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Em abril, taxa de desocupação fica em 10,1%

Taxa de abril igualou a de março (10,1%) e não teve variação estatisticamente significativa em relação a abril de 2006 (10,4%).

24/05/2007 06h31 | Atualizado em 24/05/2007 06h31

Taxa de abril igualou a de março (10,1%) e não teve variação estatisticamente significativa em relação a abril de 2006 (10,4%). O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.114,00) não apresentou variação significativa em relação a março (R$ 1.111,11) e cresceu 5,0% em relação a abril do ano passado (R$ 1.060,50). O rendimento domiciliar per capita (R$ 693,67) caiu 0,7% em relação a março e subiu 5,7% comparado a abril de 2006. A população ocupada nas seis áreas investigadas (20,5 milhões ) não se alterou em relação a março e cresceu 3,2% e m relação a abril de 2006, enquanto o total de desocupado s (2,3 milhões ) manteve-se estável nas duas comparações. Já a massa de rendimentos caiu em relação a fevereiro (0,4%) , mas subiu 7,1% em relação a março de 2006, a maior alta neste mês desde 2002.

FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .

DESOCUPAÇÃO

Em abril de 2007 a taxa de desocupação foi estimada em 10,1% para o agregado das seis regiões metropolitanas investigadas pela PME ( São Paulo, Rio de Janeiro , Belo Horizonte , Salvador , Recife e Porto Alegre ), com estabilidade em relação a março último e, também , a abril de 2006.

Em relação março , nenhuma das regiões analisadas se alterou. No confronto com abril de 2006, houve quedas em Recife (de 16,5% para 12,1%) e Belo Horizonte (de 9,1% para 8,1%).

A Pesquisa Mensal de Emprego registrou estabilidade no contingente de desocupados (2,3 milhões ) tanto em relação a março de 2007 quanto a abril de 2006. Regionalmente , em relação a março , houve estabilidade mas , em relação a abril de 2006, Recife teve queda (-28,9%) e São Paulo teve alta (12,4%) no número de desocupados .

Entre os desocupados , 56,1% eram mulheres , 7,9% tinham de 15 a 17 anos , 38,5% tinham de 18 a 24 anos , 47,5% de 25 a 49 anos e 5,4%, 50 anos ou mais ; 20,3% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,2% eram os principais responsáveis na família ; 23,0% estavam em busca de trabalho por um período inferior a 30 dias ; 50,0%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,0%, por de 7 a 11 meses; e 19,9%, por pelo menos 1 ano .

PESSOAS OCUPADAS

Em abril , a população ocupada nas seis regiões metropolitanas investigadas (20,5 milhões ) não se alterou em relação a março , e cresceu 3,2% ( ou mais 640 mil pessoas ) e m relação a abril de 2006.

Regionalmente , em relação a março , a população ocupada caiu na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (-1,3%) , e ficou estável nas demais . Na comparação anual Salvador (5,7%) , Belo Horizonte (6,9%), São Paulo (3,2%) e Porto Alegre (3,5%) registraram altas . Em Recife e no Rio de Janeiro , houve estabilidade .

Em abril , os homens representavam 55,8% da população ocupada , e as mulheres , 44,2%. A população de 25 a 49 anos era 63,1% do total de ocupados . O percentual de ocupados com 11 anos ou mais de estudo era de 53,5%.

A PME estimou em 57,0% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas , em 6,1% nos empreendimentos com 6 a 10 pessoas ocupadas, e em 36,9% naqueles com até 5 pessoas ocupadas.

Em abril de 2007, 48,7% da população ocupada cumpria, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 33,9%, acima de 45h semanais . Em média , 68,2% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos ; 11,6% há entre 1 ano a menos de 2 anos ; 18,4% há entre um mês e um ano e apenas 1,9% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês .

FONTE : IBGE, Diretoria de Pesquisas , Coordenação de Trabalho e Rendimento , Pesquisa Mensal de Emprego .

Resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade .

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade , gás e água (17,1% da PO) Estabilidade tanto em relação a março de 2007 quanto a abril de 2006, para o total das seis regiões . No enfoque regional , estabilidade em relação a março de 2007 e, em relação a abril de 2006, alta em Belo Horizonte (7,6%) .

Construção (7,4% da PO) No total das seis regiões , na comparação mensal , o contingente de ocupados deste grupamento apresentou estabilidade e no confronto com abril de 2006 assinalou alta (6,3%) .

No enfoque regional , estabilidade em relação a março , e altas em Belo Horizonte (17,4%) e São Paulo (10,6%) em relação a abril de 2006.

Comércio , reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,5% da PO) Houve estabilidade tanto em relação a março de 2007 quanto a abril de 2006, no total das seis regiões e, também , em cada uma delas .

Serviços prestados à empresas , aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,8% da PO) Estabilidade na comparação mensal e alta de 7,5% em relação ao ano anterior .

Todas as regiões mostraram estabilidade em relação a março e, na comparação com abril de 2006, houve altas em Salvador (18 ,2%) , Belo Horizonte ( 9,9%) e Porto Alegre ( 10,7%) .

Educação , saúde , serviços sociais , administração pública , defesa e seguridade social ( 15,4% da PO) No total das seis regiões , em ambas as comparações, houve estabilidade . No âmbito regional , estabilidade em todas regiões pesquisadas, em ambas as comparações.

Serviços domésticos (8,3% da PO) Estabilidade em relação a março e alta (5,3%) em relação a abril de 2006.

No enfoque regional , não houve movimentações , na comparação mensal . Em relação a abril de 2006 , houve alta em Recife (30,1%) e Belo Horizonte (11,5%) .

Outros serviços , ( Alojamento e alimentação , transporte , armazenagem e comunicações , limpeza urbana , atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais ) (16,9% da PO) Estabilidade em relação a março e alta (4,1%) em relação a abril de 2006 .

No enfoque regional , em relação a março , não houve movimentações . Em relação a abril de 2006, houve altas em Belo Horizonte (9,6%) e São Paulo (7,8%) .

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (42,1% da PO) Em relação a março , houve estabilidade e, f rente a abril de 2006, alta de 3,9%, ou mais 325 mil trabalhadores com carteira assinada, nas seis regiões .

Em relação a março , houve estabilidade em todas as regiões metropolitanas pesquisadas. Em relação a abril de 2006, houve altas em Recife (6,5%) , Salvador (7,2%), Belo Horizonte (4,1%) e Rio de Janeiro (4,7%). Em São Paulo e Porto Alegre , estabilidade .

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (14,2% da PO) Houve estabilidade em ambas as comparações para o conjunto das seis regiões .

Em relação a março houve alta em Porto Alegre (9,9%) e, na comparação com abril de 2006, alta em Belo Horizonte (13,8%) .

Trabalhadores por conta própria ( 19,1% da PO) houve queda (-2,4%) na comparação mensal e, em relação a abril de 2006 , crescimento de 5,0% , para o total das seis regiões .

Houve declínio em São Paulo (5,2%), em relação a março e, na comparação anual , elevação em duas regiões : Salvador (8,8%) e São Paulo (7,9%) .

RENDIMENTO MÉDIO REAL1

Em abril de 2007, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores (R$ 1.114,00) ficou estável em relação a março e teve alta de 5,0% em relação a abril de 2006.

Em relação a março , altas em Recife (3,7%), Belo Horizonte (3,3%) e Rio de Janeiro (0,6%), quedas em São Paulo e Porto Alegre ( 0,6%) e estabilidade em Salvador . Em relação a abril de 2006, altas em todas as seis RMs: Recife (4,2%), Salvador (6,5%), Belo Horizonte (3,6%), Rio de Janeiro (9,9%), São Paulo (2,8%) e Porto Alegre (6,0%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado alta (1,8%) no rendimento médio (R$ 1.101,70). Em Recife (2,1%) e São Paulo (3,5%) houve ganhos , e quedas em Salvador (-1,6%) Belo Horizonte (-2,3%) e Porto Alegre (-1,0%) . No Rio de Janeiro , houve estabilidade .

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado queda (-1,5%) no rendimento médio (R$ 702,20). Rio de Janeiro e São Paulo tiveram perdas de 2,1% e 3,6%, respectivamente . Houve altas em Recife e Salvador (de 11,8% em ambas) e em Porto Alegre (0,7%). Em Belo Horizonte o rendimento ficou inalterado .

Trabalhadores por conta própria recuo (2,7%) no rendimento (R$ 909,10). Quedas em Salvador (-7,8%), Rio de Janeiro (-2,3%) e São Paulo (-3,8%) e alta em Belo Horizonte (3,5%). Em Recife e Porto Alegre , estabilidade .

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

Para o total das seis regiões , o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado , (R$ 1.101,70) cresceu 2,2% em relação a abril de 2006. Em Recife (9,3%), Salvador (0,4%), Belo Horizonte (1,1%), Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (5,1%) houve ganhos no rendimento .

Para o total das seis áreas , a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado apresentou alta de 3,3% no rendimento , passando de R$ 679,47 para R$ 702,20. Em Recife (15,5%) , Salvador (22,5%) , Belo Horizonte (2,4%) , São Paulo (3,4%) e Porto Alegre (0,6%) , houve ganhos , e declínio na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (-3,3%) .

Para o total das seis áreas , na categoria dos trabalhadores por conta própria , o rendimento subiu 7,4%. Houve recuperação no rendimento em Recife (10,6%), Salvador (5,4%), Belo Horizonte (7,2%), Rio de Janeiro (16,9%) e Porto Alegre (6,7%). Em São Paulo o rendimento não se alterou.

Na tabela abaixo , o rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada e pelos sete principais grupamentos de atividade , com suas variações percentuais nas comparações mensal e anual :

RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA 2

Em abril de 2007, o rendimento médio real per capita foi de R$ 693,67, caindo 0,7% em relação a março . Na comparação com abril de 2006, houve recuperação (5,7%).

No enfoque regional , em relação a março , houve quedas em Salvador (-1,1%) e São Paulo (-2,6%), e recuperações em Recife (2,5%) , Belo Horizonte (3,3%) e Porto Alegre (1,3%). No Rio de Janeiro não houve movimentação no rendimento . Em relação a abril de 2006, houve altas em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (5,6%), Salvador (5,4%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (9,1%), São Paulo (4,1%) e Porto Alegre (5,1%).

MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA3

Em março de 2007, a Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada ( segundo a Pesquisa Mensal de Emprego de abril de 2007) era de R$ 22,5 bilhões . Houve queda em relação a fevereiro (0,4%) , mas alta expressiva ( 7,1%) em relação a março de 2006, atingindo a maior variação observada na comparação entre os meses de março : de 2002 para 2003 (-2,6%) ; de 2003 para 2004 (-1,1%) ; de 2004 para 2005 (5,5%) ; de 2005 para 2006 (5,0%) .

Houve alta , na comparação mensal , em Recife (3,9%) , Belo Horizonte (3,7%) e Porto Alegre (1,1%) , e quedas em Salvador (-1,5%) , Rio de Janeiro (-1,3%) e São Paulo (-1,2%) . No quadro anual , altas em todas as regiões : Recife (6,4%) , Salvador (11,2%), Belo Horizonte (8,0%) , Rio de Janeiro (10,5%) , São Paulo (4,4%) e Porto Alegre (9,8%) .

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1Rendimento habitualmente recebido

2 Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho , pelo número de componentes da unidade domiciliar , exclusive os daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista , empregado doméstico ou parente do empregado doméstico .

3Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa ( mês anterior ao que está sendo divulgado).