Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em agosto, indústria cresceu em nove das 14 regiões pesquisadas

Em relação a julho, Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%) tiveram as maiores altas. São Paulo (0,5%) cresceu abaixo da média nacional (0,7%) e Amazonas mostrou estabilidade (0,0%).

10/10/2006 06h31 | Atualizado em 10/10/2006 06h31

Em relação a julho, Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%) tiveram as maiores altas. São Paulo (0,5%) cresceu abaixo da média nacional (0,7%) e Amazonas mostrou estabilidade (0,0%). Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará
(-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%) apresentam queda.

Em agosto de 2006, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostram um quadro positivo frente a julho, com crescimento em nove dos quatorze locais pesquisados. Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%) tiveram as maiores altas. São Paulo (0,5%), parque fabril de maior peso no país, cresceu mas ficou abaixo da média nacional (0,7%). Os demais locais com aumento na produção foram: região Nordeste e Pará (ambos com 0,5%), e Paraná (0,4%). Ainda em relação a julho, a indústria do Amazonas manteve-se estável (0,0%), e Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%) apresentam quedas.

Em 2006 a produção industrial nacional avançou de forma discreta mas permanente, pelo índice de média móvel trimestral observa-se crescimento há cinco meses consecutivos, acumulando 1,3% no período. Acompanhando esse movimento, nove regiões pesquisadas também mostram saldo positivo na comparação. Pará (5,8%) e Goiás (4,4%), apontam expansão mais evidente. Amazonas (-6,6%), Pernambuco (-2,5%), Espírito Santo (-2,2%) e Santa Catarina (-0,1%) mostram perdas nessa comparação.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

* Ajustado Sazonalmente

Em relação a agosto de 2005, enquanto o índice nacional subiu 3,2%, os índices regionais da produção industrial foram positivos em onze locais. Pará (19,1%) tem a única taxa a dois dígitos nessa comparação. Ceará (7,2%), Goiás (5,5%), região Nordeste (4,4%), São Paulo (4,0%) e Minas Gerais (3,7%) também registram aumento. Tiveram altas abaixo da média nacional Santa Catarina (2,0%), Espírito Santo (1,9%), Bahia (1,0%), Rio de Janeiro (0,7%) e Pernambuco (0,3%). Permanecem em queda Rio Grande do Sul (-2,6%), Amazonas (-1,3%) e Paraná (-0,6%).

No acumulado do ano, houve altas em dez locais pesquisados, com destaque para Pará (15,4%), Ceará (8,0%) e Espírito Santo (6,0%). Subiram acima da média nacional Bahia (4,3%), Pernambuco e Minas Gerais (ambos com 4,2%), São Paulo (3,7%), região Nordeste (3,4%) e Rio de Janeiro (3,2%). Goiás (2,1%) subiu abaixo da média global (2,8%). Assim, os locais com as maiores altas no ano foram influenciados pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação. Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-3,5%) assinala a queda mais intensa, refletindo, ainda, o desempenho desfavorável dos setores agrícola e de calçados.

Para o total do país observa-se um ligeiro aumento no ritmo de crescimento na passagem do final do primeiro semestre de 2006 (2,7%) para o bimestre julho-agosto (3,3%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2005. Essa aceleração atingiu dez das quatorze regiões investigadas, sendo mais acentuada no Pará, que passa de 13,5% no primeiro semestre para 20,9% no bimestre julho–agosto, e no Espírito Santo (de 4,7% para 9,8%). Por outro lado, a maior desaceleração entre os dois períodos ocorreu na Bahia (de 5,9% para -0,3%) principalmente, pelo recuo em refino de petróleo e produção de álcool e outros produtos químicos, setores mais pesados na estrutura fabril baiana.

Amazonas mantém estabilidade 

Em agosto, a produção industrial do Amazonas ficou estável (0,0%) em relação a julho, na série livre de influências sazonais. Houve quedas em relação a agosto do ano passado (-1,3%) e no acumulado no ano (-2,4%). O acumulado nos últimos doze meses acentua a trajetória de desaceleração, ao passar de -0,1% de julho para -1,1% em agosto.

Em relação a agosto de 2005, houve queda (-1,3%), com resultados negativos em seis das onze atividades pesquisadas. Material eletrônico e equipamentos de comunicações (-19,5%), o segmento de maior peso, foi o principal destaque negativo, influenciado sobretudo pela redução na fabricação de telefones celulares e de televisores. Os impactos positivos mais relevantes vieram de alimentos e bebidas (37,7%), produtos de metal (50,5%) e de outros equipamentos de transporte (11,1%). Nestes segmentos sobressaíram-se os itens preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas; aparelhos de barbear (pelo maior dinamismo das exportações); e motocicletas.

No acumulado no ano, o recuo (-2,4%) foi conseqüência das quedas em seis dos onze ramos, sendo a mais significativa a de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-10,6%), seguida por produtos químicos (-30,4%). Nestes segmentos, destacaram-se os recuos em telefones celulares, e rádios; e filme e papel fotográficos, respectivamente. Já as pressões positivas mais importantes vieram de outros equipamentos de transporte (15,0%) e produtos de metal (21,9%), com destaque para os itens motocicletas e suas peças e acessórios; e aparelhos e lâminas de barbear, respectivamente.

Pará tem crescimento de 0,5%

Em agosto, a indústria do Pará cresceu 0,5% em relação a julho, na série livre dos efeitos sazonais, quarto resultado positivo consecutivo, acumulando expansão de 8,0%. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao crescer 0,9% na passagem dos trimestres encerrados entre agosto e julho, mantém a trajetória ascendente iniciada em agosto do ano passado.

Nas demais comparações, observam-se taxas positivas de dois dígitos: 19,1% em relação a agosto de 2005, 15,4% no acumulado do ano e 11,5% no dos últimos doze meses, que se mantém ascendente desde fevereiro.

Em relação a agosto de 2005, a indústria paraense cresceu 19,1%, décimo terceiro resultado positivo consecutivo, com cinco dos seis segmentos pesquisados em alta. Os maiores impactos positivos vieram da indústria extrativa (14,4%), metalurgia básica (27,3%) e alimentos e bebidas (46,9%), influenciados pela maior fabricação dos itens: minérios de ferro; óxido de alumínio e crustáceos congelados. A única queda veio da madeira (-3,1%), com o recuo da madeira densificada.

O acumulado no ano subiu 15,4%, com altas em cinco dos seis ramos. Os impactos mais relevantes vieram da indústria extrativa (18,3%), com expansão, principalmente, em minérios de ferro; e metalurgia básica (19,0%), com aumento na produção de óxido de alumínio. Esse desempenho nestes setores reflete sobretudo o maior dinamismo das vendas externas. Já a madeira (-6,0%) foi novamente a única atividade em queda.

Produção industrial do Nordeste cresce 0,5%

Em agosto, a produção industrial do Nordeste, ajustada sazonalmente, avançou 0,5%, após crescer 2,2% em julho. Em relação a agosto de 2005 houve alta de 4,4%, acumulando 3,4% no ano e 2,2% nos últimos doze meses, mantendo trajetória ascendente desde maio.

A alta de 4,4% em relação a agosto de 2005 foi a décima, neste indicador, influenciada positivamente por oito dos onze ramos industriais pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (10,0%), impulsionado pela maior produção de castanha de caju beneficiada, e amendoim e castanhas de caju torrados. Outras contribuições positivas importantes vieram de celulose e papel (19,0%), por conta do aumento na fabricação de celulose e papel kraft para embalagem; e de produtos químicos (3,7%), em função dos itens sulfanato de amônia, e adubos e fertilizantes. Por outro lado, os maiores impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-7,1%), com destaque para a queda na produção de óleo diesel e gasolina; e da indústria extrativa (-5,7%), devido ao recuo na extração de óleo bruto de petróleo e gás natural.

No indicador acumulado no ano, a indústria nordestina cresceu 3,4%, com taxas positivas em oito dos onze setores pesquisados. As maiores contribuições positivas vieram de celulose e papel (26,7%), por conta do crescimento na fabricação de celulose e papel não-revestido; de metalurgia básica (14,0%), devido ao aumento na produção de barra, perfil e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono; e de têxtil (8,7%), com a maior fabricação de tecidos de algodão e de malhas de fibras artificiais. Os principais destaques negativos vieram de vestuário (-18,5%) e da indústria extrativa (-3,7%), devido aos recuos em vestuário para uso profissional, e óleos brutos de petróleo.

Ceará recua 2,2%

Em agosto, a produção industrial do Ceará, descontados os efeitos sazonais, recuou 2,2%, após crescer por dois meses consecutivos, período em que acumulou uma expansão de 3,0%. Na comparação com agosto de 2005 houve alta de 7,2%. O indicador acumulado no ano avançou 8,0%, e o acumulado nos últimos doze meses apresentou aceleração de julho (0,8%) para agosto (1,6%).

Em relação a agosto de 2005, a indústria cearense cresceu 7,2%, com taxas positivas em seis das dez atividades. As maiores contribuições positivas vieram de alimentos e bebidas (20,1%), por conta do aumento na produção de amendoim e castanha de caju torrados, e castanha de caju beneficiada; e têxtil (13,1%), com a maior fabricação de tecidos de algodão e de malha de fibras artificiais. Os principais impactos negativos foram refino de petróleo e produção de álcool (-29,0%), em função da redução da produção de gasolina, óleo diesel e óleos combustíveis; e metalurgia básica (-71,9%), devido ao decréscimo na fabricação de vergalhões de aço ao carbono, e de lingotes, blocos, tarugos e placas de aço ao carbono. Essa queda atípica deve-se à paralisação em importante empresa do setor.

A produção industrial do Ceará acumulou 8,0% no ano, com taxas positivas em sete dos dez setores. Os destaques foram: têxtil (16,4%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (94,0%); e refino de petróleo e produção de álcool (26,4%). O elevado crescimento de máquinas, aparelhos e materiais elétricos deve-se, principalmente, às encomendas de programas governamentais. As influências mais negativas vieram de vestuário (-15,5%) e de minerais não-metálicos (-9,8%), devido à menor fabricação de calças compridas de uso feminino, vestuário para uso profissional; e cimento.

Indústria de Pernambuco recuou 3,0%

Em agosto, a produção industrial de Pernambuco, na série livre de influências sazonais, recuou 3,0% frente a julho, após ter ficado estável (0,0%) na passagem em junho. Em relação a agosto de 2005, os resultados prosseguem positivos: 0,3% em relação a igual mês do ano anterior e 4,2% no acumulado no ano. O indicador acumulado nos últimos doze meses (4,1%) registrou ligeiro decréscimo frente a julho (4,5%).

Para o crescimento de 0,3% em relação a agosto de 2005, contribuíram positivamente seis dos onze setores industriais pesquisados, com alimentos e bebidas (7,1%) exercendo a principal influência. Vale mencionar ainda os resultados positivos vindos de metalurgia básica (12,4%), devido à maior produção de vergalhões de aço ao carbono; e de celulose e papel (32,0%), em virtude dos itens, sacos e sacolas de papel, e caixas de papelão ondulado. Entre as cinco atividades em queda, os impactos mais relevantes foram produtos químicos (-17,5%), em razão da redução na produção de borracha de estireno-butadieno e oxigênio; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, refletindo a redução na fabricação de pilha e baterias elétricas.

O acumulado no ano de Pernambuco cresceu 4,2%, com taxas positivas em sete dos onze setores. Os maiores impactos positivos foram alimentos e bebidas (8,0%), impulsionado pelo incremento na produção de cachaça, cerveja e chope; na metalurgia básica (11,7%), decorrente da maior fabricação de vergalhões de aço ao carbono, e chapas e tiras de alumínio; e em borracha e plástico (38,6%), em virtude do acréscimo na produção de filmes de plásticos; e tubos, canos e mangueiras de plástico. As principais pressões negativas foram produtos químicos (-13,5%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,3%); e refino de petróleo e produção de álcool (-41,9%).

Indústria baiana cresceu 3,2%

Em agosto, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente cresceu 3,2%, revertendo três quedas consecutivas, quando acumulou uma perda de 4,2%. Em relação a agosto de 2005, a indústria baiana voltou a crescer (1,0%), revertendo a queda de 1,6% em julho. Houve alta de 4,3% tanto no acumulado no ano como nos últimos doze meses.

A indústria baiana avançou 1,0% em relação a agosto de 2005, com taxas positivas em quatro das nove atividades pesquisadas. O principal impacto positivo veio de celulose e papel (19,6%). Houve avanços na metalurgia básica (6,4%), em função da maior fabricação de vergalhões de aço ao carbono; e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono; e em produtos químicos (1,4%), devido aos itens octanol e polietileno de baixa densidade. As maiores pressões negativas foram em refino de petróleo e produção de álcool (-5,7%) e na indústria extrativa (-4,1%), pressionadas sobretudo pelo recuo na produção de óleo diesel, e gasolina; e óleos brutos de petróleo e gás natural.

O acumulado no ano subiu 4,3%, com altas em cinco dos nove ramos investigados. A principal influência positiva vem de celulose e papel (30,6%); seguido por refino de petróleo e produção de álcool (5,2%) e metalurgia básica (13,8%). Nestas atividades sobressaem, respectivamente, os itens celulose e papel não revestido; óleo diesel, e nafta; e barra perfil e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono. Já as principais contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-2,7%), em função da menor produção de farinha e "pellets" da extração do óleo de soja, e leite em pó; e de produtos químicos (-0,6%), em razão da queda na fabricação de policloreto de vinila (PVC) e polietileno linear.

Minas cresce 1,3%

A produção industrial de Minas Gerais avançou 1,3% em agosto, já descontadas as influências sazonais. Em relação a agosto de 2005, houve alta de 3,7%, e no acumulado do ano, de 4,2%. O indicador acumulado nos últimos doze meses ficou praticamente estável de julho (4,5%) para agosto (4,4%).

A expansão de 3,7% em relação a agosto de 2005 está apoiada nos resultados positivos em oito das treze atividades pesquisadas, com veículos automotores (22,3%) e metalurgia básica (6,0%) como principais contribuições na média global. Nestes segmentos, sobressaem-se: automóveis; e tubos, canos ou perfis sem costura e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço. Houve alta na indústria extrativa (5,1%), impulsionada pela maior extração de minério de ferro. Já produtos de metal (-27,3%) foi a maior influência negativa, devido à queda na produção de estruturas de ferro e aço.

O acumulado no ano cresceu 4,2%, com altas tanto na indústria de transformação (3,4%), como na extrativa (9,0%). Nessa última, segunda maior contribuição positiva, sobressai o desempenho de minérios de ferro. Em relação à indústria de transformação, nove das doze atividades pesquisadas cresceram, destacando-se: veículos automotores (9,6%), metalurgia básica (3,6%) e alimentos (4,7%). Nesses segmentos, as maiores influências vieram dos itens: automóveis; lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço; e iogurte. Em queda, novamente, destacam-se produtos de metal (-14,6%).

Indústria capixaba tem queda de 5,8%

Em agosto, a produção industrial do Espírito Santo recuou 5,8%, na série com ajuste sazonal, Foi a segunda queda consecutiva, acumulando queda (-6,8%) entre junho e agosto deste ano. Em relação agosto de 2005, houve expansão de 1,9%, e também houve altas no acumulado no ano (6,0%) e nos últimos doze meses (4,3%).

Em relação a agosto do ano passado, a produção industrial capixaba cresceu 1,9%, refletindo o desempenho favorável da indústria extrativa (9,6%), a principal contribuição positiva na média global. A indústria de transformação, por sua vez, apresentou redução de 1,5%, com queda em dois dos quatro setores pesquisados, cabendo à celulose e papel (-14,0%) a maior pressão negativa. Entre os ramos com aumento na produção, alimentos e bebidas (8,6%) foi o principal impacto, devido principalmente ao acréscimo na fabricação de carnes de bovinos congeladas e farinha de trigo.

O acumulado no ano, frente a igual período de 2005, cresceu 6,0%, refletindo altas na indústria de transformação (5,8%) e na indústria extrativa (6,5%). Na indústria de transformação, três dos quatro ramos pesquisados cresceram, com destaque para metalurgia básica (11,1%) e alimentos e bebidas (10,1%). A única pressão negativa veio de celulose e papel (-0,6%).

Indústria fluminense cresce 1,1%

Na série com ajuste sazonal, a indústria fluminense cresceu 1,1% em agosto, seu segundo resultado positivo consecutivo, com alta de 1,8% em dois meses. Em relação a agosto de 2005, o setor prossegue positivo (0,7%), comportamento presente desde agosto do ano passado. Os acumulados no ano (3,2%) e nos últimos doze meses (3,3%) estão acima da média nacional (2,8% e 2,2%, respectivamente).

O avanço de 0,7%, em relação a agosto de 2005 apóia-se em altas de seis dos treze ramos pesquisados. A indústria extrativa (3,4%), após dois meses em queda, volta a ser um dos principais impactos positivos. Na indústria de transformação, com ligeira variação positiva (0,1%), os ramos de outros produtos químicos (13,8%), alimentos (12,1%), veículos automotores (16,9%) e edição e impressão (11,7%) exercem as contribuições positivas mais relevantes. As quedas destacadas foram indústria farmacêutica (-20,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%) e metalurgia básica (-4,0%), pressionadas, em grande parte, pela redução na fabricação de medicamentos; querosene para aviação; e folhas-de-flandres, respectivamente.

No acumulado do ano, frente igual período de 2005, a indústria fluminense cresceu 3,2%, com a maior parte (oito) dos treze ramos pesquisados apontando acréscimo na produção. A performance do setor extrativo (6,1%) ao longo do ano, apoiado sobretudo na extração de petróleo, é um dos principais determinantes para o resultado positivo no índice global. Na indústria de transformação (2,5%), também em alta, alimentos (18,1%) foi o impacto positivo mais importante. Também houve comportamento favorável nos ramos de refino de petróleo e produção de álcool (5,6%), edição e impressão (8,0%) e bebidas (7,2%). Por outro lado, a maior contribuição negativa continua vindo da metalurgia básica (-7,0%).

Indústria paulista cresceu 0,5%

Em agosto, a produção industrial de São Paulo ajustado sazonalmente cresceu 0,5%, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando uma expansão de 2,2% entre junho e agosto. Em relação a agosto de 2005 há um crescimento de 4,0%, quarto resultado positivo consecutivo. Assim, o setor acumulou um acréscimo de 3,7% em janeiro-agosto em relação a igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 2,7%, mostra estabilidade no ritmo de expansão na passagem de julho para agosto.

O crescimento de 4,0%, em relação a agosto de 2005 foi generalizado, atingindo dezoito dos vinte segmentos, com material eletrônico e equipamentos de comunicações (20,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (56,0%) e veículos automotores (5,0%) como as principais pressões positivas. As pressões negativas vieram de farmacêutica (-7,9%) e produtos de metal (-1,5%).

A indústria paulista acumulou 3,7% no ano, com taxas positivas em quinze dos vinte ramos. As maiores influências positivas vieram de veículos automotores (7,5%), alimentos (5,7%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (40,8%). As principais pressões negativas foram produtos de metal (-4,5%) e borracha e plástico (-1,2%).

Paraná cresceu 0,4%

A produção industrial do Paraná avançou 0,4% em agosto, já descontadas as influências sazonais. Em relação a agosto de 2005 houve queda (-0,6%), acumulando -3,0% no ano e -4,0% nos últimos doze meses, indicador este com ligeira diminuição no ritmo de queda em relação a julho (-4,3%).

No índice mensal, a produção paranaense recuou 0,6%, com somente seis das quatorze atividades pesquisadas em queda, cabendo a veículos automotores (-15,6%), edição e impressão (-20,0%) e madeira (-15,6%) as principais pressões negativas. Os maiores destaques positivos vieram de alimentos (9,5%), em grande parte, por conta do aumento na produção de açúcar cristal e de óleo de soja refinado; e de máquinas e equipamentos (14,9%), impulsionado pela alta em máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose.

O indicador acumulado no ano mostra redução de 3,0%, com a metade dos quatorze ramos pesquisados apresentando queda na produção. A maior contribuição negativa na formação da taxa geral foi observada em veículos automotores (-17,6%) devido, em grande parte, ao recuo na produção dos itens bombas injetoras para veículos; e automóveis. Vale citar também as quedas observadas em madeira (-12,9%) e em máquinas e equipamentos (-5,2%), conseqüência, em grande parte, da redução na fabricação de madeira compensada; e máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose. Por outro lado, a principal pressão positiva veio de alimentos (4,9%), com destaque para o aumento nos itens açúcar cristal e óleo de soja refinado.

Santa Catarina recuou 0,2%

Em agosto, a produção industrial de Santa Catarina recua 0,2% frente a julho, na série com ajuste sazonal, sua terceira taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 0,9%. No confronto com agosto de 2005 o setor industrial catarinense cresce 2,0% e registra expansão pelo segundo mês consecutivo nesse tipo de comparação. Contudo, o indicador acumulado no ano mostra ligeira queda (-0,1%), resultado ligeiramente melhor do que o de julho (-0,4%). O acumulado nos doze meses mantém trajetória de redução no ritmo de queda, ao passar de -2,5% em julho para -1,9% em agosto.

No índice mensal, a alta de 2,0% na média global da indústria catarinense reflete sobretudo o comportamento positivo de seis dos onze ramos investigados. A principal contribuição positiva veio de máquinas e equipamentos (25,7%) bastante influenciada não só pela maior fabricação de compressores para refrigeradores, mas também por uma base de comparação baixa, em virtude da paralisação para férias em grande empresa do setor, em agosto de 2005. Vale citar a influência positiva, embora em menor escala, de veículos automotores (24,4%), pelo avanço na produção de carrocerias para caminhões e ônibus. Já os desempenhos adversos de alimentos (-8,7%) e de madeira (-15,7%) respondem pelos impactos negativos mais significativos.

O acumulado no ano, frente a igual período de 2005, mostra ligeira queda (-0,1%), com cinco dos onze segmentos pesquisados assinalando redução na produção. Os principais destaques negativos continuam sendo alimentos (-10,4%) e madeira (-19,7%), pressionados pelo menor dinamismo em carnes e miudezas de aves, no primeiro ramo, e de folhas para compensados, no segundo. Entre as cinco atividades que mostram expansão, sobressaem veículos automotores (31,9%) e máquinas e equipamentos (11,0%). Também vale destacar a alta no ramo de borracha e plástico (11,3%).

Indústria gaúcha cresce 0,9%

Em agosto, a produção industrial do Rio Grande do Sul, ajustado sazonalmente, cresceu 0,9%, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando acréscimo de 2,8%. Em relação a agosto de 2005 houve queda de 2,6%, e recuos de 3,5% no acumulado no ano e de 3,6% no acumulado nos últimos doze meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria gaúcha assinala queda de 2,6%, décima segunda taxa negativa consecutiva, com seis dos quatorze ramos pesquisados mostrando recuos na produção. Os principais impactos negativos na média global da indústria vieram de máquinas e equipamentos (-16,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,3%) e produtos de metal (-18,3%). Já as maiores influências positivas vieram de alimentos (10,6%), que apresentou aumento na produção, principalmente, de carnes bovinas e suínas; e edição e impressão (21,8%), em decorrência, sobretudo, do acréscimo na produção de jornais.

O acumulado no ano recuou 3,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, com oito das quatorze atividades mostrando redução na produção. Os maiores impactos negativos vieram de máquinas e equipamentos (-18,2%), calçados e artigos de couro (-7,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,5%). Já alimentos (5,6%) e veículos automotores (3,6%) foram as maiores pressões positivas.

Indústria de Goiás avançou 2,1%

Em agosto, o índice da produção industrial de Goiás, ajustado sazonalmente, avançou 2,1%. Houve alta de 5,5% frente a igual mês do ano anterior, de 2,1% no acumulado no ano e de 0,5% no acumulado nos últimos doze meses.

O avanço de 5,5% em relação a agosto de 2005 foi apoiado no crescimento de três dos cinco segmentos pesquisados. As maiores contribuições vieram de alimentos e bebidas (4,6%), refletindo a maior produção de refrigerantes e maionese; e de produtos químicos (25,3%). Por outro lado, minerais não-metálicos (-9,5%) e indústria extrativa (-4,2%) assinalam os dois resultados negativos, conseqüência sobretudo da diminuição na produção dos itens cimento e amianto, respectivamente.

A alta de 2,1% no acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, foi conseqüência do crescimento de todos os segmentos da indústria de transformação (3,8%), com os impactos mais relevantes vindos de produtos químicos (17,2%) e alimentos e bebidas (1,3%). Nestes setores, houve altas em medicamentos e amaciantes, no primeiro ramo; e de refrigerantes, e cervejas, no segundo. Por outro lado, o único recuo foi registrado pela indústria extrativa (-14,9%).