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Em setembro, IPCA variou 0,21%


Índice superou o de agosto (0,05%). Acumulados no ano (2,0%) e nos últimos doze meses (3,70%) estão inferiores aos de setembro do ano passado (3,95% e 3,84%, respectivamente).

06/10/2006 06h31 | Atualizado em 06/10/2006 06h31

Índice superou o de agosto (0,05%). Acumulados no ano (2,0%) e nos últimos doze meses (3,70%) estão inferiores aos de setembro do ano passado (3,95% e 3,84%, respectivamente).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro teve variação de 0,21% e foi maior que o do mês anterior (0,05%). O índice acumulou 2,00% no ano, resultado bem menor que o de igual período do ano passado (3,95%). Nos últimos doze meses, a taxa acumulou 3,70%, resultado inferior aos 3,84% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2005, o índice fora de 0,35%.

As principais influências sobre o IPCA foram as despesas com cigarros (de 0,00% em agosto para 2,72% em setembro), salários de empregados domésticos (de 2,26% para 1,97%), taxa de água e esgoto (de 0,51% para 1,89%)) e artigos de vestuário (de 0,09% para 0,46%).

Enquanto os alimentos continuaram em relativa estabilidade de preços (0,07% em agosto e 0,08% em setembro), os produtos não alimentícios se apresentaram em alta (de 0,04% para 0,24%). A maior contribuição individual no índice do mês (0,06 ponto percentual) veio do item empregados domésticos (1,97%), variação esta, mesmo assim, inferior à de agosto (2,26%). Conforme a metodologia utilizada, nos últimos meses os salários dos empregados domésticos vêm expressando o impacto do reajuste do salário mínimo ocorrido no ano. Na tabela abaixo, as variações mensais deste item, em 2006 e no ano anterior.

Na taxa de água e esgoto (1,89%) a alta é proveniente da região metropolitana de São Paulo (6,35%), onde o reajuste médio foi de 6,7%, a partir de 31 de agosto. Os cigarros (2,72%) refletiram reajuste ocorrido a partir de 07 de setembro, em determinadas marcas, em oito das onze regiões pesquisadas. Já os artigos de vestuário (0,46%) subiram de um mês para o outro diante da plena comercialização da nova coleção no mercado.

Por outro lado, itens importantes apresentaram-se em queda ou em relativa estabilidade. A gasolina (-0,05%) praticamente manteve seus preços inalterados, enquanto o litro do álcool (-3,76%) ficou mais barato.

Já o grupo alimentação e bebidas (0,08%), mesmo mostrando estabilidade de preços, teve alguns itens em alta: tomate (17,33%), frango (5,27%), carne-seca (4,81%), pescado (2,46%) e carnes (2,32%). Mas a maioria dos produtos alimentícios ficou mais barata.

O maior resultado regional foi no Rio de Janeiro (0,41%), onde alguns itens subiram mais do a média das regiões, a exemplo dos produtos alimentícios (0,44%) e dos remédios (0,44%). Os menores índices ocorreram em Brasília (-0,01%) e Belém (0,03%), relativamente estáveis. A tabela abaixo contém os resultados regionais.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de setembro foram comparados os preços coletados de 29 de agosto a 26 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 28 de agosto (base).

INPC de setembro foi de 0,16%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,16% em setembro, acima do resultado de agosto (-0,02%). O acumulado do ano (1,32%) ficou bem inferior ao de agosto do ano passado (3,47%), e o dos últimos doze meses (2,86%) manteve-se praticamente inalterado em relação aos doze meses imediatamente anteriores (2,85%). Em setembro de 2005 o índice fora de 0,15%.

No INPC do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,09% enquanto os não alimentícios aumentaram 0,19%. O maior índice regional foi registrado no Rio de Janeiro (0,34%), e os menores foram em Belém (-0,14%) e Brasília (-0,18%), regiões que apresentaram deflação (tabela abaixo).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de agosto a 26 de setembro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 28 de agosto (base).