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Em março, IPCA foi de 0,37%

Estabilidade nos preços do grupo Educação levou o índice apurado pelo IBGE a ficar um pouco abaixo do registrado em fevereiro (0,44%), acumulando 1,26% no primeiro trimestre de 2007 e 2,96% nos últimos doze meses.

11/04/2007 06h31 | Atualizado em 11/04/2007 06h31

Estabilidade nos preços do grupo Educação levou o índice apurado pelo IBGE a ficar um pouco abaixo do registrado em fevereiro (0,44%), acumulando 1,26% no primeiro trimestre de 2007 e 2,96% nos últimos doze meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março teve variação de 0,37% e ficou abaixo da taxa de 0,44% registrada no mês anterior. No primeiro trimestre de 2007, o IPCA situou-se em 1,26%, abaixo do acumulado no mesmo período do ano passado (1,44%). Nos  últimos doze meses, o acumulado atingiu 2,96%, ficando pouco abaixo do registrado nos doze meses imediatamente anteriores (3,02%). Em março de 2006, o índice havia sido 0,43%.

O recuo do IPCA em relação ao mês passado explica-se pelo retorno do grupo Educação (0,02%) à estabilidade pois, em fevereiro, refletindo a típica aplicação dos reajustes de início do ano letivo, esse grupo tivera alta de 3,48% e fora responsável pela maior parte do índice daquele mês.

Por outro lado, em março, os alimentos aumentaram 0,98% (após subirem 0,78% em fevereiro) e continuaram exercendo pressão sobre o índice. Com 0,20 ponto percentual de contribuição, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável por 54% do IPCA do mês. Na região metropolitana de Belém, a alta dos alimentos chegou a 2,10%. A menor alta ocorreu na região metropolitana de Belo Horizonte: 0,46%.

Foram vários os produtos que se apresentaram em alta. O tomate, 19,95% mais caro, ficou com a maior contribuição individual no mês (0,05 ponto percentual). A seguir, os destaques.

Além dos alimentos, a taxa de água e esgoto (de zero em fevereiro passou para 1,24% em março), gasolina (de -0,86% para 0,72%) e artigos de vestuário (de -0,72% para 0,47%) foram itens que pressionaram o IPCA do mês.

Na taxa de água e esgoto, ocorreram aumentos em Belo Horizonte (7,04%), região onde o reajuste médio de 7% passou a vigorar a partir de primeiro de março; e em Brasília (2,94%), onde o reajuste foi de 2,9%, também a parir do dia primeiro.

No caso da gasolina, os maiores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (4,41%), Goiânia (4,01%) e Porto Alegre (1,79%), enquanto em algumas outras regiões os preços caíram. Quanto ao álcool (de -0,81% em fevereiro para -0,65% em março), continuou em queda. A  região metropolitana de Fortaleza foi a única que apresentou alta: 1,14%.

Dentre os índices regionais, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Belém (0,78%), onde os alimentos atingiram alta de 2,10%. O menor índice foi o do Rio de Janeiro (0,09%).


O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 01 e 29 de março (referência) com os preços vigentes entre 30 de janeiro e 28 de fevereiro (base).

INPC de março variou 0,44%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,44% em março, pouco acima do resultado de fevereiro (0,42%). O acumulado do primeiro trimestre do ano situou-se em 1,36%, maior do que no ano passado (0,88%). Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 3,30%, também acima do resultado (3,12%) relativo aos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2006, o índice fora 0,27%.

Em março, os produtos alimentícios subiram 1,10%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,19%. O maior índice regional foi o de Belém (1,08%), e o menor foi o do Rio de Janeiro (0,05%).


O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 01 a 29 de março (referência) com os preços vigentes no período de 30 de janeiro a 28 de fevereiro (base).