Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em novembro, taxa de desocupação no município do Rio foi de 6,9%

Através de um convênio com o Instituto Pereira Passos e a partir de informações da Pesquisa Mensal de Emprego, o IBGE levantou dados sobre emprego e rendimento no município do Rio de Janeiro em novembro de 2006.

11/01/2007 08h01 | Atualizado em 11/01/2007 08h01

Através de um convênio com o Instituto Pereira Passos e a partir de informações da Pesquisa Mensal de Emprego, o IBGE levantou dados sobre emprego e rendimento no município do Rio de Janeiro em novembro de 2006.

O convênio de cooperação técnica entre o IBGE e o Instituto Pereira Passos tem por objetivo viabilizar a produção de informações sobre emprego e rendimento a partir da Pesquisa Mensal de Emprego, desagregadas para o município do Rio de Janeiro. Inicialmente, sua duração será de 24 meses.

Em novembro de 2006 havia um total de 5,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade, no município do Rio de Janeiro, das quais 53,8% eram economicamente ativas. O município apresentou a taxa de desocupação (6,9%) abaixo daquela estimada para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (7,3%) e para o agregado das seis áreas investigadas pela PME (9,5%). A taxa de desocupação do município do Rio ficou estável, pois os contingentes de ocupados e de desocupados permaneceram sem variação significativa, tanto em relação a outubro de 2006 quanto a novembro de 2005.

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no município era de R$ 1.256,66 em outubro e passou a R$ 1.225,10 em novembro de 2006, com uma perda de 2,5%. Frente a novembro de 2005 o indicador não apresentou variação. O rendimento médio real do trabalhador no município do Rio de Janeiro, em novembro último, era 15,9% maior que o estimado para o conjunto das seis áreas, e superior em 23,3% ao calculado para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

No município do Rio de Janeiro, aproximadamente 41,1% da população ocupada eram trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, taxa esta cerca de 3 pontos percentuais acima da observada na região metropolitana. O emprego sem carteira no setor privado tinha um peso de 11,2% na população ocupada do município, contra 13,0% na região metropolitana.

Os trabalhadores por conta própria representavam cerca de 22,9% dos ocupados no município, contra 23,6% na região metropolitana. Em ambos os recortes a participação dos trabalhadores por conta própria era superior ao estimado para o agregado das seis áreas (19,5%). O peso dos trabalhadores militares ou RJU na população ocupada do município era de 10,1%, enquanto na região metropolitana eles representavam 9,1%, contra 7,3% no agregado das seis áreas.

Em novembro de 2006, o grupamento de maior participação na população ocupada no município do Rio de Janeiro era o dos Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (21,7%), contra uma participação de 19,8% na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e, no agregado das seis áreas pesquisadas pela PME, de 17,1%.

PESSOAS EM IDADE ATIVA (PIA)

Em novembro de 2006 havia 5,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade no município do Rio de Janeiro. Este indicador apresentou estabilidade em relação a outubro de 2006 e a novembro de 2005.

As mulheres representavam 54,5% das pessoas em idade ativa em novembro de 2006, quando 12,6% da PIA tinham entre 10 e 17 anos de idade, 12,9% entre 18 e 24 anos, 42,0% entre 25 e 49 anos e 32,6% tinham 50 anos ou mais de idade. O grupo de jovens de 16 a 24 anos representava, em novembro, 16,3%.

POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

Segundo os dados apurados pela Pesquisa Mensal de Emprego havia 2,7 milhões de pessoas ocupadas no município do Rio de Janeiro em novembro de 2006, indicando estabilidade tanto em relação ao mês anterior, quanto à novembro de 2005.

O nível de ocupação (parcela da população com 10 anos ou mais de idade que encontrava-se ocupada) em novembro foi estimado em 50,1% contra 50,9% em outubro de 2006 e 50,8% em novembro de 2005.

Dentre os ocupados, 54,8% eram homens, 61,5% tinham 11 anos ou mais de estudo, 74,1% estavam a 2 anos ou mais naquela ocupação e 54,1% trabalhavam em empreendimentos com 11 pessoas ou mais. Quanto à idade, 1,2% tinham entre 10 e 17 anos, 12,8% de 18 a 24 anos, 61,9% de 25 a 49 anos e 24,1% tinham 50 anos ou mais de idade. O quadro a seguir exibe estes e outros dados sobre a população ocupada para os meses de novembro de 2004, 2005 e 2006.

Em relação a outubro de 2006, houve redução de 7,7% no total de pessoas ocupadas apenas no grupamento de atividade do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, o que significou perda de 40 mil postos de trabalho no município do Rio de Janeiro. Não houve outras variações significativas nos demais segmentos, nas comparações com outubro de 2005 e novembro de 2005.

A distribuição da população ocupada segundo a forma de inserção para os meses de novembro de 2004, 2005 e 2006 encontra-se no quadro a seguir.

PESSOAS DESOCUPADAS (PD)

O número de pessoas desocupadas, estimado em 200 mil, apresentou estabilidade em relação a outubro de 2006 e a novembro de 2005. Do total de desocupados, 60,0% eram mulheres, 57,8% possuíam 11 anos ou mais de estudo, 84,2% já haviam trabalhado anteriormente e 24,2% eram os principais responsáveis pela família. Por grupos etários a população desocupada estava distribuída da seguinte forma: 15 a 17 anos 4,3%; 18 a 24 anos, 37,8%; 25 a 49 anos, 49,2% e 50 anos ou mais, 8,6%.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO

Em novembro de 2006, a taxa de desocupação para o município do Rio de Janeiro foi estimada em 6,9%, e manteve-se estável frente a outubro de 2006 (6,7%) e também em relação a novembro de 2005 (6,3%).

 

A taxa de desocupação por sexo mostrou-se bastante diferenciada para homens (5,1%) e mulheres (8,9%) como mostra o quadro a seguir:

RENDIMENTO MÉDIO REAL1

Em novembro de 2006, o rendimento mensal médio real habitualmente recebido pela população ocupada (R$ 1.225,10) caiu 2,5% em relação ao mês anterior e ficou estável em relação a novembro de 2005.

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego

A queda observada no mês decorreu das reduções nos rendimentos médios dos empregados com carteira e sem carteira de trabalho assinada no setor privado e dos trabalhadores por conta própria
(-1,5%, -3,4% e -1,0% respectivamente).

Na comparação anual, houve queda no rendimento dos empregados com carteira e sem carteira de trabalho assinada no setor privado (-1,2%, -29,0%). Houve recuperação de 0,7% no rendimento dos trabalhadores por conta própria.

POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA)

Em novembro de 2006, o total de pessoas não economicamente ativas no município do Rio de Janeiro foi estimado em 2,5 milhões. Este contingente corresponde a 46,2% da população com 10 anos ou mais de idade no município. Não houve, no entanto, oscilação significativa nas comparações mensal e anual.

Na PNEA, em novembro de 2006, as mulheres representavam 64,1% e os homens 35,9%. A população com menos de 18 anos e com 50 anos ou mais de idade representavam 25,6% e 43,7%, respectivamente. Com relação à escolaridade, 29,8% tinham pelo menos o ensino médio completo.

No mês em análise, das pessoas que estavam fora do mercado de trabalho 91,9% não gostariam de trabalhar, 6,8% gostariam e estavam disponíveis para trabalhar e 1,3% gostariam, mas não estavam disponíveis para trabalhar.

___________________________

1Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor da região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada do índice de preços dessas regiões. Para o Município do Rio de Janeiro foi utilizado o Índice de Preços ao Consumidor da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.