,1% em relação a maio , na série livre dos efeitos sazonais , após crescer 2,5% no mês anterior . Na comparação com igual mês do ano anterior houve queda de 0,6%, mas acumulando altas de 3,5% no primeiro semestre do ano e de 9,1% nos últimos doze meses. Nos índices trimestrais , o segundo trimestre aponta ligeiro acréscimo de 0,7% frente ao mesmo período de 2006, mas foi 1,0% menor do que o trimestre imediatamente anterior , na série livre de influência sazonal.

No confronto junho 2007/ junho 2006, decréscimo de 0,6%, a indústria paraense mostra queda em três das seis atividades pesquisadas, com destaque para as influências negativas vindas de alimentos e bebidas
(-18,7%), minerais não-metálicos (-12,0%) e madeira (-5,5%). Nestes ramos sobressaíram os recuos na produção dos itens : crustáceos congelados; caulim beneficiado; e madeira compensada , respectivamente . Já os maiores impactos positivos vieram da indústria extrativa (3,4%) e de celulose e papel (21,7%), que apresentaram avanços , principalmente , em minérios de ferro e celulose , respectivamente.

Na comparação com o segundo trimestre de 2006, a indústria paraense (0,7%) permanece mostrando queda em seu ritmo de produção . O setor industrial passou de um crescimento de 6,7% no primeiro trimestre para um aumento de apenas 0,7% no trimestre seguinte , ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior . Para esta perda de ritmo contribuíram três das seis atividades pesquisadas, com destaque para metalurgia básica , que passou de 13,7% para –1,4%; e alimentos e bebidas (de –2,0% para –17,9%).

A expansão observada no indicador acumulado no primeiro semestre do ano (3,5%) está apoiada nos avanços de apenas duas atividades : indústria extrativa (9,4%), onde sobressai a performance favorável da extração de minérios de ferro ; e metalurgia básica (5,5%), influenciada pela maior produção de óxido de alumínio . Por outro lado , a principal pressão negativa foi assinalada por alimentos e bebidas (-11,8%), que registrou diminuição na produção , sobretudo , de crustáceos congelados.

Nordeste

Em junho , a indústria do Nordeste avançou 0,6% frente a maio , na série livre dos efeitos sazonais , após crescer 2,7% no mês anterior . A comparação com igual mês do ano anterior apresentou acréscimo de 4,2%. Também registraram crescimento os indicadores para períodos mais abrangentes: 2,2% no acumulado no ano e 2,8% nos últimos doze meses. Nos índices trimestrais , o período abril-junho de 2007 aponta expansão de 1,6% frente ao mesmo período de 2006, mas fica praticamente estável (0,1%) na comparação contra o trimestre imediatamente anterior.

No indicador mensal , crescimento de 4,2%, a indústria nordestina mostra expansão na maior parte (9) das onze atividades pesquisadas, com os maiores impactos positivos vindo de alimentos e bebidas (9,0%), minerais não-metálicos (11,3%) e calçados e artigos de couro (16,2%). Nestes segmentos , sobressaem, principalmente , os itens : refrigerantes e amendoim , castanha de caju torrado; cimento ; e calçados de material sintético , respectivamente . Por outro lado , o segmento de máquina , aparelhos e materiais elétricos (-10,5%) exerce a principal pressão negativa , com destaque para os recuos nos itens transformadores e componentes elétricos de ignição.

Em base trimestrais , houve desaceleração no ritmo de produção da indústria nordestina, que passou de uma expansão de 2,8% no primeiro trimestre para 1,6% no segundo . Para isto contribuíram cinco dos onze ramos pesquisados, com destaque para produtos químicos , que passou de 4,1% para -1,3%, e refino de petróleo e produção de álcool (de 0,7% para –5,3%).

O indicador acumulado no período janeiro-junho registrou acréscimo de 2,2%, com avanço em seis das onze atividades pesquisadas. Dentre esses , o mais expressivo foi o de alimentos e bebidas (10,2%), influenciado, sobretudo , por açúcar cristal e refrigerantes . Outras influências positivas relevantes sobre a média geral foram assinaladas por minerais não-metálicos (7,8%) e produtos químicos (1,4%), onde os produtos que se destacaram foram o cimento o e policloreto de vinila, respectivamente . Já as maiores pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-2,1%), com a diminuição na produção de óleo diesel ; e indústria extrativa (-3,5%), com o recuo na extração de petróleo.

Ceará

Em junho , a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente cresceu 0,5% no confronto com o mês imediatamente anterior , após ter avançado 3,6% em maio . Em relação ao mesmo período do ano passado , avançou 2,9% em relação a junho de 2006 e 0,5% no acumulado no primeiro semestre do ano . O indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou incremento de 4,9%, após oscilar em torno de 5,2% por três meses seguidos. Na análise trimestral , o segundo trimestre de 2007 cresceu 2,8% no confronto com o segundo trimestre de 2006 e 1,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior ( série ajustada sazonalmente ).

O indicador mensal cresceu 2,9%, com taxas positivas em cincos dos dez setores industriais pesquisados. O maior impacto positivo veio de calçados e artigos de couro (31,5%), por conta da maior fabricação de calçados de plástico e de couro . Outras contribuições relevantes foram assinaladas por alimentos e bebidas (9,8%), devido ao aumento na produção de amendoim e castanha de caju torradas , e refrigerantes ; e de produtos químicos (42,3%). Já as principais influências negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-45,4%) e têxtil (-4,9%), em , razão da menor produção de gasolina e óleo diesel ; e fios e tecidos de algodão.

Na análise trimestral , a indústria cearense , ao crescer 2,8% no segundo trimestre do ano , reverte a queda observada no primeiro trimestre de 2007 (-1,7%). Este ganho de ritmo é determinado por sete atividades , com destaque para calçados e artigos de couro , que passou de -4,0% para 13,3%, e alimentos e bebidas (de 8,1% para 14,4%).

No acumulado no ano a produção industrial do Ceará assinala taxa de 0,5%, com altas em cinco dos dez setores industriais . Os impactos positivos mais relevantes vieram de alimentos e bebidas (11,1%) e produtos químicos (20,8%), devido , respectivamente , à maior produção de amendoim e castanha de caju torrados, e refrigerantes ; e tintas e vernizes para construção , e vacinas para veterinária . Já refino de petróleo e produção de álcool (-38,2%), em função da menor fabricação de gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP); e têxtil (-5,5%), decorrente de tecidos e fios de algodão , foram os principais recuos.

Pernambuco

Em junho , a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente recuou 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior , após crescer 0,7% em maio . No confronto com junho do ano passado houve expansão de 5,2% e o primeiro semestre do ano mostrou crescimento de 6,4%. O indicador acumulado nos últimos doze meses ficou praticamente estável na passagem de maio (5,7%) para junho (5,6%). Na análise trimestral , o segundo trimestre avançou 7,3% frente a igual trimestre do ano anterior e 2,6% em relação ao primeiro trimestre do ano ( série ajustada sazonalmente ).

No indicador mensal , a produção industrial de Pernambuco avançou pelo vigésimo mês consecutivo , com taxas positivas em cinco das onze atividades industriais pesquisadas. Para a formação da taxa de 5,2%, as principais contribuições positivas vieram de produtos químicos (22,4%), devido , sobretudo ao aumento na produção de tintas e vernizes para construção , e oxigênio ; de alimentos e bebidas (6,5%), por conta da maior fabricação de refrigerantes e margarina ; e de produtos de metal (11,8%), em virtude da maior produção de latas de alumínio . Por outro lado , as maiores influências negativas foram assinaladas por metalurgia básica (-4,1%) e borracha e plástico (-4,6%), devido , respectivamente , à redução na produção de vergalhões de aço ao carbono e filmes de plástico.

Na análise trimestral , a indústria de Pernambuco, ao crescer 7,3% no segundo trimestre de 2007, aponta pelo oitavo trimestre consecutivo taxa positiva , ganhando ritmo frente ao resultado do período janeiro-março (5,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior . Este melhor desempenho é influenciado sobretudo pelo avanço nos ramos de produtos de metal , que passou de 4,7% no primeiro trimestre para 33,5% no período abril-junho, e de produtos químicos (de 16,9% para 25,3%).

No indicador acumulado no ano , a indústria pernambucana avançou 6,4% com resultados positivos em nove dos onze ramos . As principais influências positivas foram observadas em produtos químicos (21,2%), alimentos e bebidas (5,6%) e produtos de metal (17,0%), em virtude , respectivamente , do aumento na produção dos itens : tintas e vernizes para construção e borracha de estireno-butadieno; sorvetes , picolés , e açúcar cristal ; e latas de alumínio . Por outro lado , os maiores impactos negativos vieram de máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-10,3%) e calçados e artigos de couro (-13,4%), por conta , respectivamente , do recuo na produção de pilhas e baterias elétricas; e couros e peles de bovinos.

Bahia

Em junho , a produção industrial da Bahia , ajustada sazonalmente , mostra variação negativa de 0,3% em relação ao mês imediatamente anterior , revertendo o resultado positivo assinalando em maio (2,2%). No confronto com iguais períodos de 2006, observa-se expansão de 2,8% frente a junho do ano passado e variação positiva de 0,3% no fechamento do primeiro semestre do ano . O indicador acumulado nos últimos doze meses fica praticamente estável ao passar de 0,4% em maio para 0,5% em junho . Nos índices trimestrais , o segundo trimestre do ano recuou tanto em relação ao mesmo período do ano anterior (-1,4%) como no confronto com o primeiro trimestre de 2007 (-1,9%) - série ajustada sazonalmente.

No mês , a indústria baiana avançou 2,8%, com taxas positivas em sete dos nove setores . A maior contribuição positiva sobre a média global veio de alimentos e bebidas (7,7%), influenciado sobretudo pelo aumento na produção de cervejas e chope , e leite em pó . Em seguida , vale citar , os avanços de refino de petróleo e produção de álcool (4,2%) e de metalurgia básica (4,6%), em função da maior fabricação de gasolina e óleos lubrificantes ; e vergalhões de aço ao carbono , e barra , perfil e vergalhões de cobre . Por outro lado , o principal impacto negativo foi observado em produtos químicos (-0,9%), pressionado, em grande parte , pela queda na produção de polietileno de alta densidade e misturas de alquilbenzenos.

Na análise trimestral , o segundo trimestre recuou 1,4%, relativamente a igual período de 2006, interrompendo a seqüência de treze trimestres com resultados positivos . A perda de dinamismo , na passagem do primeiro (2,0%) para o segundo trimestre de 2007, é observada em cinco dos nove ramos industriais pesquisados, com destaque para produtos químicos , que passou de 2,9% para -3,6%, e celulose e papel (de 1,7% para -11,1%).

No indicador acumulado no ano , a indústria baiana apresentou variação positiva de 0,3%, com resultados positivos em quatro das nove atividades investigadas. Os maiores impactos positivos foram assinalados por alimentos e bebidas (14,1%), em função do aumento na produção de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja ; e borracha e plástico (12,3%), em virtude da maior fabricação de embalagens de plástico para produtos alimentícios ; garrafões , garrafas e frascos de plástico . Em sentido oposto , as principais pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-3,5%) e celulose e papel (-4,8%), por conta , respectivamente , da menor produção de nafta e óleo diesel; e celulose.

Ainda na série livre de influências sazonais , no índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior , houve queda de 1,9% no período abril-junho, revertendo a expansão de 1,7% do primeiro trimestre do ano.

Minas Gerais

A produção industrial de Minas Gerais avançou 1,0% de maio para junho de 2007, segundo resultado positivo consecutivo , acumulando alta de 2,2%, já descontadas as influências sazonais . Na comparação com junho de 2006 observa-se crescimento expressivo (11,3%), sendo esta a décima segunda taxa positiva consecutiva . Com isso , o acumulado no primeiro semestre do ano chega aos 7,9%. O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra aceleração do ritmo produtivo , ao passar de 5,1% em maio para 6,2% em junho . Na análise trimestral , no período abril-junho de 2007 observa-se avanço de 9,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior , e de 3,3% no confronto com o trimestre imediatamente anterior.

O indicador mensal mostra crescimento de 11,3% na produção industrial mineira devido tanto ao desempenho da indústria de transformação (11,0%) quanto da indústria extrativa (13,3%). Esta última se destaca como o segundo impacto positivo para o resultado geral , devido , principalmente , à extração de minérios de ferro . Nove das doze atividades da indústria de transformação apresentaram expansão , valendo citar : veículos automotores (18,4%), refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), produtos de metal (29,0%) e celulose e papel (38,0%). O resultado favorável desses ramos é conseqüência , em grande parte , do aumento na fabricação , respectivamente , dos produtos : automóveis ; gasolina e óleo diesel ; estruturas de ferro e aço ; e celulose . Por outro lado , fumo , com queda de 9,6%, sobressai com a maior contribuição desfavorável , sobretudo pela queda na produção de cigarro.

Na evolução trimestral , o avanço de 9,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado , mostra aceleração no ritmo de expansão da indústria mineira , uma vez que no primeiro o resultado foi de 5,9%. Este movimento é observado em nove das treze atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (de 13,9% para 20,6%) e indústria extrativa (de 5,6% para 11,8%).

O indicador para o fechamento do primeiro semestre do ano mostrou crescimento de 7,9%, com resultados positivos tanto na indústria extrativa (8,9%), devido ao desempenho da extração de minérios de ferro , como na indústria de transformação (7,7%). Nesta última , com avanço em nove das doze atividades pesquisadas, as maiores contribuições positivas vieram de veículos automotores (17,4%), máquinas e equipamentos (18,3%), metalurgia básica (3,8%) e outros produtos químicos (14,3%). Nestes segmentos , os principais destaques ficaram com , respectivamente , automóveis ; eletro-portátil doméstico ; ferronióbio; e inseticidas . Entre os ramos que apresentaram redução na produção , destaca-se minerais não-metálicos (-3,3%), devido , sobretudo , à queda no item estruturas de ferro e aço.

Espírito Santo

Em junho , a produção industrial do Espírito Santo , ajustada sazonalmente , avançou 2,3% frente ao mês anterior , segundo resultado positivo consecutivo , acumulando expansão de 4,1%. Nos confrontos com iguais períodos do ano anterior também houve altas : de 2,2% no indicador mensal e de 4,3% no primeiro semestre . O indicador acumulado nos últimos doze meses cresceu 7,3%, reduzindo seu ritmo de expansão em relação a maio (8,5%). No segundo trimestre , a produção cresceu 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado e recuou 0,5% na comparação com o primeiro trimestre , série livre de efeitos sazonais.

No confronto com junho do ano passado , a produção capixaba aumentou 2,2%, décimo oitavo resultado positivo consecutivo , apoiada sobretudo no desempenho da indústria extrativa (13,2%), onde se destaca o aumento da produção de óleos brutos de petróleo e minérios de ferro . Já a indústria de transformação recuou 2,8%, com destaque para a queda observada em metalurgia básica (-7,5%), que refletiu a diminuição na produção de lingotes , blocos ou placas de aço . Por outro lado , o único ramo com taxa positiva foi minerais não-metálicos (1,8%), valendo destacar o impacto favorável da produção de cimento.

No indicador acumulado do primeiro semestre , frente a igual período do ano passado , a indústria geral cresceu 4,3%, refletindo o desempenho positivo da extrativa (16,9%), que sobressai como principal impacto para o índice geral , devido a aumentos na extração de óleos brutos de petróleo e minérios de ferro . Na indústria de transformação, o índice foi negativo (-0,7%), com dois dos quatro segmentos exercendo as maiores pressões negativas : metalurgia básica (-5,0%) e celulose (-3,1%), com queda principalmente em lingotes , blocos tarugos ou placas de aço ; e celulose . O ramo que se destaca positivamente é alimentos e bebidas (9,0%), devido ao aumento da fabricação de bombons.

Na análise por trimestres , verifica-se que a produção aumentou 2,4% no período abril-junho, resultado abaixo do obtido no primeiro trimestre (6,2%). Essa desaceleração deve-se em grande parte à desaceleração no desempenho da extrativa mineral , que passa de um crescimento de 24,2% no período janeiro-março para 10,8% no segundo trimestre , e celulose e papel (de –0,5% para –5,5%).

Rio de Janeiro

Em junho de 2007, a produção industrial ajustada sazonalmente do Rio de Janeiro recuou 1,1% frente a maio , após mostrar ligeira variação negativa (-0,3%) no mês anterior . No confronto com igual mês do ano anterior , o setor prossegue mostrando taxas positivas (2,5%). Os indicadores acumulados, tanto para os primeiros seis meses do ano (2,3%) como para os últimos doze meses (1,4%), ficam praticamente estáveis frente aos índices do mês anterior (2,2% e 1,3%, respectivamente ). A produção do segundo trimestre de 2007 apontou resultado positivo tanto frente a igual período de 2006 (3,0%), como na comparação o trimestre imediatamente anterior (1,6%) - série ajustada sazonalmente.

O avanço de 2,5%, na comparação com igual mês do ano anterior , está apoiado no desempenho positivo tanto da indústria de transformação (1,3%) quanto da indústria extrativa (7,8%). Nesta última , que interrompe uma seqüência de cinco meses com resultados negativos , destaca-se a normalização da produção nas plataformas de petróleo . A indústria de transformação que , pelo quarto mês seguido apresenta expansão neste tipo de comparação, tem oito das doze atividades mostrando crescimento . O maior impacto sobre a média global da indústria vem de veículos automotores (25,4%), impulsionado sobretudo pelo avanço na fabricação de caminhões e ônibus . Em seguida , vale citar os resultados positivos da metalurgia básica (6,1%), outros produtos químicos (9,7%) e edição e impressão (8,6%), onde sobressaem os itens : barras e bobinas de aço ao carbono ; polipropileno ; jornais . Entre os quatro ramos que reduzem a produção , farmacêutica , com recuo de 19,2%, permanece exercendo a principal contribuição negativa.

Em base trimestrais , a alta de 3,0% na atividade fabril fluminense , no segundo trimestre do ano , mostra aceleração no ritmo produtivo frente aos resultados do primeiro trimestre deste ano (1,5%) e o último do ano passado (0,1%), todas as comparações frente a igual período do ano anterior . O maior dinamismo na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2007, reflete sobretudo os ganhos observados nos ramos de veículos automotores , que passa de uma queda de 4,0% no período janeiro-março para uma expansão de 17,4% no trimestre seguinte , e de outros produtos químicos (de 5,2% para 16,7%). Vale destacar também a manutenção da seqüência de taxas positivas iniciada no primeiro trimestre de 2004 (1,0%).

O acumulado no primeiro semestre do ano cresceu 2,3%, com expansão em oito dos treze ramos pesquisados. A metalurgia básica (21,8%), ainda influenciada pela baixa base comparação, mantém a liderança em termos de impacto sobre a média global . Outras contribuições positivas vieram de edição e impressão (14,0%), com destaque para o item jornais , e de outros produtos químicos (11,0%), em função da expansão na produção de herbicidas . Já as quedas que mais pressionaram a taxa da indústria continuam sendo de indústrias farmacêutica (-20,1%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%). Na primeira atividade , observa-se um predomínio de produtos assinalando queda , enquanto na segunda , a principal influência fica com os recuos observados em óleo diesel e outros óleos lubrificantes.

São Paulo

Em junho , a produção industrial de São Paulo teve a quinta taxa positiva consecutiva na comparação com o mês imediatamente anterior (2,0%), acumulando ganho de 6,7%, na série com ajustamento sazonal . Os indicadores em relação a iguais períodos de 2006 foram positivos : 6,8% frente a junho de 2006 e 4,1% no acumulado no ano . O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra aumento do ritmo de expansão da indústria paulista , já que sai de 3,0% em maio para 3,5% em junho . Em bases trimestrais , observa-se crescimento de 5,1% no período abril-junho em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 3,1% no confronto contra o trimestre imediatamente anterior – série ajustada sazonalmente.

Na comparação junho 07/ junho 06, o crescimento de 6,8% foi explicado, sobretudo , pelas contribuições positivas de quatorze dos vinte segmentos pesquisados. As maiores influências foram máquinas e equipamentos (16,9%), farmacêutica (22,4%) e outros produtos químicos (13,7%). Nestes ramos sobressaíram, respectivamente , a maior produção de centros de usinagem e máquinas para colheita ; medicamentos ; e inseticidas . Já máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-8,6%), vestuário (-6,4%) e edição e impressão (-1,2%) foram as principais pressões negativas.

Em bases trimestrais , o ritmo da indústria acelera na passagem do primeiro trimestre de 2007 (2,9%) para o segundo (5,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior . Para este tipo de confronto , observa-se uma seqüência de quinze trimestres com taxas positivas. Dos nove setores em alta , entre os dois trimestres , destacaram-se farmacêutica (de -2,0% para 16,6%), veículos automotores (de -4,2% para 2,5%) e máquinas e equipamentos (de 12,4% para 17,7%).

O indicador acumulado no primeiro semestre do ano assinalou crescimento de 4,1%, com treze dos vinte setores apresentando resultados positivos . As contribuições de máquinas e equipamentos (15,1%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (12,4%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (28,1%) foram as mais relevantes no cômputo geral . Os avanços assinalados na fabricação de centros de usinagem, máquinas para colheita ; aparelhos de comutação, telefones celulares ; computadores e monitores explicaram, em grande parte , a performance positiva daqueles segmentos . Em contraposição , máquinas , aparelhos e materiais elétricos (-9,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-2,6%) e edição e impressão (-3,1%) apontaram os principais impactos negativos , influenciados, sobretudo , pelo recuo na produção de transformadores ; óleo diesel ; e revistas , respectivamente.

Paraná

A produção industrial do Paraná avançou 1,4% em junho frente ao mês imediatamente anterior , já descontadas as influências sazonais , após ter apontado dois resultados negativos consecutivos , período em que acumulou 2,6% de queda . A comparação com junho de 2006 também mostra crescimento , de 4,1%, nona taxa positiva consecutiva . Em relação ao indicador acumulado no primeiro semestre do ano houve expansão de 7,0% e o acumulado nos últimos doze meses mostra aceleração do ritmo de crescimento , ao passar de 3,1% em maio para 3,6% em junho . Nos índices trimestrais , observa-se aumento de 6,1% frente ao segundo trimestre do ano passado , e no confronto com o primeiro trimestre deste ano houve avanço de 1,9%, descontadas as influências sazonais.

No índice mensal , a produção paranaense cresceu 4,1%, com altas em oito das quatorze atividades pesquisadas. Os maiores destaques foram outros produtos químicos (71,1%), veículos automotores (13,1%) e máquinas e equipamentos (22,1%). Estes ramos tiveram como principais contribuições favoráveis os itens : adubos ou fertilizantes ; automóveis ; e máquinas para colheitas . Por outro lado , o maior destaque negativo foi edição e impressão (-51,0%), impulsionada pela queda em livros e impressos didáticos.

Em bases trimestrais , a indústria paranaense mostra desaceleração no ritmo de crescimento na passagem do primeiro (8,0%) para o segundo trimestre de 2006 (6,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior . Acompanharam este movimento quatro das quatorze atividades pesquisadas, com destaque para a perda de ritmo em edição e impressão (de 34,0% em janeiro-março para –21,8% em abril-junho).

O acumulado para o primeiro semestre do ano cresceu 7,0%, com onze dos quatorze ramos pesquisados apresentando quedas . As maiores contribuições positivas na média geral foram observadas em veículos automotores (13,1%), máquinas e equipamentos (16,2%) e outros produtos químicos (41,8%), devido , em grande parte , ao recuo na produção dos itens : automóveis ; máquinas para colheita ; e adubos ou fertilizantes . Por outro lado , a principal pressão desfavorável veio de madeira (-13,6%), com destaque para a queda na fabricação de folhas para folheados e madeira compensada.

Santa Catarina

Em junho de 2007, a produção industrial ajustada sazonalmente de Santa Catarina recuou 0,6% frente a maio , após mostrar crescimento por sete meses consecutivos , período em que acumulou ganho de 8,7%. No confronto com igual mês do ano anterior , o setor prossegue com taxas positivas (5,3%), comportamento presente desde janeiro deste ano . Os indicadores acumulados, tanto para os primeiros seis meses do ano (4,8%) como para os últimos doze meses (3,1%), registraram resultados superiores aos de maio (4,6% e 2,4%, respectivamente ). A produção do segundo trimestre de 2007 cresceu tanto frente à de igual período de 2006 (7,0%), como ao trimestre imediatamente anterior (2,8%).

Na formação da taxa de 5,3%, frente a igual mês do ano anterior , sete das onze atividades industriais investigadas assinalaram crescimento , com as influências de maior destaque no total da indústria vindo de vestuário (29,2%) e alimentos (9,0%). Estes setores , foram impulsionados pela maior fabricação de conjuntos de malha ( feminino e masculino ), no primeiro , e de carnes e miudezas de aves e produtos de salamaria, no segundo . Por outro lado , a principal pressão negativa fica com têxtil (-3,5%), vindo a seguir minerais não-metálicos (-5,8%). Nesses segmentos sobressaem, respectivamente , as quedas nos itens : tecidos de algodão e ladrilhos e placas de cerâmica , respectivamente.

Na evolução por trimestres , a atividade fabril catarinense avançou 7,0% no segundo trimestre de 2007, melhor resultado desde o período janeiro-março de 2005 (8,4%), e mostra ritmo bem superior ao observado no primeiro trimestre deste ano (2,5%), todas as comparações contra igual período do ano anterior . Este movimento é explicado, principalmente , por vestuário , que passa de uma queda de 16,6% no primeiro trimestre para 10,3% no período abril-junho, seguido por alimentos (de 7,0% para 12,3%).

No encerramento do primeiro semestre do ano , a indústria catarinense avançou 4,8%, impulsionada pelo desempenho favorável de sete das onze atividades pesquisadas. A liderança , em termos de impacto , permanece com o setor de alimentos (9,6%), bastante influenciado pela expansão na produção de carne e miudezas de aves , impulsionado sobretudo pelo mercado externo , seguido por máquinas e equipamentos (11,0%), onde os destaques são os itens refrigeradores e congeladores . Vale citar também os desempenhos positivos de veículos automotores (5,9%) e de máquinas , aparelhos e materiais elétricos (8,2%). Nesses ramos destacam-se, por conta da ampliação na produção , os itens : carrocerias para caminhões e ônibus ; e motores elétricos . Entre os segmentos que mostram taxas negativas , a principal contribuição desfavorável vem de vestuário (-3,2%), pressionado pelo recuo na maior parte dos produtos pesquisados.

Rio Grande do Sul

Em junho , a indústria do Rio Grande do Sul recuou 1,3% em relação a maio , na série livre dos efeitos sazonais , segundo resultado negativo consecutivo , acumulando nesse período queda de 2,4%. Na comparação contra igual mês do ano anterior o setor cresceu 7,0%. Com isso , o índice acumulado no primeiro semestre fica em 8,5%. O indicador acumulado nos últimos doze meses mostra aumento de ritmo , saindo de 3,0% em maio para 4,2% em junho . Em relação aos índices trimestrais , observa-se taxa positiva no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado (10,5%) e em relação ao trimestre imediatamente anterior (2,6%) – série livre de influências sazonais.

Em junho , no confronto com igual mês de 2006, a indústria gaúcha cresceu 7,0% com avanço em sete dos quatorze ramos pesquisados. Os impactos positivos mais expressivos sobre a média global vieram de máquinas e equipamentos (59,9%), refino de petróleo e produção de álcool (47,9%) e veículos automotores (24,8%). Nestes ramos sobressaíram os aumentos na produção dos itens , respectivamente : ferramentas hidráulicas e semeadores ; gasolina e naftas para petroquímica ; eixo , semi-eixo e outras peças para transmissão e automóveis . Em sentido contrário , as principais influências negativas no cômputo geral foram fumo (-15,2%), que apresentou diminuição na produção , principalmente , de fumo processado; e calçados e artigos de couro (-8,4%), em decorrência , sobretudo , da menor fabricação de calçados de couro.

Em bases trimestrais , a indústria gaúcha acelerou seu ritmo de produção na passagem do primeiro trimestre (6,4%) para o segundo (10,5%). Este movimento foi observado em seis dos quatorze ramos pesquisados, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool , que passou de 18,2% no primeiro trimestre para 56,5% no segundo ; e máquinas e equipamentos (de 14,5% para 47,7%).

O acumulado no ano apresentou crescimento de 8,5%, em decorrência das contribuições positivas de dez das quatorze atividades pesquisadas. Entre essas, as mais expressivas foram refino de petróleo e produção de álcool (36,4%), máquinas e equipamentos (29,7%) e veículos automotores (28,6%). Nestes setores , sobressaem os aumentos na produção de naftas para petroquímica e gasolina ; ferramentas hidráulicas e semeadores ; eixo , semi-eixo e outras peças para transmissão , respectivamente . Por outro lado , os segmentos de calçados e artigos de couro (-10,2%) e produtos de metal (-4,5%) exerceram as maiores pressões negativas , com destaque para as quedas na fabricação de calçados de couro e partes e peças de metal para ferramentas manuais , respectivamente.

Goiás

Em junho , a produção industrial de Goiás ajustada sazonalmente recuou 5,1% em relação a maio , após ter crescido 6,0% no mês anterior . No confronto com junho de 2006, também houve queda (-4,5%), pelo terceiro mês consecutivo . No primeiro semestre do ano , o setor industrial fechou com expansão de 1,6% e no indicador acumulado dos últimos doze meses cresceu 2,5%, reduzindo o ritmo de expansão em relação a maio (2,9%). No segundo trimestre , a produção recuou 2,6%, em comparação ao mesmo período do ano passado , e no confronto com o trimestre imediatamente anterior , considerando a série livre de efeitos sazonais , o índice também foi negativo (-3,6%).

No confronto com junho do ano passado , a produção recuou 4,5%, refletindo o desempenho negativo verificado na indústria de transformação (-6,4%), já que o setor extrativo mineral teve forte expansão (21,5%), apoiado no desempenho da produção do amianto e pedras britadas. Em relação à indústria de transformação, dos três ramos que mostraram retração, aquele que exerceu a maior pressão negativa foi alimentos e bebidas (-7,2%), refletindo a queda na fabricação de leite em pó . O único ramo que expandiu a produção foi minerais não metálicos (5,9%), com destaque para o item cimento.

No indicador acumulado do primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado , a indústria goiana cresceu 1,6%, nível menor que o de maio (3,0%) neste mesmo tipo de comparação. O setor extrativo, ao expandir 18,2%, sobressai como o maior impacto positivo para a taxa global . Na indústria de transformação (0,3%), três dos quatro setores pesquisados mostraram crescimento , valendo destacar minerais não-metálicos (10,6%) e produtos químicos (4,5%), com aumento na produção de cimentos e adubos ou fertilizantes , respectivamente . Por outro lado , o único ramo com resultado desfavorável foi alimentos e bebidas (-1,5%), com diminuição na fabricação de leite em pó.

Na análise por trimestres , verifica-se que , no período abril-junho, a indústria goiana teve queda (-2,6%), contrastando com a boa performance obtida no primeiro trimestre (6,5%). Este movimento foi motivado, sobretudo , pelos segmentos de alimentos e bebidas , que passa de um crescimento de 2,6% no período janeiro-março para queda de 4,9% no segundo trimestre , e produtos químicos (de 23,7% para -12,8%).