Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em março, taxa de desocupação foi de 10,1%

Indicador não teve variação estatisticamente significativa em relação a fevereiro (9,9%) e igualou-se ao de março de 2006 (10,4%). O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.109,50) ficou estável relação ao de fevereiro (R$ 1.109,87) ...

26/04/2007 06h31 | Atualizado em 26/04/2007 06h31

Indicador não teve variação estatisticamente significativa em relação a fevereiro (9,9%) e igualou-se ao de março de 2006 (10,4%). O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.109,50) ficou estável relação ao de fevereiro (R$ 1.109,87) e elevou-se em 5,0% perante março de 2006 (R$ 1.056,53).
 A massa de rendimentos recebida pela população ocupada, em fevereiro de 2007, foi estimada em R$ 22,5 bilhões. Em relação a 2006, houve alta de 4,4% no contingente de empregados com carteira assinada, o 36º consecutivo nessa comparação.


 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

A partir deste mês, a PME está divulgando pela primeira vez a massa do rendimento real efetivo da população ocupada1. Soma dos rendimentos efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado)., estimada em R$ 22,5 bilhões para as seis regiões metropolitanas em fevereiro de 2007. Houve estabilidade em relação a janeiro, mas alta de 7,7% em relação a fevereiro de 2006, a maior variação nesse mês, como mostra a série histórica: (fevereiro de 2002 para 2003 (-0,2%); fevereiro de 2003 para 2004 (-1,9%); fevereiro de 2004 para 2005 (6,8%); fevereiro de 2005 para 2006 (3,5%).

Tal inovação só foi possível depois que a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE implementou um aprimoramento metodológico em relação ao rendimento do trabalho das pessoas com 10 anos ou mais de idade. Trata-se da imputação de valores de rendimento das pessoas ocupadas sem informações sobre isso, e onde tais valores eram, até então, considerados ignorados (cerca de 2,3% das pessoas ocupadas, em 2006). As estimativas de rendimentos na série histórica iniciada em março de 2002 foram todas recalculadas. Para mais detalhes, recomendamos acessar a nota metodológica Imputação de valores faltantes referentes às variáveis de rendimento do trabalho na página do IBGE na Internet (www.ibge.gov.br).

TAXA DE DESOCUPAÇÃO

Em março de 2007, a taxa de desocupação foi estimada em 10,1% para o agregado das seis áreas abrangidas pela pesquisa, apresentando estabilidade na comparação com fevereiro último. Em relação a março de 2006 também não houve movimentação.

Regionalmente, na comparação com o mês anterior, foi observada movimentação nesta estimativa apenas na Região Metropolitana de São Paulo (de 10,6% para 11,5%). Nas demais regiões o comportamento foi de estabilidade. No confronto com março de 2006, duas regiões registraram queda: Recife com a taxa passando de 16,5% para 12,0% e Rio de Janeiro com a taxa passando de 8,5% para 7,4%.

PESSOAS OCUPADAS (PO)

O contingente de pessoas ocupadas, estimado em 20,6 milhões em março de 2007, elevou-se 0,7% em relação a fevereiro, e 3,2% (ou cerca de 641 mil pessoas) em relação a março de 2006.

Regionalmente, em relação a fevereiro de 2007, o contingente de ocupados não assinalou movimentação significativa em nenhuma das regiões pesquisadas. Na comparação anual, Recife (3,4%), Salvador (4,5%), Belo Horizonte (6,0%), Rio de Janeiro (2,3%) e São Paulo (3,2%) apresentaram altas e, em Porto Alegre, houve estabilidade.

Os homens representavam, em março de 2007, 55,7% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,3%. A população de 25 a 49 anos representava 63,2% do total de ocupados. O percentual de pessoas ocupadas em março de 2007 com 11 anos ou mais de estudo era de 53,6%.

A PME estimou em 56,7% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas. Nos empreendimentos com 6 a 10 pessoas ocupadas, esta proporção era de 6,2%, enquanto para aqueles com no máximo 5 pessoas ocupadas, a proporção era de 37,1%.

Segundo a PME, 49,1% da população ocupada cumpria, em março de 2007, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 33,4%, acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 68,5% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,7% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 17,9% há entre um mês e um ano e apenas 1,9% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

Resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade.

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (16,9% da PO). O contingente de ocupados deste grupamento manteve-se estável tanto em relação a fevereiro de 2007 quanto em relação a março de 2006, para o total das seis regiões. No enfoque regional, não foi observada movimentação neste grupamento em nenhuma das regiões pesquisadas, em ambas as comparações. 

Construção (7,4% da PO). No total das seis regiões, na comparação mensal, houve estabilidade e no confronto com março de 2006, alta de 5,0%. No enfoque regional, não houve variação em nenhuma das regiões pesquisadas, em relação a fevereiro. No confronto anual, duas regiões assinalaram crescimento: Recife (19,9%) e Belo Horizonte (13,2%).

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,4% da PO). Sem alterações em relação a fevereiro e, na comparação anual, elevação (3,5%), para o total das seis regiões.  No âmbito regional, estabilidade.

Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,9% da PO). Não houve movimentação na comparação mensal e, em relação 2006, elevação de 7,5%, para o total das seis regiões. No enfoque regional, no confronto com o mês anterior todas as regiões mostraram estabilidade e no confronto com março de 2006, houve altas em Salvador (17,7%), Belo Horizonte (21,3%) e São Paulo (7,0%). 

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,6% da PO). No total das seis regiões, em ambas as comparações, houve estabilidade. Não houve movimentações regionais, em ambas as comparações.

Serviços domésticos (8,4% da PO). No total das seis regiões, estabilidade em relação a fevereiro e alta de 6,5% em relação a março de 2006. Regionalmente, não houve movimentação na comparação mensal, mas em relação a março de 2006, houve altas em Recife (17,8%), Belo Horizonte (11,9%) e São Paulo (8,8%).

Outros serviços (Alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais, 16,9% da PO). Não houve movimentação em nenhum dos períodos investigados, no total das seis regiões. No enfoque regional, em relação ao mês anterior, não foi observada nenhuma movimentação. Em relação a março de 2006, Porto Alegre registrou declínio (-7,9%).

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros, 41,8% da PO). Em relação a fevereiro de 2007, o contingente de trabalhadores nesta forma de inserção no mercado de trabalho apresentou estabilidade. Frente a março de 2006 houve alta de 4,4%, ou seja, aumento de aproximadamente 363 mil pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada. Regionalmente, na comparação mensal, houve estabilidade em todas as regiões. Em relação a março de 2006, houve altas em Salvador (8,5%), Belo Horizonte (7,4%) e Porto Alegre (4,8%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros, 14,0% da PO). Estabilidade em ambas as comparações, para o conjunto das seis regiões. Regionalmente, somente em Porto Alegre houve quedas, em relação a fevereiro (-9,4%) e a março de 2006 (-10,5%).

Trabalhadores por conta própria (19,5% da PO). Estabilidade na comparação mensal, e em relação a março de 2006, houve alta de 5,9%, para o total das seis regiões. Na esfera regional, o quadro foi de alta em Porto Alegre (6,9%), em relação ao mês anterior. Na comparação anual, elevações no Rio de Janeiro (7,0%) e em São Paulo (8,9%).   

RENDIMENTO MÉDIO REAL

Em março de 2007, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores no conjunto das seis regiões metropolitanas (R$ 1.109,50) ficou estável em relação a fevereiro (R$ 1.109,87) e elevou-se em 5,0% perante março de 2006 (R$ 1.056,53). 

Regionalmente, em relação a fevereiro, houve recuperação nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro (4,2%) e Porto Alegre (0,9%), o inverso em Recife (-1,6%), Belo Horizonte (-3,5%) e São Paulo (-1,4%) e, ainda, estabilidade em Salvador. Na comparação anual, houve elevação em todas as seis Regiões Metropolitanas investigadas: Recife (1,3%), Salvador (3,5%), Belo Horizonte (1,9%), Rio de Janeiro (8,2%), São Paulo (4,7%) e Porto Alegre (5,1%). Na tabela a seguir, o rendimento das categorias de posição na ocupação e suas variações:


FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

 

Na tabela abaixo, o rendimento médio dos trabalhadores por grupamento de atividade, e suas variações:

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.


RENDIMENTO MÉDIO REAL PER CAPITA DA POPULAÇÃO OCUPADA2

Em março de 2007, no agregado das seis regiões, o rendimento médio real per capita foi estimado em R$ 817,54, com queda de 1,0% em relação a fevereiro e alta 7,5% na comparação com março de 2006.

Em relação a fevereiro, houve quedas em Recife (-1,1%), Salvador (-0,6%), Belo Horizonte
(-5,3%) e São Paulo (-3,1%), e altas no Rio de Janeiro (4,7%) e em Porto Alegre (0,8%). Na comparação anual, houve elevação em todas as Regiões Metropolitanas, como mostra a tabela a seguir:

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.


MASSA DE RENDIMENTO EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA

Em fevereiro de 2007, a Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada foi estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego de março de 2007 em R$ 22,5 bilhões, no total das seis regiões. Houve estabilidade em relação a janeiro, mas alta de 7,7% em relação a fevereiro do ano passado, a maior variação anual nos meses de fevereiro: (fevereiro de 2002 para 2003 (-0,2%); fevereiro de 2003 para 2004 (-1,9%); fevereiro de 2004 para 2005 (6,8%);  fevereiro de 2005 para 2006 (3,5%).

Na comparação mensal, houve quedas em Recife (-2,3%), Salvador (-3,3%), Belo Horizonte (-2,2%) e São Paulo (-1,2%), e altas no Rio de Janeiro (3,2%) e Porto Alegre (2,5%). No traçado anual houve elevações em todas as regiões: Recife (4,1%), Salvador (7,8%), Belo Horizonte (6,1%), Rio de Janeiro (12,0%), São Paulo (6,3%) e Porto Alegre (7,1%).

A série das médias anuais da massa de rendimento real efetivo da população ocupada mostra-se em crescimento: de 2003 para 2004 (3,6%), de 2004 para 2005 (5,5%) e de 2005 para 2006 (6,4%).


FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

1Soma dos rendimentos efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa (mês anterior ao que está sendo divulgado).

2Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho, pelo número de componentes da unidade domiciliar, exclusive os daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.