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Taxa de desocupação foi de 9,5% em novembro

A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE manteve-se estável em novembro(9,5%) frente a outubro(9,8%), e na comparação com novembro de 2005 (9,6%).

21/12/2006 07h31 | Atualizado em 21/12/2006 07h31

A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE manteve-se estável em novembro(9,5%)  frente a outubro(9,8%), e na comparação com  novembro de 2005 (9,6%). O rendimento médio real de novembro (R$ 1.056,60) apresentou elevação de 0,6% em relação a outubro, totalizando um ganho de aproximadamente 5,7% em um ano. O emprego com carteira de trabalho assinada permaneceu estável na comparação mensal, mas em relação a novembro de 2005, foi registrado aumento de 6,0%, que equivale a mais 487 mil postos de trabalho nesta forma de inserção. O contingente de desocupados (2,2 milhões) registrou estabilidade nas comparações mensal e anual, no total das seis regiões. Não foi verificada alteração no contingente de ocupados em relação a outubro, mas na comparação anual, houve crescimento de 3,0%, representando a entrada de aproximadamente 600 mil pessoas no mercado de trabalho, no conjunto das regiões pesquisadas.

 

TAXA DE DESOCUPAÇÃO MANTEVE-SE ESTÁVEL EM TODAS AS REGIÕES
Em novembro de 2006, a taxa de desocupação foi estimada em 9,5% para o total das seis regiões pesquisadas, apresentando estabilidade na comparação com outubro (9,8%). Em relação a novembro de 2005 (9,6%), o quadro também foi de estabilidade. Regionalmente, na comparação com outubro, não foi observada movimentação em nenhuma das regiões pesquisadas. No confronto com novembro de 2005, as Regiões Metropolitanas de Recife (14,7% para 12,4%) e de Salvador (15,0% para 13,2%) registraram quedas nesta estimativa.

 

CONTINGENTE DE DESOCUPADOS FICOU ESTÁVEL NAS DUAS COMPARAÇÕES
A Pesquisa Mensal de Emprego registrou estabilidade no contingente de desocupados (2,2 milhões), na comparação com outubro e na comparação com novembro de 2005 no total das seis regiões pesquisadas. No âmbito regional, na comparação com outubro de 2006, não houve movimentação em nenhuma das regiões metropolitanas pesquisadas. Confrontando com novembro de 2005, pode ser verificado crescimento na Região Metropolitana de São Paulo (10,8%) e declínio em Recife (12,2%).


Entre os desocupados, 54,9% eram mulheres, 8,1% tinham de 15 a 17 anos, 38,0% tinham de 18 a 24 anos, 46,9% de 25 a 49 anos e 6,4%, 50 anos ou mais. Neste efetivo, 19,6% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,4% eram os principais responsáveis pela família. Com relação ao tempo de procura: 20,3% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 47,9%, por um período de 31 dias a 6 meses; 10,9%, por um período de 7 a 11 meses; e 20,9%, por um período de pelo menos 1 ano. Cresceu a escolaridade dos desocupados. Em novembro de 2003, 47,4% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído, em novembro de 2004, 48,6%, percentual que chegou a 50,3% em novembro de 2005, e, nesta pesquisa, atingiu 52,5%.


EXISTEM MAIS 600 MIL PESSOAS OCUPADAS FRENTE A NOVEMBRO DE 2005

O contingente de pessoas ocupadas, estimado em 20,7 milhões em novembro de 2006, não apresentou alteração na comparação com o mês de outubro. Em relação a novembro de 2005, a ocupação cresceu 3,0%, cerca de 600 mil pessoas.


No recorte regional, em relação a outubro de 2006, o contingente de ocupados registrou movimentação apenas na Região Metropolitana de Salvador (2,6%). Na comparação anual, as Regiões Metropolitanas de Recife (6,4%), Salvador (4,2%), Belo Horizonte (5,6%) e São Paulo (3,6%) apresentaram alteração no contingente de ocupados. Nas demais regiões não foi observada alteração.


Considerando o nível da ocupação (51,9%), o resultado apontou estabilidade frente a outubro e elevação na comparação com novembro de 2005 (0,6 p.p.). Regionalmente, apenas a Região Metropolitana de Salvador (1,2 p.p.) alterou-se na comparação mensal. Na comparação anual, apresentaram elevação apenas Recife (2,4 p.p.) e Belo Horizonte, (1,8 p.p.).


Os homens representavam, em novembro de 2006, 55,8% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,2%. A população de 25 a 49 anos representava 62,9% do total de ocupados. O percentual de pessoas ocupadas em novembro de 2006, com 11 anos ou mais de estudo, era de 52,5%. Estimou-se em 56,5% a proporção de pessoas trabalhando em empreendimentos com 11 ou mais pessoas; 6,5%, naqueles com 6 a 10 pessoas ocupadas; e 37,0%, com no máximo 5 pessoas ocupadas.


Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, 48,4% da população ocupada cumpria, em novembro de 2006, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 34,2%, acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 67,0% dos trabalhadores, nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,5% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 19,7% há entre um mês e um ano e apenas 1,8% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês.

Indicadores de distribuição da População Ocupada - PO,
por região metropolitana, segundo algumas características

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.

 

Análise dos resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade
  • Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,7% da PO) O contingente de ocupados deste grupamento de atividade manteve-se estável tanto em relação a outubro de 2006 quanto em relação a novembro de 2005, para o total das seis regiões. No enfoque regional, não foi observada movimentação neste grupamento em nenhuma das regiões pesquisadas, em ambas as comparações.
  • Construção (7,3 da PO) No total das seis regiões, em ambas as comparações, o contingente de ocupados deste grupamento apresentou estabilidade. No enfoque regional, não foi constatada movimentação neste grupamento em nenhuma das regiões pesquisadas, em relação a outubro. Frente a novembro de 2005, a Região Metropolitana de Belo Horizonte apresentou alteração (11,8%).
  • Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (19,6% da PO) O contingente de ocupados deste grupamento de atividade registrou estabilidade frente a outubro e crescimento em comparação a novembro de 2005 (3,3%), para o total das seis regiões. No âmbito regional, foi registrada movimentação neste grupamento, em relação ao mês anterior, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (-6,4%). No confronto com novembro de 2005 foi registrada movimentação na Região Metropolitana de São Paulo (6,5%).
  • Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (14,4% da PO) O contingente de ocupados deste grupamento de atividade não registrou movimentação na comparação mensal e em relação ao ano anterior registrou elevação de 6,0%, para o total das seis regiões. No enfoque regional, no confronto com o mês anterior, foi verificado aumento de 10% na Região Metropolitana de Recife. No confronto com novembro de 2005, Salvador registrou alta de 20,4%.
  • Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (15,1% da PO) No total das seis regiões, em ambas as comparações, o contingente de ocupados deste grupamento apresentou estabilidade. No âmbito regional, frente a outubro, não foi constatada movimentação em nenhuma das regiões pesquisadas. Na comparação anual foi registrada alta na Região Metropolitana de Belo Horizonte (10,1%).
  • Serviços domésticos (8,2% da PO) O contingente de ocupados deste grupamento de atividade, no total das seis regiões, manteve-se estável em ambas as comparações. No enfoque regional, não foi observada movimentação neste grupamento em nenhuma das regiões pesquisadas, na comparação ao mês anterior. Em Recife foi constatada variação positiva (19,9%) no confronto com novembro de 2005.
  • Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (17,1% da PO)
    O contingente de ocupados deste grupamento de atividade manteve-se estável em relação a outubro e registrou movimentação positiva frente a novembro de 2005 (4,5%), no total das seis regiões. No enfoque regional, na comparação mensal, apenas a Região Metropolitana de Recife apresentou movimentação (8,2%). E em relação a novembro de 2005, o quadro foi de estabilidade nesta estimativa em todas as regiões pesquisadas.

    Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

  • Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (41,5% da PO) Em relação a outubro de 2006, o contingente de trabalhadores nesta forma de inserção no mercado de trabalho apresentou estabilidade. Frente a novembro de 2005, ocorreu variação positiva de 6,0%, ou seja, aumento de aproximadamente 487 mil pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada. Na análise regional, com vistas à comparação mensal, a Região Metropolitana de Salvador assinalou alta (4,0%). Em relação a novembro de 2005, constatou-se variação nas regiões metropolitanas de Salvador (10,5%), Belo Horizonte (6,0%) e São Paulo (9,5%).
  • Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado2 (14,8% da PO) O contingente de trabalhadores nesta forma de inserção apresentou estabilidade em ambas as comparações. No contorno regional, em ambas as comparações, foi observada estabilidade em todas as regiões pesquisadas.
  • Trabalhadores por conta própria (19,5% da PO) Foi verificada estabilidade no contingente de trabalhadores nesta forma de inserção na comparação mensal e em relação a novembro de 2005 apresentou alta de 3,6%. Na esfera regional, o quadro foi estabilidade em todas as regiões na comparação mensal. Na comparação com novembro de 2005, foi observada elevação na Região Metropolitana de Porto Alegre 9,1%.

    RENDIMENTO CRESCE 0,6% EM RELAÇÃO A OUTUBRO E 5,7% NO ANO

    A pesquisa estimou em novembro de 2006, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas em R$ 1.056,60, apresentando alta de 0,6% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2005, o quadro foi de recuperação (5,7%). No enfoque regional, em relação a outubro, houve recuperação nas seguintes Regiões Metropolitanas: Recife (2,1%), São Paulo (2,2%) e Porto Alegre (0,7%). Foi registrada estabilidade em Belo Horizonte e declínio em Salvador (-1,4%) e Rio de Janeiro (-2,2%). Na comparação anual, o comportamento foi de elevação em todas as Regiões Metropolitanas: Recife (11,0%), Salvador (3,6%), Belo Horizonte (7,2%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (7,0%) e Porto Alegre (6,8%).

    Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL.
    Para o total das seis regiões, registrou-se o seguinte quadro:

  • Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, foi verificada alta de 0,7% com o rendimento médio sendo estimado em R$ 1.042,40, em relação a outubro. Nas Regiões Metropolitanas de Salvador (6,8%) e São Paulo (2,7%) foram registrados aumentos no rendimento desta categoria. Nas Regiões Metropolitanas de Recife (-0,6%), Belo Horizonte (-3,1%), Rio de Janeiro (-2,3%) e Porto Alegre (-0,6%) houve declínio no rendimento.

  • Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, foi assinalada queda (-1,5%) no rendimento médio, estimado em R$ 699,90 em novembro de 2006. Nas regiões metropolitanas de Salvador (-16,7%) Belo Horizonte (-3,1%), Rio de Janeiro (-4,0%) e Porto Alegre (-5,8%) foram registrados declínios nesta categoria. Apenas na Região Metropolitana de São Paulo (1,0%) foi registrado ganho e Recife mostrou estabilidade.

  • Trabalhadores por conta própria, houve variação positiva de 3,8%, com o rendimento médio passando de R$ 838,22 para R$ 870,20. Todas as regiões metropolitanas registraram ganhos: Recife (3,3%), Salvador (7,0%), Belo Horizonte (5,9%), Rio de Janeiro (0,8%), São Paulo (4,8%) e Porto Alegre (2,7%).
    Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL.
  • Para o total das seis regiões, o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, estimado em R$ 1.042,40 apresentou recuperação de 5,5% em relação a novembro de 2005. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (12,3%), Belo Horizonte (6,6%), São Paulo (7,9%) e Porto Alegre (5,4%) assinalaram ganho no rendimento. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou declínio (-0,5%) e Salvador mostrou estabilidade no rendimento.
  • Para o total das seis áreas, a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado apresentou alta no rendimento de 2,0%, passando de R$ 685,87 para R$ 699,90. Os trabalhadores das Regiões Metropolitanas de Recife (8,2%), Salvador (12,4%), Belo Horizonte (6,8%) e São Paulo (7,9%) tiveram ganho no rendimento. Nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro (-13,3%) e Porto Alegre (-4,2%), houve declínio.
  • Para o total das seis áreas, na categoria dos trabalhadores por conta própria, o rendimento apresentou recuperação (8,3%). Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (10,9%), Rio de Janeiro (3,4%), São Paulo (12,1%) e Porto Alegre (18,3%), o quadro foi de recuperação. Movimento inverso foi observado em Recife e Salvador, (-5,1% e -1,0%), nesta ordem.

    Análise do Rendimento Médio dos Trabalhadores por Grupamento de Atividade

    Na comparação com outubro de 2006, verificou-se:

  • alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos de atividade: construção (1,3%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,0%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,2%); serviços domésticos (2,6%) e outros serviços (0,5%).
  • queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no seguinte grupamento de atividade: serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,4%);
  • estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no seguinte grupamento de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.

    No confronto com novembro de 2005, verificou-se:

  • alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,0%); construção (5,3%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (4,9%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,8%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (8,1%); serviços domésticos (9,1%) e outros serviços (7,8%).


    PESSOAS EM IDADE ATIVA (PIA)
    Foi estimado pela PME de novembro de 2006, um contingente de aproximadamente 39,9 milhões de pessoas em idade ativa para o conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa. Esta estimativa não se alterou em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2005, o aumento foi de 1,8%, ou seja, um acréscimo de 724 mil pessoas em idade ativa. Na análise por sexo, constatou-se que as mulheres representavam, em novembro de 2006, a maioria da população em idade ativa (53,3%), enquanto os homens, 46,7%. A população em idade ativa estava distribuída, segundo a faixa etária, da seguinte forma: 9,2% de 10 a 14 anos, 5,8% de 15 a 17 anos, 14,4% de 18 a 24 anos, 44,4% de 25 a 49 anos e a população de 50 anos ou mais representava 26,2%. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, representava, em novembro de 2006, 18,3% da PIA.

    PESSOAS ECONOMICAMENTE ATIVAS (PEA)
    O contingente de pessoas na força de trabalho foi estimado, para o agregado das seis regiões, em novembro de 2006, em 23,0 milhões, apresentando estabilidade em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2005 foi registrado crescimento (2,9%), ou seja, 653 mil pessoas.
    Em nível regional, na comparação com outubro, apenas na Região Metropolitana de Salvador foi constatada elevação no contingente de pessoas economicamente ativas (2,0%). Frente a novembro de 2005, foram verificadas variações nas regiões metropolitanas de Recife (3,6%), Belo Horizonte (5,5%) e São Paulo (4,3%). As Regiões Metropolitanas de Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre não apresentaram alterações. Na análise por sexo, constatou-se que os homens continuavam a representar, em novembro de 2006, a maioria da população economicamente ativa (54,7%). A distribuição da população economicamente ativa por faixa etária apontou que: 0,3% estava na faixa de 10 a 14 anos de idade; 2,4%, de 15 a 17 anos; 18,1%, de 18 a 24 anos; 61,4%, de 25 a 49 anos e 17,8%, de 50 anos ou mais. O grupo de jovens de 16 a 24 anos, representava, em novembro de 2006, 20,2% da PEA. Dentre os economicamente ativos, 45,8% eram os principais responsáveis pelo domicílio.