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Taxa de desocupação de junho fica em 9,7%

Foi o primeiro recuo do indicador neste ano (0,4 ponto percentual em relação a maio), após três meses de estabilidade em 10,1%. Em relação a junho de 2006, a queda foi ainda maior: 0,7 ponto percentual.

26/07/2007 06h31 | Atualizado em 26/07/2007 06h31

Foi o primeiro recuo do indicador neste ano (0,4 ponto percentual em relação a maio), após três meses de estabilidade em 10,1%. Em relação a junho de 2006, a queda foi ainda maior: 0,7 ponto percentual. O nível da ocupação 1 ficou em 51,3% em junho, 0,5 ponto percentual superior ao de maio e estável na comparação com junho do ano passado. Já a população desocupada , 2,2 milhões de pessoas, não se alterou em ambas as comparações.

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas 2 (R$ 1.119,20) teve ligeiro declínio em relação a maio (-0,5%), mas, comparado com o de junho de 2006, continuou crescendo (2,7%), embora com menor intensidade. Houve redução no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada (R$ 1.077,50) frente a maio (-2,7%) e a junho de 2006 (-2,1%).

A massa de rendimento médio real efetivo da população ocupada 3 foi estimada em R$ 22,9 bilhões, uma alta de 0,7% em relação a abril. Frente a maio de 2006, também houve elevação (5,9%). Já o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 700,21) ficou estável em relação a maio e cresceu 3,3% quando comparado a de junho do ano passado.

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

Na comparação com maio , apenas a região metropolitana de São Paulo teve variação na taxa de desocupação 4 , que recuou 1,0 ponto percentual. Em relação a junho de 2006 , o maior recuo (2,8 pontos percentuais) ocorreu na região metropolitana de Recife, onde a taxa passou de 15,4% para 12,6%.

No que diz respeito à população desocupada (PD) , São Paulo também registrou redução (-8,0%) na comparação com maio . No confronto com junho de 2006 , além da queda do número de desocupados em Recife (-21,0%), houve aumento desse grupo na região metropolitana de Salvador (16,6%).

Dentre os desocupados, 19,8% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,1% eram os principais responsáveis na família. Também nesse contingente, 51,2% tinham pelo menos o ensino médio concluído – proporção superior às registradas em junho de 2006 (47,7%) e junho de 2005 (46,6%).

População ocupada (PO) cresce nas comparações com maio de 2007 e junho de 2006

O contingente de pessoas ocupadas, estimado em 20,8 milhões em junho, apresentou altas de 1,3%, na comparação com maio e 3,2% (o equivalente a 646 mil pessoas) em relação a junho de 2006 .

Regionalmente, em relação a maio , esse contingente teve movimentação significativa apenas na região metropolitana de São Paulo (2,1%); nas demais, o quadro foi de estabilidade. Na comparação anual (junho 2007/ junho 2006) , as regiões metropolitanas de Salvador (6,2%), Belo Horizonte (3,0%), Rio de Janeiro (2,5%) e São Paulo (4,1%) registraram crescimento.

Considerando o nível da ocupação (51,3% para o total das regiões), na comparação com maio , também apenas São Paulo registrou alta (1,0 ponto percentual) . Em relação a junho de 2006 , Salvador (1,6 ponto percentual) e São Paulo (1,0 ponto percentual) tiveram variações significativas.

Análise por grupamento de atividade

O grupamento de atividade comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis , responsável por 19,6% da população ocupada, apresentou acréscimo do número de ocupados em relação a maio (3,0%). Frente a junho do ano passado, três grupamentos mostraram elevação: construção (5,2%), serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (10,2%) e serviços domésticos (5,8%).

No enfoque regional , em relação a maio deste ano , São Paulo teve aumento de 8,0% entre os ocupados no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis. Também registrou crescimento de 6,1% no grupo de serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira. Nesse mesmo grupamento de atividade, a região metropolitana do Rio de Janeiro registrou queda de 5,5% entre os ocupados, na comparação junho/ maio de 2007 . Ainda nesse confronto , a região metropolitana de Recife apresentou crescimento de 15,9% na população ocupada nos serviços domésticos .

Em relação a junho de 2006 , as regiões metropolitanas de Belo Horizonte (15,5%) e de São Paulo (14,4%) tiveram aumento nos ocupados no grupamento construção . Na mesma comparação, Salvador (16,4%) e São Paulo (7,0%) registraram crescimento da população ocupada no grupo comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis . O contingente de ocupados nos serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira aumentou nas regiões metropolitanas de Recife (19,8%), Rio de Janeiro (7,8%) e São Paulo (11,8%). Recife (41,1%) e São Paulo (9,6%) também registraram crescimento dos ocupados nos serviços domésticos , no confronto junho 2007/ junho 2006 .

A população ocupada manteve-se estável em ambas as comparações (mensal e anual) , para o total das regiões metropolitanas e em cada uma das pesquisadas, nos seguintes grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,9% da PO ); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,4% da PO); e outros serviços (alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais ) , 16,6% da PO.

Trabalhadores por conta própria aumentam 2,6% em relação a maio

Em relação a maio , o contingente de trabalhadores por conta própria cresceu 2,6%. Em relação a junho de 2006 , foram registrados aumentos entre os empregados com carteira assinada (4,9%, o que equivale a cerca de 403 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (5,5%).

Na análise regional , em relação a maio , apenas o Rio de Janeiro (-3,2%) teve redução entre os ocupados com carteira de trabalho assinada – esse contingente manteve-se estável nas demais regiões metropolitanas. Entre os trabalhadores por conta própria , só São Paulo (5,3%) teve aumento.

Na comparação com junho de 2006 , Recife (6,1%), Salvador (11,0%) Belo Horizonte (6,6%) e São Paulo (4,7%) registraram crescimento entre os ocupados com carteira assinada ; e os trabalhadores por conta própria aumentaram nas regiões metropolitanas de Salvador (11,0%) e São Paulo (13,7%).

O contingente de ocupados sem carteira de trabalho assinada ficou estável em todas as regiões metropolitanas, tanto em relação a maio como na comparação com junho do ano passado .

Na comparação com maio, rendimento real médio cresce no Rio e em Porto Alegre

Em relação a maio , houve recuperação do rendimento real médio 5 nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (1,8%) e Porto Alegre (0,6%); declínio em Salvador (4,9%) e São Paulo (1,8%); e estabilidade em Recife e Belo Horizonte. Na comparação anual (junho de 2006) , o comportamento foi de elevação em Salvador (7,3%), Belo Horizonte (2,3%), Rio de Janeiro (8,8%) e Porto Alegre (6,5%). Já em Recife e São Paulo, o rendimento recuou (-4,1% e -1,0%, respectivamente).

Os empregados sem carteira de trabalho assinada (rendimento médio de R$ 768,50 em junho) e os trabalhadores por conta própria (R$ 949,80) tiveram ganhos frente a maio (2,6% e 3,4%, respectivamente). Na comparação com junho do ano passado , o poder de compra deles também aumentou (9,4% e 10,1%, respectivamente). Os militares e funcionários públicos do Regime Jurídico Único (R$ 1.946,50) tiveram queda de rendimento (-0,8%) em relação a maio e elevação de 5,4% frente a junho de 2006 .

Na comparação com maio , as regiões metropolitanas de Recife (-1,6%), Salvador (-3,6%), Rio de Janeiro (-1,7%), São Paulo (-4,2%) e Porto Alegre (-1,1%) registraram declínios no rendimento dos empregados com carteira assinada ; enquanto Belo Horizonte apresentou estabilidade. Entre os empregados sem carteira assinada , houve queda de rendimento em Recife (-0,7%), Salvador (-6,0%) e Porto Alegre (-7,7%); e elevação em Belo Horizonte (1,1%), Rio de Janeiro (4,2%) e São Paulo (4,0%). No mesmo confronto, os trabalhadores por conta própria das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (7,3%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (5,8%) tiveram ganho no poder de compra; em Recife (-0,4) e Belo Horizonte (-1,9%), o quadro foi de queda; e em Salvador, ocorreu estabilidade.

Em relação a junho de 2006 , os trabalhadores com carteira assinada das regiões metropolitanas de Salvador (-0,8%), Belo Horizonte (-0,6%) e São Paulo (-4,4%) tiveram perdas no rendimento. Em Recife (2,4%) e Porto Alegre (3,9%), o rendimento registrou elevação; e no Rio de Janeiro o quadro foi estável. Entre os empregados sem carteira assinada , houve ganho de rendimento em todas as regiões pesquisadas: Recife (6,9%), Salvador (6,6%), Belo Horizonte (13,4%), Rio de Janeiro (8,7%), São Paulo (9,8%) e Porto Alegre (3,3%). Já para os trabalhadores por conta própria , houve recuperação do rendimento nas regiões metropolitanas de Recife (5,1%), Salvador (7,1%), Rio de Janeiro (21,8%), São Paulo (5,1%) e Porto Alegre (6,6%); e estabilidade em Belo Horizonte.

Na comparação com maio de 2007 , verificou-se, para o rendimento médio real habitual:

Alta na construção (0,8%); serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,6%); serviços domésticos (0,8%); e outros serviços (1,9%).

Queda na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,1%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,8%); e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-1,5%).

No confronto com junho de 2006 , verificou-se, para o rendimento médio real habitual:

Alta em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (9,0%); serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,0%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%); serviços domésticos (4,6%); e outros serviços (3,8%) .

Queda na construção (-2,9%) .

Estabilidade na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água construção.

Rendimento médio real domiciliar per capita 6 cresce em 3 das 6 regiões pesquisadas

Em relação a maio , duas regiões metropolitanas registraram queda no rendimento domiciliar per capita: Salvador (-2,0%) e São Paulo (-1,8%). Houve recuperação em Belo Horizonte (0,9%) , Rio de Janeiro e Porto Alegre (cada uma com 2,7%) .

Na comparação com junho de 2006 , apenas Recife teve queda (-6,3%) nesse indicador. O rendimento domiciliar per capita cresceu em Salvador (7,6%), Belo Horizonte (3,2%) , Rio de Janeiro (9,8%) e Porto Alegre (4,1%); em São Paulo o quadro foi de estabilidade.

Em relação a maio, massa de rendimento real efetivo dos ocupados cai apenas em Salvador

Para a massa de rendimento médio real efetivo da população ocupada, o quadro em junho foi de alta, na comparação com maio , em Belo Horizonte (2,3%), Rio de Janeiro (0,9%), São Paulo (0,6%) e Porto Alegre (2,9%). Houve queda em Salvador (-4,1%), e em Recife, a massa de rendimento ficou estável.

Em relação a junho do ano passado , apenas a região metropolitana de Recife teve queda na massa de rendimento (-3,2%). As demais regiões registraram elevação: Salvador (11,9%), Belo Horizonte (5,2%), Rio de Janeiro (11,2%), São Paulo (3,0%) e Porto Alegre (9,0%).

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1 Proporção de pessoas ocupadas entre as que tinham mais de 10 anos de idade.

2 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

3 Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa, nesse caso maio de 2007.

4 Proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa (pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas ou procurando por trabalho).

5 Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da respectiva região metropolitana. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana de cada região metropolitana pesquisada.

6 Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.