Em maio, taxa de desocupação continua em 10,1%
A desocupação permaneceu pelo terceiro mês com a mesma taxa, e também ficou estável em relação a maio de 2006 (10,2%).
21/06/2007 06h31 | Atualizado em 21/06/2007 06h31
A desocupação permaneceu pelo terceiro mês com a mesma taxa , e também ficou estável em relação a maio de 2006 (10,2%). O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.120,30) não apresentou variação estatisticamente significativa em relação a abril e cresceu 3,9% em relação a maio do ano passado .
A população desocupada (2,3 milhões ) ficou estável em ambas as comparações. A população ocupada (20,5 milhões ) não se alterou em relação a abril , mas cresceu 2,7% (548 mil pessoas ) em relação a maio de 2006.
A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada foi estimada em R$ 22,7 bilhões , com alta de 0,9% em relação a março e de 5,6% contra abril de 2006. Já o rendimento domiciliar per capita (R$ 697,40) ficou estável em relação a abril e subiu 4,1% comparado a maio do ano passado .
FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
Em maio de 2007 a taxa de desocupação foi estimada em 10,1% para o agregado das seis áreas abrangidas pela pesquisa , apresentando estabilidade na comparação com abril último . Mesmo comportamento foi observado em relação a maio de 2006.
Regionalmente , na comparação com o mês anterior , não foi observada movimentação nesta estimativa em nenhuma das regiões analisadas. No confronto com maio de 2006 , a única região a apresentar variação significativa foi Recife , onde a taxa passou de 15,0% para 12,4% .
PESSOAS DESOCUPADAS (PD)
A Pesquisa Mensal de Emprego registrou estabilidade no contingente de desocupados (2,3 milhões ) tanto na comparação com o mês anterior quanto na comparação com maio de 2006 , no total das seis regiões pesquisadas.
No âmbito regional , em relação a abril último , não foi registrada nenhuma movimentação nesta estimativa . Confrontando com maio de 2006 , pode ser verificada queda em Recife (-19,0%) e elevação em Salvador (17,5%) .
Entre os desocupados , 55,5% eram mulheres , 8,0% tinham de 15 a 17 anos , 38,2% tinham de 18 a 24 anos , 46,9% de 25 a 49 anos e 6,2%, 50 anos ou mais .
Dentre os desocupados , 19,8% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,8% eram os principais responsáveis na família . Com relação ao tempo de procura : 26,2% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias ; 46,8%, por um período de 31 dias a 6 meses; 6,7%, por um período de 7 a 11 meses; e 20,3% , por um período de pelo menos 1 ano . Em maio de 2005 47,5% , dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em maio de 2006 , 48,3% e, na última pesquisa , atingiu 51,2% .
PESSOAS OCUPADAS (PO)
A população ocupada foi estimada em 20,5 milhões em maio de 2007 e não se alterou em relação a abril , mas cresceu 2,7% ( cerca de mais 548 mil pessoas ) em relação a maio de 2006 .
Regionalmente , em relação a abril de 2007 , houve movimentação significativa apenas entre os ocupados na Região Metropolitana de Salvador (2,2%) . Na comparação anual , houve altas em Salvador (7,5%), Belo Horizonte (2,9%) e São Paulo (3,1%) .
Os homens representavam 55,7% da população ocupada , e as mulheres , 44,3% . A população de 25 a 49 anos representava 63,4% dos ocupados , e 53,8% destes tinham 11 anos ou mais de estudo .
A pesquisa estimou em 57,0% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas e em 6,0% nos empreendimentos com 6 a 10 pessoas ocupadas , enquanto para aqueles empreendimentos com no máximo 5 pessoas ocupadas , a proporção era de 37,1% .
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, 50,0% da população ocupada cumpria uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,7%, acima de 45 horas semanais . Em média , 68,3% dos trabalhadores tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,4% há entre 1 ano a menos de 2 anos ; 18,5% há entre um mês e um ano e apenas 1,8% há menos de 1 mês .
Análise dos resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade , gás e água (17,1% da PO) Estabilidade em relação a abril de 2007 e a maio de 2006 , para o total das seis regiões . No enfoque regional , sem movimentações , tanto na comparação mensal quanto na anual .
Construção (7,1% da PO) No total das seis regiões , em ambas as comparações , estabilidade . No enfoque regional , em relação a abril , houve movimentação apenas na região Metropolitana do Rio de Janeiro (-9,4%) e, no confronto anual apenas em Belo Horizonte (11,5%) .
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,3% da PO) Estabilidade em ambas as comparações, no total das seis regiões . No âmbito regional , alterações em Salvador : 6,6% em relação a abril e 17,9% em relação a maio de 2006 .
Serviços prestados à empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (15,1% da PO) Estabilidade na comparação mensal e elevação de 9,9% em relação ao ano anterior , para o total das seis regiões . No enfoque regional , no confronto com o mês anterior apenas o Rio de Janeiro mostrou variação (5,8%) . Na comparação anual , altas em Salvador (11,6%) , Rio de Janeiro (11,4%) , São Paulo (9,8%) e Porto Alegre (10,2%) .
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social ( 15,5% da PO) No total das seis regiões e no âmbito regional, em ambas as comparações , estabilidade .
Serviços domésticos (8,5% da PO) No total das seis regiões , estabilidade em relação ao mês anterior e alta (7,0%) em relação a maio de 2006 . No enfoque regional , em relação a abril , alta apenas na RM de São Paulo (5,6%) , mas na comparação com maio de 2006 , altas em Recife (22,7%) , Salvador (15,1%) e São Paulo (13,4%) .
Outros serviços ( Alojamento e alimentação , transporte , armazenagem e comunicações , limpeza urbana , atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais ) (16,7% da PO) Estabilidade em ambas as comparações, no total das seis regiões e também no enfoque regional .
Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho
Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (42,2% da PO) Em relação a abril último , estabilidade . Frente a maio de 2006, alta de 3,9% ou mais 329 mil pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada.
Na análise regional , na comparação mensal , alta em Recife (5,8%) . Em relação a maio de 2006 , alta em Recife (9,8%) e Rio de Janeiro (5,6%) .
Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (13,9% da PO) Estabilidade em ambas as comparações para o conjunto das seis regiões .
No contorno regional , em relação a abril , movimentações em Salvador (8,0%) e São Paulo (-5,6%) . Na comparação com maio de 2006 , estabilidade em todas as regiões .
Trabalhadores por conta própria (19,4% da PO) Estabilidade na comparação mensal , e alta de 4,6% em relação a maio de 2006 , para o total das seis regiões .
Na esfera regional , estabilidade em relação ao mês anterior . Na comparação anual , elevação em Salvador (13,4%) e São Paulo (9,9%), e queda em Recife (-8,1%) .
RENDIMENTO MÉDIO REAL1
Em maio de 2007, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores no conjunto das seis regiões metropolitanas ( R$ 1.120,30 ) ficou estável em relação ao abril e cresceu 3,9% em relação a maio de 2006 .
No enfoque regional , em relação a abril , houve alta em Salvador (5,6%) e declínio em Recife (-1,8%) . Na comparação anual , elevações em Salvador (12,7%) , Belo Horizonte (1,3%) , Rio de Janeiro (9,1%) , São Paulo (1,5%) e Porto Alegre (4,0%) . Em Recife , declínio (-1,4%) .
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL
Para o total das seis regiões , registrou-se o seguinte quadro :
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado estabilidade no rendimento médio estimado em R$ 1.102,80 em maio de 2007 .
Quedas em Recife (-0,8%) e Rio de Janeiro (-2,0%) . Ganhos em Salvador (7,2%), Belo Horizonte , (1,2%) e Porto Alegre (1,3%) . Em São Paulo o rendimento não se alterou.
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado alta (6,0%) no rendimento médio , estimado em R$ 746,40 em maio de 2007 .
Queda em Recife (- 2,8%) , altas em Salvador (0,6%) , Belo Horizonte (4,6%), Rio de Janeiro (6,7%) , São Paulo (8,6%) e em Porto Alegre (3,5%) .
Trabalhadores por conta própria , recuperação (0,4%), com rendimento médio de R$ 915,30 .
Altas em Salvador (0,6%) , Belo Horizonte (2,5%) e São Paulo (1,0%) . Quedas en Recife (-0,9%) , Rio de Janeiro (-0,5%) e Porto Alegre (-1,0%) .
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL
Empregados com carteira assinada no setor privado , ( R$ 1.102,80) alta de 1,4% em relação a maio de 2006.
Altas em Recife (1,5%) , Salvador (5,3%) , Belo Horizonte (4,2%), Rio de Janeiro (2,7%) e Porto Alegre (4,7%) . Estabilidade em São Paulo.
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado , ( R$ 746,40) alta de 12,2% .
Altas em Recife (15,7%) , Salvador (26,7%) , Belo Horizonte (9,7%) , Rio de Janeiro (3,0%) , São Paulo (16,2%) e Porto Alegre (4,8%) obtiveram ganhos no rendimento desta categoria .
Trabalhadores por conta própria , (R$ 915,30) recuperação (5,1%) .
Altas em Recife (7,5%) , Salvador (5,7%) e Rio de Janeiro (21,2%) . Quedas em Belo Horizonte
(-3,1%), São Paulo (-2,8%) e Porto Alegre (-1,2%) .
FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .
Rendimento Médio dos Trabalhadores por Grupamento de Atividade
Na comparação com abril de 2007 :
alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos de atividade : comércio , reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (6,3%); serviços prestados à empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,6%) e serviços domésticos (2,9%).
queda : construção (5,1%); educação , saúde , serviços sociais , administração pública , defesa e seguridade social (3,3%) e outros serviços (4,8%).
Estabilidade : indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade , gás e água .
No confronto com maio de 2006 :
alta : indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade , gás e água (2,8%); comércio , reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (9,5%); serviços prestados à empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (0,8%); educação , saúde , serviços sociais , administração pública , defesa e seguridade social (5,6%); serviços domésticos (7,3%) e outros serviços (3,2%) .
Estabilidade no grupamento construção .
FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .
Rendimento Médio Real Domiciliar Per Capita 2
Em maio de 2007 , para o agregado das seis regiões , o rendimento médio real domiciliar per capita ( R$ 697,40 ) ficou estável em relação a abril último e subiu 4,1% em r el ação com maio de 2006 .
Em relação ao mês anterior , houve queda s em Porto Alegre (-0,9%), Belo Horizonte e Rio de Janeiro ambas com (-0,5%) , e recuperação em Salvador (5,9%) e São Paulo (0,4%) . Na comparação com maio de 2006 , Salvador (12,9%) , Rio de Janeiro (8,8%) e São Paulo (3,0%) obtiveram ganhos , porém Recife (-2,2%) , e Belo Horizonte (-1,4%) registraram declínios .
FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .
Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada 3
A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada ( mês de referência abril de 2007), foi estimada em R$ 22,7 bilhões , com alta em relação a março (0,9%) e, contra abril de 2006, um expressivo crescimento de 5,6% .
Na comparação mensal , altas em Salvador (7,5%) , Belo Horizonte (0,5%) e Rio de Janeiro (2,2%) e quedas em Recife (-2,0%) e São Paulo. No traçado anual , queda em Recife (2,0%) e altas em Salvador (18,9%), Belo Horizonte (2,1%) , Rio de Janeiro (11,9) , São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (4,7%) .
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1Rendimento habitualmente recebido
2Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho , pelo número de componentes da unidade domiciliar , exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista , empregado doméstico ou parente do empregado doméstico .
3Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa ( mês anterior ao que está sendo divulgado).