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Em junho, o Índice Nacional da Construção Civil varia 0,52%

07/07/2006 06h31 | Atualizado em 07/07/2006 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,52% em junho, recuando 0,68 ponto percentual em relação a maio (1,20%). O resultado foi influenciado pelos reajustes salariais. Em comparação a junho de 2005 (0,68%), o índice atual ficou 0,16 ponto percentual abaixo, acumulando 3,11% no ano e 5,19% nos últimos 12 meses.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 557,13 para R$ 560,03, sendo R$ 323,26 relativos aos materiais e R$ 236,77 à mão-de-obra. A parcela dos materiais avançou 0,19 ponto percentual, passando de 0,27% em maio para 0,46% em junho. No ano, houve alta de 1,88% e em 12 meses, 4,06%. A mão-de-obra, mesmo com reajustes e antecipações salariais em alguns estados, recuou de 2,51% para 0,61% (1,90 ponto percentual). No ano, houve alta de 4,84% e nos últimos 12 meses, de 6,78%.

Região Centro-Oeste se destaca com maior índice

A região Centro-Oeste teve alta de 1,23%, o maior índice registrado, resultante dos acordos coletivos de Goiás e Mato Grosso do Sul. Na região Sul, reajustes salariais no Rio Grande do Sul influenciaram o índice de junho (0,86 %).

O índice da região Norte (0,48%) refletiu a antecipação salarial aplicada em Rondônia. O Nordeste (0,39%) apresentou índice bem próximo do verificado no Sudeste (0,35%). Os três percentuais ficaram abaixo da média nacional (0,52%).

As taxas acumuladas mais elevadas no ano (4,02%) e em 12 meses (6,70%) foram registradas na região Nordeste. Os menores resultados nesses períodos ocorreram no Sul (2,15% e 3,80% respectivamente).

Os custos regionais foram de R$ 599,91 (Sudeste); R$ 559,23 (Sul); R$ 537,57 (Norte); R$ 530,93 (Centro-Oeste) e R$ 517,73 (Nordeste).

Reajustes da mão-de-obra influenciam índices em alguns estados

Dentre os índices estaduais, os mais altos, em conseqüência dos reajustes da mão-de-obra foram os seguintes: 2,32% (Goiás); 2,05% (Rio Grande do Sul); (1,31%) Rondônia, por antecipação salarial, e 1,13% (Mato Grosso do Sul).

Os menores resultados no mês ocorreram no Paraná (0,07%); Paraíba (0,16%); Espírito Santo (0,16%) e Minas Gerais (0,18%). Sergipe continuou apresentando o maior acumulado no ano (6,96%) e em 12 meses (10,91%).